Bob Dylan - "Bringing It All Back Home" (1965)

"O que é lento, logo ficará muito rápido. Como o presente, que mais tarde será passado."  
Bob Dylan

Tá bom, tá bom, eu sei. Não se pode falar do "Highway 61 Revisited" sem levar em conta o "Bringing It All Back Home". Tudo bem! E não me custa nada na verdade colocá-lo aqui tambem. Na verdade gosto mais deste álbum por ser mais 'pegado'. Se seu sucessor foi a virada completa de Dylan, foi com "Bringing It All Back Home" que a coisa começou a mudar. Nele já aprarecem os elementos que depois iriam revoltar os mais conservadores: guitarras elétricas, teclados blues transgressores e pouco tradicionais. Exemplos disso são as corrosivas e elétricas "Maggie's Farm" e "Outlaw Blues". "Subterranean Homesick Blues" que abre o disco é outra que foge à linha tradicional do músico folk, já como uma mostra de sua intenção mais rock' roll.
A segunda metade do álbum é um pouco mais tradicional com "Mr. Tambourine Man" , por exemplo, que guarda a característica clássica dos versos longos e pouco usuais de Dylan e da sua velha e boa levada de violão; assim como "It's Allright Ma (I'm Only Bleeding)", outra das acústicas, com sua composição de estrofe toda peculiar para o modelo musical, o que Dylan desenvolveu como ninguém.
O aviso estava dado, a evolução era inevitável e quem quisesse aceitar que aceitasse e foi "Bringing All Back Home" que preparou o campo.

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Notem na capa cheia de referências e metáforas: o gato no colo de Dylan ( curiosamente chamado de Rolling Stone); a moça atrás dele fumando que é esposa de seu empresário ($$$); seu disco anterior "Another Side Of  Bob Dylan" dentro da lareira como que sugerindo que o que fizera antes devesse ser queimado; a capa do disco de Robert Johnson indo ao encontro do título do álbum 'Trazendo tudo de volta pra casa' como uma intenção de resgatar as origens da sua música no blues; além de vários outros pequenos enigmas contidos em cada imagem, detalhe, elemento, disposição de um móvel ou objeto.
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Inédito nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS dois discos do mesmo artista na sequência e ainda de obras contínuas, mas estes não podiam ser colocados distantes pela relação quase complementar que exercem um em relação ao outro.
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FAIXAS:

1. "Subterranean Homesick Blues" – 2:21
2. "She Belongs to Me" – 2:47
3. "Maggie's Farm" – 3:54
4. "Love Minus Zero/No Limit" – 2:51
5. "Outlaw Blues" – 3:05
6. "On the Road Again"– 2:35
7. "Bob Dylan's 115th Dream"– 6:30
8. "Mr. Tambourine Man" – 5:30
9. "Gates of Eden" – 5:40
10. "It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)" – 7:29
11. "It's All Over Now, Baby Blue" – 4:12

 

HERBIE HANCOCK – THRUST (1974)

 

 Herbie Hancock 83 anos. Escutando o álbum ‘Thrust’, de 1974, onde o mestre segue explorando timbres e novas sonoridades de seus teclados eletrônicos. Nas instrumentações Herbie Hancock (piano elétrico, clavinete e sintetizador), Paul Jackson (baixo), Bennie Maupin (sax tenor, sax soprano, saxello, clarinete e flauta), Mike Clark (bateria) e Bill Summers (percussão). O line-up é praticamente o mesmo do aclamado álbum ‘Head Hunters’, de 1973, à exceção de Mike Clark no lugar de Harvey Mason. São 4 faixas neste play, sendo a minha preferida a energética “Spank-A-Lee”. O que se ouve neste disco são linhas de baixo cabulosas, tempos quebrados na batera e metais melódicos que se entrelaçam às swingadas harmonias e timbres repletos de efeitos dos teclados de Hancock. Produção de David Rubinson e Hancock. Capa de Robert Springett.

SUN RA – THE NIGHT OF THE PURPLE MOON (1970)

 

 Para o alto e avante ao som de Sun Ra Arkestra e o álbum The Night of the Purple Moon, lançado em 1970 pela El Saturn Records. Jazz intergaláctico sob a noite da lua roxa, baby!

