quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Waterloo - First Battle (1970)

 



"Super-grupo belga de hard-rock e rock progressivo, ou melhor rock progressivo recheado de hard-rock. A banda foi formada em 1969 por estes cincos malucos, todos egressos de outras bandas, cada um vindo de uma escola de som diferente, o baterista Jacky e o baixista Jean-Paul tocavam em um power-trio de blues (Adam's Recital), Marc (orgão) tinha influência de rock e música clássica na trilha de Keith Emmerson, o vocalista Dirk era fã dos Beatles, e isso contribuiu muito para a riqueza musical do Waterloo. Quando fundaram a banda, os cincos membros decidiram cantar em inglês, visando alcançar uma projeção maior. A banda porém, alcançou pouco reconhecimento, tendo abrido concertos para o Family e realizou em sua carreira somente 40 shows, tendo participado de um importante festival belga da época, o Ghent Festival. Lançaram alguns compactos, mas infelizmente, o sucesso não foi justo com essa maravilhosa banda. Quanto ao som, a associação com Jethro Tull e Bloodwyn Pig é quase imediata, porém com uma pegada mais raivosa e uma sonoridade muito sofisticada. As influências da música clássica também são claras em músicas como "Why May I Not Know" e "Smile". O disco começa com a suave "Meet Again", mas logo na segunda faixa citada acima, a pauleira já se torna evidente com flauta, orgão e guitarra dando um show. A musicalidade dos caras era incrível, solos maravilhosos de orgão, flauta e guitarra, bateria e baixo arregaçando, enfim, se você gosta de um bom trabalho instrumental, pode pegar sem medo. Incrível!"


01 - Meet Again
02 - Why May I Not Know
03 - Tumblin' Jack
04 - Black Born Children
05 - Life
06 - Problems
07 - Why Don't You Follow Me
08 - Guy In The Neighbourhood
09 - Lonesome Road
10 - Diary Of An Old Man
11 - Plastic Mind
12 - Smile
13 - I Can't Live With Nobody But You
14 - The Youngest Day
15 - Bobo's Dream
16 - Bad Time

Dirk Bogaert (vocais principais e flauta)
Gus Roan (guitarra)
Marc Malyster (orgão)
Jacky Mauer (bateria)
Jean-Paul Janssens (baixo)





BIOGRAFIA DE Eddie Cochran

 



Edward Ray "Eddie" Cochran (Albert Lea, 3 de outubro de 1938 — Bath, 17 de abril de 1960) foi um músico norte-americano de rockabilly. 

Começou a sua carreira musical em 1955 com seu amigo Hank Cochran (sem parentesco), que mais tarde viraria compositor country. A dupla gravava como The Cochran Brothers, enquanto Eddie trabalhava como músico de sessão e compunha suas próprias músicas. 

Em 1956, Boris Petroff convidou Cochran para participar do filme The Girl Can't Help It. Ele aceitou, apresentando a música "Twenty-Flight Rock". Mas seu primeiro sucesso só emplacaria em 1957, uma de suas poucas canções escritas por outra pessoa, chamada "Sittin' in the Balcony". Cochran é mais lembrado por sua composição "Summertime Blues", que ajudou a modelar o formato do rock nos anos 60, tanto liricamente quanto musicalmente. Sua curta carreira foi marcada por mais alguns sucessos, como "C'mon Everybody", "Somethin' Else", "My Way", "Weekend", "Nervous Breakdown" e seu hit póstumo "Three Steps to Heaven". 

Cochran faleceu aos 21 anos de idade no St. Martin's Hospital em Bath, Somerset, após sofrer um acidente de trânsito a bordo de um táxi na rodovia A4 em Chippenham, Wiltshire, durante uma breve turnê pelo Reino Unido em abril de 1960, tendo acabado de se apresentar em Bristol. Sua namorada, a compositora Sharon Sheeley e seu amigo, o cantor Gene Vincent, sobreviveram.

