

Os Ditch Days anunciam uma nova fornada de singles para o segundo semestre de 2023, ainda antes que assente a poeira do final da digressão europeia de promoção do segundo álbum “Blossom”. A primeira amostra é “Test of Love“, uma música preparada para a pista de dança e o trabalho mais assumidamente pop da banda até ao momento.
Enquanto que “Blossom” apresentou uma abordagem e composição pop revestidas de estética indie, “Test Of Love” deixa todas as inseguranças de lado e revela a banda a incorporar mais camadas eletrônicas do que nunca, bebendo de beats electrónicos franceses e hinos das pistas de verão.
Sobre o novo single, o vocalista Luis Medeiros diz: “Já fizemos um pouco de tudo nos Ditch Days, desde a música indie com guitarras mais irrequietas até a jam trippy de sintetizadores. Mas queremos sempre manter as coisas frescas e novas, para os nossos ouvintes, mas também para nós mesmos. Desta vez, não queríamos apenas abanar a cabeça, queríamos dançar.
Durante a tour europeia, vamos assistindo a muitos concertos diferentes e pisamos muitas pistas de dança. E as performances que mais nos marcaram foram aquelas em que a energia na sala obrigou as pessoas a mexerem-se, sacudirem os ossos e esquecerem tudo o resto. “Test Of Love” é a primeira tentativa de criar nossa própria versão dessa energia.
A música em si é um a sermos mais abertos e livres em relação aos nossos sentimentos. Não ter medo de amar e acarinhar aqueles de quem gostamos, tal como não podemos ter medo de dançar como se ninguém estivesse a ver. Tudo isto pode soar um pouco clichê. Mas ouvir e tocar “Test Of Love” resulta em felicidade para nós, e isso ninguém pode contestar.”
“Test Of Love” foi co-produzida pela banda e pelo artista português Zè Simples. As vozes foram gravadas nos estúdios da Pontiaq, onde o produtor Miguel Vilhena também misturou e masterizou o novo single.
A banda prepara-se para apresentar o novo singe ao vivo no dia 1 de Julho, na Galeria Zé dos Bois. Um concerto que fecha a tour europeia em casa e que promete ser uma noite marcante na história da banda.

HADESSA lança o seu longa-duração de estreia já no próximo dia 11 de junho. “Fortuna” é um disco que vais buscar influências ao fado, hip-hop e música de intervenção portuguesa, mas com intenções claras de construir algo novo no imaginário da música popular nacional.
HADESSA prometeu um abalo na pop portuguesa, lançou-se e apresentou-se ao mundo a 6 de janeiro (“em dia de reis, nasce uma rainha”) com o single “Fortuna” e em março mostrou-nos a sua “Ruína”, dançando e espantando as suas tristezas numa catarse musicada. Entre o 25 abril e o primeiro de maio lança um tríptico dedicado às mulheres, às trabalhadoras e às mães, 3 canções manifesto que apresentam-nos a mais uma dimensão deste seu disco de estreia.
O trajeto de “Fortuna” até agora não foi feito ao acaso, HADESSA refere “As minhas canções anseiam por se mostrarem ao mundo e não me faria sentido mostrar-me a mim, também, a medo. Estreio-me no esplendor que mereço, obstinada a criar um lugar na música que seja meu, à minha imagem.”
Este disco de estreia é composto por 11 canções, cada uma é um planeta. As letras falam-nos de maternidade, sexualidade, precariedade, desigualdade e clandestinidade, mas também de abandono, relações tóxicas e doença mental em intricadas mas tangíveis fábulas. “Fortuna“, a canção, abre o disco com o mesmo nome, já o mais recente single “Ruína” fecha-o.
A ordem do disco, segundo HADESSA “dá já um vislumbre da forma cíclica como encaro a minha existência. A primeira canção é grave e dramática, porém com uma letra opulenta e a manifestar a sorte que acredito merecer, a última é um tema dançável, escrito durante um episódio depressivo, onde sentia a alegria e a tristeza a lutar dentro de mim. O resto do disco é também ele uma história, desde a tomada de consciência das desigualdades de género, passando pelo embate com a precariedade no trabalho, e, claro, com muitas músicas sobre esse tema maior que é o amor – uns mais serenos outros mais agitados, uns mais aborrecidos e outros mais avassaladores.”
Como nada em “Fortuna” é deixado ao acaso – alem do fado fazer parte do seu ADN -, o dia de lançamento não poderia ser noutra altura. 11 de junho é um domingo em 2023, mas é também o dia em que na Roma Antiga se celebrava a divindade Fortuna (Tyche, na mitologia grega), Deusa do acaso, da sorte, do azar, do destino e da esperança.
