quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

BIOGRAFIA DE Rão Kyao




Rão Kyao


 Rão Kyao, nome artístico de João Maria Centeno Gorjão Jorge (nascido em Lisboa, é um músico e compositor português, famoso como intérprete de flauta de bambu e de saxofone[1].

Biografia

É o segundo de três filhos de José Duarte Ramos Ortigão Jorge e de sua primeira mulher Maria Carlota Centeno Gorjão Henriques. É bisneto de Ricardo Jorge, trineto de Ramalho Ortigão, duas vezes sobrinho-tetraneto de João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 5.º neto de José de Seabra da Silva e duas vezes 6º neto de Sebastião José de Carvalho e MeloMarquês de Pombal[2]

Estudou no Colégio Militar, em Lisboa, e na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi colega de turma de Marcelo Rebelo de SousaLeonor Beleza e Carlos Fino.

Cedo mostrou a sua tendência para a actividade musical participando, a partir dos sete anos de idade, em diversos grupos corais.

Na adolescência inicia os seus estudos de saxofone e de flauta de bambu.

Dá os seus primeiros passos musicais com o saxofonista Victor Santos com quem estudou teoria musical, solfejo, saxofone e flauta.

Estreou-se ao vivo como intérprete de saxofone tenor aos 19 anos de idade, tendo sido nessa fase inspirado pelo jazz. Para além de tocar em numerosos clubes lisboetas, tocou também no estrangeiro, em países como DinamarcaEspanhaFrança e Países Baixos, Índia, Japão, Canadá... Fixou-se na França.

Passou a tocar em público a partir de 1965, principalmente em sessões de estudantes e no Hot Club de Portugal, onde pôde ser visto ao lado de grandes figuras internacionais como Don Byas, Dexter Gordon, Pony Poindexter, Ian Carr, entre outros. Em 1967 trabalhou com alguns grupos da Bossa Nova e tocou pela primeira vez no estrangeiro, nomeadamente em França e na Holanda. Em 1970, Espanha escutou-o ao vivo com frequência no Whisky Jazz Club de Madrid. No ano seguinte participou no “Festival Internacional de Jazz de Cascais” com os “The Bridge” e em 1972 com os ” Status”.

No fim da década de 1970 partiu para a Índia,[3] tentando redescobrir o elo perdido entre a música portuguesa e a música do oriente. Durante esse período, estudou música indiana e flauta bansuri. Dessa experiência, resultaram o álbum Goa (1979), e novas sonoridades no seu trabalho.

Instala- se, nos primórdios da sua carreira, em França onde permanece dois anos tocando com uma série de grandes nomes de jazz e de música de carácter étnico (indiano e africano). É então que participa na gravação de dois LP’s de música de raiz africana.

Ainda em França, inicia o estudo sistemático de música indiana.

Em 1976, participou no “Festival Internacional de Jazz” de Ljubljana (Jugoslávia).

Ainda em 1976 já em Portugal, grava o seu primeiro LP "Malpertuis", que impôs Rão Kyao como um dos mais surpreendentes instrumentistas e compositores da música portuguesa. O disco de estreia contou com a colaboração do grupo de Jazz” Araripa”.

Tal facto leva-o em 1977 a gravar "Bambu", considerado, então, pela crítica o melhor álbum de música portuguesa do ano.

Em 1978 é convidado a participar no Festival Internacional de Música Jazz Yatra em Bombaim (Índia) representando Portugal. Aqui actua com a Big Band de Clark Terry e com o seu próprio grupo.

Na sequência desse Festival resolve fixar-se em Bombaim, com vista a aperfeiçoar o estudo da flauta de bambu (Bansuri) em particular e da música indiana em geral, com o mestre Raghunath Seth.

Rão Kyao, consciente da enorme influência que essa música havia tido na construção da música tradicional portuguesa, regressa a Portugal em 1979 e grava o álbum "Goa" (antiga cidade portuguesa na Índia) que reflecte precisamente essa influência.

Em 1980 edita o álbum "Live at Cascais" gravado ao vivo no” Festival Internacional de Jazz”, com um trio de músicos ingleses.

No ano seguinte, utilizando uma secção rítmica composta por músicos indianos grava o álbum " Ritual".

Fazendo parte integrante da sua formação musical e do seu gosto, o Fado (canção popular portuguesa e a mais genuína expressão da nossa música de cidade), bebendo ao mesmo tempo a influência do Oriente através do povo árabe na nossa música tradicional, leva-o a gravar em 1983 o álbum "Fado Bailado". Nesse trabalho, interpretou ao saxofone diversas obras de Amália Rodrigues. Este disco, ainda hoje um enorme sucesso, vem a ser o primeiro LP Platina, atribuído a discos portugueses.

Volta entretanto ao Oriente, a Macau, onde o convidam a gravar um LP que relata, em termos musicais, a presença portuguesa no Oriente. Desafio que aceita. Escreve, então, esse trabalho – "Macau o Amanhecer" – no ano 1984.

