A reinvenção do vinil ou Vinil: a volta dos que não foram
O UV apresenta 10 pistas para você perceber que o vinil “voltou” para ficar, além daquela explicação “obviolulante” do aumento radical das vendas no mundo todo.
Então, vamos lá?
1 – A abertura de novas fábricas como, por exemplo; no Brasil, a Vinil Brasil; na Argentina, a Laser Disc e o anúncio da Crosley – famosa marca de toca-discos – afirmando a pretensão em construir sua própria fábrica.
2 – Grandes investimentos (com milhões de dólares envolvidos) em novas tecnologias para a fabricação de vinis. Exemplo disso são as máquinas da Newbilt Machinery (empresa alemã) e a canadense Viryl Tecnologies.
3 – Também nesta lógica, o desenvolvimento de novas tecnologias para o vinil. A Ulvac (empresa japonesa) com sua nova tecnologia que pretende evitar arranhões e cargas estáticas causadas pelo manuseio e o High Definition Vinyl ou Vinil HD da Rebeat Digital recentemente patenteado, ilustram esta tendência.
4 – O investimentos em álbuns e caixas cada vez mais ousados, lindos e caros(!!!). Vide a caixa do Queen e o novo disco do Radiohead (A Moon Shaped Pool) entre vários outros.
5 – A produção cada vez maior de toca-discos de qualidade vista com ênfase na High End 2016 (maior feira europeia de aparelhos eletrônicos Hi Tec para som) na Alemanha
6 – O investimento de grandes da eletrônica mundial como Sony e Panasonic (Technics) no desenvolvimento de toca-discos
7 – O anúncio no Global Music Report 2016 (documento do IFPI – International Federation of the Phonographic Industry) mostrando que o vinil é bastante lucrativo. Em alguns países como EUA e Inglaterra o vinil é mais lucrativo que o streaming gratuito de música.
8 – O investimento em pontos de vendas de vinil não só de lojas especializadas como de lojas de departamentos e outros tipos.
9 – O mercado crescente e o investimento em acessórios para vinil. As máquinas de lavar vinil que são aparelhos nem tão baratos, mostram bastante esta realidade.
10 – E, por fim, pesquisas mundiais apontando que a juventude adora consumir vinil, mesmo sendo adepta do streaming de música. O streaming e o vinil somam-se na experiência dos mais jovens em escutarem música e, este fato, demonstra que o vinil tem o vigor desta faixa etária e o ato da audição musical não é restrito a uma única forma. O mundo de hoje compreende a diversidade dos tipos de mídia, manuseio e armazenamento – vem deixando de lado a imposição de um único formato, como foi a tentativa com os CDs em anos anteriores.
E aí? O que acharam?
Teríamos mais coisas para mostrar, mas só estas 10 nos dão pistas importantes do (re)enraizamento do vinil como mais uma opção para ouvirmos e armazenarmos música, mesmo estando em pleno século XXI!
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