Um disco com letras e composições pela própria artista, conta com a produção de Momma T, percussão de Sérgio Nascimento, e o contributo de L-Capitan na guitarra portuguesa e Sara Cruz na guitarra acústica, entre outros músicos, destacando a voz no refrão de Força Motriz de Mitó Mendes.

“VULGAR” é o som comemorativo de dois artistas a unirem-se num abandono selvagem, um encontro de mentes, melodias e estéticas selvagens, pontuado por sonoridades orientais. É uma resposta de dois minutos e meio à repressão e à exigência de respeito. A revolução “VULGAR” começa aqui.
Em fevereiro deste ano, Madonna apresentou uma performance impressionante nos Grammy de Sam Smith. “Estão preparados para alguma controvérsia?” anunciou, antes de fazer um discurso sincero. “Se te chamam de chocante, escandalosa, problemática, provocadora ou perigosa”, disse, “então estás definitivamente no caminho certo. É nesse momento que fazes barulho.” No dia seguinte, com o Grammy nas mãos, Sam e Madonna entraram no estúdio para gravar um novo e irresistível dueto novo. O resultado é “VULGAR”.
Produzido por ILYA para a MXM Productions, Cirkut, Ryan Tedder, Omer Fedi, Jimmy Napes, a produtora vocal e engenheira de som de Sam e Madonna, Lauren D’elia, o resultado é “VULGAR”, um hino destemido e desafiante. “VULGAR” honra cada palavra do discurso de Madonna na noite anterior.

Joana Espadinha revela-nos a sua nova canção deste verão, numa viagem ao ano de ’95, quando o futuro se parecia esgotar na festa de Sexta-feira, no que ia vestir, se aquele rapaz de quem gostava lá iria estar.
O que dizer agora a essa menina ou menino que fomos no passado?
“Será o que Será” é a libertação cantada das preocupações que nos afligiam, quando o importante nos é agora relembrado pelas palavras de Joana Espadinha, porque aconteça o acontecer “hoje é p’ra dançar”!
“Escrevi esta canção, embalada por alguma nostalgia, não nego, a pensar na atmosfera de expectativa que antecedia estes momentos tão esperados da adolescência. Como se fosse uma enviada ao passado para avisar a minha versão teen que aproveite aquele momento, sem pensar demasiado, que amanhã logo se verá.” – Joana Espadinha
“Será o que Será” conta com a produção musical de Ben Monteiro (D’Alva), uma parceria que fortalece o lado mais dançável da escrita musical de Joana. “No meu diário, discorria sobre os meus dramas enquanto ouvia a Sheryl Crow, ou o Bon Jovi, assistindo imperturbável da parede do meu quarto graças à revista Super Pop que consumia religiosamente.
“Sempre que me sentia insegura a dançar, eu e a minha melhor amiga tínhamos um código para ganhar confiança: fazíamos um símbolo com as mãos e começávamos o Jogo do Espelho, que consistia em esquecer os presentes e dançar como se estivéssemos em frente do mesmo. Era quase um superpoder, e funcionava mesmo. Bem que gostaria de o ter utilizado mais vezes na vida…” – confessa Joana Espadinha.
Aprendemos este código secreto através do vídeo que acompanha a canção e que é realizado por Martim Torres: “Liguei a uma amiga encenadora, a Matilde Trocado, e perguntei-lhe se conhecia alguma miúda que pudesse representar a Joana nos 90’s, e foi assim que conheci a Matilde. Além da óbvia semelhança física (que ao comparar com as minhas fotos de adolescente chega a assustar), reconheço na Matilde o mesmo olhar sonhador que fazia ansiar por maiores voos. Recriar esta história no Liceu Camões foi uma aventura bonita que tenho muito orgulho em partilhar convosco.” – e com estas palavras, se abre o sorriso na cara da Joana.
Vamos soltar as cabeleiras e as preocupações e dançar ao som de “Será o que Será”!

Depois de se estrearem com “As The Night Becomes Awake” em abril deste ano, a banda portuense, conhecida pela sua visão inovadora ao desafiar as normas do metal moderno, acaba de lançar esta sexta feira, 9 de junho, “Rain“, o segundo single em antecipação ao álbum “nothing, nowhere.”.