AHMAD JAMAL – THE ROAR OF THE GREASEPAINT – THE SMELL OF THE CROWD (1965)

 

 Ahmad Jamal, pianista norte-americano e lenda do jazz. Jamal influenciou várias gerações do jazz – incluindo nomes como Miles Davis e Herbie Hancock. Fez a sua passagem no último domingo, aos 92 anos, vítima de um câncer de próstata. Vou começar as audições vinílicas de hoje ao som do álbum ‘The Roar of the Greasepaint – The Smell of the Crowd”, lançado em 1965 pela Chess Records. Nas instrumentações um trio classudo formado por Ahmad Jamal (piano), Jamil Nasser (contrabaixo) e Chuck Lampkin (bateria). Composições de Anthony Newley e Leslie Bricusse. Produção de Esmond Edwards.

AZYMUTH – AZIMUTH (1975)

 

 Ivan Miguel Conti Maranhão, o nosso querido Mamão, baterista da lendária banda Azymuth. O mestre virou pássaro de prata e partiu em seu vôo na linha do horizonte, aos 76 anos. Monstro sagrado dos batuques, ritmos e harmonias também participou de incontáveis gravações com artistas diversos da música brasileira, fora os álbuns em carreira solo e outros projetos musicais. Sem dúvidas, um dos maiores bateristas brasileiros de todos os tempos. As homenagens vinílicas começam com o primeiro e autointitulado álbum de estúdio do Azymuth, lançado em 1975 pela Som Livre. Discaço! Meus sentimentos aos familiares e amigos.

Em 02/12/1993: Nick Cave and the Bad Seeds grava o álbum Let Love In

Em 02/12/1993: Nick Cave and the Bad Seeds grava o álbum Let Love In.

Let Love In é o oitavo álbum de estúdio da banda de rock australiana Nick Cave and the Bad Seeds, lançado em 18 de abril de 1994 pela Mute Records.

Em maio de 2015 foi certificado prata pela British Phonographic Industry por 60.000 unidades vendidas no Reino Unido. Em janeiro de 1996, o álbum vendeu 50.000 cópias nos Estados Unidos.

Lista de faixas:

Todas as músicas escritas por Cave.

1. "Do You Love Me?" – 5:56

2. "Nobody's Baby Now" – 3:52

3. "Loverman" – 6:21

4. "Jangling Jack" – 2:47

5. "Red Right Hand" – 6:10

6. "I Let Love In" – 4:14

7. "Thirsty Dog" – 3:48

8. "Ain't Gonna Rain Anymore" – 3:46

9. "Lay Me Low" – 5:08

10. "Do You Love Me? (Part 2)" – 6:12.

Pessoal Nick Cave and the Bad Seeds:

Blixa Bargeld – guitarra (1-10),

backing vocals (1, 3, 4, 7-10), vocais (4)

Martyn P. Casey – baixo (1-10),

backing vocals (1, 4, 7, 9)

Nick Cave – vocais (1-10), órgão (1, 3, 5, 7-9), backing vocals (1, 4, 7, 9), piano (1, ,

piano elétrico (10), oscilador ( 5), sinos (3)

Mick Harvey – guitarra (1-9), backing vocals

(1, 3, 4, 7, 9, 10), órgão (2, 4, 6), bateria (4, 9), arranjo de cordas (8, 10), sinos (5),

pandeiro (6), shaker (5)

Conway Savage – backing vocals (1, 4, 6-9), piano (2-4, 6,

Thomas Wydler – bateria (1-3, 5-10), pandeiro (4, , tímpanos (5), shaker (3), triângulo (3), bloco de templo [peixe] (5), backing vocals

(1, 4, 7, 9)

Músicos convidados:

Tex Perkins – backing vocals em

"Do You Love Me?"

Rowland S. Howard – backing vocals em

"Do You Love Me?"

