quinta-feira, 3 de abril de 2025

CRONICA - ESTES BROTHERS | Transitions (1971)

 

Originalmente um grupo de irmãos, da família Estes, que se autodenominavam Estes Brothers em meados da década de 1960, em algum lugar dos EUA, provavelmente de um canto remoto de Ohio. Com o tempo, a formação mudará com músicos que não necessariamente estão relacionados ao círculo familiar.

Em 1971, restavam apenas o baterista Joe Estes (14 anos) e o guitarrista John Estes (18 anos) dos irmãos, acompanhados pelo baixista Don Smith e pelo pianista/cantor Bill Marren (ex-The Unknown Kind, que tem um disco de 45 rpm em seu currículo datado de 1967). Em maio do mesmo ano, o quarteto lançou um 45 particular, "Tomorrow's Sunlight / Yesterday's Blues  , no estilo hard garage pop. Enquanto isso, os Estes Brothers partiram para Cleveland para gravar um LP, lançado em 100 cópias pelo obscuro selo Edcom. Intitulado Transitions , é composto por 6 peças para um excelente álbum de hard rock psicodélico, apesar de um som precário.  

É um piano escuro e percussivo que abre o disco em "Never Coming Down". Então a guitarra e o baixo rugem por 3 minutos de boogie explosivo e tenso, com uma voz furiosa à espreita. Uma boa introdução que leva aos 9 minutos de “This Morning”. A urgência é mantida para improvisações jazzísticas estratosféricas onde o piano e a guitarra elétrica de seis cordas têm lugar de destaque.

Como uma bala de canhão no início do lado B, a terra treme com a revigorante "Do What Is Real" para um retorno ao boogie furioso e aos riffs de garage devastadores.

Somos brindados com uma linda balada, a desiludida “Wooden Thoughts” com melodias desencantadas e irreais. O espírito é mais tranquilo em "Let Me Live My Own Life". Até entrar em um rhythm & blues com guitarra afiada e piano superexcitado.

O caso termina com o instrumental "Gary's Thought", uma peça aterrorizante de heavy metal com ácido, um break estilo Coltrane e efeitos vaporosos e vertiginosos.

Uma edição limitada, este LP provavelmente tinha a intenção de atrair a atenção de uma gravadora maior. Mas ninguém vai querer essa música.

Parece que o grupo ainda está ativo, mas apenas o negócio da família Estes.

Títulos:
1. Never Coming Down
2. This Morning
3. Wooden Thoughts
4. Do What Is Real
5. Let Me Live My Own Life
6. Gary’s Thought

Músicos:
Don Smith: Baixo
Joe Estes: Bateria, Vocal
John Estes: Guitarra
Bill Marren: Piano, Vocal

Produção: Estes Brothers




ROCK ART

 



GEORGE HARRISON - WHEN WE WAS FAB

 


"When We Was Fab" é uma música de George Harrison, lançada em seu álbum de 1987 Cloud Nine. Também foi o segundo single do álbum, em janeiro de 1988. A letra é uma reflexão nostálgica de Harrison naqueles dias de Beatlemania durante os anos 1960, quando os Beatles foram carinhosamente apelidados como "Fab Four"Harrison co-escreveu a canção com Jeff Lynne, que também co-produziu a faixa. A gravação faz referência ao som psicodélico que os Beatles tinham e popularizaram a partir de 1966, através da utilização de cítara, violoncelo e todos os efeitos possíveis. "When We Was Fab" tem várias semelhanças com músicas como "I Am the Walrus" (1967).

Ringo Starr é a estrela entre os outros músicos especialíssimos que participaram. O single foi acompanhado por um vídeo inovador, dirigido em parceria por Kevin Godley e Lol Creme"When We Was Fab" também aparece nas compilações "Best of Dark Horse 1976-1989" e "Let It Roll" (2009).