Regressa a Bombaim para aprofundar os estudos de flauta de bambu e de música vocal indiana.

Foi neste LP que experimentou, pela primeira vez, uma nova sonoridade – descobre na ligação da Flauta de Bambu com a corda e a percussão. Esse facto origina já nos finais do mesmo ano, em Portugal, o seu novo LP "Estrada da Luz", outro enorme êxito e novo Disco de Platina. Eleito Álbum do ano pela Federação dos Centros de Cultura.

Em "Oásis" (1985) continua a explorar, com extremo rigor e belíssimo resultado, esta sua sonoridade que surge do cruzamento das músicas indianas com a portuguesa.

Em finais de 1986, é convidado a gravar, em Bratislava (Checoslováquia), os temas de uma série de TV, com uma orquestra sinfónica de cem figuras. Desta gravação é editado um CD.

Ainda neste ano fica disponível uma colectânea que engloba os melhores momentos de "Estrada da Luz" e "Oásis".

É igualmente em 1986 que Rão Kyao vê concretizadas as edições de "Estrada da Luz" e "Oásis" no Brasil, onde se desloca inúmeras vezes para concertos e entrevistas.

Num novo trabalho "Danças de Rua" (gravado no Brasil e em Lisboa. Misturado digitalmente nos Estúdios de Wisseloord /Holanda), Rão leva ainda mais longe toda a sua proposta anterior, uma vez que utiliza uma rítmica brasileira nordestina, música sobre a qual mais se faz sentir a influência da música tradicional portuguesa. Disco de Ouro, editado na Europa, Japão e Estados Unidos. Seguindo-se uma digressão por países como Japão, Índia e China.

Em Novembro de 1989 edita o CD denominado "Viagens na Minha Terra" (igualmente misturado na Holanda). Neste projecto desenvolve a sua concepção ao interpretar temas inspirados na riquíssima música de raiz popular portuguesa.

Grava com o grupo espanhol Ketama, em 1992, um CD com o título de "Delírios Ibéricos" em que junta a sonoridade portuguesa ao Flamenco, em composições verdadeiramente ibéricas. Assume-se como o primeiro CD a apresentar esta fusão. CD editado em Espanha, Japão, Alemanha e EUA.

Edita o álbum " Águas Livres", em 1994, sob o conceito ambiental de “Águas Livres, Águas Vivas”.

Em 1996 apresenta uma gravação realizada ao vivo, um CD com o título de "Viva o Fado", onde interpreta composições tradicionais e originais baseadas no Fado.

Em 1997 edita" Navegantes", interpretando, num ambiente totalmente acústico, vários temas que celebram os Descobrimentos Portugueses. Com influências da música indiana, jamaicana e árabe, e cuja principal inspiração veio de um dos mestres indianos da flauta, Hariprasad Chaurasia. Neste trabalho Rão Kyao inovou pela utilização de novos instrumentos, a ocarina e o saltério, e pela vocalização em alguns dos temas. Apresentou este trabalho na Expo 98 Portugal.

Em 1999 grava com a Orquestra Chinesa de Macau, composições próprias, no sentido de ilustrar, através da música, os 450 anos de presença portuguesa naquela província. É em "Junção" que se encontra o tema “Celebração da Paz”, de sua autoria, interpretado durante a cerimónia que celebrou a transição da administração portuguesa daquele território para a República Popular da China.

Com o pseudónimo de “Shrivad Pani” este CD de originais gravado em 1999, com o título “ The Music of Sound” - Musical Suite For Bamboo Flute And Processed Sounds. Esta gravação teve na sua origem o desejo ao compor este CD, numa fase em que a música meditativa era à altura ainda pouco divulgada em Portugal e de partilhar do que usufrui pessoalmente na sua prática diária, dos benefícios da meditação através da música. A base do seu trabalho neste percurso da vertente de Música Meditativa teve como início um estudo, originada por uma ligação intuitiva desde sempre com a música indiana.

Em 2000 é convidado por Carlos Avilez para musicar a peça “A Real Caçada ao Sol” que é uma das peças mais importantes na dramaturgia de Peter Shaffer, apresentada no Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa.

Em 2001, grava" Fado Virado a Nascente", uma nova abordagem do Fado por parte de Rão Kyao que assume a ligação à música árabe convidando o violinista Gazi e o percussionista Barmaki. Juntos, com a Guitarra Portuguesa e com cantoras, criaram uma música Virada a Nascente que espelha de forma clara a dita arábica influência.

Em 2004, edita um novo disco "Porto Alto" que é descrito pelo músico da seguinte forma: “ O percurso de um sonho que se desenrola através da música de Portugal, país do pão, do azeite e do vinho”. Este disco foi apresentado no primeiro festival Rock In Rio em Lisboa.