Mick Geyer – backing vocal em "Jangling Jack"

Nick Seferi – backing vocal em "Jangling Jack"

Spencer P. Jones – backing vocals em "Ain't Gonna Rain Anymore"

Robin Casinader – violino em "Ain't Gonna Rain Anymore" e "Do You Love Me? (Parte 2)"

Warren Ellis – violino em "Ain't Gonna Rain Anymore" e "Do You Love Me? (Parte 2)"

David McComb – backing vocal em

"Lay Me Low"

Donna McEvitt – backing vocals em

"Do You Love Me? (Parte 2)"

Katharine Blake – backing vocals em

"Do You Love Me? (Parte 2)".

Em 02/12/1972: Yes grava o álbum duplo ao vivo "Yessongs"

Em 02/12/1972: Yes grava o álbum duplo ao vivo "Yessongs"

Yessongs é o primeiro álbum ao vivo da banda inglesa de rock progressivo Yes, lançado como um álbum triplo em maio de 1973 pela Atlantic Records. Depois de completar sua turnê Close to the Edge em abril de 1973, a banda selecionou gravações ao vivo entre fevereiro e dezembro de 1972 em suas turnês de apoio a Fragile (1971) e Close to the Edge (1972) para o lançamento de um álbum ao vivo. Eles foram então editados e remixados com seu produtor

e mixador de som ao vivo Eddy Offord.

Três faixas apresentam o baterista original do Yes, Bill Bruford, enquanto as faixas restantes apresentam seu substituto, Alan White. Yessongs recebeu uma recepção principalmente positiva dos críticos de música, embora muitas de suas críticas tenham sido

direcionadas à qualidade do som. No entanto, o álbum foi um sucesso comercial para a banda, alcançando o número 7 no UK Albums Chart e o número 12 na Billboard 200 dos EUA. Em 1998, o álbum foi disco de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) por vender mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos.

Em 2015, gravações de sete shows do final de 1972, incluindo os que foram usados no álbum original, foram lançados na íntegra como Progeny: Seven Shows from Seventy-Two.

Lista de faixas:

Album Original:

Lado 1:

1. "Opening

(Excerpt from 'Firebird Suite')" : 3:47

2. "Siberian Khatru" : 9:03

3. "Heart of the Sunrise" : 11:33

Lado 2:

1. "Perpetual Change" : 14:12

2. "And You and I", I. "Cord of Life", II. "Eclipse",

III. "The Preacher the Teacher",

IV. "The Apocalypse" : 9:33

Lado 3:

1. "Mood for a Day" : 2:53

2. "Excerpts from 'The Six Wives of

Henry VIII'" : 6:37 ,

3. "Roundabout" : 8:33

Lado 4:

1. "I've Seen All Good People",

a. "Your Move" , b. "All Good People" : 7:09

2. "Long Distance Runaround"/

"The Fish (Schindleria Praematurus)" : 13:37

Lado 5:

1. "Close to the Edge" , I. "The Solid Time of Change", II. "Total Mass Retain" , III. "I Get Up,

I Get Down", IV. "Seasons of Man" : 18:13

Lado 6:

1. "Yours Is No Disgrace" : 14:23

2. "Starship Trooper", a. "Life Seeker",

b. "Disillusion", c. "Würm" : 10:08.

Pessoal Yes:

Jon Anderson – lead vocals,

Chris Squire – bass guitar, backing vocals, Steve Howe – electric and acoustic guitars, backing vocals

Rick Wakeman – keyboards,

Bill Bruford – drums

on "Perpetual Change", "Long Distance Runaround" and "The Fish

(Schindleria Praematurus)"

Alan White – drums on all other tracks.

 

Em 02/12/1962: Bill Evans lança o álbum Moon Beams

Em 02/12/1962: Bill Evans lança o álbum Moon Beams

Moon Beams é um álbum de estúdio do pianista de jazz americano Bill Evans e o primeiro álbum de trio que ele gravou após a morte do baixista Scott LaFaro. Apresenta dois importantes originais de Evans, "Re: Person I Knew" (um anagrama do nome de seu então produtor, Orrin Keepnews) e "Very Early", que Evans compôs na verdade quando era estudante de graduação.

