domingo, 2 de junho de 2024

Nº1 Presence, Led Zeppelin — Maio 1, 1976

 Producer: Jimmy Page

Track listing: Achilles Last Stand / For Your Life / Royal Orleans / Nobody’s Fault But Mine / Candy Store Rock / Hots on for Nowhere / Tea for One


1º de maio de 1976
2 semanas

Antes de 1975, a gravação dos álbuns do Led Zeppelin era geralmente prazerosa. A banda frequentemente gravava em casas, como Headley Grange e Stargroves, usando unidades móveis em vez dos estúdios de gravação tradicionais. Tudo isso mudou, porém, quando a banda se reagrupou para gravar seu sétimo álbum, Presence .

Em 5 de agosto de 1975, o cantor Robert Plant e sua esposa ficaram gravemente feridos em um acidente de carro em Rodes, na Grécia. O acidente forçou o cancelamento da segunda etapa da turnê Physical Graffiti . Plant viajou para Malibu, Califórnia, para se recuperar e logo o resto da banda se juntou a Plant na Califórnia para ensaios lá e no SIR Studios em Hollywood. “Foi logo depois do acidente de carro de Robert”, diz o baixista/tecladista John Paul Jones. “Foi realmente muito difícil fazer o grupo trabalhar. Estávamos em Los Angeles e ninguém parecia querer aparecer para os ensaios e para as sessões de composição.”

Eventualmente, a banda optou por fazer as malas e seguir para a Alemanha, onde se reuniram no Musicland Studios em Munique para gravar Presence . “Há algumas coisas boas no álbum, mas foi difícil”, diz Jones.

As dificuldades que a banda passava na época se refletiram na música, já que Presence foi o álbum de rock mais pesado do Zeppelin até o momento, sem faixas acústicas. Depois que a banda começou o processo de gravação, gravou Presence em apenas 18 dias, com o guitarrista/produtor Jimmy Page fazendo sessões de 18 e 20 horas para completar o álbum. A ética de trabalho na direção não era apenas conveniente - era necessária: o Zeppelin estava enfrentando um prazo, já que os Rolling Stones haviam reservado o estúdio para começar a trabalhar em Black and Blue . “Quando entramos no estúdio estávamos focados”, diz Jones. “Aconteça o que acontecer, éramos todos profissionais e, quando o estúdio está reservado, tendemos a nos acalmar e fazer o que queremos, mas esse foi provavelmente o nosso álbum mais difícil de fazer.” Algumas faixas, como “For Your Life”, foram escritas em estúdio. “Royal Orleans”, batizada em homenagem a um hotel no French Quarter em Nova Orleans, foi a única composição de grupo do álbum. Nas outras seis faixas do álbum, Plant e Page compartilharam os créditos de composição.

Voltar para um estúdio de gravação normal não foi um grande problema, diz Jones, porque ele e Page começaram a trabalhar fazendo extensos trabalhos de sessão com Jeff Beck e os Rolling Stones antes da formação do Led Zeppelin.

Ainda se recuperando do acidente de carro, Plant gravou a maior parte de seus vocais sentado em uma cadeira de rodas. Durante uma tentativa inicial de gravar seu vocal para “Achilles Last Stand”, Plant caiu no chão e foi levado às pressas para o hospital.

No que pode ter sido uma prova do poder do Led Zeppelin em superar as adversidades, Presence atingiu o topo em sua segunda semana nas paradas, dando à banda seu quinto lugar no topo das paradas de carreira.

OS CINCO MELHORES
Semana de 1º de maio de 1976

1. Presence, Led Zeppelin
2. Wings at the Speed of Sound, Wings
3. Their Greatest Hits 1971-1975, Eagles
4. A Night at the Opera, Queen
5. Eargasm, Johnnie Taylor


PEROLAS DO ROCK N´ROLL - JAZZ FUSION - KETIL BJØRNSTAD - Åpning - 1973



Artista / Banda: Ketil Bjørnstad
Álbum: Åpning
Ano: 1973
Gênero: Jazz Fusion / Jazz
País: Noruega

Comentário: Primeiro disco solo desse tecladista e compositor de Oslo, de longa discografia e colaborações com importantes nomes locais. Dividido em 8 faixas totalmente instrumentais, traz uma combinação de jazz suave e tradicional com doses de fusion, lembrando em momentos Terje Rypdal e outros escandinavos. O quarteto é composto por músicos competentes e que trazem boas variações e dinâmica para às canções, com destaque para piano e guitarra.