Em 2005 grava um projecto ao vivo no "Festival Sete Sóis Sete Luas", com o Grupo de Cante Alentejano “ Os Ganhões de Castro Verde”. Com o seu quinteto e com músicos convidados de Espanha e de Itália.

Em 2006 grava o álbum "Mondego", com a Orquestra Clássica do Centro (Coimbra) e a direcção do Maestro Virgílio Caseiro. Interpreta clássicos de grandes autores portugueses (José Afonso, José Nisa, entre outros) para além de alguns temas da nossa música tradicional, principalmente daquela região, contando aí com alguns temas originais.

Em 2008 edita" Porto Interior" com uma das maiores instrumentistas da China que toca dois instrumentos clássicos chineses: a Pipa e Guzheng. É mais um retracto da integração exemplar dos povos português e chinês em Macau e que pretende fortalecer, por este meio, a amizade entre Portugal e China.

Em 2009 edita um CD Duplo: "Em’Cantado". Neste duplo CD a sua flauta aparece na companhia de um grupo de excelentes fadistas que interpretam composições e letras, na sua maior parte escritas propositadamente para o efeito, algumas de sua autoria. É mais uma incursão do músico no universo fadista que o acompanha desde que, nos anos 80, gravou "Fado Bailado". No lado B deste podemos ouvir em temas originais “cantados” pelas flautas de Bambu, piano e percussões, numa versão lírica e intimista tão querida de Rão Kyao.

Em 2011 edita " Sopro de Vida; Ao Ritmo da Liturgia" que contém a sua interpretação de vários cânticos religiosos, exclusivamente portugueses, com o propósito de revelar a grande riqueza musical e espiritual de vários compositores ligados à música litúrgica.

Ainda em 2011 edita "Pure Light", dando a sua contínua atenção musical, ao que consiste na interpretação de música meditativa (Nada Yoga) com o nome genérico de "Samadhi".

Em 2012 fica disponível "Melodias Franciscanas", cujo conteúdo é, na sua maior parte, constituído por temas do Padre Mário Silva que musicou uma série de textos litúrgicos referentes à Ordem Franciscana e celebrativos da figura de São Francisco de Assis.

Em 2012 é convidado por Luiz Avellar, pianista e compositor Brasileiro a participar para a trilha sonora de uma série infante-juvenil de grande projecção no mercado brasileiro, sendo por diversas vezes premiada em festivais do género no Brasil e América do Sul.

No final de 2012 edita o álbum de originais, “Coisas que a Gente Sente". Como o próprio nome indica “expressa vários temas originais, com um ênfase muito grande na nossa, portuguesa, sonoridade num caminho estreito e desafiante entre o respeito pela sua raiz e o desejo constante duma procura de novos caminhos seja na sua composição, na sua interpretação ou nos seus arranjos” (Rão Kyao).

Em Julho 2013 com a designação: “Orient.7Sóis.Orkestra“ com toda a produção musical liderada por Rão Kyao estreia esta apresentação na 21.ª edição do Festival “Sete Sóis Sete Luas”. Surgida do trabalho conjunto de seis prestigiosos artistas provenientes das diversas margens do Mediterrâneo, com especial destaque para as culturas musicais do Oriente do Mare Nostrum: Argélia, Croácia, França, Grécia, Portugal. Apresentada em tournée por diversos países do sul da Europa.

Em Setembro de 2013 regressa a Macau para actuar em estreia mundial com novas composições de sua autoria para a Orquestra Chinesa de Macau em colaboração com o Maestro Pang Ka Pang em apresentação de três suites denominadas “ Casas de Macau”.

Na visita da Orquestra a Portugal em Setembro de 2014 apresentou-se em Coimbra com estas suas novas composições mantendo assim o elo musical Luso-Chinês nos dois continentes.

Em Novembro de 2014 grava na Capela do Convento de Santa Teresa de Jesus em Lisboa o CD "Sopro de Vida-Maria" que, na continuação de uma série iniciada pelo anterior disco de música litúrgica, contém temas todos eles dedicados a Nossa Senhora. Foi editado em 2015. Esta versão instrumental de cânticos marianos foi apresentada na visita do Papa Francisco a Portugal no Mosteiro da Batalha em 2017, onde foi gravado um DVD que esteve no mesmo ano no comando do top nacional de DVD, com "Recital Sopro de Vida Ao Vivo no Mosteiro da Batalha". Na Rota do Património foi recentemente apresentado este recital na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos em Maio e na Igreja de Santa Engrácia no Panteão Nacional em Outubro de 2019.

Em Janeiro de 2016 é editado o CD "Earth & Wings" Healing Dance Journey. Com temas originais, em que através desta sonoridade deseja criar “uma viagem sonora de cura e expansão”

O seu mais recente CD com o título" Aventuras da Alma", novamente de originais, foi editado em Maio de 2017.

