Depois do grandioso e bem sucedido álbum The Dark Side of the Moon, sendo uma grande revolução musical, vê uma pergunta. O que será que passa na cabeça de uma banda, na hora de lançar um disco seguinte a sua obra mais impactante, e que ainda hoje consegue causar espanto pela revolução apresentada na época? Bom, cada grupo lidaria com isso de uma maneira, mas poucos conseguiriam repetir a maestria sonora do disco anterior, onde certamente o Pink Floyd é um desses poucos. Mas quando eu digo em repetir, não me refiro em se manter em uma zona de conforto pra que não dessem algum passo errado, muito pelo contrário, a qualidade musical estratosférica é mantida em uma abordagem diferente.
Wish You Were Here é sem a menor dúvida um disco muito bem direcionado e perfeitamente desenhado do começo ao fim. Assim como o seu predecessor, este certamente também pode ser classificado como um dos momentos mais memoráveis da história da música. Talvez o que mais chame a atenção quando se escuta este álbum pela primeira vez é a guitarra refinada de David Gilmour, mas atrativos não faltam, as letras, por exemplo, são uma das melhores de todo o catálogo da banda. Tudo se desenvolve de uma maneira tão limpa, despretensiosa, emotiva e significativa em uma abordagem extremamente apaixonada e praticamente inexplicável em palavras.
“Shine On You Crazy Diamond Parts 1 – 5” é por onde começa essa maravilhosa viagem musical, e de fato não poderia começar melhor. O clima atmosférico criado pelos teclados de Wright dão à música uma aura sensual muito bem elaborada e organizada, enquanto que Gilmour exibe algumas notas de guitarra de forma completamente notável e irrepetível. São cerca de quatro minutos e meio até que todos os instrumentos se unam e elevem a sonoridade a outro patamar. A alternância entre momentos suaves quase psicodélicos e outros de uma intensidade emocional que bate no coração do ouvinte de maneira bruta é simplesmente sublime. Os vocais entram somente depois dos nove minutos como quem estala os dedos e tira alguém do transe (no caso o ouvinte). Waters e Gilmour então cantam de forma emotiva a homenagem da banda a Syd Barrett. A música reflete a perspectiva do mundo de Syd e como isso afetou a banda. O trabalho instrumental segue perfeito com lindos pequenos solos de guitarra e um belíssimo solo de saxofone (cortesia de Dick Parry) em sua parte mais do final. A música então vai desaparecendo aos poucos deixando apenas um som distante.
“Welcome To The Machine” é uma música que sempre achei que possui uma atmosfera que causa certa sensação de horror. Os acordes de guitarras são lindos, mas também bastante tristes. David Gilmour canta de uma maneira que mistura muito bem loucura com desespero. "Welcome to the Machine" de certa forma consegue evocar através de uma pitada irracional e psicodélica a experimentação realizada em Dark Side of the Moon. Creio pelo que eu entendi, "Welcome to the Machine" é uma metáfora a máquina que é a indústria musical.
“Have a Cigar” traz um clima diferente para o álbum. Começa com um ótimo tema de guitarra dando a música uma levada um pouco funk, as linhas de baixo concretas e uma bateria bem cadenciada ajudam construir um começo que termina a sua configuração com um sintetizador que também será tocado ao fundo do excelente solo de guitarra que compõe a última parte da música. Não é cantada por nenhum membro da banda, mas por Roy Harper. Certamente um som divertido que oferece uma boa letra em uma visão cínica sobre a indústria fonográfica. Essa entendi que o cigarro é calmo, que depois leva a drogas ilícitas, álcool, etc.
“Wish You Were Here” é certamente uma das músicas da banda mais reconhecíveis por um público em geral, até mesmo aqueles que nem devem saber o que é Pink Floyd (mas será que tem alguém que não saiba?), já a ouviu em algum momento de sua vida. Sua introdução através de uma guitarra ao fundo e o violão em primeira camada configuram o início de uma balada que se transformaria em uma das mais aclamadas no mundo do rock. Os vocais de David Gilmour estão simplesmente maravilhosos, onde o destaque está no refrão que soa cativante, épico e melancólico. Um clássico que se transpôs aos muros que cercam os fãs de Pink Floyd e foi de encontro ao amante de boa música em geral. Essa entendi que os membros queriam que o Syd estive com eles.