No Reino Unido"When We Was Fab" chegou ao número 25 no UK Singles Chart e, no Estados Unidos, alcançou a posição número 23 na Billboard Hot 100 singles. Foi a última vez que Harrison apareceu no hit top 40 dos EUA. Também foi o segundo sucesso de George a refletir sobre seus anos como um Beatle - o outro foi "All Those Years Ago"  de 1981. Em 2010, a AOL Radio escolheu "When We Was Fab" como uma das 10 Melhores Canções George Harrison, colocando-a em número 9 na lista. Ringo Starr aparece no vídeo mais de uma vez. Aparecem também Jeff Lynne, Elton John (colocando a moeda no copo) e Neil Aspinall (road manager dos Beatles e assistente pessoal, segurando uma cópia do álbum “Imagine” de John Lennon. Na época, apareceram  muitos boatos de que Paul McCartney aparecia no vídeo usando a roupa de morsa, tocando baixo, com Harrison afirmando em uma entrevista na televisão que era realmente Paul McCartney: “Ele estava tímido naquele dia e se manteve com a máscara da morsa”. O baixista no vídeo tocava como canhoto, assim, dando a entender que era, pelo menos, uma referência a McCartney; No entanto, em uma entrevista de 1995, McCartney disse: "George queria que eu estivesse nele, mas eu não estava disponível, então eu sugeri que ele colocasse outra pessoa na morsa e dissesse a todos que era eu". Aparecem ainda: Paul Simon (empurrando um carrinho) e Ray Cooper. O vídeo recebeu seis indicações ao 
MTV Video Music Awards de 1988, incluindo melhor diretor de arte para Sid Bartholomew.https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib6xiHZvSSBf7tG4sg3h4Ncc6j9E9Y5gIiOJpIEgTVGVwgducR93bjJCEAZsyrTAR5ybKK6IjRaTCX9OqMk9L8yQ2UvP9ZnrVPkP4PtRzaDbhAhDI280Ehg-ChnD1aQLs8l_4PTGrTsCM/s400/
Participaram da gravação: George Harrison - vocais, guitarras, teclados, backing vocalsJeff Lynne - guitarras, baixo, teclados e backing vocalsGary Wright – piano; Ringo Starr - bateria; Jim Keltner – bateria; Ray Cooper - percussão e Bobby Kok - cello.

THE BEATLES - HEY BULLDOG - Yellow Submarine

 


“Hey Bulldog” é uma das músicas mais legais dos Beatles do período pré-Índia. Aparece no álbum Yellow Submarine e foi quase toda escrita por John Lennon com algumas contribuições de Paul McCartney. Foi gravada durante a filmagem do vídeo promocional de Lady Madonna e é uma das poucas músicas dos Beatles que se baseia num riff de piano. Para Lennon"uma grande gravação, mas que não significa nada". Inicialmente, a faixa se chamaria "Hey Bullfrog", mas durante a gravação Paul começou a "latir". Então mudaram o nome para “Hey Bulldog”. Segundo Geoff Emerick, engenheiro de som, esta foi a última gravação que os quatro realizaram como um time dinâmico e com o entusiasmo de cada membro do grupo. Quando voltaram ao estúdio para gravar o Álbum Branco, já estavam muito afetados com assuntos de negócios e as diferenças pessoais e artísticas estavam se fortalecendo, o que culminaria, mais tarde, na separação definitiva do grupo. Durante essas sessões, os Beatles foram fotografados gravando a música. Foi uma das poucas vezes em que eles se deixaram filmar gravando nos estúdios Abbey Road, pois preparavam um filme promocional (depois editado para o single 'Lady Madonna') que seria lançado enquanto eles estivessem na Índia.


“Hey Bulldog” foi usada num segmento animado do filme Yellow Submarine, que inicialmente só apareceu na versão europeia. Foi restaurada e vista pela primeira vez depois de 30 anos no relançamento de 1999. Para promover o relançamento, a Apple pegou as filmagens originais do vídeo promocional de Lady Madonna e o reestruturou para usar como vídeo promocional da própria“Hey Bulldog”. O riff de guitarra foi incluído no álbum Love, de 2006, na faixa "Lady Madonna". Algumas risadas de John e Paul (contidas na música original) foram colocadas na faixa de transição "Blue Jay Way"Há uma primeira versão demo da música com apenas John ao piano de apenas 48 segundos, que intitula-se "She Can Talk To Me" (o primeiro nome da música) e aparece em bootlegs como o "Artifacts" (Volume 1, disco 4) e o "The Lost Lennon Tapes" (Volume 18). 
Os Beatles tocaram com a formação clássica de sempre: John Lennon - Piano, guitarra rítmica, vocais principais e falas; Paul McCartney -Baixo, pandeireta, vocal de apoio (harmônico) e "latidos"; George Harrison - Guitarra solo e Ringo Starr - Bateria e vocal falado.