Em Outubro de 2019 Rão Kyao foi convidado a criar um espectáculo numa triangulação musical mediterrânica feita de múltiplas pontes e influências civilizacionais, entre Portugal, Espanha e Marrocos, no âmbito de um desafio artístico para que se juntasse com músicos espanhóis e marroquinos num concerto inédito que acolheu este ano, pela primeira vez em Portugal, a Bienal Ibérica de Património Cultural em Loulé.

Do convite surgido através de uma organização ligada ao Instituto Cultural de Macau, começa em 2019 a escrever a música para um bailado denominado "A Trança Feiticeira" baseado no romance homónimo de Henrique de Senna Fernandes, romance esse que descreve a relação difícil e atribulada de um português e de uma chinesa nos anos 30 do século passado.

É para ser estreado em 2020 e celebra os vinte anos da administração chinesa em Macau e os 40 anos do reatamento de relações diplomáticas entre Portugal e China.

O Ministério das Relações Exteriores (MEA), através das embaixadas de cada um desses países, lançou uma iniciativa única de missões indianas em 124 países, para a participação de músicos e grupos locais. Rão Kyao criou um rearranjo para o tema "Vaishnava Jana To".

O arranjo foi concebido e gravado com a utilização da flauta de bambu, a guitarra portuguesa, o harmonium (família do acordeão e muito utilizado na Índia) e a guitarra clássica.

Nesta sequência o músico português quis homenagear mais profundamente esta figura ímpar da humanidade.

Em 2020 começa na Índia uma tournée nacional com o recital "Um Português Homenageia Gandhi" no qual apresenta um reportório original e inédito composto para louvar, pela música a extraordinária filosofia espiritual deste gigante da humanidade do qual se celebram, este ano, os 150 anos do seu nascimento.Portugal é um dos muitos países que integram o Bapu@150.


A 8 de Junho de 2007 foi feito Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[4]

Em Junho de 2010 foi condecorado pela Société Académique des Arts, Sciences et Lettres de Paris.



Discografia

  • 1976 - Malpertuis
  • 1977 - Bambu
  • 1979 - Goa
  • 1980 - Live At Cascais
  • 1982 - Ritual
  • 1983 - Fado bailado
  • 1984 - Estrada da luz
  • 1986 - Oásis
  • 1987 - Danças de rua[1]
  • 1987 - O som mágico da flauta
  • 1989 - Viagens na minha terra
  • 1992 - Delírios ibéricos[1]
  • 1994 - Águas livres
  • 1996 - Viva o fado
  • 1997 - O melhor de Rão Kyao
  • 1997 - Navegantes
  • 1999 - Junção
  • 1999 - Melhor dos tempos
  • 2001 - Fado virado a nascente
  • 2004 - Porto Alto
  • 2006 - Rão Kyao Tour Sete sóis sete Luas - Live
  • 2007 - Mondego (Rão Kyao & Orquestra Clássica de Coimbra)
  • 2007 - Antologia 83/2001 (em dois CD) publicado pela Universal Music Portugal.
  • 2008 - Porto Interior (Rão Kyao & Yanan)
  • 2008 - Em Cantado (Universal Music)
  • 2011 -Pure Light Samadhi
  • 2011 - Sopro de Vida; Ao Ritmo da Liturgia" 
  • 2012 - Rão Kyao em Melodias Franciscanas (Rão Kyao & Mário Silva, ofm) publicado pela Província Portuguesa da Ordem

Franciscana[5]

  • 2012 - Coisas Que a Gente Sente (Get Records)
  • 2013 - Orient.7Sóis.Orkestra
  • 2013 - Casas de Macau
  • 2014 - Sopro de Vida-Maria
  • 2015 - Earth & Wings Healing Dance Journey
  • 2017 - Aventuras da Alma
  • 2017 - DVD ao vivo Mosteiro da Batalha. Recital Sopro de Vida
  • 2021 - Gandhi - Um Português Homenageia Gandhi

Prémios

  • 2013 - Prémio Carlos Paredes
  • Prémio: PEDRO OSÓRIO; Atribuído por a SPA. Fevereiro 2013 ao CD: “ COISAS QUE A GENTE SENTE”.

Como Christine McVie finalmente completou uma estreia solo 'real'


Christine McVie não gravou o que considerava seu primeiro álbum solo "real" até 1983 - e ainda era um projeto que ela realmente não esperava.

Fleetwood Mac havia retornado recentemente ao sucesso de platina dupla com Mirage , seguido por uma longa turnê mundial para promovê-lo. "Nunca tive tempo de contemplar algo assim", disse McVie a esta escritora no início de 1984, depois de lançar o álbum de 10 faixas de Christine McVie produzido por Russ Titleman.

Então o Fleetwood Mac entrou em hiato e os companheiros de banda Stevie Nicks , Lindsey Buckingham e Mick Fleetwood começaram a gravar seus próprios projetos. McVie ficou feliz o suficiente para tirar uma folga - ou assim ela pensou.