Os originais servem como suporte para um álbum que consiste em padrões das décadas de 1930 e 1940. Com Chuck Israels no baixo no lugar de LaFaro, Evans gravou uma série de músicas durante as sessões de maio e junho de 1962. Conforme planejado por Keepnews, Moon Beams contém uma coleção de baladas gravadas durante este período, enquanto as músicas mais agitadas foram coloquei no álbum How My Heart Sings!, que não foi lançado até 1964.

Em 2012, a gravadora Riverside lançou uma edição remasterizada recentemente, que inclui três versões alternativas inéditas. Os raios da lua e como meu coração canta! também foram lançados combinados como o álbum duplo The Second Trio.

A mulher na capa do álbum é Nico, que mais tarde alcançaria o reconhecimento como artista musical.

Lista de faixas:

1. "Re: Person I Knew" (Bill Evans) – 5:44

2. "Polka Dots and Moonbeams" – 5:01

3. "I Fall in Love Too Easily" – 2:42

4. "Stairway to the Stars" – 4:53

5. "If You Could See Me Now" – 4:29

6. "It Might as Well Be Spring" – 6:05

7. "In Love in Vain" – 5:00

8. "Very Early" (Bill Evans) – 5:06.

Faixas bônus na reedição do CD de 2012:

9. "Polka Dots and Moonbeams"

[Alternate Take] - 4:17

10. "I Fall in Love Too Easily"

[Alternate Take] - 2:38

11. "Very Early" (Alternate Take) - 3:35.

Pessoal:

Bill Evans - piano

Chuck Israels - baixo

Paul Motian – bateria.

Em 02/12/19855: Journey grava o álbum Raised on Radio

Em 02/12/19855: Journey grava o álbum

Raised on Radio

Raised on Radio é o nono álbum de estúdio da banda de rock americana Journey. Lançado em abril de 1986 pela Columbia Records. É o único álbum a não apresentar o baixista fundador Ross Valory, que foi substituído pelos baixistas Randy Jackson e Bob Glaub. O baterista Steve Smith contribuiu para algumas faixas, mas foi posteriormente substituído por Larrie Londin e Mike Baird. O álbum gerou três singles no top 20 nos EUA: "Girl Can't Help It" (nº 17),

"I'll Be Alright Without You" (nº 14) e "Suzanne", (nº 17). gerou um top dez single "Be Good to Yourself" (No. 9). Ele foi para No. 4 na Billboard 200 chart, e foi certificado de platina dupla nos EUA. Raised on Radio foi lançado três anos depois de Frontiers (1983).

Em 1984, tanto o guitarrista Neal Schon quanto o vocalista Steve Perry lançaram álbuns por conta própria; Schon na banda HSAS (Through the Fire), e Perry com seu primeiro álbum solo, Street Talk.

Lista de faixas:

Todas as letras são escritas por

Steve Perry e Jonathan Cain;

todas as músicas são compostas por

Steve Perry, Jonathan Cain e Neal Schon.

Lado um:

1. "Girl Can't Help It" : 3:50

2. "Positive Touch" : 4:16

3. "Suzanne" : 3:38

4. "Be Good to Yourself" : 3:51

5. "Once You Love Somebody" : 4:40

6. "Happy to Give" : 3:49

Lado dois:

7. "Raised on Radio" : 3:49

8. "I'll Be Alright Without You" : 4:49

9. "It Could Have Been You" : 3:37

10. "The Eyes of a Woman" : 4:32

11. "Why Can't This Night Go on

Forever" : 3:43.

Faixas bônus de reedição do CD de 2006:

12. "Girl Can't Help It" (live) : 4:17

13. "I'll Be Alright Without You" (live) : 4:57.

Pessoal Journey:

Steve Perry - vocais

Jonathan Cain – teclados, backing vocals

Neal Schon – guitarras, sintetizador de guitarra , backing vocals, teclados (10)

Steve Smith – bateria (2, 10, 11)

Músicos adicionais:

Randy Jackson – baixo (1, 3-9),

backing vocals (1, 3-9) 12 e 13

Bob Glaub – baixo (2, 10, 11)

Larrie London – bateria (1, 3-9)

Mike Baird – bateria (12, 13)

(somente reedição do CD de 2006)

Steve Minkins – percussão (3)

Danny Hull (creditado como Dan Hull) –

saxofone (2, 7), harpa (7).