THE BEATLES - A HARD DAY'S NIGHT - A MÚSICA

 


É uma explosão! "A Hard Day's Night" abre com o acorde mais famoso do rock: uma rajada radiante de uma guitarra Rickenbacker de 12 cordas, evocando o caos e a euforia da Beatlemania em seu auge. Provavelmente o acorde de abertura mais reconhecível de todo o cânone dos Beatles, e talvez até de qualquer música popular: um acorde estridente, chocante, magnífico, explosivo.
O tom ensolarado do acorde, a empolgação do desempenho dos Beatles e o suspiro de exaustão do título fazem de “A Hard Day’s Night”, um documentário compacto sobre a ascensão meteórica dos Beatles"Naquela época, os começos e encerramentos das músicas eram algo que eu tendia a organizar", disse George Martin"Precisávamos de alguma coisa arrasadora, que fosse um 'chacoalhão' súbito na música".
No começo dos anos 1960, era comum que astros pop fizessem filmes depois de uma sequência razoável de sucessos, assim como Elvis Presley fizera nos anos 1950. O consenso era de que o estrelato dos filmes durava mais e era mais substancial que o do popOs Beatles queriam fazer algo de um ângulo diferente e tiveram a sorte de serem apresentados a Dick Lester, cuja edição ágil e câmera criativa combinavam perfeitamente com a animação e o frescor do pop. As negociações para o filme começaram em outubro de 1963 e, em novembro, o roteirista de Liverpool Alun Owen acompanhou a banda a Dublin e Belfast para observá-los em ação e ver de perto a beatlemania.
Os Beatles tiveram de escrever as músicas para o filme sem nem ao menos ver o roteiro de Owen. Três músicas foram feitas em Paris em janeiro de 1964, três no mês seguinte em Miami durante uma sessão de duas horas e a faixa-título foi feita em Londres“Todas as canções, com exceção de ‘A Hard Day's Night', foram compostas sem que soubessem o que eu estava escrevendo. Paul e John as escreveram, e elas foram entremeadas com o roteiro de forma improvisada. Nenhu­ma delas tem relação alguma com a história. Eram apenas músicas soltas", afirma Owen.
Depois de rejeitar OnThe Move, Lets Go e Beatlemania, os Beatles não tinham um nome para o filme. A Hard Days Night foi a última canção escrita e acabou se tornando o título tanto do álbum quanto do filme. A expressão é atribuída a Ringo Starr, que declarou em 1964: “Eu inventei a frase a hard day’s night. Simplesmente saiu. Tínhamos um compromisso, trabalhamos o dia todo e acabamos trabalhando a noite toda também. Eu saí achando que ainda era dia e disse “it’s been a hard day” , olhei em volta e acrescentei ‘s night".
Se Ringo de fato inventou a frase, deve ter sido em 1963, não no set de gravação como foi relatado, porque John a incluiu em seu livro In His Own Write, escrito naquele ano. Na história “Sad Michael” havia a frase: “He’d had a hard days [sic] night that day...”. Como quer que ela tenha surgido, Dick Lester gostou da expressão para o título por que resumia o ritmo frenético do filme, bem como o humor dos Beatles e, em determinada noite, no caminho de casa, disse a John que planejava utilizá-la. Na manhã seguinte, John trouxe uma música para acompanhá-la. A letra foi bem trabalhada. Pode parecer que a mensagem é simples: trabalhe duro, traga o dinheiro para casa e terá a felicidade conjugal. Há uma leve insinuação de chauvinismo quando ele se lamenta por estar trabalhando o dia todo por dinheiro para que ela tenha coisas.
A jornalista do Evening Standard Maureen Cleave, uma das primeiras em Londres a escrever sobre os Beatles, se lembra de John entrando no estúdio em 16 de abril de 1964 com a letra no verso de um cartão para seu filho Julian que tinha acabado de fazer um ano de idade.
Inicialmente a canção dizia: “But when I get home to you, I find my tiredness is through, And I feel all right”Cleave disse a ele que achava que “my tiredness is through” era uma frase fraca. John riscou o trecho e escreveu “I find the things that you do"Maureen disse que “a canção parecia se materializar como mágica. Basicamente, John cantarolava, eles colocavam a cabeça para funcionar, cantarolavam tam­bém, e, três horas depois, lá estava a gravação. No final da sessão, quando quase todos tinham ido embora, vi o cartão pousado numa estante de música. Pedi para ficar com ele e John perguntou para que eu o queria. Eu disse que era porque tinha sugerido a mudança daquela frase da música”.
"A Hard Day's Night" foi gravada no dia 16 de abril de 1964 em 9 takes. Quando a sessão terminou, às 22h daquela mesma noite, Harrison havia esculpido um de seus mais memoráveis solos - um precioso dedilhado crescente tocado duas vezes e arrematado com um floreio circular, com o badalar de sino de igreja de sua guitarra ecoado no piano por George Martin"George passava muito tempo trabalhando nos solos", disse Geoff Emerick"Tudo era um pouco mais difícil para ele, nada veio muito facilmente". Harrison também tocou o arrasador fade-out, um ressoante arpeggio de guitarra que foi inspirado por Martin"Eu estava frisando a eles a importância de fazer a música se encaixar, não exatamente terminando, mas ficando suspensa de modo a conduzir para a atmosfera do próximo clima", disse o produtor. “A Hard Day s Night” tocava durante os créditos de abertura e encer­ramento do filme. Foi a primeira faixa do álbum de mesmo nome com a trilha sonora e chegou ao primeiro lugar na Inglaterra e nos Estados Unidos.

