quinta-feira, 2 de novembro de 2023

DISCOGRAFIA - DON AIREY Prog Related • United Kingdom

 

DON AIREY

Prog Related • United Kingdom

Biografia de Don Airey
Donald Smith Airey - Nascido em 21/06/1948 (Sunderland, Reino Unido)

DON AIREY é um dos tecladistas mais ocupados sob a cúpula do rock clássico. Sua carreira se estende por mais de quatro décadas, ele se apresentou com dezenas de artistas de renome mundial.

Ele nasceu em 1948 em Sunderland, Reino Unido; ele começou a ter aulas de piano clássico sete anos depois. Seu pai incentivou sua trajetória musical; ele ouvia jazz e música clássica. Airey entrou em seu primeiro combo de jazz aos 13 anos. Nessa época, ele descobriu os Beatles; durante seus anos de formação, ele obteve um diploma e um diploma musical. O próximo marco importante na expressão musical de Don foi por volta de 1973, quando ele descobriu a Orquestra Mahavishnu. Comprou um sintetizador Moog e mudou-se para Londres...

Não vou entrar em detalhes de todas as colaborações que Airey fez e não farei nenhuma listagem cronológica. O homem por trás de 'The Dark Side Of The Moog' certamente merece mais crédito nos círculos do rock progressivo do que normalmente. Talvez ele seja mais conhecido como membro do Deep Purple nos anos pós-Jon Lord, mas provavelmente a banda mais importante (da perspectiva deste site) da qual Airey era membro (e deixou uma enorme assinatura sonora) é COLOSSEUM II . Airey foi evoluindo junto com todo o movimento rock, deixando nele uma marca colossal.
Ele também foi membro do Jethro Tull, The Strawbs, tocou com Black Sabbath, Rainbow, Ozzy Osbourne, Cozy Powell, Gary Moore, Whitesnake; colaborando com Michael Schenker, Uli Jon Roth, G3. Ele deixou uma marca profunda (estou repetindo, mas não consigo sublinhar o suficiente) em todos os ramos do rock em que participou - rock progressivo, fusion, blues, hard rock, heavy metal. Com seu Hammond ogran. E piano de cauda. E sintetizador Moog. Fender Rhodes e Clavinet. Sintetizadores Odyssey e Solina. E assim por diante.

Além do enorme trabalho com os mais estelares da história do rock, ele lançou dois álbuns solo até agora - 'K2' (legendado 'Tales of Triumph & Tragedy') em 1988 e 'A Light in the Sky' vinte anos depois. . Embora 'K2' possa ser de interesse para o público mais amplo do rock, 'A Light In The Sky' é uma oferta de rock progressivo totalmente desenvolvida com teclado do veterano do rock e artista maduro, porém novo, e altamente recomendado.

DON AIREY discografia



DON AIREY top albums (CD, LP, )

2.90 | 29 ratings
K2 (Tales Of Triumph & Tragedy)
1988
3.89 | 30 ratings
A Light In The Sky
2008


3.99 | 30 ratings
All Out
2011
3.06 | 23 ratings
Keyed Up
2014


4.00 | 1 ratings
Going Home
2018

2.84 | 10 ratings
One Of A Kind
2018


DISCOGRAFIA - AIRBRIDGE Neo-Prog • United Kingdom

 

AIRBRIDGE

Neo-Prog • United Kingdom

Biografia do Airbridge
 A
banda britânica AIRBRIDGE estava ativa no início dos anos 1980, e sua formação inicial consistia em Lorenzo BEDINI (guitarras, teclados, vocais), Edward PERCIVAL (guitarras, teclados, vocais), Sean GODFREY (baixo, vocais) e David BECKETT (bateria). Esta versão da banda lançou a produção completa "Paradise Moves" em 1982.

No ano seguinte, Stephen J. BENNETT (teclados) juntou-se bem a tempo para a gravação e posterior lançamento do single "Words & Pictures". BENNETT e BEDINI deixaram o AIRBRIDGE logo depois disso, e Geoff CHAMBERLAIN (guitarra) foi contratado como o novo homem para um novo conjunto de sessões de gravação feitas no final de 1983. O material de um álbum completo foi finalizado com "Beyond the Veil" como título provisório. Esta produção não chegou a ser lançada, pois a banda se separou antes que um contrato para o álbum pudesse ser fechado.