"Depois da última turnê, fiquei arrasado por estar na estrada por tanto tempo", disse McVie, que acabou fazendo uma longa pausa no Fleetwood Mac entre 1998-2014. "Eu queria passar um tempo em casa, arrumando minha casa, conhecendo meus cachorros novamente. Claro, você só pode fazer muito disso antes de ficar entediado."

Um retorno ao estúdio produziu Christine McVie , mas não foi realmente sua estreia solo. Ela gravou The Legendary Christine Perfect Album de 1970 , também conhecida como Christine Perfect , com seu nome de solteira. O LP tirou McVie da banda britânica de blues Chicken Shack, preenchendo a lacuna até que ela se juntou ao Fleetwood Mac.

Os futuros companheiros de banda Danny Kirwan e o então marido John McVie ajudaram no set de 12 canções, mas McVie prontamente admitiu que "não gostou daquele álbum. Achei que não havia muita substância ali, especialmente em minhas composições".

Ouça 'Ask Anybody' de Christine McVie


Tudo mudou nesse ínterim. McVie havia se tornado um hitmaker com Fleetwood Mac. Ela agora podia contar com um processo criativo robusto que já produzia favoritos do rádio, como "Say You Love Me", "You Make Lovin 'Fun", "Don't Stop", "Over My Head" e "Hold Me".

“Fiz praticamente como escreveria para [a banda], apenas repassei as ideias que tive para ver o que valia a pena desenvolver e parti daí”, explicou ela.

McVie foi novamente acompanhado por alguns amigos musicais - principalmente Todd Sharp, que co-escreveu cinco canções e contribuiu com outras três. McVie co-escreveu "Ask Anybody" com Steve Winwood e "So Excited" com o futuro colega de banda do Fleetwood Mac, Billy Burnette. Buckingham tocou guitarra em três faixas e contribuiu com backing vocals em duas, enquanto. Fleetwood tocou bateria em uma música ("Ask Anybody").

Winwood tocou e cantou em quatro e Eric Clapton contribuiu com a guitarra solo para "The Challenge", depois de ouvir sobre o álbum de Winwood. McVie disse que "realmente apenas convidou [Clapton] para passar as férias em Montreux", onde ela estava gravando no Mountain Studios por sugestão do empresário do Queen , "mas é difícil mantê-lo fora do estúdio quando ele chega lá, " ela disse.

Christine McVie não vendeu como os lançamentos do Fleetwood Mac - ou mesmo ou Nicks' ou Buckingham's - mas foi um sucesso respeitável, alcançando a 26ª posição na Billboard 200 e marcando um single no Top 10 com "Got a Hold on Me", que foi também nº 1 nas paradas de Rock e Adulto Contemporâneo da Billboard.

Ela não pretendia fazer uma turnê sozinha, mas mudou de ideia quando os projetos solo de Buckingham e Nicks mantiveram o Fleetwood Mac em espera.

Assista ao vídeo de Christine McVie para 'Got a Hold on Me'


McVie montou uma banda com Sharp, Burnette e o então namorado e futuro marido Eddie Quintela, e fez shows que incluíam nove músicas do álbum e uma generosa seleção de suas favoritas do Fleetwood Mac - incluindo cortes profundos como "Just Crazy Love" e " Poupe-me um pouco do seu amor."

"É muito diferente de quando Fleetwood Mac faz turnês", observou McVie. "É uma escala muito menor. Não estamos fazendo o tratamento de limusine desta vez. Isso é algo que não faço há algum tempo, tocando em lugares pequenos. Isso é um pouco como nos velhos tempos, na verdade. É muito divertido fazer. No entanto, não é nada que eu assumiria como uma carreira."

Duas décadas se passariam antes de In the Meantime de 2004 , lançado enquanto ela estava no intervalo do Fleetwood Mac. Este acompanhamento de 12 canções foi co-escrito principalmente com seu sobrinho Dan Perfect, que co-produziu com McVie e Ken Caillat, antigo assistente do estúdio Fleetwood Mac. Burnette voltou para uma faixa ("Givin' It Back"), e Tom Petty e o baterista do Heartbreakers, Steve Ferrone, participaram.

Tal como acontece com Christine McVie , o subestimado In the Meantime foi um tanto acidental. "Não comecei com a intenção de fazer um disco", disse McVie na época. "Estritamente para minha própria diversão, comecei a escrever com meu sobrinho Dan. Parecia haver um acúmulo de canções interessantes, e a notícia se espalhou entre alguns amigos no ramo e uma coisa levou à outra e as pessoas sugeriram que eu colocasse um CD juntos. Não estou planejando ressuscitar minha carreira como tal. Apenas pensei: 'Bem, por que não?'"

McVie voltou à sua antiga banda 10 anos depois e permaneceu durante a turnê mais recente do Fleetwood Mac em 2018-2019. Ela lançou a compilação solo Songbird em junho passado com uma nova versão orquestral da música-título, uma velha favorita do Fleetwood Mac.