Esta nova faixa chega ao público com uma atmosfera mais calma e uma sonoridade etérea que perpassa toda a música, abordando a superação de distúrbios mentais enquanto se tenta manter uma vida amorosa estável. Com vocais íntimos, um refrão cativante e um clímax arrebatador, “Rain” ganha vida na dualidade da dependência por afeto e intimidade com a busca por sair de um lugar sombrio, na forma de uma metáfora que se encontra presente nos versos escritos por Loyz, vocalista e mentor dos Sleep Therapy: “Dance again / You’ll never gonna sing / Another song about your pain / In the rain”
“Continuamos a tentar impressionar com a nossa capacidade de explorar temas complexos e traduzi-los em melodias memoráveis. Com a nossa música, convidamos todos os nossos fãs e ouvintes a refletir sobre as próprias lutas internas e a encontrar força e esperança no meio das adversidades“, sublinham os membros da banda.
“Rain” é um poderoso lembrete de que é possível superar os momentos mais sombrios e encontrar alegria novamente.
Stephen Carlton ' Stevie' Wright é um músico e compositor australiano que foi considerado a primeira estrela pop internacional da Austrália.De 1965 a 1969, ele foi o vocalista da banda de rock and roll de Sydney The Easybeats, amplamente considerada a maior banda pop australiana dos anos sessenta.Durante seu tempo com The Easybeats, ele era popular e carinhosamente conhecido como "Little Stevie". Ele co-escreveu muitos de seus primeiros sucessos (incluindo "Sorry" e "I'll Make You Happy") e foi o vocalista de seu maior sucesso "Friday on My Mind" (1967), que, em 2001, foi eleito o Melhor Canção Australiana de Todos os Tempos e alcançou o Top 20 no Reino Unido e nos Estados Unidos. Ele também era conhecido por sua enérgica performance no palco, que incluía back-flips acrobáticos e movimentos de dança mod.Após a separação do The Easybeats em 1969, Stevie voltou da Inglaterra para Sydney. Ele passou alguns meses com uma banda chamada Black Tank que apresentava Stevie, Rory O'Donoghue (guitarra/vocal, ex-The Pogs), Ken Firth (baixo, ex-Tully) e Greg Henson (bateria; ex-Levi Smith Clefs )Essa conexão levou a sua aparição posterior com a
equipe Aunty Jack de Rory, Graeme Bond e Garry McDonald em junho de 1973 ABC TV especial Aunty Jack Rox On, onde ele apresentou quatro números - "Gypsy", "Drug", "Hard Road " e "The Other Side" - apoiado pelo grupo all-star Cool Bananas. Quando o especial foi ao ar na TV, Stevie estava voltando aos holofotes.
A Stevie Wright Band partiu em turnê para promover o lançamento de Hard Road. Nas cidades cítricas de Mildura, a mesma cidade em que os Easybeats sofreram seu primeiro roubo dez anos antes, Stevie e sua banda causaram estragos e inesperadamente chegaram às manchetes. De acordo com um jornal, o gerente do Sunland Motel viu os membros da banda se despindo e desfilando em frente a uma janela aberta para cerca de cem adolescentes do lado de fora. Os fãs invadiram o hotel e a certa altura todos os seis quartos da banda estavam cheios de garotas.![]() |
| Stevie apresentando a turnê "Long Way To The Top" |
Em 1973, ela assinou contrato com a RCA Victor e lançou um álbum de estreia autointitulado, principalmente de covers, no qual ela insistia que o Mother Earth, que havia sido lançado pela gravadora, seria sua banda de apoio. Foi seguido em 1974 por "It's A Man's Man's World" em homenagem à faixa principal, um cover da clássica canção deep soul de James Brown de 1966 , que ela lançou como single e single e álbum onde suas primeiras gravações nas paradas.
Os ícones femininos do R&B/soul eram escassos na década de 1970 neste país, Wendy Sadington, Alison McCallum, Marcia Hines, Linda George e Bobbi Marchini certamente tinham seus fãs, mas Renée Geyer já havia recebido aplausos por seu cover de James Brown's It's A Man's Man's World e ela era uma verdadeira diva do soul na tenra idade de 20 anos. Mais tarde, em 1975, ela formou seu próprio coletivo - The Renee Geyer Band, eles agora estavam baseados em Melbourne, e ela se mudou da RCA para a Mushroom Records, e Michael O parceiro de Gudinski, Ray Evans, tornou-se seu empresário, depois que ela cortou relações com Horst Leopold, seu empresário dos dias do Sol/Mãe Terra.
Na época, a Mushroom Records e a Premier Artists faziam parte do mesmo grupo corporativo, agrupados em uma propriedade eduardiana barroca em 27-31 Dudley St, West Melbourne, onde agrupavam perfeitamente a gravação, contratação e gerenciamento de artistas, publicidade e finanças dentro um negócio abrangente e, sem surpresa, o conflito interno de interesses era extenso. Muitos artistas que surgiram nessa época alegaram que nunca receberam uma parte justa da renda que geraram - incluindo Renée Geyer.