KETIL BJØRNSTAD - Åpning - 1973 
MUSICA&SOM


Músicos:
Arild Andersen (baixo)
Jon Christensen (bateria)
Jon Eberson (guitarra)
Ketil Bjørnstad (piano, órgão)

Faixas:
01 Kari danser 6:22
02 De glemte ting 4:59
03 Nærmere 6:16
04 Tone L. 2:22
05 Dedikasjon 4:28
06 Det finnes hus 5:19
07 Klovnen synger 4:51
08 Eftang 5:35





PEROLAS DO ROCK N´ROLL - BLUES ROCK - BERGEN BLUES BAND - Same - 1980



Artista / Banda: Bergen Blues Band
Álbum: Bergen Blues Band
Ano: 1980
Gênero: Blues Rock
País: Noruega

Comentário: Banda formada na cidade de Bergen, originando assim seu nome, em 1974. Manteve-se em atividade por 10 anos, lançando 3 álbuns no começo dos anos 80, com breve retorno em 2009. Posto aqui seu debut, dividido em 11 curtas e originais faixas de blues rock, variando momentos mais agitados e dançantes (boogie) e outras baladas arrastadas. É todo cantado em inglês, com instrumental muito bem organizado e variado, destacando-se passagens de guitarra, gaita, metais e piano.
Uma obra consistente e que certamente agradará fãs de blues rock.

Bergen Blues Band - Same - 1980 


Músicos:
Jan Kåre Hystad (saxofone)
Kåre Sandvik (piano, metais)
Ole Jakob Hystad (saxofone)
Edvard Askeland (baixo)
Willy Korneliussen (bateria)
Per Jørgensen (guitarra, vocal)
John Magnar Bernes (vocal, harmônica)
Pjokken Eide (trombone)
Arne Hjortland (trompete)

Faixas:
01 Jump 'n Shout 'n Dance 3:27
02 Truckdriver 3:47
03 Airport Blues 4:20
04 Sixteen Months Of Hard Work 3:32
05 Brand New Microphone 3:11
06 Hungry John 1:30
07 Depression 2:25
08 Hey Mama 3:15
09 Talkin' 'bout Blues 5:15
10 Bad Condition 3:30
11 Behind My Back 4:25




POEMAS CANTADOS DE CAETANO VELOSO


Mãe

Caetano Veloso

Palavras, calas, nada fiz

Estou tão infeliz

Falasses, desses, visses não

Imensa solidão


Eu sou um Rei que não tem fim

E brilhas dentro aqui

Guitarras, salas, vento, chão

Que dor no coração


Cidades, mares, povo, rio

Ninguém me tem amor

Cigarras, camas, colos, ninhos

Um pouco de calor


Eu sou um homem tão sozinho

Mas brilhas no que sou

E o meu caminho e o teu caminho

É um nem vais nem vou


Meninos, ondas, becos, mãe

E só porque não estais

És para mim que nada mais

Na boca das manhãs


Sou triste, quase um bicho triste

E brilhas mesmo assim

Eu canto, grito, corro, rio

E nunca chego a ti



 

Maluco Beleza

Caetano Veloso


Enquanto você se esforça pra ser

Um sujeito normal

E fazer tudo igual


Eu do meu lado, aprendendo a ser louco

Um maluco total

Na loucura real


Controlando a minha maluquez

Misturada com minha lucidez


Eu vou ficar

Ficar com certeza

Maluco beleza


Eu vou ficar

Ficar com certeza

Maluco beleza


E esse caminho que eu mesmo escolhi

É tão fácil seguir

Por não ter aonde ir


Controlando a minha maluquez

Misturada com minha lucidez


Eu vou ficar

Ficar com certeza

Maluco beleza


Eu vou ficar

Ficar com certeza

Maluco beleza




Discografias Comentadas: Forbidden

 


Formado em San Francisco, em 1985, pelo guitarrista Craig Locicero e pelo vocalista Russ Anderson, o Forbidden foi uma das melhores bandas surgidas na segunda geração do thrash metal norte-americano, que também revelou nomes como Testament, Death Angel e Vio-Lence. Após encerrar suas atividades em 1997, a banda se reuniu para um show no festival Thrash Of The Titans em 2001, mas o retorno definitivo só se deu em 2007, quando o grupo começou a trabalhar em composições para um novo álbum, que viria a ser Omega Wave, lançado em 2011.