“Shine On You Crazy Diamond Parts 6 – 9” é menos lenta e menos viajada, se posicionando, digamos assim, em um lugar concreto mais rapidamente, mas através de uma atmosfera igualmente penetrante lideradas por mais um solo memorável de guitarra e pinceladas de sintetizadores. Quando Waters começa a cantar a linha dá música é a mesma da apresentada na primeira parte do disco. A banda então entra em uma sonoridade influenciada pelo jazzcom linhas de baixo sólidas, teclado viajantes e guitarra com excelente swing e que vai silenciando até que a música entra na sua parte final. O clima da música agora é em uma espécie de marcha fúnebre, atmosfera lutuosa e assim vai se desenrolando, marcando o término do disco de forma magistral e ao mesmo tempo meio perturbadora.
Devo admitir que descrever esse disco, é estar diante de um daqueles casos, em que nossas palavras não conseguem transmitir nem mesmo um centésimo do que de fato estamos sentindo. Um disco de letras marcantes, além de melodias extremamente emocionantes e oníricas. Wish You Were Here (como o Pink Floyd costuma ser em geral) não prende pelo desempenho técnico, mas pela maneira emotiva e evocativa que tudo acontece. Memorável do começo ao fim, empolgante e profundo onde através de uma textura arejada, o álbum consegue elevar a mente do ouvinte ao espaço. Para ser sincero, creio que "Wish You Were Here" é um álbum conceitual, mostra como a indústria fonográfica pode ser perversa, má, prejudicial. Mas ela pode ser boa, financeiramente.
Bem, como posso começar, esse álbum e um dos melhores senão o melhor de Roberto, a sua imersão, ao romantismo muito bem estudado e diversificado com a Soul music, o Rock, Gospel, e até alguns resquícios muito bem dissolvidos da Jovem Guarda, o torna espetacular.
Para começar, Detalhes é a música que define Roberto Carlos pelo resto de sua carreira, é simplesmente um marco indiscutível.
Depois vem Como Dois e Dois, A Namorada e Você Não Sabe O Que Vai Perder, que são as simplicidade de um bons jogos de palavras, misturado com um romantismo magnifico.
Depois vem a depressiva (no melhor sentido da frase) Traumas, que expõe um sentimento muito grande de amadurecimento de Roberto Carlos que se consolidaria no Álbum seguinte de 72.
Logo após Eu Só Tenho Um Caminho e Todos Estão Surdos, onde se encontra grande influência da Soul Music, que tinha se iniciado no álbum da praia de 69.
Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos, é simplesmente uma beleza poética e uma música que escuto desde criança com a mesma apreciação pela simplicidade rítmica e serena.
Se Eu Partir é uma grande musica introspectiva.
E I Love You, considerada pela maioria a mais besta e menos chamativa do disco, mas mesmo assim ainda vejo sua beleza e caretice que o Roberto tentou demostrar nessa música ligeiramente engraçada.
E as duas últimas simplesmente indiscutíveis, De Tanto Amor e Amada Amante, essas músicas são a chave perfeita para se encerrar um álbum que em minha visão é perfeito, não porque tem talento, boas palavras, ou ritmos lindos, mas sim pela liberdade que esse álbum tem de te tocar de uma forma espiritual, isso faz Roberto ser o rei que conhecemos. Escute o disco com todo cuidado e atenção, é simplesmente espetacular.
Blues Traveler é uma banda formada em 1987, em New York, por John Popper (Vocal/Harmônica), Chan Kinchla (Guitarrista), Bobby Sheehan (Baixista) e Brendan Hill (Baterista).
Blues Traveler é uma mistura de estilos dos anos 60 e 70, de bandas como Grateful Dead e Led Zeppelin, capazes de mesmo com essas influências ter seu próprio estilo e hoje mesmo influenciarem novas bandas.