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| Ray Evans-Renee-Geyer-Molly Meldrum |
Em 1984, Rénee cortaria os laços com Mushroom e Ray Evans, a separação foi particularmente amarga com Evans, Geyer alegou que ele falhou em contabilizar e relatar adequadamente suas finanças, privou-a da renda auferida e, por fim, cobrou-a por despesas operacionais das quais ela não sabia, os advogados foram finalmente obrigados a resolver o assunto e, a partir de então, Rénee tornou-se sua própria gerente pelo resto de sua carreira.
Este é o primeiro álbum de Renee Geyer que eu tive e é seu segundo álbum solo. "It's a Man's Man's World" é mais infundido com um som RnB clássico, com toques de blues, do que seus álbuns posteriores mais influenciados pelo funk-soul. Seu cover da música de James Brown foi um grande sucesso na Austrália. O produtor Tweed Harris, anteriormente mais conhecido como um músico de soul dos anos 60, trabalha aqui com uma configuração de banda clássica aumentada com cores orquestrais e de metais. Este é o meu álbum favorito do Geyer e cada faixa tem seu próprio apelo, particularmente a faixa-título e seu cover de "Do your Thing" de Isaac Hayes.
Seu álbum de vinil foi lançado pela gravadora RCA, porém o lançamento do CD foi feito pela gravadora Mushroom em 1995.
VALE Renee Geyer
É com o coração pesado que anuncio que Renée Geyer, cantora australiana de jazz e soul faleceu em 17 de janeiro de 2023. Um comunicado feito pelo The Mushroom Group em nome da família de Renée Geyer confirmou a notícia. A declaração dizia:
“É com imensa tristeza que anunciamos que Renée Geyer faleceu devido a complicações após uma cirurgia no quadril. Enquanto estava no hospital, descobriu-se que Renée também tinha câncer de pulmão inoperável. Ela não sentiu dor e morreu pacificamente entre familiares e amigos”.
“Renée é uma das cantoras mais conceituadas da música contemporânea – seu som vocal único influencia inúmeros cantores até hoje. Renée era irreprimível, atrevida e leal e seu legado musical fala por si, com sua carreira de artistas e gravadoras ao longo de cinco décadas”.
“Ela foi introduzida no ARIA Hall of Fame em 2005; em 2013, ela foi a primeira mulher a ser incluída no Music Victoria Hall of Fame; e ela recebeu o prêmio inaugural Lifetime Achievement no Australian Women in Music Awards em 2018.”
Gostaria de fazer deste post uma homenagem à 'melhor artista feminina de RnB/Soul' que a Austrália já produziu. Fiquei arrasado quando soube de sua morte na última terça-feira e, como fã de longa data, as palavras não conseguem expressar a tristeza que sinto. "It's A Man's World" foi a primeira música que ouvi Geyer cantar no início dos anos 70 e, como um jovem adolescente impressionável, fiquei instantaneamente obcecado.
Copiado para FLAC, este CD apresenta uma qualidade de som muito melhor do que meu LP de vinil bem usado. É claro que incluí artes completas para ambas as mídias. Como um bônus especial, também estou incluindo uma versão 'ao vivo recente' da faixa-título, que Renee fez no Studio 22 da ABC, em Sydney.
RIP Renee Geyer
Tracklist
01 It's A Man's Man's World - 3.34
02 They Tell Me Of An Uncloudy Day - 3.42
03 Take Me Where You Took Me Last Night - 3.53
04 Since I Fell For You - 3.42
05 What Do I Do On Sunday Morning - 3.58
06 Love The Way You Love - 3.15
07 Scarlet Ribbons - 2.45
08 Do Your Thing - 3.44
09 And I Love Him - 5.14
10 It's Been A Long Time - 3.23
11 Mama's Little Girl - 3.26
12 Once In A Lifetime Thing - 3.33
13 Feel Good - 3.15
Tracklist:
1 Graviyaunosch 6:36
2 Sanctuary 2:19
3 Redhark 1:03
4 Thrived 4:49
5 Camvodia 1:47
6 Knaftt!! 3:47
7 Acid Blue (Live) 4:10
8 Big Head (Live) 7:55
9 B.U.G. (Live) 14:10
Musicians:
Bass, Vocals – Ryuichi Masuda
Drums, Vocals – Tatsuya Yoshida
Information details / Información detallada Artist: Mumford & Sons Origin: UK Album: Delta (Deluxe Edition Target Exclusive) Genre: Fo...