Classificação de todos os álbuns de estúdio de Pat Benatar

 


Pat Benatar

Como uma das artistas femininas mais populares da década de 1980, Pat Benatar combinou vocais poderosos, sexualidade agressiva e hard rock com pop brilhante o suficiente para torná-la uma queridinha do mainstream. Capaz de transitar sem esforço entre roqueiros de arena e baladas suaves , ela dominou as paradas nos anos 80 com uma série de dez sucessos e álbuns de platina. Veja como classificamos todos os álbuns de Pat Benatar, do pior ao melhor.

12. Go

Em agosto de 2003, Benatar lançou seu primeiro álbum desde Innamorata de 1997, e seu último álbum até agora, Go. Vocalmente, ela está mais forte do que nunca, tão capaz de entregar roqueiros corajosos quanto baladas suaves. Mas enquanto o canto é memorável, as canções, que variam de baladas intermediárias a pop brilhante, não são. A única música verdadeiramente inesquecível é a faixa bônus Christmas in America, que, infelizmente, é memorável por todos os motivos errados.

11. Gravity’s Rainbow

 

Depois que o breve flerte de Benatar com o blues em True Love terminou em desastre, ela voltou ao território familiar do rock de arena para sua continuação, Gravity's Rainbow. Todos os elementos estão no lugar - os vocais são garantidos, a produção está no ponto e o álbum é bem trabalhado - mas em 1993 os gostos mudaram e o público de Benatar também. O álbum rastejou para o número 84 na Billboard 200 antes de cair no esquecimento.

10. True Love

 

Para True Love, de 1991, Benatar decidiu dar folga ao rock de arena e tentar um pouco de blues. Os resultados são, na melhor das hipóteses, desconcertantes e, na pior, desagradáveis. Como diz a Rolling Stone , há um argumento a ser feito para bons cantores soltarem os cabelos, não se preocuparem em ser sinceros e apenas se divertirem cantando, mas quando isso envolve tratar o blues como um truque de cabaré (como Benatar faz aqui), só há tanto tempo a paciência do ouvinte vai durar.

9. Innamorata


Em 1997, Benatar lançou um álbum que quase ninguém notou e menos ainda se lembra. Innamorata estreou no número 171 na Billboard 200 antes de cair na semana seguinte, destinado a se tornar um dos lançamentos mais esquecidos de Benatar. No entanto, embora aparentemente esquecível, não é de forma alguma desagradável, com uma ótima combinação de hard rock e baladas melancólicas, todas bem trabalhadas e todas cantadas lindamente. Os destaques incluem Strawberry Wine e o irresistivelmente emocionante River of Love.

8. Live From Earth

Consistindo em uma combinação de faixas ao vivo e faixas de estúdio, Live From Earth foi lançado em 1983 durante o auge da popularidade de Benatar. Um sucesso comercial, alcançou a posição 13 na Billboard 200, teve sucesso internacional e ganhou um Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Rock. Com uma ótima tracklist, musicalidade afiada e uma intensa performance vocal de Benatar, ele faz um excelente trabalho em mostrar a habilidade de Benatar dentro e fora do estúdio.

7. Seven the Hard Way

 

Em seu lançamento em outubro de 1985, Seven the Hard Way alcançou a posição 26 na Billboard 200 dos EUA e recebeu o certificado de ouro logo depois. Benatar cedeu o controle da composição para escritores externos durante grande parte do álbum, o que, considerando a força de sucessos como Sex as a Weapon e Invincible, indicado ao Grammy, foi uma jogada inteligente.

6. Tropico

 

Após cinco álbuns, Benatar estava pronta para se afastar do som que caracterizava sua produção anterior e tentar algo novo. O resultado foi Tropico, uma coleção de canções suaves e intermediárias que Benatar maneja notavelmente bem. Descrito por returnofrock.com como um álbum de rock sólido e direto com coragem, Tropico alcançou a posição 14 na Billboard 200 e se tornou o sexto álbum consecutivo de venda de platina de Benatar nos Estados Unidos.

5. Wide Awake in Dreamland

Em 1988, Benatar estava vivendo em tempo emprestado. A próxima década veria sua fortuna comercial despencar, mas ela ainda tinha mais um truque para jogar antes que isso acontecesse. Embora não esteja exatamente na mesma classe de seus primeiros álbuns, Wide Awake in Dreamland ainda é um esforço muito sólido, com faixas como a assombrosa Too Long a Soldier e a cativante Lift Em on Up se destacando como destaques. Lançado em julho de 1988, o álbum alcançou a posição 19 na Billboard 200 e recebeu o certificado de ouro logo depois.

4. Precious Time

Lançado em julho de 1981 como seu terceiro álbum de estúdio, Precious Time pode ter se mantido um pouco próximo demais da fórmula de sua estreia e sua sequência, mas, mesmo assim, ainda é uma oferta muito respeitável, com os vocais tipicamente finos de Benatar cobrindo qualquer rachadura. no material. O álbum se tornou o primeiro (e último) a atingir o pico de número um na Billboard 200 e acabou sendo certificado como Double Platinum nos Estados Unidos.

