Esbarrando no pôr do solEmbora Definitivamente O Que! tem ênfase especial na coloração jazzística. O órgão Hammond desempenha um dos papéis mais importantes aqui e, muitas vezes, está na liderança. “Horizonte distante onde posso ver raios de sol escarlates em um mar cristalino e sua beleza derrete as neves que caíram ao redor da minha alma.” E assim como essa música, todo o álbum é repleto de uma leveza poética e musicalidade. E há uma excelente versão jazzística de uma canção de marcha tradicional “John Brown's Body”: “O corpo de John Brown jaz apodrecendo na sepultura. Sua alma está marchando! Glória, glória, aleluia! Glória, glória, aleluia! Glória, glória, aleluia! Sua alma está marchando!” No geral, o álbum está no lado mais descontraído do jazz-rock.
O órgão Hammond é um instrumento musical baseado nos princípios do eletromagnetismo e da amplificação por meio de alto-falantes individuais. Sua produção abrange o período de 1935 a 1978. Seu auge ocorreu nas décadas de 60 e 70, destacando-se em diversos gêneros musicais, incluindo jazz, rock, além de soul, gospel, funk, ska e música light.
Vibração, Swing e Psicodelia: Decifrando: Definitivamente o que…
Há álbuns que, quando ouvidos novamente depois de muito tempo, revelam nuances e emoções que estavam escondidas na memória. Este álbum, em particular, me surpreendeu positivamente ao redescobrir seu swing vibrante e sua essência tão características de sua época.
É uma obra que encapsula perfeitamente a atmosfera daqueles anos, fundindo toques psicodélicos, mudanças de ritmo inesperadas, atmosferas protoprogressivas e incursões ousadas no acid jazz. Mas o que realmente se destaca é o órgão Hammond, que se torna a alma do álbum. Se você é fã desse som característico, você se sentirá completamente imerso nessa experiência sonora. Há momentos em que o Hammond libera uma paixão avassaladora, irradiando uma energia quase mágica que define a essência da época. Os músicos que acompanham esta jornada cumprem seu papel com maestria, alcançando um clímax denso e profundamente cativante. É impressionante pensar que este é seu trabalho de estreia, um "pastiche sonoro" de magnitude excepcional que deixa uma marca indelével.
O que mais valorizo neste trabalho é a manipulação titânica do Hammond pelo grande Brian Auger. Sua performance é poderosa, pretensiosa e, às vezes, até mesmo brincalhona. Ao mergulhar na audição com todos os seus sentidos, você quase consegue saborear o doce aroma do som que emana do Hammond. É um som que, na minha opinião, se perdeu ao longo do tempo; Não importa o quanto você tente imitá-lo, você nunca conseguirá capturar aquela vibração única dos anos 60 e 70. O Hammond é uma daquelas peças icônicas que definiram uma era e que lembramos com carinho hoje por seu som poderoso e esmagador. Basta ouvir "Red Beans and Rice" para captar essa essência. Uma jornada sonora extraordinária. Uma obra-prima, sem dúvida. Até mais.
01. Day in the Life
02. George Bruno Money
03. Far Horizon
04. John Brown's Body
05. Red Beans and Rice
06. Bumpin' on Sunset
07. If You Live
08. Definitely What
09. What You Gonna Do?
CODIGO: F.1-38
O órgão Hammond é um instrumento musical baseado nos princípios do eletromagnetismo e da amplificação por meio de alto-falantes individuais. Sua produção abrange o período de 1935 a 1978. Seu auge ocorreu nas décadas de 60 e 70, destacando-se em diversos gêneros musicais, incluindo jazz, rock, além de soul, gospel, funk, ska e música light.
Vibração, Swing e Psicodelia: Decifrando: Definitivamente o que…
Há álbuns que, quando ouvidos novamente depois de muito tempo, revelam nuances e emoções que estavam escondidas na memória. Este álbum, em particular, me surpreendeu positivamente ao redescobrir seu swing vibrante e sua essência tão características de sua época.
É uma obra que encapsula perfeitamente a atmosfera daqueles anos, fundindo toques psicodélicos, mudanças de ritmo inesperadas, atmosferas protoprogressivas e incursões ousadas no acid jazz. Mas o que realmente se destaca é o órgão Hammond, que se torna a alma do álbum. Se você é fã desse som característico, você se sentirá completamente imerso nessa experiência sonora. Há momentos em que o Hammond libera uma paixão avassaladora, irradiando uma energia quase mágica que define a essência da época. Os músicos que acompanham esta jornada cumprem seu papel com maestria, alcançando um clímax denso e profundamente cativante. É impressionante pensar que este é seu trabalho de estreia, um "pastiche sonoro" de magnitude excepcional que deixa uma marca indelével.
O que mais valorizo neste trabalho é a manipulação titânica do Hammond pelo grande Brian Auger. Sua performance é poderosa, pretensiosa e, às vezes, até mesmo brincalhona. Ao mergulhar na audição com todos os seus sentidos, você quase consegue saborear o doce aroma do som que emana do Hammond. É um som que, na minha opinião, se perdeu ao longo do tempo; Não importa o quanto você tente imitá-lo, você nunca conseguirá capturar aquela vibração única dos anos 60 e 70. O Hammond é uma daquelas peças icônicas que definiram uma era e que lembramos com carinho hoje por seu som poderoso e esmagador. Basta ouvir "Red Beans and Rice" para captar essa essência. Uma jornada sonora extraordinária. Uma obra-prima, sem dúvida. Até mais.
01. Day in the Life
02. George Bruno Money
03. Far Horizon
04. John Brown's Body
05. Red Beans and Rice
06. Bumpin' on Sunset
07. If You Live
08. Definitely What
09. What You Gonna Do?
CODIGO: F.1-38
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