sexta-feira, 3 de novembro de 2023

“MY WAY MY LOVE” É O PRIMEIRO SINGLE DE “LULLABIES”, NOVO ÁLBUM DA CANADIANA CAMILLA SPARKSSS


My Way My Love” é o primeiro single de “Lullabies“, o novo álbum da artista canadiana Camilla Sparksss, que será lançado a 24 de novembro de 2023 pela On The Camper Records.

Nas palavras de Camilla Sparksss, “My Way My Love é o retrato de um momento da vida. Com toda a alegria, tristeza e absurdo. Trata-se de existir e desaparecer, de estar presente sem estar presente de todo. Uma história complexa contada com toda a simplicidade”.

Lullabies” é uma coleção de oito histórias de embalar para adultos, composta por dois vinis animados de 12 polegadas e um espelho mágico concebido pelo artista. Ao colocar o espelho em cima do disco, as animações ganham vida a 45RPM.

As histórias são muito simples, palavras faladas, inteiramente compostas em mellotron com alguns grooves intermináveis. Uma ode para despertar a criança que há em nós. Numa era demasiadamente digital, este álbum tinha de ser puramente analógico; físico e autêntico. Um álbum que as pessoas pudessem experimentar num ambiente natural, sem terem de olhar para um ecrã.

 

fenakistoscope de Joseph Plateau era o universo visual perfeito para isso. Assim, com a ajuda do seu amigo e designer Giulio Parini, começaram a conceber um espelho que pudesse ser colocado em cima dos discos e gerar imagens durante a rotação do mesmo. Foram precisos meses para determinar uma velocidade de fotogramas a 45RPM para desenhar e redesenhar as animações. Depois, foram precisos anos para conceber um modelo que pudesse ser montado em casa e caber numa capa de vinil. Vinte e três protótipos, para ser exato.

  

MOKROÏÉ ACABA DE LANÇAR O SEU NOVO EP “MOVING FORWARD”

 

O compositor e produtor francês Francesco Virgilio, mais conhecido por Mokroïé (nome inspirado pela obra “Os Irmãos Karamazov” de Dostoievski), lança esta sexta feira, 3 de novembro o seu novo EP “Moving Forward”.

Moving Forward” alude a um universo caótico em que a criatividade e a energia são os únicos grandes factores capazes de repelir o mal e evitar tragédias iminentes. A ideia era criar uma música poderosa que inspirasse energia positiva no ouvinte.

Como é que se pode ficar motivado e convencer-se de que pode atingir os seus objectivos e preservar o equilíbrio condicional natural para o resto da sua vida, agindo com sabedoria?

 

A direção artística deste novo EP favorece um som eletrónico eclético, incorporando elementos de rock mais pronunciados do que no passado. O artista inspira-se em sons que evoluem para composições e depois para filmes, resultando numa osmose de múltiplos níveis de leitura.

 

PRINCESS THAILAND ESTÁ DE VOLTA COM UM NOVO DISCO… “GOLDEN FRAMES”

 

Depois de dois álbuns, o homónimo de estreia de 2018 e “And We Shine” em 2020, a banda francesa Princess Thailand está de volta com um novo disco intitulado “Golden Frames“. Com uma estética profunda, forte e clara que a banda tanto aprecia, tem edição agendada para 24 de novembro pela editora À Tant Rêver du Roi.

 



Desde as primeiras notas, “Ghost Car“, o single de apresentação, surge como um tema simples. Tal como a sua letra impulsiva, o som é percussivo e direto. O ritmo pós-punk dá à faixa a urgência de uma dança frenética.

ODYSSÉE APRESENTA O SEU ÁLBUM DE ESTREIA “ARID FIELDS”

 

Odyssée é Edouard Lebrun, artista francês que vive nas montanhas dos Alpes. Faz música em locais invulgares, levando o seu sintetizador modular para as paisagens mais selvagens e hostis. Surge na música ao tocar bateria na banda francesa de rock Jean Jean, bem conhecida na cena synth-wave/math-rock, antes de desenvolver o gosto por “rodar os botões”.