O álbum de estreia foi Blues Traveler em 1990, seguido por Travelers & Thieves em Setembro de 1991. Save His Soul é o terceiro álbum da banda gravado em Abril de 1993 (o primeiro da banda a entrar entre os top 100), seguido pelo quarto álbum intitulado Four gravado em setembro de 1994 (esse álbum foi o grande estouro da banda, obteve grande vendagem de discos bem como destaque nacional e internacional) em parte o sucesso desse álbum se deve a música "Run-Around" que se tornou um dos hits de 1995.
Em um clipe exibido pela MTV, chegam a brincar um pouco com a carreira. Explica-se: o clipe mostra uma garota tentando assistir a um show do Blues Traveler. Para sua surpresa quando consegue entrar no show quem está no palco são outras pessoas, particularmente bonitas dublando a banda... e atrás do palco está o verdadeiro Blues Traveler tocando. Nota: como pode perceber-se na foto (eles realmente não são os mais bonitos do mundo) e resolveram brincar com isso.
Enquanto preparam o próximo álbum é lançado o Live From the Fall no verão de 1996 (como o próprio nome já diz), um álbum ao vivo, simplesmente perfeito capaz de captar toda a energia de seus shows, onde inclui-se até mesmo uma versão de Imagine com a gaita inconfundível de John Popper.
No verão de 1997 é lançado Straight On Till Morning, mais um grande álbum da banda já há muito firmada no mercado fonográfico norte americano, e mais ainda pelos fãs blueseiros do mundo todo.
A banda então entra em um momento crítico. John e obrigado a se submeter a uma Angioplastia devido a fortes dores no peito e Sheehan e encontrado morto em Agosto de 1999 com apenas 31 anos de idade.
A banda retornou fazendo shows, em 2018 gravou o álbum Hurry Up & Hang Around e em 2021 Traveler's Blues lançado.
Integrantes.
Atuais.
John Popper (Vocal Principal, Gaita, desde 1987) Chan Kinchla (Guitarra, desde 1987) Brendan Hill (Bateria, desde 1987) Tad Kinchla (Baixo, desde 1999) Ben Wilson (Teclados, desde 2000)
Ex - Integrante.
Bobby Sheehan (Baixo, 1987-1999, R.I.P 1999)
Travelogue: Blues Traveler Classics (Coletânea 2002)
02. Gina 03. Mulling It Over 04. 100 Years 05. Optimistic Thought 06. Sweet Pain 07. Mountain Cry 08. Love & Greed 09. Conquer Me 10. Run-Around 11. Regarding Steven 12. The Mountains Win Again 13. Crash Burn 14. Hook 15. Carolina Blues 16. Canadian Rose 17. Just For Me
Agusa - 'In Annan Värld' (10 de setembro de 2021, Kommun2 Records)
O que aconteceu comigo quando ouvi o novo álbum dessa banda sueca chamada Agusa nunca havia acontecido comigo . O que? Bem, ser surpreendido ou cativado novamente sem resistência diante da música.
E é que com o passar dos anos, e ainda mais quando se dedica a rever e criticar discos, perde-se o deslumbramento, já não é o mesmo, mas o disco 'En Annan Värld' é sublime, maravilhoso , ouso dizer sem hesitar que é um dos melhores lançamentos do ano, senão o melhor.
A Agusa hoje é formada por Mikael Ödesjö (guitarra), Tim Wallander (bateria), Jenny Puertas (flauta), Simon Ström (baixo) e Roman Andrén (teclado). Juntos, eles criaram um corpo de trabalho incrível, que é ambicioso e intrincado, complexo, mas não cansativo, chato ou desmotivador. Tudo é feito com perfeição e consegue explodir sua mente todas as vezes.
'En Annan Värld' tem apenas duas músicas. O primeiro de 'Sagobrus' de 25:02 minutos e o segundo, 'Uppenbarelser' de 21:13 minutos. Ambos, como toda sua discografia, totalmente instrumental.
Nos 46 minutos deste álbum, tanto a flauta quanto a guitarra e os teclados dominam grande parte das canções, com fortes influências do rock progressivo do final dos anos 60 e início dos anos 70, além do rock psicodélico. Por sua vez, encontram-se alguns resquícios de krautrock e música folclórica.
