Para que você tenha bastante Gênesis para este fim de semana "A Trick Of The Takes" é um bootleg, um CD com boa qualidade em geral, das sessões de gravação do álbum que você possa imaginar. Há também um vinil intitulado "A Trick of the Tail Outtakes" e um cassete com demos, de qualidade inferior mas você pode ouvir alguns detalhes que não são ouvidos no CD como pequenas conversas e contagens antes das músicas, coisas como raridades para o fanático Tudo isso fica para você aproveitar no final de semana .
Artista: Genesis Álbum: A Trick Of The Takes Ano: 1998 Gênero: Progressivo sinfônico Referência: Discogs Nacionalidade: Inglaterra
Em relação a essa coisa que te parece loucura, não me peça vídeos ou explicações que eu não tenho ou não conheço. É o que é e eles comem como um doce por meia hora.
Até semana que vem com mais música
Lista de faixas: 1. Dance On A Volcano (Instrumental) 2. Entangled (Parte I) (Instrumental) 3. Entangled (Parte II) (Instrumental) 4. Squonk (Instrumental) 5. Mad Man Moon (Versão Instrumental Longa) 6 Robbery , Assault & Battery (Instrumental) 7. Ripples (Part I) (Instrumental) 8. Ripples (Part II) (Instrumental) 9. A Trick Of The Tail 10. It's Yourself (Unreleased Aldum Track) 11. Los Endos (. Parte I) 12. Los Endos (Parte II)
Formada por José Neves (voz), Armando Ferreira (órgão, sintetizador e trompete), Luís Farinho (guitarra, saxofone, voz), Fernando Florêncio (baixo) e António Carlos (bateria), a banda BVB foi mais um dos inanarráveis produtos do período do chamado "boom do rock português". Na realidade, B.V.B. era a conjugação das siglas de Bombeiros Voluntários de Barcarena e os seus elementos eram membros da corporação local. Ao que se sabe, os BVB editaram apenas um single, o qual foi integrado nas comemorações do centenário da corporação. Como referido por António Luís Cardoso no seu excelente blogue "Boom do Rock", "para a posteridade, fica apenas a curiosidade do nome da banda, uma vez que os dois temas não deixam grande registo no panorama do “boom”. Temas, diga-se, construídos em redor do quotidiano dos homens da paz, com o óbvio “Fogo” (o lado A), mas também com “Homem” (o lado B), num género musical que em tempos não muito longínquos era tida como demoníaca ou infernal". A capa do disco é adequada ao single, dividida em quatro quadrados, com duas fotografias com os elementos da banda em carros antigos dos bombeiros. O grafismo sustenta-se nesse jogo entre um desenho de letras a vermelho e a simulação de chamas na palavra "Fogo"... Se o disco não traz nada de novo, a capa, desinteressante, muito menos. A editora que lançou o trabalho foi a RCS, projecto a que esteve ligado o radialista Luís Filipe Barros, a qual, apesar de editar um sucesso (o single "Touch me now", da Go Graal Blues Band), não singrará no panorama nacional.
Os Buteo Buteo Rothschildi foram uma banda formada em Ponta Delgada, que adoptou para o seu nome a designação científica do milhafre, mas apesar disso nunca chegaram a voar muito alto. Iniciaram as suas actividades em Abril de 1996 com os seguintes elementos: J.F. Magalhães (voz, guitarra sintetizada e harmónica), Marcos Ávila (guitarras, voz e programação), Maninho (baixo) e Pedro Andrade (bateria). O primeiro concerto ocorreu no Festival Novas Ondas 96, onde venceram uma eliminatória, permitindo-lhes actuar na final do concurso e no festival de encerramento. Ao longo da sua existência foram actuando em todos os locais possíveis das ilhas de S. Miguel e de Santa Maria, bem como em outros concertos destacando-se a participação no Festival da Juventude da Vila da Povoação (integrado na Semana Académica da Universidade dos Açores de 1997) e no Palco 6 da Expo-98. Em Novembro de 1999 actuam em directo no programa "Turma da Estação” da Antena 1 da RDP/Açores. Em Fevereiro de 2000, integram a compilação da revista "Promúsica" com o tema “Alma de Plebeu”. Em Maio desse ano, os Buteo Buteo Rothschildi participam no "Big Show SIC", e em Setembro actuam no Festival de Ponta Delgada. Em Março de 2001, lançam o disco de estreia intitulado "Alice no Rockpop das Maravilhas" produzido por Marcos Ávila, e com o selo da editora CD-Laser. O disco com 12 temas da autoria da dupla Marcos Ávila/J.F. Magalhães, apresenta uma sonoridade próxima do velho rock progressivo com alguns laivos de folk-rock, predominando as guitarradas e alguns efeitos de sintetizador, assistidos por jogos e efeitos a várias vozes. O bom nível técnico patenteado na execução dos instrumentos, revela-se inconsequente na maioria dos temas. Para a gravação do disco, registou-se uma alteração no alinhamento da banda, com a substituição de Maninho por Raquel Devesa no baixo. O disco foi apresentado no dia 23 de Março 2001 no CCB em Lisboa.