Eddie Cochran está enterrado no cemitério Forrest Lawn Memorial Park em Cypress, Califórnia. Ainda que suas mais conhecidas canções tenham sido lançadas em vida, mais das canções de Cochran foram lançadas postumamente, sobretudo pelo selo britânico Rockstar Records, que pesquisa até os dias atuais por canções inéditas de Cochran, tendo lançado mais material dele nos anos 70 do que durante sua vida. Em 1987, Cochran foi induzido ao Hall da Fama do Rock and Roll






U2 - 1993-11-27 - Sydney, Australia




U2 
1993-11-27
Zoo Tv Tour
Sydney Foorball Stadium
Sydney Australia

01. Intro Show
02. Zoo Station
03. The Fly
04. Even Better Than The Real Thing
05. Mysterious Ways
06. One > Unchained Melody (snippet)
07. Until The End Of The World
08. New Year's Day
09. Numb
10. Tryin' To Throw Your Arms Around The World
11. Angel Of Harlem
12. Stay (Faraway, So Close!)
13. Satellite Of Love
14. Dirty Day
15. Bullet The Blue Sky
16. Running To Stand Still
17. Where The Streets Have No Name
18. Pride (In The Name Of Love) > ZooTV Interlude

Encore:
19. Daddy's Gonna Pay For Your Crashed Car > MacPhisto
20. Show Me The Way To Go Home (snippet) ? Lemon
21. With Or Without You
22. Love Is Blindness
23. Can't Help Falling In Love

U2 1993 - Mesma turnê, show diferente, duplo - #2:   Como prometido em 16 de novembro, aqui está a segunda metade da nossa Same Tour, Different Show Double Play com o U2 em 1993. Esta é uma gravação de soundboard de Sydney de 27 de novembro de 1993





Eric Clapton - 1978-11-28 - Staffordshire

 




Eric Clapton
1978-11-28 
Victoria Hall
Staffordshine, UK
Soundboard Recording

CD 1:
01. Loving You (Is Sweeter Than Ever)
02. Worried Life Blues
03. Badge
04. Wonderful Tonight
05. Crossroads
06. If I Don't Be There By Morning
07. Double Trouble

CD 2:
01. I'll Make Love To You Anytime
02. Tulsa Time
03. Early In The Morning
04. Layla
05. Cocaine
06. Further On Up The Road

Eric Clapton 1978 -  Mesma turnê, show diferente, reprodução dupla - #2:   Conforme prometido em 24 de novembro, aqui está a segunda metade da nossa Same Tour, Different Show Double Play com Eric Clapton em 1978. Esta é uma gravação de mesa de som de Hanley de 28 de novembro de 1978




Rolling Stones - 2012-11-29 - London, UK

 




Rolling Stones
2012-11-29
O2 Areana
London, UK 
IEM Audience Matrix Recording
320 Kbps
Artwork Included

CD 1:
01. Video Screens Intro
02. Show Intro
03. Get Off Of My Cloud
04. I Wanna Be Your Man 
05. The Last Time 
06. Paint It Black
07. Gimme Shelter (with Florence Welch)
08. Lady Jane
09. Champagne & Reefer (with Eric Clapton)
10. Live With Me
11. Miss You
12. One More Shot
13. Doom And Gloom
14. It's Only Rock 'n' Roll (with Bill Wyman)
15. Honky Tonk Women (with Bill Wyman)

CD 2:
01. Band Introductions
02. Before They Make Me Run 
03. Happy 
04. Midnight Rambler (with Mick Taylor)
05. Start Me Up
06. Tumbling Dice
07. Brown sugar
08. Sympathy For The Devil
09. You Can't Always Get What You Want 
10. Jumpin' Jack Flash
11. Satisfaction

Rolling Stones 2012 -  Same Tour, Different Show Double Play - #2:  Conforme prometido em 25 de novembro, aqui está a segunda metade da nossa Same Tour, Different Show Double Play com os Rolling Stones em 2012. Esta é uma gravação da IEM audience matrix de 29 de novembro de 2012, 10 anos atrás, hoje. Para este show especial de 50º aniversário, os Stones são acompanhados pelos convidados especiais Florence Welch, Eric Clapton, Bill Wyman e Mick Taylor.