BRAINWASHED - O ÚLTIMO ÁLBUM DE GEORGE HARRISON

 


"Brainwashed" foi o 12º é último álbum de estúdio do nosso querido George Harrison. Foi lançado em 19 de novembro de 2002, quase exatamente um ano depois da passagem de George deste mundo material. "Brainwashed" é uma bela coleção de canções escritas por Harrison, e tecnicamente um conjunto póstumo, já que foi lançado quase um ano após sua morte, depois de uma batalha épica contra o câncer. As músicas são cheias de progressões de acordes ágeis, bom gosto de slides de guitarra solos, harmonias vocais e quentes - mas "Brainwashed" não existiria se não fosse os esforços do produtor-multi instrumentista (e colaborador de Harrison de longa data) Jeff Lynne e Dhani Harrison, único filho de George. As sementes do álbum foram plantadas em 1988, quando Harrison escreveu originalmente "Any Road", canção que "nasceu" durante a sessão de gravação do vídeo "This Is Love" do seu álbum "Cloud Nine", de 1987. O amigo e produtor Jeff Lynne havia recuperado para George, sua posição comercial e de crítica, e seguiu-se o projeto formando o supergrupo Traveling Wilburys (junto com Bob Dylan, Roy Orbison Tom Petty), que lançou dois álbuns ao longo dos próximos anos. Por todo esse tempo, "Brainwashed" permaneceu guardado, e seu progresso natural foi interrompido pelo de diagnóstico de que Harrison estava com câncer na garganta em 1997, e depois que ele sofreu um ataque de faca de um fã mentalmente instável em 1999. A doença se espalhou rapidamente para os pulmões e, finalmente, o cérebro, quando Harrison ainda retomou sua música, mantendo instruções específicas sobre como as faixas e produção deveriam ser realizadas, mesmo gravando melodias vocais destinados como arranjos de cordas. Após a morte de George, em 29 de novembro de 2001, Lynne e Dhani Harrison assumiram a produção do álbum e trabalharam duro para completarem as músicas da forma como Harrison havia especificado.