DISCOGRAFIA
ALICE NO ROCKPOP DAS MARAVILHAS [CD, CD Laser, 2001]
Em 1984, os Estados Unidos se encontravam às vésperas de uma eleição presidencial crucial. De um lado, o carismático Ronald Reagan (1911-2004), ex-astro de Hollywood, buscava a reeleição pelo Partido Republicano, aproveitando-se do ímpeto da recuperação econômica após um período de recessão entre 1981 e 1982. Do outro lado do ringue político estava Walter Mondale (1928-2021), ex-vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Jimmy Carter entre 1977 e 1981.
Nesse caldeirão político fervilhante, surge Born In The U.S.A., o sétimo álbum de estúdio do renomado cantor e compositor Bruce Springsteen. Por mais que o título do disco e a faixa homônima possam sugerir um hino de patriotismo cego, a verdade é bem mais complexa. O álbum é um retrato vívido da desilusão e frustração do cidadão comum americano diante de seu país, uma reflexão contundente sobre as falhas e contradições da nação. No entanto, de forma astuta, o então candidato à reeleição, Ronald Reagan, apropriou-se da música para sua campanha eleitoral, distorcendo completamente a mensagem original do autor.
Springsteen já era uma figura de destaque na cena musical naquele momento. Com apenas 34 anos de idade e duas décadas de carreira, o artista acumulava uma série de álbuns aclamados pela crítica e pelo público, incluindo obras como Born To Run (1975), Darkness On The Edge Of Town (1978), The River (1980) e Nebraska (1982).
Embora oficialmente lançado em 1984, parte do material de Born In The U.S.A. começou a ser gravado já em janeiro de 1982, antes do lançamento de Nebraska naquele mesmo ano. A maior parte das faixas, no entanto, foi registrada entre 1983 e 1984. Ao todo, foram gravadas 70 músicas, com apenas 12 selecionadas para compor o álbum final. Springsteen contou com a colaboração fiel de sua banda de longa data, The E Street Band, durante as sessões de gravação. A produção ficou a cargo de Jon Landau, Chuck Plotkin, Bruce Springsteen e Steven Van Zandt, o guitarrista da E Street Band.
O álbum começa com a faixa-título, que possui uma base instrumental forte e imponente, trazendo um Bruce Springsteen cantando com a alma, com total entrega. Associada equivocadamente a uma ideia de patriotismo desmedido e “engessado”, o conceito da letra na verdade segue num caminho inverso: é crítico, questionador, e mostra um eu lírico desiludido, frustrado como cidadão com o seu próprio país. Toca de maneira sensível ao tratamento dispensado aos veteranos da Guerra do Vietnã, que entregaram a sua vida e a sua juventude naquele conflito bélico, mas que após a guerra, eram tratados como meros produtos descartáveis.
Ronald Reagan e sua esposa Nancy Reagan em campanha pela reeleição em 1984: carona na popularidade de Born In The U.S.A.
“Cover Me” traz Springsteen com a sua voz rouca e rasgada cantando versos onde o eu lírico busca num relacionamento conjugal, além de vivenciar um grande amor, apoio emocional e abrigo diante dos desafios da vida.