Van Morrison - 1986-11-30 - Edinburgh, Scotland

 




Van Morrison
1986-11-30
Edinburgh Playhouse
Edinburgh, Scotland
Soundboard Recording

01. Moondance (instrumental)
02. Celtic Swing
03. Northern Muse (Solid Ground)
04. Vanlose Stairway
05. Dimples 
06. It's All In the Game > Make It Real One More Time
07. Foreign Window
08. Cleaning Windows
09. Dweller On The Threshold
10. A Sense Of Wonder
11. And The Healing Has Begun
12. Here Comes The Knight
13. In The Garden


Van Morrison 1986 -  Mesma turnê, show diferente, Double Play - #2:   Como prometido em 13 de novembro, aqui está a segunda metade da nossa Same Tour, Different Show Double Play com Van The Man em 1986. Esta é uma gravação de soundboard da Escócia transmitida em 30 de novembro de 1986






Chicago - 1977-12-01 - Oakland

 




Chicago 
1977-12-01
Oakland Coliseum
Oakland, CA 
Soundboard recording
329 kbps
Artwork Included

01. Dialogue (Part I & II)
02. Wake Up Sunshine
03. This Time
04. Just You And Me
05. Little One
06. Scrapbook
07. Baby What A Big Surprise
08. Ballet For A Girl In Buchannon (Part 1) 
09. Ballet For A Girl In Buchannon (Part 2)
10. Beginnings
11. Does Anybody Really Know What Time It Is
12. Takin' It On Uptown- (officially released - not included)
13. Take Me Back to Chicago
14. Mississippi Delta City Blues
15. Saturday In The Park
xx. (I've Been) Searchin' So Long (misssing)
xx. Mongonucleosis (misssing)
xx. 25 or 6 to 4 (misssing)
xx. If You Leave Me Now (misssing)
xx. Got to Get You Into My Life (misssing)
xx. Feelin' Stronger Every Day (misssing)

1977 -  Toda vez que posto Chicago de meados dos anos 1970, isso me lembra do ensino médio. Veja bem, minha turma do ensino médio debateu entre chamar nosso baile de formatura de Harmony (em homenagem à música de Elton John) ou Colour My World (inspirada na música de Chicago). Acredito que Harmony venceu, mas como afirma a entrada da Wikipedia sobre Colour My World, a música "se tornou uma música popular de "dança lenta" em bailes de formatura e bailes universitários durante os anos 1970". Meu baile não foi exceção. De qualquer forma, esta gravação de mesa de som de Oakland de 1º de dezembro de 1977, 45 anos atrás, captura Chicago no fim de uma era. Ela marcou o show final do guitarrista e vocalista Terry Kath, que morreu em janeiro de 1978 quando atirou acidentalmente em si mesmo. A reputação de Chicago como uma banda de rock foi manchada nos anos 80 e 90, quando o grupo se voltou cada vez mais para baladas de soft rock. Baixe este show e você se lembrará de que, em um ponto da carreira, Chicago foi uma banda de rock and roll muito boa. 





Marshall Crensahw - 1983-12-02 - Philadelphia, PA

 




Marshall Crenshaw
1983-12-02
Ripley's Music Hall
Philadelphia, PA 
KBFH-FM Broadcast 

01. Monday Morning Rock
02. Little Sister
03. Our Town 
04. Try 
05. Whenever You're On My Mind
06. Cynical Girl
07. There She Goes Again
08. Someday Someway
09. Blues Is King

1983 - Em abril de 1982, Marshall Crenshaw lançou seu álbum de estreia autointitulado. Comprei-o a conselho de um amigo, que tinha ouvido falar de Crenshaw na WBCN-FM, enquanto cursava a faculdade em Massachusetts. O disco foi para o meu toca-discos e raramente saiu! Não é de se admirar, já que o estimado crítico de rock Robert Christgau classificou o álbum com A, enquanto a Rolling Stone deu 4 estrelas. Crensahw lançou seu segundo disco, Field Day, em junho de 1983, e Christgau deu ao sucessor uma classificação de A+! Esse segundo álbum contém minha música favorita de Crensahw, Whenever You're On My Mind! Por que Marshall Crenshaw nunca conquistou o rock está além da minha compreensão. Esses dois primeiros álbuns têm tudo - músicas cativantes, ótimos ganchos, vocais excelentes e influências dos Beatles e Buddy Holly (para sua informação - Crenshaw interpretou John Lennon em uma produção off-Broadway da Beatlemania e interpretou Buddy Holly no filme La Bamba). Esta transmissão em FM captura Crenshaw em turnê na Filadélfia para promover seu segundo álbum em 2 de dezembro de 1983




quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Review: Pastore - Phoenix Rising (2017)