É claro que as músicas deste álbum lembram as longas improvisações de grupos psicodélicos traduzidas em momentos instrumentais sofisticados, dinâmicos e muito coloridos.
Apesar de existirem mais grupos e projetos musicais que homenageiam ou são fortemente influenciados pela música dos anos 60 e 70, muitos deles têm dificuldade em sair do rótulo de mera cópia ou caem no esquecimento tentando ser algo mais, mas o resultado nem sempre é o melhor.
'Sagobrus' por sua vez é mais experimental, com muitos solos e momentos de brilhantismo. Amplos espaços para o desenvolvimento do violão, tudo executado com virtuosismo e perfeição.
A flauta assume um protagonismo que se evidencia em diferentes secções da composição. Este papel principal é partilhado com a guitarra, onde se destacam com linhas arriscadas, tal como constroem a longa canção de 25 minutos de forma rápida e sem pausas.
E é que apesar da sua duração, 'Sagobrus' procura ser direto e cativante. Há momentos de improvisação e solos tanto no teclado Hammond quanto na guitarra que estão na base das seções do tema, que são bem definidas. Essas seções são separadas por mudanças abruptas de ritmo ou ligadas por solos. Os demais instrumentos não ficam atrás e sem as bases melódicas propostas pelo baixo e bateria, flauta e violão não poderiam se destacar.
A segunda música 'Uppenbarelser' adiciona instrumentos mais orgânicos, ao contrário do primeiro tema. As improvisações são mais abertas e há mais diálogo entre os instrumentos. O início e desenvolvimento é mais aéreo, nublado, mais flexível, não tem aquela velocidade. Há uma construção mais paciente e lenta dos momentos de maior bombástico.
Ainda há aquele destaque da flauta, violão e teclado, mas não tanto quanto antes. O início do encerramento da música e alguns trechos me lembram muito 'Olsen Olsen' de Sigur Ros .
'En Annan Värld' é linda, com grandes momentos e um desenvolvimento extremamente marcante de ambas as músicas. Não tem pontos baixos. Ao nível da produção e execução não cai em lado nenhum. Agusa se tornou minha banda favorita hoje e estou ansioso para ver o que há de novo deles.
Dream Theater - 'Distant Memories - Live In London'
(27 de novembro de 2020, Inside Out Music/Sony Music)
Hoje apresentamos 'Distant Memories - Live In London', uma fabulosa gravação ao vivo do Dream Theater onde somos apresentados.
Lançado no final de novembro de 2020 como uma coprodução entre a Inside Out Music e a Sony Music, “Distant Memories – Live In London” acaba por ser mais um brilhante testemunho da excelente química que funciona na irmandade destes veteranos do prog-metal. mestres, que são James LaBrie [vocal], Mike Mangini [bateria e percussão], John Myung [baixo], John Petrucci [guitarra] e Jordan Rudess[teclados], lineup em vigor desde 2011. As edições foram em DVD duplo e vinil triplo, Blu-ray duplo e vinil triplo, e em caixas de edição limitada de vinil quádruplo e CD triplo (com preto, prata e vermelho, respectivamente) . O que se coleta aqui é o que aconteceu nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2020 no Eventim Apollo em Londres, no contexto da turnê chamada The Distance Over Time Tour: Celebrating 20 Years Of Scenes From A Memory. Peturcci atuou como produtor geral neste item com a ajuda de MJ Morgan. A ilustração, design e direção artística da capa e embalagem ficaram a cargo, como sempre, do veterano Hugh Syme, parceiro visual ideal para o pessoal do DREAM THEATER porque sabe sempre o que o grupo quer projetar em sua imagem.estética.