Em 2020, mudou-se de Paris para uma cabana isolada no alto das montanhas, onde sentiu que era altura de mergulhar na sua odisseia muito pessoal, um refúgio artístico e uma ode à natureza e à contemplação.

Na sua busca sónica, desenvolveu um sistema modular autónomo capaz de fazer música em qualquer lugar. Trazer a tecnologia para a natureza e ver como o ambiente e a criatividade podem interagir juntos era um sonho rebuscado.

A música não é a única forma de arte em que ele é bom, pois também produz vídeos da sua instalação em cada paisagem que explora. Cada peça de música que produz é um momento único, pois nunca cria duas vezes no mesmo sítio, as emoções confrontam a realidade crua da natureza selvagem e o paradoxo de um regresso primordial à natureza através de ferramentas modernas que se dissolvem numa clareza gritante.

Desta experiência, surge “Arid Fields”, uma viagem sónica por paisagens etéreas, repletas de um sentimento de solidão. A omnipresença dos sintetizadores neste disco, misturando post-trance e música ambiente, mergulha-nos num banho cósmico, vagueando pelas rochas poeirentas da nossa mente e explorando o mundo interior através do mundo exterior.


ITALIANOS TELLKUJIRA ACABAM DE LANÇAR O SEU ÁLBUM HOMÓNIMO

 

O quarteto italiano tellKujira acaba de lançar o seu álbum homónimo via Superpang Records. O disco foi gravado em dezembro de 2021 com a ajuda da Comissão de Música de Emilia Romagna e da Area Sismica.

É o resultado de uma obra desenvolvida a oito mãos após uma série de residências artísticas, apesar dos desafios associados ao tempo de pandemia.


 

tellKujira são formados por Ambra Chiara Michelangeli (Viola/fx), Francesco Diodati (Guitarra/fx), Francesco Guerri (Violoncelo) e Stefano Calderano (Guitarra/fx). A banda surge no outono de 2020 como um quarteto de câmara “imperfeito”, com duas guitarras eléctricas em vez de violinos: a música move-se entre o contemporâneo, a eletrónica, o art rock e o free jazz, e baseia-se em sessões de improvisação.

Esta abordagem estabelece um caminho musical fluido, aberto à contaminação e que se move em direção a paisagens sonoras abstratas, ambiente, polirritmia e timbres industriais. Uma combinação diversificada que não tem medo de desmontar qualquer linguagem.

Embora a banda tivesse um carácter distinto desde o início, a sua música evoluiu rapidamente. Durante as sessões de gravação, os temas explorados foram a desconstrução e a fragmentação sonora, enquanto as atuações ao vivo evoluíram gradualmente para momentos de absorção total, servindo cada vez mais como um local de recomposição deliberada.

Este esforço acabou por conduzir os tellKujira a um Fragmentarium, uma ferramenta para reunir e reorganizar peças com base num código de instruções que gera uma paleta ilimitada de possibilidades. Esta estratégia permite-lhes uma grande liberdade, mantendo o rigor da composição.

“LÁ VAI ELA” É O NOVO SINGLE DE ANA MOURA

 

Lá Vai Ela” é o novo single de Ana Moura, o primeiro depois de “Casa Guilhermina”, um tema onde se comprova a evolução disruptiva e diferenciadora do que a artista fez até agora. O vídeo foi gravado no último mês de outubro aquando da sua presença na Semana de Moda de Mulher de Paris.

“Esta música é sobre o poder da auto-expressão criativa, sobre styling e defini-lo como o processo de desaprender as narrativas com as quais crescemos sobre como deveríamos ser, conhecermo-nos a nós próprios e transmitir isso livremente.

Já não estou à procura da validação de outras pessoas, ou de me conformar com as suas ideias sobre como deveria ser. Estou a render-me apenas à minha verdade e com isso vem uma paz interior.