A contagiante "Darlington County" é um country rock sobre dois amigos que partem de Nova York de carro e seguem numa viagem em busca de aventura e romance.
“Working On The Highway” é um rockabilly alegre e agitado que contrasta com o tema da letra da música que conta a história um operário que trabalha duro numa rodovia, mas que um dia foi preso arbitrariamente após um romance com uma garota que contrariou o pai severo e os irmãos dela.
Em “Downbound Train”, o eu lírico reflete sobre uma série de acontecimentos infelizes em sua vida, como a perda do emprego e o fim do relacionamento com a mulher que ele tanto o amava, mas que o deixou. Os sintetizadores criam todo uma sonoridade que combina com a sensação de perda, desespero e saudade vivenciada pelo eu lírico.
Fechando o lado 1 do álbum, "I'm On Fire", uma balada despojada, de clima atmosférico e arranjo minimalista. O riff repetitivo de guitarra e os teclados “forrando” a base de fundo, dão suporte para os vocais sussurrados de Springsteen cantarem versos que tratam sobre desejo ardente e um amor não correspondido. O eu lírico expressa seu anseio por alguém que não pode ter, transmitindo uma sensação de saudade e frustração.
O lado 2 começa com “No Surrender”, que quase ficou de fora do álbum, mas foi incluída de última hora graças à persistência de Steven Van Zandt. Neste pop rock, os versos celebram a amizade, a resiliência e o otimismo juvenil.
"Bobby Jean" emerge como uma comovente despedida de Van Zandt, possivelmente prenunciando sua partida iminente da E Street Band após as gravações de Born In The U.S.A.. Na letra, o eu lírico evoca o seu passado, relembrando um amigo que partiu em busca de seus sonhos.
Bruce Springsteen e a E Street Band em foto do encarte do álbum Born In The U.S.A.
"I'm Goin' Down" é uma explosão de batidas fortes, riffs de guitarra arrebatadores e um solo de saxofone de tirar o fôlego. Apesar da atmosfera festiva da música, a letra retrata um relacionamento em colapso, onde o eu lírico luta em vão para salvar algo fadado ao fracasso.
"Glory Days" se destaca como uma das faixas mais emblemáticas do álbum, um rock alegre e contagiante, impregnado de nostalgia, onde o protagonista rememora os dias gloriosos da juventude. “Dancing In The Dark” personifica o poder do pop rock, uma composição feita sob medida para dominar as paradas de sucesso radiofônicas.
O álbum conclui sua jornada emocional com a balada folk “My Hometown”, onde o eu lírico evoca memórias de orgulho transmitidas por seu pai sobre a realidade da cidade natal. Entre recordações de violência racial e depressão econômica, o protagonista, agora um homem adulto e pai de família, contempla a possibilidade de deixar sua cidade natal com sua família, mas não sem antes transmitir os valores comunitários para seu filho.
Assim que Born In The U.S.A. foi lançado em 4 de junho de 1984, Bruce Springsteen e a E Street Band embarcaram em uma extensa turnê que se estendeu por pouco mais de um ano, encerrando-se em outubro de 1985. Esta jornada musical percorreu a América do Norte, Austrália e alguns países da Ásia e da Europa, totalizando cerca de 186 apresentações.
O álbum Born In The U.S.A. gerou sete singles de sucesso, incluindo "Dancing In The Dark", "Cover Me", "Born In The USA", "I’m On Fire", "Glory Days", "I’m Goin Down" e "My Hometown", todos alcançando o Top 10 das paradas de singles dos Estados Unidos. Além disso, Born In The U.S.A. dominou as paradas de álbuns em vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Noruega, Canadá e Austrália.
Bruce Springsteen e Clarence Clemons em show da turnê Born In The U.S.A., em Murfreesboro, no Tennessee, em dezembro de 1984.
As vendas de Born In The U.S.A. foram espetaculares. Somente nos Estados Unidos, Born In The U.S.A. vendeu mais de 17 milhões de cópias. No Reino Unido, alcançou 1,2 milhão de cópias vendidas, enquanto na Itália, Alemanha e Canadá atingiu a marca de 1 milhão de cópias vendidas em cada país.