Forbidden Evil [1988]

Lançado originalmente pela Combat Records, o primeiro disco do Forbidden é considerado por muitos um dos álbuns definitivos do estilo. Contando com os ótimos riffs de Craig Locicero e Glen Alvelais, o baixo marcante de Matt Camacho, a bateria precisa de Paul Bostaph, que no futuro substituiria Dave Lombardo no Slayer, e com o vocal agressivo e melódico de Russ Anderson, o álbum apresenta um thrash metal vigoroso, técnico e extremamente empolgante. A faixa de abertura, “Chalice Of Blood”, dona de um riff fenomenal e de uma ótima linha vocal, acabaria se tornando o primeiro clássico da banda, mas outros destaques são a sensacional “Through Eyes Of Glass”, que tem um trabalho de guitarras absurdo e uma performance vocal insana de Russ Anderson, e a faixa-título, com seus riffs cavalgados e um belo refrão. Ainda que a produção soe um pouco datada hoje em dia, as composições e o desempenho dos músicos fazem de Forbidden Evil um disco essencial para os amantes do thrash metal, especialmente para quem curte bandas como Testament, Overkill e Death Angel.

Twisted Into Form [1990]

1990 foi um ótimo ano para o thrash metal. Discos como Never, Neverland (Annihilator), Rust In Peace (Megadeth) e Seasons In The Abyss (Slayer), todos lançados nesse ano, foram louvados como obras-primas do estilo. Foi em meio a essa competição ferrenha que o Forbidden lançou o seu melhor álbum, Twisted Into Form, um disco à altura dos outros citados anteriormente. O álbum apostava em um estilo similar ao seu anterior, um thrash metal técnico e variado, mas com uma produção mais caprichada e composições mais fortes. Após uma pequena introdução instrumental, “Inifinte” já deixa clara a evolução que a banda teve em tão pouco tempo, com riffs e solos sensacionais, além de diversas mudanças de andamento. Outro destaque é “Step By Step”, que passou exaustivamente nos bons tempos do Fúria Metal na MTV, e é uma música perfeita para o mosh e para as rodas em shows, com uma levada sensacional e um refrão inesquecível. O restante do disco, como a faixa-título e “R.I.P.”, mostra a banda apostando em músicas mais complexas e intricadas, mas sempre empolgantes, pesadas e marcantes. O vocal de Russ Anderson também apresentou uma grande evolução, e os riffs e solos de Locicero e do então novo guitarrista, Tim Calvert, são de arrepiar. Ainda assim, o principal destaque do disco é o baterista Paul Bostaph, que mostra que não foi à toa que o Slayer o convidou para assumir suas baquetas. Vale a pena mencionar que tanto Forbidden Evil quanto Twisted Into Form foram relançados há pouco tempo no Brasil pela Shinigami Records, ambos com encartes com fotos e faixas bônus.

Distortion [1994]

Depois do sucesso do Metallica com o Black Album e da ascenção do grunge, a cena thrash metal nunca mais foi a mesma. Enquanto albumas bandas, como o Megadeth,  suavizaram seu som, outras, como o Kreator e o Testament, passaram a experimentar com outros estilos. O Forbidden acabou escolhendo a segunda opção, e Distortion mostra uma banda bem diferente dos dois discos anteriores, apostando em climas mais lentos e soturnos, com Russ Anderson utilizando vocais mais graves e rasgados ao invés dos gritos e agudos, como fica claro na faixa-título, que abre o disco. Ainda assim, há momentos que lembram o Forbidden de outrora, principalmente em “Hypnotized By The Rythm” e “Feed The Hand”, as melhores faixas do disco. Contudo, músicas como “Mind’s I” e “The Undertaker” chegam a lembrar o Black Sabbath e até mesmo o Alice In Chains em alguns momentos, com resultados surpreendentemente bons. Há ainda uma versão de “21st Century Schizoid Man”, do King Crimson, bastante pesada e arrastada. Em resumo, Distortion não é um disco tão imediato quanto seus dois antecessores, mas possui alguns bons momentos. Só não espere por algo como “Chalice Of Blood” ou “Step By Step”.

