Há 22 anos, em 22 de abril de 2003, o Opeth lançava Damnation, sétimo álbum de estúdio da banda sueca. 
O grupo, originário de Estocolmo, é conhecido por transitar entre o death metal progressivo e o rock progressivo, e este disco marcou uma notável mudança em sua sonoridade habitual. Foi lançado poucos meses após Deliverance (2002), seu trabalho anterior, e representa um contraponto mais suave e introspectivo à agressividade daquele álbum. Os músicos envolvidos são Mikael Åkerfeldt (vocais, guitarras, mellotron), Peter Lindgren (guitarra), Martín Méndez (baixo) e Martin Lopez (bateria).
O álbum foi produzido por Steven Wilson (do Porcupine Tree), que também contribuiu com teclados e vocais de apoio. Foi gravado no Nacksving Studio e no Studio Fredman, na Suécia, durante as mesmas sessões de Deliverance, em 2002. Com duração de aproximadamente 43 minutos, Damnation é um disco de rock progressivo, com sonoridade suave, melancólica e acústica, sem os vocais guturais característicos da banda. As letras abordam temas como perda, tristeza e contemplação existencial. Os singles lançados foram “Windowpane” e “In My Time of Need”. A capa, minimalista e sombria, representa o tom introspectivo do álbum, com um ambiente interior desabitado, sugerindo isolamento emocional.
Damnation foi lançado pela gravadora Music for Nations, e recebeu aclamação da crítica por sua ousadia e beleza melancólica. Apesar de não ter sido um sucesso comercial estrondoso, o álbum conquistou sólida vendagem entre os fãs de metal progressivo e ajudou a expandir a base de ouvintes da banda. Alcançou posições modestas nas paradas europeias, mas ganhou status cult com o tempo. Sua influência é sentida em muitas bandas que buscaram equilibrar peso e melodia no metal progressivo a partir dos anos 2000.

Sem comentários:
Enviar um comentário