O sucesso estrondoso de Born In The U.S.A. rendeu várias indicações e prêmios. Em 1985, o álbum levou para casa o Grammy de "Melhor Performance Vocal de Rock" por "Dancing In The Dark", além de três American Music Awards, incluindo "Álbum favorito de pop rock", "Álbum pop rock favorito de artista masculino" e "Vídeo favorito de artista masculino".
Além disso, o impacto de Born In The U.S.A. levou Bruce Springsteen a ser convidado a participar do projeto USA For Africa, em 1985, uma verdadeira constelação de astros da música americana que gravou um álbum para angariar fundos para o combate à fome na Etiópia. A canção "We Are The World", composta por Michael Jackson e Lionel Ritchie para o encontro estelar, foi o grande sucesso do ano. O fantástico dueto entre Springsteen e Stevie Wonder é um dos momentos mais memoráveis de "We Are The World".
Born In The U.S.A., a obra-prima de Bruce Springsteen, transcendeu as fronteiras de um mero álbum de sucesso comercial para se estabelecer como um marco da cultura pop americana. Não se tratava apenas de um conjunto de canções, mas sim de um manifesto de fidelidade aos heróis da classe trabalhadora e às almas esquecidas do sonho americano. Desde a faixa-título que abre o álbum até a faixa de encerramento, cada nota refletia esperanças e lutas de um povo imerso em transformações políticas e sociais. Born In The U.S.A. não apenas catapultou Springsteen de um respeitado artista a um astro mundial do rock, mas também continua a ecoar em mentes e corações através das gerações ao longo do tempo.
Faixas
Todas as canções são de autoria de Bruce Springsteen.
13 - Patativa do Assaré - Gravado ao vivo no programa Som Brasil
Patativa do Assaré
Patativa do Assaré
14 - No pé da cajarana
Venâncio e Curumba
Venâncio e Curumba
15 - Ciranda infantil
Domínio Público
Carmen Costa
16 - Pingo d'água
Raul Torres - João Pacífico
Torres e Florêncio
17 - O violeiro
Elomar Figueira de Mello
Elomar
18 - Saudades
Xerêm e Bentinho
Xerêm e Bentinho
19 - O Marruêro
Catullo da Paixão Cearense
Lima Duarte
20 - Os homens de preto
Paulo Ruschel
Conjunto Farroupilha
21 - Meu pinhão (meu pião)
Zé do Norte
Zé do Norte
22 - Gravação ao vivo no Auditório da Rádio Nacional
Jararaca e Ratinho
23 - Um agradinho é bom
Almirante - Versos de Rolando Boldrin)
Rolando Boldrin e Lurdinha
24 - Ave Maria do sertanejo
Manoel da Nova Espiguinha - Capitão Furtado
Trio Sul e Norte
Declamação: Capitão Furtado
25 - Cabocla Tereza
João Pacífico - Raul Torres
João Pacífico
26 - Oi Paraná
Índios Txukarramãe
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Esta coletânea, um álbum duplo, foi produzida pela Rede Glolpista de TV em diálogo com o programa homônimo da época. Aqui, reúne-se o sumo da produção autenticamente sertaneja (nada a ver com breganejo-de-curso-a-distância!), passando pela música e pela poesia do centroeste, sudeste e nordeste. Curiosamente, em se tratando de uma peça da TV globóstica, cujo propósito comercial sempre está em primeiro lugar, incluiu-se duas gravações dos povos originários e possui um encarte com informações e fotografias, riquíssimo. Provavelmente, essas exceções à regra são obra de algum "infiltrado vermelho".