Green [1997]

No fim dos anos 90, uma banda reinava suprema na cena heavy metal norte-americana: o Pantera. E esta posição certamente influenciou a sonoridade de diversas bandas na época, incluindo o Forbidden. Green é pesado, com uma ênfase maior no groove, e até o vocal de Russ Anderson está mais agressivo, remetendo diretamente ao estilo de Phil Anselmo. Algumas músicas ainda se destacam dentro desta nova sonoridade, como “Phat” e “Over The Middle”, mas no geral, pouca coisa se salva no disco, que se perde em riffs repetitivos e pouco inspirados.

Omega Wave [2011]

Quatorze anos após seu último disco, o Forbidden retornou com um álbum digno de seus dois primeiros e melhores, álbuns. A capa de Omega Wave remete à de Forbidden Evil, e os riffs intricados e empolgantes ao Twisted Into Form, mas com uma dose extra de peso e modernidade, como uma mistura entre o thrash clássico do conjunto com a sonoridade do Nevermore, banda da qual seu novo guitarrista, Steve Smyth, fazia parte. A faixa de abertura, “Forsaken At The Gates”, demonstra isto muito bem, com riffs e solos excelentes de Locicero e Smyth, além de uma ótima performance vocal de Russ Anderson.“Overthrow” é mais cadenciada e tem a participação de Steve “Zetro” Souza (ex-Exodus) e Chuck Billy (Testament) no refrão. No geral, o disco tem faixas mais diretas, como “Immortal Wounds” e “Dragging My Casket”, e outras mais complexas e progressivas, como a excelente “Hopenosis”, uma das melhores do álbum. Um ótimo retorno, que mostra uma banda em contato com as suas raízes, mas também apontando para o futuro.

Terence Trent D'Arby - Wildcard! 2001

 

Aonde você foi,  Terence Trent d'Arby ? É uma pergunta que deve ter passado pela mente até mesmo dos fãs casuais  de Terence Trent d'Arby  durante sua ausência de mais de seis anos dos holofotes após  Vibrador do TTD . Na verdade, foi um período extraordinariamente agitado para o artista, durante o qual, entre outras coisas, ele lutou e finalmente conquistou a sua liberdade da Sony, estabeleceu-se em Itália, experimentou um profundo renascimento pessoal e espiritual, alterou o seu nome em conformidade, assinou um contrato com o pequeno selo Java do produtor  Glen Ballard , passou grande parte de 1998 gravando três álbuns de músicas, teve um desentendimento criativo e se separou de  Ballard , abriu sua própria gravadora, passou vários anos dando os retoques finais em e reduzindo um conjunto de músicas para um retorno provisoriamente intitulado The Solar Return of TTD, e finalmente ressurgiu com  Terence Trent d'Arby's Wildcard!  Aqueles que tiveram a paciência de seguir  d'Arby  foram recompensados ​​com esta obra-prima incomparavelmente rica, sem dúvida a sua melhor gravação até agora, e um retorno indiscutivelmente tão ousado, ambicioso e incategorizável como qualquer um poderia ter esperado ou imaginado.   Vamos chamá-lo de Apresentando a Linha Dura de acordo com Sananda Maitreya. Um disco tão aventureiro raramente passa pela burocracia, então faz sentido esse  Wildcard!  encontrou seu próprio caminho para o público. É apropriado também que ele se apresente por meio da efervescente explosão de metais "O Divina", o pitoresco banjo de martelo dando lugar a  paradas de sopro estilo Chicago  e um tenor corajoso e ginástico tão doce quanto  o de Sam Cooke era suave. A música pode ser uma espécie de retrocesso, mas o resto do álbum é decididamente voltado para o futuro, seja reinventando o R&B para o século 21 (a transparente "Girl", a suave "Some Birds Blue" e o roboto-funk de "SRR -636*" e "My Dark Places", esta última como um  Earth, Wind & Fire futurista  liderado por  Al Green ), permanecendo alguns loops à frente da curva eletrônica (  "Drivin' Me Crazy" e "Drivin' Me Crazy" produzidos por Dallas Austin ). Ev'rythang", que só pode ser rotulado - se for necessário - trip-hop), ou estendendo a sensual fusão jazzística de  "Undeniably" do Vibrator em "Shalom". Isso ainda deixa muito espaço para pop meloso como “Sweetness” (com a participação de  Wendy Melvoin ) e “Sayin’ About You” e o rock cremoso de “And They Will Never Know” e “Goodbye Diane”. "Tudo isso e o recém-metamorfoseado Maitreya  oferecem uma performance vocal extraordinariamente sublime.  Wildcard!  é soul music com S maiúsculo e no sentido mais amplo, emocionante e visionário.