Nos anos posteriores, o AIRBRIDGE se reformou e, no verão de 2011, um comunicado à imprensa afirmou que eles tinham um novo álbum planejado para lançamento chamado "Mythica", elaborado por uma formação composta por Pavla KRISTKOVA (vocal), Sean GODFREY (baixo , teclados, voz) e Lorenzo BEDINI (voz, guitarra, teclado, percussão, flageolet, gaita). No entanto, nenhuma outra notícia foi divulgada sobre isso.

AIRBRIDGE discografia



AIRBRIDGE top albums (CD, LP,)

2.17 | 5 ratings
Paradise Moves
1982
2.00 | 1 ratings
Memories of Water
2021
0.00 | 0 ratings
Openings
2023

AIRBRIDGE Live Albums (CD, LP, MC, SACD, )

AIRBRIDGE Videos (DVD, Blu-ray, VHS)

AIRBRIDGE Boxset & Compilations (CD, LP, MC, SACD, DVD-A,)

AIRBRIDGE Official Singles, EPs, Fan Club & Promo (CD, EP/LP, MC,)

0.00 | 0 ratings
Demo EP
1983
2.00 | 1 ratings
Words and Pictures
1983
2.00 | 1 ratings
Return
2013

Neil Young & Crazy Horse – Colorado (2019)

Neil Young volta a juntar-se ao seu velho grupo para um disco sentido e em que a antiga chama continua presente

A primeira encarnação dos Crazy Horse nasceu no longínquo ano de 1969, quando Neil Young os recrutou para gravar o seu segundo disco, Everybody Knows This is Nowhere. Desde então, a história do músico canadiano mistura-se com a deste conjunto, gravando muitos discos juntos, com períodos de afastamento pelo meio, quando Young vai mais para o lado acústico, por exemplo. Ao longo dos anos, o músico foi-se juntando a vários grupos para projectos específicos ou avançando a solo mas os Crazy Horse são aquilo que há de mais parecido com a sua banda.

Daí a expectativa em relação a este Colorado, o primeiro disco com os Crazy Horse em sete anos, fechando uma década em que Young não abrandou mas que também não nos trouxe qualquer disco incontornável entre os melhores da sua extraordinária carreira. Os Crazy Horse sempre foram associados ao lado mais eléctrico, ao som mais pesado de Young, acabando por ser o complemento ideal para o seu frágil tom vocal, que nos evoca ternura e sentimento.

Por outro lado, os esquecíveis últimos discos de Young – nunca maus, naturalmente – têm sido marcados por aquela pressa em gravar e partir para a próxima, deixando sempre aquela sensação de que, para ele, é mais importante marcar o momento e dizer algo do que fazer um disco pensado, burilado, um possível futuro clássico.

Colorado também não é esse clássico, diga-se, e volta a não contar para os discos incontornáveis da discografia do canadiano (o último a merecer essa distinção é talvez o plácido Silver & Gold, de 2000, ou certamente Sleeps with Angels, o absoluto clássico de 1994). Muitos anos e muitos discos passaram, portanto.

Apesar de tudo, não é irrelevante o regresso dos Crazy Horse. Temos aqui o típico som desta parceria, mais pesado e arrastado, permitindo à guitarra de Young brilhar naqueles seus tão típicos solos, mais cheios de sentimento do que de técnica. Em Colorado, há um regresso a temas que têm obcecado Neil Young há muitos anos e que agora são mais prementes do que nunca, acima de todos o ambiente e o nosso ameaçado planeta. E ainda a passagem do tempo, com o que ficou por fazer e a vontade de ainda mudar algo no pouco tempo que resta, algo absolutamente incontornável para um conjunto de músicos que apresentam a significativa média de idades de 73 anos.

