ANVISION
Progressive Metal • Poland
Originária de Tarnów, Polônia, a banda ANVISION surgiu em 2007 com a visão de criar um estilo melódico de metal progressivo que também incorporasse o som neo-progressivo moderno em sua paleta sonora. Riffs pesados se entrelaçam com ritmos mais suaves, juntamente com vocais seguros e sensíveis. Com um talento especial para melodias memoráveis, além de inúmeros solos e atmosferas variadas, a banda utiliza suas consideráveis habilidades para criar música cativante, poderosa e diversificada. A formação passou por algumas mudanças desde sua criação, mas sua visão permanece inabalável. Até o momento, lançaram um single, um EP e um álbum completo ("AstralPhase"). Sua formação atual inclui Karol Wadowski no baixo, Valdi Rozanski nos teclados, Marcin Duchnik na bateria, Grzegorz Ziolek na guitarra e Marek "Marqus" Ostrowski nos vocais.
AnVision Progressive Metal
Há muito tempo que sou fascinado pela cena progressiva polonesa, pois existem muitas bandas ótimas que poucos no Ocidente conhecem. Recentemente, descobri o Anvision, quando o baterista Kamil Kluczyński (Art of Illusion) mencionou que sua banda havia tocado com eles, e como eu não conhecia o nome, fiquei curioso para saber como eram. Este é o primeiro álbum completo deles, lançado em 2012, mas a banda ainda está ativa, segundo o site oficial, com o lançamento de "New World" em 2016 e muitas turnês em andamento.
Este é um prog metal melódico, com um toque de neo-prog, e o resultado é algo realmente agradável, com bons vocais e uma guitarra interessante. Mas, com apenas uma guitarra, quando Grzegorz "Greg" Zi'łek se aventura em um solo prolongado, é quase como se o resto da banda estivesse apenas esperando que ele terminasse. Há uma falta de coesão e interesse que impede que isso deixe de ser apenas "agradável" e se torne algo essencial. É um bom álbum, mas simplesmente não há o suficiente para levá-lo a um nível superior. Não há complexidade ou camadas suficientes para ser considerado prog metal propriamente dito, é metálico demais para ser neo-prog e é progressivo demais para ser chamado de melódico, o que o deixa em uma espécie de limbo, sem se definir completamente, e, portanto, sofre com isso. Não ouvi o álbum mais recente, mas, baseado neste, não acho que farei muito esforço para encontrá-lo.
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