O esquema de repertório é totalmente explicado em nome da turnê: promover o novo álbum altamente recebido “Distance Over Time” e tocar o lendário álbum conceitual de 1999 “Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory” em sua totalidade. Este álbum conceitual narrou a trágica história de ciúme, crime, reencarnação em uma espiral sem fim de eterno retorno experiencial. Um senhor comum, um jovem pai de família, chamado Nicholas recorre aos serviços de um hipnoterapeuta para tratar a inexplicável angústia que sofre há alguns meses quando uma jovem e bela senhora do final dos anos 1920 aparece recorrentemente em seus sonhos. . Durante as sessões, Nicholas não apenas descobre que sua alma pertenceu a Victoria, mas que ela supostamente morreu nas mãos de seu ex-namorado Julian Baynes, que imediatamente se suicidou... Mas não, na verdade, ambos morreram assassinados por Edward, irmão de Julian, com quem Victoria teve um caso sério, mas breve, depois de terminar com Julian, mas acontece que Victoria decidiu voltar com Julian apesar de ser uma pessoa menos estável do que seu irmão agora rancoroso. Edward não apenas matou os dois, mas escreveu uma falsa carta de confissão de assassinato-suicídio, deixando as coisas assim antes da imprensa da época e da história oficial. Após essa descoberta por meio de sessões de hipnoterapia, Nicholas tira como lição a noção redentora de que nossas almas são imortais e nossas instâncias corporais são apenas passageiras. O que ele não sabe é que o ciclo de amor e ódio é um círculo sem fim, já que o hipnoterapeuta carrega a alma do homem que foi o rancoroso Edward em vida... então ele vai até a casa de Nicholas e o mata. Parece que será um episódio recorrente ao longo do tempo, uma tragédia que se repete periodicamente. Ainda nos lembramos do impacto que “Metropolis Pt. 2: Cenas de uma memória” teve nos fãs do DREAM THEATER e no público progressivo mundial. Agora será uma nova oportunidade de desfrutar de sua grandeza enquanto analisamos o Blu-ray duplo.
Após o prólogo instrumental 'Atlas', criado pelo conjunto de música ambiente e electrónica TWO STEPS FROM HELL, surge 'Untethered Angel' com o seu gancho imediato, bastante oportuno para iniciar a massiva festa rock que terá muito, muito para oferecer. Com aparições subsequentes em 'Fall Into Light', 'Barstoll Warrior' e 'Pale Blue Dot', o quinteto continua a entregar alguns dos momentos mais notáveis do então novo álbum “Distance Over Time”. Especialmente digno de nota é o equilíbrio melódico alimentado pela eletricidade do metal em 'Fall Into The Light' e a majestade tipicamente prog-metal de 'Pale Blue Dot', já que ambos representam fiel e cuidadosamente a magnificência composicional que o grupo transformou em sua marca pessoal. aqueles tempos distantes de seus três primeiros álbuns de estúdio. Também é digno de nota que ambas as canções convidam a explorar o poder da reflexão com um humor otimista, já que a primeira dessas canções mencionadas foca no tesouro de compreender as verdades mais fundamentais da vida humana, enquanto a segunda coloca em perspectiva a existência e cuidar do nosso mundo dentro da imensidão cósmica. Em todo o caso, ainda há espaço para alguns discos da época em que o baterista e percussionista co-fundador Mike Portnoy esteve na banda, precisamente os dois últimos, “Systematic Chaos” e “Black Clouds & Silver Linings” (de 2007). e 2009, respectivamente). A suíte maratona 'A Nightmare To Remember' ativa sua força rock eletrizante com musculatura convincente através de seus corpos centrais e os diversos motivos que surgem ao longo do caminho. O interlúdio gutural original que já foi cantado por Portnoy agora é substituído por um canto cerimonial onde LaBrie exibe alguns de seus registros mais baixos. É muito revelador ver um Rudess de 60 anos exibir uma tremenda elasticidade ao sair para mostrar seu keytar e travar duelos ferozes com Petrucci. Por seu lado, 'In The Presence Of Enemies – Part I' mostra sua essência épica, que está muito em sintonia com a magnificência contundente de 'Pale Blue Dot', que é onde