 



Veterano da cena brasileira, o vocalista Mario Pastore lançou no final de 2017 o terceiro disco de sua atual banda, batizada apenas com o seu sobrenome. Ao lado de Mario estão diversos músicos como Márcio Eidt (guitarra, também produtor do trabalho), Ricardo Baptista (guitarra), Johnny Moraes (guitarra), Marcelo de Paiva (bateria), Vito Montanaro (bateria), Rafael Dyszy (bateria), Fabio Carito (baixo) e Renato Caetano (baixo). Além disso, Edu Ardanuy (Dr. Sin) assumiu a guitarra na versão para “Lightning Strikes Again”, clássico do Dokken.

Phoenix Rising vem com doze músicas e explora o universo do power metal sempre presente no trabalho de Pastore. As músicas trazem bastante energia e bons riffs, além da performance característica de Mario, sempre com vocais bem agudos. Em diversos momentos, essa pegada aproxima a música do Pastore ao som do Primal Fear, aspecto que já acontecia nos discos anteriores e que aqui segue incomodando um pouco. Ok que cobrar originalidade de um estilo aparentemente estagnado como o power metal pode ser uma exigência alta demais, mas sinceramente acho que falta um pouco mais de personalidade própria no som do Pastore.

Por outro lado, o disco transparece autenticidade e paixão, fatores que, por mais subjetivos que possam ser, acabam fazendo a diferença em um álbum de heavy metal. O trabalho de composição é competente e sólido, mesmo não trazendo maiores inovações ao gênero.

A minha opinião é a seguinte: principalmente devido ao uso constante de vocais super agudos, não é um som que me agrade muito. Acho que esse tipo de metal soa datado e ultrapassado, mas sei que tem uma pessoal por aí que curte um som com essa característica.

Se a sua praia é um power metal energético e com vocais (bem) lá em cima, provavelmente vai curtir esse disco.





Review: Angra - Ømni (2018)

 



Nono álbum do Angra, Ømni marca também um novo capítulo na história da banda, já que é o primeiro disco do grupo sem o guitarrista Kiko Loureiro, que saiu em 2015 para integrar o Megadeth. Marcelo Barbosa, ex-Almah, é o seu substituto.

Ømni é o sucessor de Secret Garden e o segundo álbum do Angra a contar com o vocalista Fabio Lione. Gravado na Suécia, o trabalho foi produzido novamente por Jens Bogren (Kreator, Myrath, Babymetal), o mesmo de Secret Garden (2014). O disco vem com onze faixas e conta com as participações especiais de Sandy e Alissa White-Gluz (vocalista do Arch Enemy), ambas na faixa “Black Widow’s Web”, e do próprio Kiko Loureiro em “War Horns”.

Trata-se de um álbum conceitual construído através de pequenas histórias de ficção científica que se passam em diversas épocas do tempo de maneira simultânea. O ponto principal da trama é a ideia de que a percepção e a cognição humanas serão alteradas por uma inteligência artificial no ano de 2046, mudando assim a forma como vemos e nos relacionamos com o mundo e possibilitando que as pessoas transitem por diferentes momentos temporais. Dessa maneira, segundo a banda, Ømni (que em latim significa “tudo”) conecta as histórias e ideias apresentadas em Holy Land (1996), Rebirth (2001) e Temple of Shadows (2004).

