domingo, 22 de outubro de 2023

La bala - Victor Jara

 




01 - La bala
02 - 
Qué lindo es ser voluntario
03 - 
Marcha de la construcción (Marcha de los trabajadores de la construcción)
04 - 
Parando los tijerales
05 - 
El desabastecimiento
06 - 
Oiga pues Mijita
07 - 
Obreras del telar
08 -
 Vientos del pueblo
09 - 
Aquí me quedo
10 - 
Venían del desierto
11 - 
Se me ha escapado un suspiro
12 - 
Doña María le ruego
13 - 
Entonces me voy volando
14 - 
Décimas por nacimiento
15 - 
Adios, Adios mundo Andino (Adiós mundo indino)

*************************************

Provavelmente, esta é uma das mais difundidas gravações de Victor Jara e não está em nenhuma discografia. Prova de que a história de Victor Jara deve ser contada por pessoas, não pelas empresas discográficas. Esta é uma fita cassete, sem data ou registro de quem fez a seleção altamente politizada e difundida no mercado popular de mão em mão nos anos 80, sob as barbas da mesma ditadura que assassinara Jara em 73.

Cá está Vitor Jarra para inspirar: trabalhador, olho vivo, para não pagar pela crise inventada/sustentada por seu patrão!

Vientos del pueblo
(Víctor Jara)

De nuevo quieren manchar

mi tierra con sangre obrera

los que hablan de libertad

y tienen las manos negras.


Los que quieren dividir

a la madre de sus hijos
y quieren reconstruir
la cruz que arrastrara Cristo.

Quieren ocultar la infamia

que legaron desde siglos,

pero el color de asesinos

no borrarán de su cara.


Ya fueron miles y miles
los que entregaron su sangre
y en caudales generosos

multiplicaron los panes.


Ahora quiero vivir

junto a mi hijo y mi hermano
la primavera
que todos 
vamos construyendo a diario.

No me asusta la amenaza,

patrones de la miseria,
la estrella de la esperanza
continuará siendo nuestra.


Vientos del pueblo me llaman,

vientos del pueblo me llevan,

me esparcen el corazón

y me aventan la garganta.


Así cantará el poeta

mi entras el alma me suene

por los caminos del pueblo

desde ahora y para siempre.


Ventos do povo
(Victor Jara - Tradução: google e Homem Traça)

De novo querem manchar
Minha terra trabalhadora com sangue
aqueles que falam de liberdade
e têm as mãos negras.

Os que querem separar
a mãe dos seus filhos
e queremos reconstruir
a cruz que arrastara Cristo.

Eles querem esconder a infâmia
herança de séculos
mas a cor de assassinos
não saiu de seu rosto.

Foram milhares e milhares
aqueles que deram o seu sangue
e generoso fluxo
multiplicado os pães.

Agora eu quero viver
com o meu filho e meu irmão
a Primavera
que estamos construindo dia a dia.

Eu não tenho medo de ameaças,
dos patrões da miséria,
a Estrela da Esperança
continuará a ser nossa.

Ventos do povo me chamam,
ventos do povo me levam,
apaziguam-me o coração
e me arejam a garganta.

Assim cantará o poeta
enquanto a alma soa para mim
os caminhos do povo
agora e sempre.




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