Apesar de ser um disco póstumo, "Brainwashed" nem por um segundo - se parece com uma estranha colcha de retalhos como muitas vezes ocorre com outros artistas. Lynne, normalmente conhecido por suas grandiosas produções sinfônicas com a ELO, manteve as músicas quase como foram escritas, permitindo que o charme sem pressa e o bom humor elegante da escrita de Harrison respirassem livremente - como "P2 Vatican Blues" ou a suavemente atmosférica "Stuck Inside a Cloud"Dhani Harrison disse durante uma entrevista em 2002: 
"O álbum foi muito catártico para mim. Foi feito no momento certo. Eu lidei com muito do presente, como aconteceu e nunca me esquivei de qualquer realidade do que estava acontecendo ao longo dos últimos anos. Fazer as gravações foi ótimo e maravilhoso e muito triste também ... Foi uma coisa muito positiva tê-lo feito logo após sua morte". Apesar de já ter se passado 15 anos de seu lançamento, "Brainwashed" continua sendo um excelente álbum, melodioso e de raro bom gosto - um canto de cisne amoroso de um dos melhores talentos do rock.

Composto por 12 faixas, o álbum traz 11 canções inéditas e a regravação de "Between The Devil And The Deep Blue Sea" de Harold Arlen e Ted Koehler, de 1930, destacando "P2 Vatican Blues (Last Saturday Night)", "Rising Sun" e "Never Get Over You", canções que mais se aproximam de sua obra prima de 1970, o clássico "All Things Must Pass", além de "Stuck Inside A Cloud", primeiro single de "Brainwashed" e claro, a faixa título. "Brainwashed", acabou se tornando um de seus melhores trabalhos. Iluminado por enorme serenidade e leveza, o CD revela a atitude única de George diante da morte – chega a dar a impressão de que ele canta as músicas sorrindo. No final, ele faz ecoar o mantra: “Shiva Shiva Shankara Mahadeva".

Participaram efetivamente em todas as faixas: George Harrison - Vocais, guitarra solo, guitarra base, guitarra slide, violão, baixo, ukelele, dobro, teclados, percurssão e backing vocals; Jeff Lynne - Baixo, guitarra elétrica, violão, piano, teclados e backing vocals; Dhani Harrison - Violão, piano elétrico e backing vocals e Jim Keltner - Bateria. E também os músicos adicionais: Mike Moran - Teclados (Pisces Fish); Marc Mann - Teclados (Pisces Fish), arranjo de cordas (Marwa Blues); Ray Cooper - Percurssão (Marwa Blues), bateria (Between the Devil and the Deep Blue Sea); Jools Holland - Piano; Mark Flannagan - Violão solo; Joe Brown - Violão; Herbie Flowers - Baixo e Tuba (Between the Devil and the Deep Blue Sea) e Bikram Ghosh - Tabla, Jon Lord - Piano; Sam Brown - Backing vocals, Jane Lister - Harpa e Isabela Borzymowska - leitura de "How To Know God" (The Yoga Aphorisms of Patanjali) na faixa-título "Brainwashed".

ROBERTO CARLOS - O HOMEM - 1973

 


Roberto Carlos foi o nome do 13º álbum de estúdio do cantor e compositor Roberto Carlos, lançado em dezembro de 1973 pela gravadora CBS. Foi o primeiro disco anual do cantor distribuído ao mercado com apenas 10 faixas, ao invés do padrão habitual de 12 que imperou nas décadas de 1960 e na maior parte da de 70. Uma de suas músicas mais marcantes, “O Homem” foi composta por Roberto Carlos e Erasmo Carlos e é a penúltima  faixa do álbum, considerado um dos melhores discos da carreira do cantor. Naquele mesmo ano, “O Homem” se tornou uma das músicas mais tocadas nas rádios e é, até hoje uma das mais famosas de Roberto Carlos. A letra atemporal ainda faz sentido nos dias de hoje e continua emocionando as pessoas.

Destaque

Kevin Morby – Singing Saw (2016)

  E, ao terceiro disco, Kevin Morby ascende ao Olimpo. O caminho já estava a ser feito, para os que lhe prestavam atenção. Com dois discos ...