Todo esse contexto por trás do álbum faz com que, em um primeiro momento, as canções de Ømni pareçam atirar para diversos caminhos distintos, causando a sensação de que falta uma certa unidade ao disco. No entanto, a audição mais apurada e, sobretudo, sem pressa do trabalho, revela que as coisas não são assim. Ømni é um trabalho que apresenta uma grande variedade musical, buscada de maneira consciente pelo quinteto. São canções fortes e bem construídas, embaladas em uma sonoridade moderna e atual. Tudo isso faz com que o disco seja, facilmente, o melhor trabalho do Angra deste Temple of Shadows.

Um dos pontos questionáveis não apenas em Ømni, mas na atual formação do Angra, é a presença do vocalista Fabio Lione, ex-Rhapsody. Ainda que o timbre e as interpretações um tanto exageradas do italiano soem realmente mais integradas ao som do grupo neste novo trabalho, em alguns momentos ele parece um peixe fora d’água na mistura, como em "Insania". Porém, como já dito, existe uma evolução em relação à Secret Garden, onde essa sensação incômoda era muito mais forte.

Musicalmente o Angra trilha diversos caminhos em Ømni, olhando para o passado e trazendo alguns dos ingredientes mais marcantes de sua sonoridade. A abertura com “Light of Transcendence” é metal melódico na essência, com as conhecidas influências clássicas da banda, porém com uma pegada atual. Em “Travelers of Time” temos outro ótimo momento, um prog com percussão sutil em sua introdução e grande variedade de melodias no seu desenrolar. A presença de harmonias entre as guitarras de Rafael Bittencourt e Marcelo Barbosa também é motivo de destaque.

Na sequência vem a tão comentada “Black Widow’s Web”, que traz as participações especiais de Sandy e Alissa White-Gluz. Sandy soa afinada como sempre, mas a sua participação só deve repercutir aqui no Brasil mesmo, porque ela pouco agrega à canção. O destaque na “música da Sandy” é mesmo Alissa e seu gutural demoníaco, que cria um interessante contraste não apenas com a voz limpa de Lione mas também com o intrincado instrumental onipresente no Angra.

A pegada clássica retorna em “Insania”, enquanto em “The Bottom of My Soul” temos Rafael assumindo os vocais em uma faixa com uma pegada mais contemplativa e com elementos de prog clássico. Já “War Horns” vem com Kiko Loureiro na guitarra e soa realmente como uma espécie de encontro entre o Megadeth e o Angra atuais, tanto pelos riffs pesados e agressivos quanto pelas generosas doses de melodia.

Um destaque imediato fica com “Caveman”, que retoma a aclamada sonoridade de Holy Land com um foco bastante percussivo e com direito a um trecho da letra cantado em português. Quando o Angra se aventura por essas explorações étnicas, inserindo a música brasileira no metal, invariavelmente o resultado é interessante, e aqui não foi diferente.

“Magic Mirror” vem com um tempero prog e agradará os fãs do Dream Theater. “Always More” é uma balada um tanto quanto esquecível cantada por Rafael e com participação também de Fabio, onde o excesso de sacarose não ajuda em nada na digestão. O contrário acontece em “Silence Inside”, outra com forte pegada prog em seus mais de oito minutos de duração e grande performance instrumental de todos os envolvidos. O encerramento se dá com “Infinite Nothing”, uma faixa clássica que traz melodias de diversas músicas do disco em uma conclusão adequada ao que a banda se propôs a explorar durante todo o álbum.

Ømni é um álbum que explora caminhos musicais variados, porém coerentes com a trajetória do Angra. O trabalho de composição é acima de média, com um ou outro deslize devidamente apontados no texto. Lione soa mais adequado ao universo da banda, ainda que esse processo possa (e deva) evoluir nos próximos anos. Marcelo Barbosa estreia muito bem, não deixando saudades de Kiko Loureiro. De modo geral, como já afirmei acima, é facilmente o melhor disco do Angra em quase 15 anos, desde Temple of Shadows.

Uma surpresa inesperada, e que me agradou bastante.






Destaque

THE ANTIGRAVITY PROJECT Eclectic Prog • Canada

  THE ANTIGRAVITY PROJECT Eclectic Prog • Canada Biografia do Antigravity Project: O Antigravity Project é uma banda de Winnipeg, Manitoba ,...