Ano: Janeiro de 1976 (CD lançado em 24 de maio de 2006)
Gravadora: Capitol Records (Japão), TOCP-67012
Estilo: Pop, Rock
País: Flint, Michigan, Estados Unidos
Duração: 58:29
Formato: FLAC Faixas 16/44,1 kHz
Tamanho: 430 MB
Nossa, que título animado, hein? Junte isso à capa do álbum com os quatro integrantes da banda em caixões e pronto, festa garantida!Este álbum é bem diferente de “We're An American Band”, “The Loco-Motion” e “Some Kind Of Wonderful”, os maiores sucessos dos três últimos álbuns da banda e os que os apresentaram a um novo público. Apesar da volta do nome Railroad ao nome da banda, a música ainda soa brilhante e bem produzida, bem diferente da sonoridade pesada e confusa de, digamos, Grand Funk. Mas, cara, essas músicas... o que aconteceu, pessoal?Parecia ser uma confluência de fatores. O primo de Mark Farner morreu em um acidente de moto. A banda estava exausta de tanto gravar e fazer turnês. O sonho hippie obviamente havia morrido muitos anos antes, e as palavras de Farner sobre união e amor pareciam ter se perdido. Não havia muito para a banda comemorar, e essa angústia permeia a grande maioria das músicas aqui presentes.Não que este seja um disco do Black Sabbath ou algo do tipo; muitas das músicas têm mais de cinco minutos, mas a sonoridade é semelhante ao que o Grand Funk vinha fazendo nos últimos anos, embora um pouco mais lenta. São as letras melancólicas e derrotistas que representam uma grande mudança em relação aos roqueiros alegres de Michigan que todos conheciam. Você pode olhar os títulos e adivinhar sobre o que as músicas falam: “Born To Die”, “Talk To The People”, “Politician” e “I Fell For Your Love”. O solo de saxofone melancólico e comovente que inicia “Talk To The People” mostra potencial, mas a música não o desenvolve como deveria.Os destaques são “Take Me” e “Love Is Dyin'”, que injetam energia com solos de guitarra sólidos e os teclados de Craig Frost, que se provaram uma adição necessária para a banda. Também recomendo “Dues”, que captura o talento esquecido do GFR para o drama musical, embalado pela letra alegre e apocalíptica de Farner: “Não sou estúpido e talvez esteja orgulhoso demais / O cirurgião-geral determinou que eu posso muito bem morrer / Jesus, você está me vendo ou ficou cego? / Almas malignas estão sobre nós e certamente estamos ficando sem tempo.” (Lembra de três anos atrás e “Vamos para a sua cidade, vamos ajudar você a festejar?” De novo, o que aconteceu?).Alguns fãs também apreciam "Genevieve", mas a maioria achará a faixa instrumental de seis minutos bastante desprovida de propósito ou resolução musical, embora soe legal. "Sally" também é divertida, a única tentativa de um single de sucesso, mas está longe do nível do que veio antes. E o resto, como mencionado, é uma jornada lenta a moderada que até mesmo os fãs terão dificuldade em ouvir até o fim. No mínimo, é interessante avaliar o estado de espírito de Farner durante esse período e ouvi-lo expor sua alma em disco; não há letras constrangedoras, nenhum apelo político real à ação, apenas um cara se perguntando qual o sentido de tudo e pelo que vale a pena viver.Os três destaques principais valem a pena serem procurados pelos fãs do Grand Funk ou por aqueles que curtem o rock clássico dos anos 70 e querem ir além das repetitivas músicas que tocam nas rádios locais. Mas o resto não está à altura, revelando o cansaço e o estado de espírito dos integrantes da banda, o que torna este álbum uma adição interessante, porém bastante falha, ao catálogo do GFR.
01. Born To Die (05:35)02. Dues (05:36)03. Sally (03:16)04. I Fell For Your Love (04:13)05. Talk To The People (05:33)06. Take Me (05:10)07. Genevieve (06:11)08. Love Is Dyin' (04:14)09. Politician (03:54)10. Good Things (04:36)11. Bare Naked Woman (Live Rehearsal) (03:39)12. Genevieve (Live Rehearsal) (06:26)
Nossa, que título animado, hein? Junte isso à capa do álbum com os quatro integrantes da banda em caixões e pronto, festa garantida!