Como digo no refrão da canção: “Porque para mim, todas as ruas são passadeiras vermelhas”, vou continuar a caminhar em frente com confiança, de queixo erguido e há um espaço para toda a gente, nesta rua, que chega sem medos de julgamentos. Os que julgam podem ficar à janela, a ver-nos passar com confiança.” Ana Moura

 

IAN PARTILHA O VIDEOCLIPE PARA “SINAIS”

 

Depois da estreia do álbum “I AM”, em outubro de 2022, e de dois vídeos lançados — “FIGHTER” e “TURN OFF THE LIGHT” — IAN fecha o ciclo do seu segundo longa-duração, com a edição de um novo videoclipe, desta vez para a canção “SINAIS”, que conta com a colaboração da rapper mexicana JEZZY P.

SINAIS” é a quinta-faixa do último álbum de originais da multi-instrumentista, cantora e compositora, IAN, e chega agora em single. IAN explica que “a canção foi inspirada na cruel realidade dos dias de hoje e de sempre. Apenas no terceiro trimestre de 2022 a RNAVVD (Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica) acolheu 1577  vítimas de violência doméstica em Portugal. Muitas das vítimas sofrem em silêncio por vergonha e falta de coragem. Hoje em dia assuntos como este precisam de ser falados e relembrados constantemente para encorajar as pessoas e ajudá-las na procura da felicidade. A convidada JEZZY P não foi escolhida por acaso, também ela luta pela mesma causa na Cidade do México, cidade onde existe muita violência e machismo. Violência seja ela física ou verbal é um SINAL que nunca pode ser ignorado, tolerado ou esquecido”.

 

A canção que conta com vídeo oficial viajou até ao México para que nele não faltasse a forte voz de JEZZY P. Gravado em dois ambientes diferentes, Cidade do México e Caldas da Rainha, “SINAIS” pretende mostrar que as vítimas não têm nacionalidade. Cabe a todos estarem atentos aos sinais.

ROCK ART

 


SARAH LINHARES PARTILHA NOVO SINGLE “ILHA”

 

“iLHA” é o novo single da artista multidisciplinar canadiana e madeirense Sarah Linhares. A faixa mistura graves pesados, sons celestiais e subtropicais com vozes efémeras e assombrosas que são profundas, cheias de alma e de elevação.

A canção faz parte do seu EP “Subtropical”, produzido pela própria artista, que será lançado juntamente com um livro de poesia em janeiro de 2024.

SÓNIA TRÓPICOS ANUNCIA SEGUNDO EP “SINGELA” E NOVOS CONCERTOS

 

A produtora Sónia Trópicos está de regresso com “Singela”, após a sua estreia com “Astral Anormal”. O EP, composto por seis faixas, é disponibilizado esta sexta feira, 3 de novembro pela Cosmic Burger.

Este disco é um testemunho da evolução artística de Sónia Trópicos, que continua a explorar a fusão de elementos tradicionais com ritmos eletrónicos contemporâneos, já presentes no primeiro trabalho e que lhe conferem uma sonoridade tão singular.

“Quis fazer um segundo EP para vincar o meu cunho como produtora, antes de fazer um álbum. Entender melhor os caminhos que quero seguir e experimentar coisas novas e também introduzir novos elementos como a minha voz, sem a pretensão de ser cantora. O meu background não é apenas musical, sempre bebi e explorei vários formatos artísticos. Para fazer este EP baseei-me na abordagem de criar como fazem os escultores de arte popular portuguesa, como foi o exemplo da Rosa Ramalho. A premissa de pegar com simplicidade no que te rodeia, nos teus gostos e experiências do dia-a-dia para esculpir sonoramente o que quero e o que desejo transmitir”, Sónia Trópicos.

“Singela” inclui colaborações com os artistas Bieu s2 e Luís Capitão, que lhe acrescentam profundidade à sonoridade característica de Sónia Trópicos, mantendo a essência única e pessoal do seu trabalho. A apresentação do EP está agendada para 18 de novembro no Plano B, Porto e 22 de novembro no Musicbox, Lisboa.

Destaque

TRIUMPH - ALLIED FORCES (1981)

  Allied Forces é o quinto álbum de estúdios da banda canadense Triumph. O seu lançamento oficial ocorreu em setembro de 1981 através do sel...