3. Get Nervous

 

Embora Precious Time seja um álbum muito bom, também mostrou que se Benatar queria acompanhar a mudança dos tempos, as coisas precisavam mudar. Na sequência, ela mudou as coisas, produzindo um álbum profundamente melódico com uma forte tendência pop. Ela não abandona o hard rock completamente ( Anxiety (Get Nervous ), The Victim e Silent Partner todos rock tão duro e agressivo quanto qualquer outro em seu catálogo), mas o clima e o estilo do álbum mostram que ela não tinha intenção de ser classificado como um pônei de um truque.

2. In the Heat of the Night

Em agosto de 1979, Benatar entrou em cena com seu álbum de estreia, In the Heat of the Night. Foi uma sensação, chegando ao número 12 na Billboard 200, certificando platina nos Estados Unidos e gerando uma série de singles de sucesso. Embora existam algumas faixas nada assombrosas, a proporção de preenchimento para assassino pesa muito do lado do último, com o enérgico Heartbreaker e o corajoso So Sincere se destacando por mérito particular.

1. Crimes of Passion

Depois de sua forte estreia, as expectativas eram altas para o segundo ano de Benatar. Crimes de Paixão não decepcionou. Descrito pela All Music como uma "sessão de hard rock de dez canções de power pop temperada com algumas baladas para equilíbrio", o álbum se tornou o maior da carreira de Benatar, certificando 4 × platina nos Estados Unidos e 5 × platina no Canadá. Ouça o grande sucesso Hit Me with Your Best Shot e a sublime capa de Wuthering Heights de Kate Bush em particular.

COMO WHITNEY HOUSTON MORREU? A TRÁGICA MORTE DA DIVA E A ORIGEM DE SEUS EXCESSOS

 Em 11 de fevereiro de 2012, a indústria da música ficou preta para refletir a dor causada pela perda de uma das melhores vozes do R&B, blues, soul e gospel. 


Em 11 de fevereiro de 2012 , a indústria da música foi tingida de preto. Nesse dia o mundo perdeu uma das melhores vozes do R&B, mas também do blues , soul e gospel, e lamentou a morte de Whitney Houston , a diva pop.


Ela, que tinha 48 anos, uma das mulheres mais famosas do planeta naquela época, deixou sozinha esse mundo que tanto a aplaudia . Embora seu legado , sua música e, acima de tudo, seu melhor instrumento, sua voz, tenham ficado gravados para sempre na história da música.

A morte de Whitney Houston contada por seu guarda-costas

No 11º aniversário da morte da cantora, o jornal The Sun concedeu uma entrevista exclusiva a uma das pessoas que mais incluiu na vida da atriz que catapultou O Guarda -Costas e foi precisamente um dos seus seguranças, o seu fiel guarda-costas; embora também sua assistente pessoal, Mary Jones, que também pode ter testemunhado a trágica cena.


Conforme divulgado pelo documentário baseado na vida da cantora, Whitney (Kevin MacDonald) , no mesmo dia ela pediu a seu acompanhante que colocasse uma música enquanto ela tomava banho.


Ray Watson foi a pessoa que encontrou o corpo sem vida do cantor naquele dia. Houston estava hospedada naquela noite no Beverly Hilton Hotel em Los Angeles (Califórnia, Estados Unidos).

Whitney Houston e Bobby Brown (2000). / Getty

"Vi Whitney na banheira e entrei em pânico. Não sabia dizer se ela estava viva ou morta. Tirei-a da água e tentei reanimá-la", começou a contar. Mais tarde, como ele mesmo explicou, tudo foi "uma loucura": "Foi a pior coisa que me aconteceu na vida. Nunca vou esquecer. Nunca" .


A causa oficial da morte de Whitney Houston foi afogamento na banheira depois de usar cocaína e sofrer uma parada cardíaca . Mais tarde, o relatório da autópsia revelou que o autor de I Have Nothing or I Will Always Love You também havia usado maconha.


"Às vezes, quando eu pensava que ela estava drogada, eu percebia pela aparência dela. Eu apenas olhava para ela para ver se ela estava bem, olhava mais de perto", revelou Watson. Apesar de estar ciente da realidade dos excessos da diva, seu guarda-costas nunca lhe falou sobre isso e nunca a viu consumir.


No mesmo documentário de MacDonald, aprovado pela família, foi revelado outro dos grandes segredos, ou melhor, traumas da cantora. De acordo com o filme, tanto Houston quanto seu irmão foram abusados ​​por sua tia durante a infância.


O "inferno" de sua filha após sua morte

Infelizmente, a morte de Whitney Houston não foi o fim de nada, mas o estopim de outra tragédia. Bobbi Kristina Brown era filha da estrela de Nova Jersey e sua infância também não foi fácil. Com apenas dois anos de idade, ela alcançou a fama depois que Houston recebeu seu American Music Awards em 1994 com ela em seus braços.