chega o primeiro volume do Blu-ray duplo .ray (e é dado um intervalo para o grupo). O interlúdio gutural original que já foi cantado por Portnoy agora é substituído por um canto cerimonial onde LaBrie exibe alguns de seus registros mais baixos. É muito revelador ver um Rudess de 60 anos exibir uma tremenda elasticidade ao sair para mostrar seu keytar e travar duelos ferozes com Petrucci. Por seu lado, 'In The Presence Of Enemies – Part I' mostra sua essência épica, que está muito em sintonia com a magnificência contundente de 'Pale Blue Dot', que é onde chega o primeiro volume do Blu-ray duplo .ray (e é dado um intervalo para o grupo). O interlúdio gutural original que já foi cantado por Portnoy agora é substituído por um canto cerimonial onde LaBrie exibe alguns de seus registros mais baixos. É muito revelador ver um Rudess de 60 anos exibir uma tremenda elasticidade ao sair para mostrar seu keytar e travar duelos ferozes com Petrucci. Por seu lado, 'In The Presence Of Enemies – Part I' mostra sua essência épica, que está muito em sintonia com a magnificência contundente de 'Pale Blue Dot', que é onde chega o primeiro volume do Blu-ray duplo .ray (e é dado um intervalo para o grupo). É muito revelador ver um Rudess de 60 anos exibir uma tremenda elasticidade ao sair para mostrar seu keytar e travar duelos ferozes com Petrucci. Por seu lado, 'In The Presence Of Enemies – Part I' mostra sua essência épica, que está muito em sintonia com a magnificência contundente de 'Pale Blue Dot', que é onde chega o primeiro volume do Blu-ray duplo .ray (e é dado um intervalo para o grupo). É muito revelador ver um Rudess de 60 anos exibir uma tremenda elasticidade ao sair para mostrar seu keytar e travar duelos ferozes com Petrucci. Por seu lado, 'In The Presence Of Enemies – Part I' mostra sua essência épica, que está muito em sintonia com a magnificência contundente de 'Pale Blue Dot', que é onde chega o primeiro volume do Blu-ray duplo .ray (e é dado um intervalo para o grupo).
O clímax perpétuo deste evento está na performance completa de “Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory”, que é orgulhosamente apresentado por LaBrie como um item crucial na história do DREAM THEATER por dois motivos: foi seu primeiro álbum conceitual e apresentou a estreia de Rudess como membro da banda. A propósito, a cantora pergunta ao público quantos estavam presentes na primeira vez que o DREAM THEATER veio a Londres para apresentar tal magnum opus…. E as câmeras focam nas expressões alegres e assertivas de vários espectadores de cabelos grisalhos. Carinhoso! Bem, indo para o estritamente musical, a série de peças que compõem este álbum é acompanhada por várias imagens animadas de fundo, bem como vários jogos de luz, embora a primeira coisa que se projete no ambiente seja uma atmosfera de paz , algo natural quando as instruções do hipnoterapeuta são os protagonistas da estrutura da 'Regressão'. Segue-se então a sequência de 'Overture 1928', 'Strange Déjà Vu', 'Through My Words' e 'Fatal Tragedy', um deleite máximo de expansões e alternâncias de passagens ostensivas de prog-metal, momentos estilizados de prog-sinfônico e ocasionais interlúdios introspectivos . Quando chega a hora de 'Beyond This Life', a banda sintetiza os recursos mais pomposos e lhes dá maior vigor. A antítese absoluta disso é a envolvente e etérea balada 'Through Her Eyes', que permite a Mangini fazer uma pausa porque o baixo fretless de Myung requer apenas a companhia de uma bateria eletrônica. Como curiosidade, o desenho animado que mostra o cemitério onde Victoria está enterrada também inclui lápides de grandes nomes do rock que nos deixaram ao longo dos anos: Keith Emerson, David Bowie, Frank Zappa, Chris Squire, Stevie Ray Vaughn, Randy Rhoads, Freddie Mercury, Cliff Burton etc. Claro, quando chega a hora de 'Home', o grupo explora os legados de DEEP PURPLE e LED ZEPPELIN à sua maneira, criando um esquema sonoro que é denso e rápido para seu amplo corpo central, finalizando tudo com um intenso árabe coda levantada em uma fórmula de compasso incomum. Esta coda