(Coleção De 16 Peças Sobre Temas Populares Brasileiros)
1 - Terezinha De Jesus
2 - A Condessa
3 - Senhora Dona Sancha
4 - O Cravo Brigou Com A Rosa
5 - Pobre Cega (Toada Da Rede)
6 - Passa, Passa, Gavião
7 - Xô, Xô, Passarinho
8 - Vamos Atrás Da Serra, Calunga
9 - Fui No Itororó
10 - O Pintor De Cannahy
11 - Nesta Rua, Nesta Rua
12 - Olha O Passarinho, Dominé
13 - À Procura De Uma Agulha
14 - A Canoa Virou
15 - Que Lindos Olhos
16 - Có, Có, Có
Disco 3
1 - Rudepoema
2 - New York Sky Line
3 - A Lenda Do Caboclo
A Prole Do Bebê N.º 1
(Coleção De 8 Peças Sobre Temas Populares Brasileiros)
4 - Branquinha (A Boneca De Louça)
5 - Moreninha (A Boneca De Massa)
6 - Caboclinha (A Boneca De Barro)
7 - Mulatinha (A Boneca De Borracha)
8 - Negrinha (A Boneca De Pau)
9 - Pobrezinha (A Boneca De Trapo)
10 - O Polichinelo
11 - Bruxa (A Boneca De Pano)
12 - Choros N.º 5 (Alma Brasileira)
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"Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos de idade, tendo por professora Lúcia Branco que também tivera por alunos nomes como Tom Jobim ou Nelson Freire. Aos oito, tocou um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Seus mestres foram Lúcia Branco (Rio de Janeiro), Marguerite Long (Paris) e Rudolf Kehrer (Conservatório Tchaikovsky de Moscou). Moreira Lima projetou-se internacionalmente na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin de 1965, em que conseguiu o segundo lugar. Laureou-se também em várias outras competições, incluindo a também prestigiosa Competição Internacional Tchaikovsky de 1970, ficando em terceiro lugar. Moreira Lima apresentou-se em diversas salas de concerto através da Europa e da América Latina e também nos Estados Unidos e na Rússia. É considerado um grande intérprete de compositores românticos como Chopin e Liszt e também de modernistas tais como Prokofiev e Villa-Lobos. Notabilizou-se também como um intérprete da música popular brasileira, gravando Ernesto Nazareth e clássicos do repertório do choro e do samba." (Wikipédia) Para saber mais, clique aqui!
"Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas." (Wikipédia)
Nessa antologia pianística de Villa Lobos podemos ter contato com peças significativas, até então inéditas na discografia brasileira e internacional. No encarte encontramos informações preciosas sobre esse trabalho. Embora o LP que temos na prateleira não esteja em perfeitas condições (ainda há em algumas faixas os ruídos característicos do vinil), vale a audição desse material. Abaixo seguem os links dos três discos contidos na caixa.
Rogério Costa - Marcelo 'Beba' Zanetti - André Magalhães - Paulo Rubens Costa - Paulo Padilha - Celso Marques (Aquilo Del Nisso)
Participações
Itamar Assumpção - Tom Zé
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Suzana Salles, paulistana, iniciou a carreira em 1979 ao lado de Arrigo Barnabé, participou do que se convencionou chamar de Vanguarda Paulista. Atuando como intérprete na Banda Sabor de Veneno, participou da gravação do lendário LP Clara Crocodilo. Este é o seu primeiro CD solo, que conta com o acúmulo das experiências também com Itamar Assumpção, com Ná Ozzetti e o repertório de Kurt Weill. O suporte do grupo instrumental Aquilo Del Nisso é muito profícuo, com arranjos preciosos para cada canção desse repertório desafiador, que reforçam o poder da voz aguda e das interpretações de Suzana.
Ok, ok, sei que essa mordomia sonora um dia acaba, pois não há filão de lucro que os donos dos grandes meio de produção, os capitalistas, não queiram abocanhar! Mas enquanto isso, no submundo das traças internéticas...
Vejam vocês que esse disco está cotado a R$ 100,00 nos sebos por aqui e eu tenho um filé sem saber! Mas divido de bom grado e acho graça!
O disco em questão é uma produção independente, conta com 3 ex-integrantes do Moto Perpétuo, banda à qual pertenceu o "pop-star-romântico-oitentista" Guilherme Arantes. Em minha humilde opinião de inseto o único fator desagradável em São Quixote é a faixa "Mais um longo dia", tendo a voz de Guilherme Arantes.
No mais, o estilo varia bastante, mas é marcado por um progressivo folk com sotaque italiano, misturado com MPB. Salada mista! O resultado é bem interessante, tem letras críticas e crônicas acerca de uma São Paulo italiana.