Por anos ele acompanhou sua mãe em turnês e presenciou as discussões entre ela e seu pai, Bobby Brown... E seus vícios.

Whitney Houston com sua filha, Bobby Kristina, e seu marido, Bobby Brown. / getty

A morte da mãe, como era de se esperar, foi um golpe muito duro na vida da adolescente. A isso devemos acrescentar que pouco depois de anunciar seu noivado com Nick Gordon , um velho amigo da família que ela mesma descreveu como seu "irmão mais velho"; pelo qual seu casamento foi duramente divulgado pela imprensa e brutalmente rejeitado por sua família.


Finalmente, no ano de 2015 ; Eles encontraram a pequena Brown inconsciente no banheiro de sua casa em Atlanta (Geórgia) devido ao consumo de maconha e álcool , além de outros tipos de medicamentos, conforme relatado pela BBC . Depois disso, ela foi internada no hospital e passou seis meses em coma induzido até 26 de julho, quando sua vida desapareceu.


" Bobbi Kristina passou um inferno, foi seu pior pesadelo , com a mãe morta. Eu ia vê-la todos os dias no hospital. Não há palavra que descreva o quão horrível foi. Naquele momento eu me perguntei 'Como pode ela é? Isso está acontecendo? O que mais pode acontecer agora?'" Ray Watson lamentou na mesma entrevista.


Bobby Brown, o homem pontiagudo

Depois disso, a imprensa explodiu. Houve quem dissesse que era uma família amaldiçoada, mas houve quem lançasse suas suspeitas sobre outra das figuras transcendentais da vida de Whitney Houston e Bobbi Kristina: Bobby Brown .


Marido e pai; a cantora urbana era o foco de todos os olhares da época. Mas um ano após a morte da malfadada cantora, ele deu uma entrevista à NBC na qual deixou claro seu envolvimento: “Eu não levei Whitney Houston às drogas ” .


Quando Houston morreu, ela e Brown não eram mais casados; deixaram de existir há muito tempo; mas reconheceu que uma semana antes estivera com ela e lhe parecia que ela estava "radiante". Naquela reunião, é claro, ele negou categoricamente os rumores sobre os supostos maus-tratos quando o artista, apelidado de 'a Voz', ainda estava vivo.


Anos depois, porém, Bobby Brown apontou para o culpado pela morte das duas mulheres: Nick Gordon . Segundo ela, foi o noivo da filha quem forneceu drogas para as duas, como ela revelou ao Red Table Talk. O mesmo que em 2020 morreu de overdose.


Não foi até 2016 em declarações à ABC quando ele admitiu que uma vez, em uma ocasião, quando "lutou para ficar sóbrio" , ele levantou a mão. Nessa mesma reunião, ele também falou sobre seus últimos anos juntos: “ Foram terríveis. momento de normalidade.


Gene Simmons diz que Ace Frehley estava certo sobre Kiss' 'The Elder'


Gene Simmons agora concorda com as críticas de Ace Frehley ao álbum de 1981 do Kiss , Music From 'The Elder'.

A disputa levou à saída do guitarrista antes de Kiss fazer  Creatures of the Night de 1982 . Mas não antes de The Elder , com seu conceito de álbum completo e elementos orquestrais, polarizaram os fãs e venderam mal.

"Quando olho para trás, apesar de seus demônios, de certa forma Ace estava certo", disse Simmons ao Guitar World . "Precisávamos fazer um álbum de rock - e ele disse isso o tempo todo. Ace disse que The Elder não era o álbum que o Kiss deveria fazer, e ele estava certo.

"Mas o problema é", acrescentou Simmons, "que tínhamos pessoas ao nosso redor dizendo que era uma boa ideia, e as coisas não saíram conforme o planejado. Saímos do rumo. Isso acontece em bandas, e o Kiss não é exceção. Então, onde Ace estava errado, ele não continuou com a banda."

Após o fracasso de  Music From 'The Elder' e a saída de Frehley, Kiss começou a trabalhar com um punhado de guitarristas - incluindo o eventual substituto de Frehley, Vinnie Vincent - em  Creatures of the Night . O álbum não vendeu bem inicialmente, mas marcou uma virada para a banda e continua sendo um dos favoritos de Simmons.

“Quando olho para trás em Creatures , mesmo que não tenha sido bem-sucedido inicialmente, vejo que encontramos nosso equilíbrio novamente”, disse ele. "E quando você olha para [os álbuns de meados dos anos 80] Animalize ,  Asylum  e  Crazy Nights , todos são discos de ouro e multiplatina. Passamos a lotar arenas e encabeçar festivais ao ar livre em todo o mundo.

"Não acho que muitas bandas poderiam ter passado pelas mudanças que passamos, tantas vezes quanto passamos", concluiu Simmons, "e ainda ter sucesso."



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