apropriadamente abre o caminho para o emocionante multiverso instrumental 'The Dance Of Eternity', uma peça que se destaca como o auge das interconexões virtuosas entre os quatro instrumentistas. Chris Squire, Stevie Ray Vaughn, Randy Rhoads, Freddie Mercury, Cliff Burton, etc. Claro, quando chega a hora de 'Home', o grupo explora os legados de DEEP PURPLE e LED ZEPPELIN à sua maneira, criando um esquema sonoro que é denso e rápido para seu amplo corpo central, finalizando tudo com um intenso árabe coda levantada em uma fórmula de compasso incomum. Esta coda apropriadamente abre o caminho para o emocionante multiverso instrumental 'The Dance Of Eternity', uma peça que se destaca como o auge das interconexões virtuosas entre os quatro instrumentistas. Chris Squire, Stevie Ray Vaughn, Randy Rhoads, Freddie Mercury, Cliff Burton, etc. Claro, quando chega a hora de 'Home', o grupo explora os legados de DEEP PURPLE e LED ZEPPELIN à sua maneira, criando um esquema sonoro que é denso e rápido para seu amplo corpo central, finalizando tudo com um intenso árabe coda levantada em uma fórmula de compasso incomum. Esta coda apropriadamente abre o caminho para o emocionante multiverso instrumental 'The Dance Of Eternity', uma peça que se destaca como o auge das interconexões virtuosas entre os quatro instrumentistas. criando um esquema de som denso e ágil para seu amplo corpo central, finalizando tudo com uma intensa coda árabe definida para uma fórmula de compasso incomum. Esta coda apropriadamente abre o caminho para o emocionante multiverso instrumental 'The Dance Of Eternity', uma peça que se destaca como o auge das interconexões virtuosas entre os quatro instrumentistas. criando um esquema de som denso e ágil para seu amplo corpo central, finalizando tudo com uma intensa coda árabe definida para uma fórmula de compasso incomum. Esta coda apropriadamente abre o caminho para o emocionante multiverso instrumental 'The Dance Of Eternity', uma peça que se destaca como o auge das interconexões virtuosas entre os quatro instrumentistas.
A tríade final de 'One Last Time', 'The Spirit Carries On' e 'Finally Free' exibe a posição definitiva de lirismo pródigo dentro do álbum homenageado. É particularmente comovente ver o público apresentar uma congregação de luzes ondulantes com as lanternas de seus celulares ajustadas ao ritmo cerimonioso da sublime balada gospel 'The Spirit Carries On': desde o momento em que as primeiras linhas surgem ("De onde viemos ? Por que estamos aqui? / Para onde vamos quando morremos? / O que está além e o que está antes? / Há algo certo na vida?”), o público se rende à intensidade emocional mística que emana da música. E como Mangini brilha na seção final de 'Finally Free'? Após o final animado onde o trágico enredo cíclico de “Metropolis Pt. 2: Cenas de uma memória” é resolvido, o quinteto completa a tarefa com a bela canção 'At Wit's End'. É muito significativo que esta música enfoque o abuso de gênero e o desejo de administrar as feridas de um evento tão terrível sirva como ponto final do show, já que a espiritualidade da referida música expõe um sério apelo à consciência e está localizada em um lugar onde o público deve prestar atenção de seus corações e intelectos. O público está satisfeito com este final. Tem dois bônus que são a execução da música 'Paralyzed' (também de “Distance Over Time”) e um pequeno documentário de 4 minutos e meio que mostra principalmente cenas dos preâmbulos e o desenvolvimento dos dois shows no Eventim Apollo. Tudo isso foi “Distant Memories – Live In London”, um excelente documento ao vivo do DREAM THEATER, mais um em seu extenso catálogo. Esta banda, por mais veterana que seja, ainda é capaz de produzir momentos de glória do rock como o que mostramos aqui. Aliás, já aguardamos com impaciência o seu próximo álbum de estúdio, que tem previsão de lançamento no mercado para o último terço de outubro. Em relação a este item em particular, muito obrigado ao coletivo DREAM THEATER por reativar essas memórias distantes e indeléveis.
- Amostras de 'Distant Memories - Live In London':