Aquilo que ouvimos em Colorado é isso e sobretudo um grupo de velhos rockers ainda a curtir profundamente sacar das guitarras e voltar ao ringue. Este é um disco que, como é habitual nos trabalhos deste músico, é para ouvir como um todo. Ainda assim, destacamos o muito bonito fecho de “I Do” (com uma simples e ternurenta letra que pode bem ser acerca dos próprios Crazy Horse e o seu fim de linha) e a lenta “Milky Way”, marcada pelo som pungente e sofrido da guitarra eléctrica de Young, como alguns dos pontos mais altos de Colorado. E não podemos deixar de mencionar a assertiva letra de “Rainbow of Colors”, um verdadeiro manifesto de amor à diversidade e um statement de oposição às políticas divisivas de Donald Trump.

Andamos há anos a perguntar se Young ainda terá dentro de si um disco extraordinário. Ninguém sabe a resposta, se ele terá essa inspiração ou a paciência para estar um ou dois anos a trabalhar num único álbum “definitivo” dos seus tempos modernos. No entanto, se continuar a editar discos como Colorado não nos podemos realmente queixar. Se calhar, não podemos exigir mais de um veterano de tantas batalhas, dar-nos discos bem feitos, sentidos e ligados ao momento. Já não é pouco.



Destroyer – Have We Met (2020)

 

Mais um disco de Destroyer, mais uma pérola esparsa e muito característica do canadiano Dan Bejar.

Começamos bem o ano quando Destroyer nos dá música nova. Arranquemos então 2020 com o lançamento de Have We Met, o décimo terceiro disco (!!!) do canadiano que nos leva sempre para o seu mundo muito próprio de crooner a cantar em sala dos fundos de um grande casino em Las Vegas, sala vazia e a tresandar a fumo, onde só param os pobres coitados que perderam o dinheiro todo e só estão a apreciar o último whisky antes de irem para casa. Apesar de nunca ter lá estado na realidade, no meu imaginário é assim que a coisa é, e é lá que estou quando mergulho no som de Destroyer, sendo que o videoclip que apresentamos abaixo, de “Crimson Tide”, com certeza contribui para isso, aquela cadeira, aquele microfone, aquela desenvoltura tímida a cantar.

Kaputt (2011) continua a ser a grande jóia da coroa da discografia, e será sempre um Olimpo dificil de re-criar. Mas parece-me que este Have We Met será o que mais se aproxima de entre os discos lançados entretanto (Poison Season (2015) e Ken (2017), ao qual há que adicionar o EP Five Spanish Songs pelo exercício de recriação que envolve). Bejar utiliza o seu cânone de letras dispersas sem sentido aparente (cada um que descubra o seu) com sintetizadores exuberantes a povoar cada canção, fórmula que vem afinando com o passar dos anos.

Uma dúvida que me tem assolado frequentemente é: Será que estamos a assistir a um exercício de nostalgia para com os sintetizadores tão em voga nos anos oitenta ou será que estamos mesmo lá, e a distância que separa 2020 de 1985 não é assim tão grande? Será que estamos a ver “Stranger Things” ou “Goonies” e “Aliens” (the real thing)? Chegamos a um ponto que se torna ténue a linha que separa uma cópia descarada de uma mera influência, será no fundo tudo pastiche de algo que já foi feito em algum ponto do passado? Destroyer é uma importante peça deste puzzle, a sua pop sofisticada e elegante encaixa bem em ambos os casos, como banda sonora em qualquer uma das referências acima mencionadas, tanto nos sentimos em 1985 como em 2020 quando o ouvimos.

Entrando um bocadinho no terreno das letras dispersas que falámos antes, vejam estes dois exemplos de como os twists fazem parte do seu modus operandi – em “Crimson Tide” a música arranca assim:

I was like the laziest river
A vulture predisposed to eating off floors
No wait, I take that back
I was more like an ocean

enquanto que em “The Raven”:

Just look at the world around you
Actually, no, don’t look

Bejar quer levar-nos por um caminho, para logo a seguir dar a indicação precisamente contrária, assim são os versos que constrói, quase nunca coerentes, mas enigmaticamente elegantes e que nos agarram imediatamente. Para tal, também em muito contribui a sua voz, elemento essencial na paisagem criada, sonhadora e envolvente em doses iguais. É ouvir Have We Met e deixarem-se levar pela sua beleza.


Destaque

Queen – B-Sides (2025)

  01 – Hang On In There (B-Side) 02 – See What A Fool I’ve Been (B-Side Version / Remastered 2011) 03 – A Human Body (B-Side) 04 – Hijack My...