Este álbum é bem diferente de “We're An American Band”, “The Loco-Motion” e “Some Kind Of Wonderful”, os maiores sucessos dos três últimos álbuns da banda e os que os apresentaram a um novo público. Apesar da volta do nome Railroad ao nome da banda, a música ainda soa brilhante e bem produzida, bem diferente da sonoridade pesada e confusa de, digamos, Grand Funk. Mas, cara, essas músicas... o que aconteceu, pessoal?
Parecia ser uma confluência de fatores. O primo de Mark Farner morreu em um acidente de moto. A banda estava exausta de tanto gravar e fazer turnês. O sonho hippie obviamente havia morrido muitos anos antes, e as palavras de Farner sobre união e amor pareciam ter se perdido. Não havia muito para a banda comemorar, e essa angústia permeia a grande maioria das músicas aqui presentes.
Não que este seja um disco do Black Sabbath ou algo do tipo; muitas das músicas têm mais de cinco minutos, mas a sonoridade é semelhante ao que o Grand Funk vinha fazendo nos últimos anos, embora um pouco mais lenta. São as letras melancólicas e derrotistas que representam uma grande mudança em relação aos roqueiros alegres de Michigan que todos conheciam. Você pode olhar os títulos e adivinhar sobre o que as músicas falam: “Born To Die”, “Talk To The People”, “Politician” e “I Fell For Your Love”. O solo de saxofone melancólico e comovente que inicia “Talk To The People” mostra potencial, mas a música não o desenvolve como deveria.
Os destaques são “Take Me” e “Love Is Dyin'”, que injetam energia com solos de guitarra sólidos e os teclados de Craig Frost, que se provaram uma adição necessária para a banda. Também recomendo “Dues”, que captura o talento esquecido do GFR para o drama musical, embalado pela letra alegre e apocalíptica de Farner: “Não sou estúpido e talvez esteja orgulhoso demais / O cirurgião-geral determinou que eu posso muito bem morrer / Jesus, você está me vendo ou ficou cego? / Almas malignas estão sobre nós e certamente estamos ficando sem tempo.” (Lembra de três anos atrás e “Vamos para a sua cidade, vamos ajudar você a festejar?” De novo, o que aconteceu?).
Alguns fãs também apreciam "Genevieve", mas a maioria achará a faixa instrumental de seis minutos bastante desprovida de propósito ou resolução musical, embora soe legal. "Sally" também é divertida, a única tentativa de um single de sucesso, mas está longe do nível do que veio antes. E o resto, como mencionado, é uma jornada lenta a moderada que até mesmo os fãs terão dificuldade em ouvir até o fim. No mínimo, é interessante avaliar o estado de espírito de Farner durante esse período e ouvi-lo expor sua alma em disco; não há letras constrangedoras, nenhum apelo político real à ação, apenas um cara se perguntando qual o sentido de tudo e pelo que vale a pena viver.
Os três destaques principais valem a pena serem procurados pelos fãs do Grand Funk ou por aqueles que curtem o rock clássico dos anos 70 e querem ir além das repetitivas músicas que tocam nas rádios locais. Mas o resto não está à altura, revelando o cansaço e o estado de espírito dos integrantes da banda, o que torna este álbum uma adição interessante, porém bastante falha, ao catálogo do GFR.
01. Born To Die (05:35)
02. Dues (05:36)
03. Sally (03:16)
04. I Fell For Your Love (04:13)
05. Talk To The People (05:33)
06. Take Me (05:10)
07. Genevieve (06:11)
08. Love Is Dyin' (04:14)
09. Politician (03:54)
10. Good Things (04:36)
11. Bare Naked Woman (Live Rehearsal) (03:39)
12. Genevieve (Live Rehearsal) (06:26)

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