Nick Mason - The Fictitous Sports 1981


A Columbia, aparentemente tentando lucrar com  a explosão de popularidade do  Pink Floyd , lançou este álbum em 1981 sob o nome de Nick Mason, quando na realidade ele é simplesmente o baterista nesta encarnação do  conjunto de Carla Bley ; Sra.  Bley  compôs todas as músicas e letras deste projeto. É possivelmente seu álbum mais abertamente pop, com todas as oito músicas apresentando vocais do   ex-aluno  do Soft Machine, Robert Wyatt . A música, pelos  padrões de Bley , é bastante prosaica, embora ocasionalmente cativante, embora as letras sejam muitas vezes ironicamente divertidas. Portanto, temos músicas sobre motores de carros com defeito e o encontro de um cético com um disco voador, e uma dedicada ao público insatisfeito, intitulada "Boo to You Too". Embora a banda seja composta por vários bons músicos de jazz, a música tem um toque mais rock ou jazz-rock, em grande parte devido ao destaque dado ao guitarrista  Chris Spedding , que evidencia um talento habilidoso, embora relativamente desinteressante. Na medida em que as músicas tenham sucesso,  Wyatt  pode receber grande parte do crédito. Sua voz envolvente e rouca é capaz tanto de sinceridade comovente quanto de humor mordaz; peças como "Do Ya?", onde ele é solicitado a gritar tortuosamente a frase "Deus sabe que eu tento!", entrariam em colapso total com um vocalista menos convincente. A faixa final, “Sou Mineralista”, é a que deixa uma impressão duradoura. Combinando geologia e minimalismo, inclui versos como "Erik Satie tira minhas pedras / Cage é um sonho / Philip Glass é mineralista ao extremo", antes de lançar uma versão perfeita de algumas   medidas Glassianas claramente brandas. Para  os finalistas do Pink Floyd  , este álbum pode fornecer um vislumbre de um universo alternativo do qual eles não tinham conhecimento, mas os fãs das  obras-primas anteriores de  Bley , como Escalator Over the Hill,  provavelmente ficarão um tanto desapontados





Chris Stapleton - Traveller 2015


Como muitos trovadores country,  Chris Stapleton  começou a trabalhar como compositor em Nashville, produzindo músicas que resultaram em sucessos nas mãos de outros.  Kenny Chesney  trouxe "Never Wanted Anything More" para o primeiro lugar e  Darius Rucker  fez sucesso com "Come Back Song", mas essas associações sugerem que  Stapleton  seguiria uma linha mainstream quando gravou sua estreia em 2015,  Traveller . Este novo lançamento, no entanto, sugere algo mais áspero e turbulento - um  Eric Church  sem fixação metálica ou um  Sturgill Simpson  despojado de afetações psicodélicas artísticas. Algo mais próximo de um  Jamey Johnson , em outras palavras, mas onde  Johnson  muitas vezes parece oprimido pelo manto de um fora-da-lei dos últimos dias,  Stapleton  é bastante ágil enquanto desliza entre todos os estilos do sul. Parte dessa suavidade deriva do  canto flexível de Stapleton . Como o raro compositor contratado que também tem um desempenho considerável,  Stapleton  é sensível às necessidades de uma música individual, algo que fica evidente quando ele está fazendo um cover de "Tennessee Whiskey" - uma  música de Dean Dillon  e  Linda Hargrove  popularizada por  George Jones.  e  David Allan Coe  no início dos anos 80 - emprestando à composição um brilho bem-vindo, mas a força de  Traveller  reside em como ele pode modular de forma semelhante a execução de seus originais. Ele tem uma variedade de músicas aqui também, alternando casualmente entre valsa bluegrass, rock sulista, blues esmagadores, queimaduras lentas comoventes e hinos fora da lei arrogantes - cada um deles pertencente a uma tradição, mas nenhum soando mofado devido a  Stapleton é casualidade. Ele nunca detalha seu alcance, nem enfatiza as canções nitidamente esculpidas. Tudo flui naturalmente, e essa facilidade é tão atraente na primeira rodada de  Traveller  que só após repetidas visitas é que a profundidade do álbum se torna aparente. 

MUSICA&SOM Pass dixie



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