sexta-feira, 1 de agosto de 2025

DISCOGRAFIA - ANEKDOTEN Heavy Prog • Suécia

 

ANEKDOTEN

Heavy Prog • Suécia

Biografia do Anekdoten
Fundado em Borlänge, Suécia, em 1991.

No início dos anos 90, uma onda de novas bandas de progrock inspiradas pelo King Crimson surgiu na Escandinávia. Uma das primeiras foi a formação de quatro integrantes Anekdoten, da Suécia, e eles ainda estão vivos e tocando proggin, ao contrário de seus promissores contemporâneos Anglagard e Landberk.

As raízes do Anekdoten remontam a 1990, quando Nicklas BERG (guitarra e Mellotron) e Jan Erik Liljestrom (baixo e vocal) decidiram fundar uma banda para fazer rock progressivo. Eles batizaram a banda de King Edward e os músicos começaram a ensaiar, logo acompanhados pelo percussionista Peter Nordin. Seu repertório consiste em músicas do King Crimson. Em 1991, Anna Sofi Dahlberg se junta ao King Edward, o que os inspira a intensificar os ensaios, a escrever suas próprias composições, a renomear a banda para Anekdoten e a lançar duas demo-tapes com o novo nome em 1991 e 1992. Com a segunda demo, as coisas começam a rolar para o Anekdoten, pois várias gravadoras de rock progressivo escandinavas demonstram interesse e convidam a banda para gravar um CD por sua gravadora. Mas a banda prefere lançar seu álbum de estreia, intitulado Vemod, por sua própria gravadora na primavera de 1993. A imprensa elogia as composições obviamente inspiradas no KING CRIMSON e impregnadas de Mellotron. Um ponto forte na música do Anekdoten é a enorme tensão entre os climas suaves, muitas vezes melancólicos, e as partes dinâmicas, que entregam uma guitarra elétrica uivante inspirada em ROBERT FRIPP, um baixo agressivo e propulsivo e uma bateria esplêndida.  Em 1994, o Anekdoten inicia uma turnê mundial (incluindo Suécia, Noruega, Alemanha, Suíça, Itália, EUA e Canadá) com uma apresentação aclamada no festival anual de rock progressivo Progfest, nos EUA, como seu ponto alto absoluto. Algumas faixas desse show incrível estão presentes no CD duplo ao vivo e no vídeo "Progfest 1994". No final de 1995, o Anekdoten lança seu aguardado segundo álbum, intitulado "Nucleus". A banda consegue soar mais original e está a caminho de desenvolver uma identidade musical própria. No ano seguinte, o Anekdoten excursiona pelos mesmos grandes países europeus, mas o Japão acaba sendo de longe o país mais importante onde eles tocaram e impressionaram bastante (depois da Suécia). Vemod logo é relançado, seguido por um mini-CD chamado "Live EP". Três...

ANEKDOTEN Videos (YouTube and more)



ANEKDOTEN discografia


ANEKDOTEN top albums (CD, LP,)

4.09 | 517 ratings
Vemod
1993
4.02 | 486 ratings
Nucleus
1995
4.09 | 507 ratings
From Within
1999

3.95 | 461 ratings
A Time of Day
2007
3.83 | 399 ratings
Gravity
2003

4.17 | 781 ratings
Until All the Ghosts Are Gone
2015

ANEKDOTEN Live Albums (CD, LP, MC, SACD, )

4.32 | 93 ratings
Official Bootleg - Live in Japan
1998
4.57 | 113 ratings
Waking the Dead - Live in Japan 2005
2005

ANEKDOTEN Videos (DVD, Blu-ray, VHS)

ANEKDOTEN Boxset & Compilations (CD, LP, MC, )

4.09 | 91 ratings
Chapters
2009

ANEKDOTEN Official Singles, EPs, Fan Club & Promo (CD, EP/LP, MC, )

3.80 | 40 ratings
Live
1997
4.30 | 10 ratings
Shooting Star
2016

DISCOGRAFIA - ANDRÔMELOS Progressive Electronic • Japão

 

ANDRÔMELOS

Progressive Electronic • Japão

Biografia de Andromelos:
Supergrupo de rock japonês "Kosmische" formado por Kawabata Makoto (Acid Mothers Temple), Yamasaki Maso (Masonna, Space Machine) e Okano Futoshi (Ghost). A música alterna eletrônica astral meditativa e "estranha" com guitarras de rock espacial, pesadas e difusas, pontuadas por efeitos sonoros de ficção científica. O resultado é honesto e definitivamente lembra Ashra, Klaus Schulze e TD em seus momentos mais synth prog.









ANDROMELOS discografia


ANDROMELOS top albums (CD, LP, )



3.00 | 4 ratings
Andromelos
2006


Nick Cave and the Bad Seeds – Tender Prey (1988)

 

Ao quinto álbum, Nick Cave atinge a sua maturidade criativa, sintetizando a dissonância do seu passado pós-punk com um melodismo até então inédito. As más sementes teimando em brotar.

Em 1987, Nick Cave e seus compinchas dos Bad Seeds viviam em Berlim ocidental, encantados com a sua atmosfera artística e dissoluta. Na sua canção “The City of Refuge”, Nick presta homenagem à cidade que o acolheu, elogiando, não os seus poderes redentores (sempre fora demasiado pessimista para acreditar em tal coisa), mas o requinte com que oferece a perdição. Cave não se importava de se destruir com o veneno da heroína; com uma condição: que tudo acontecesse com o glamour dos cabarets berlinenses como pano de fundo. Decadência, sim; mas cuidando da sua estética. Não fora sempre esse o lema de Nicholas Edward Cave?

Como é que no auge dos seus consumos Nick conseguia ser actor em “Ghosts… of the Civil Dead”, músico em Tender Prey e romancista em “And the Ass Saw the Angel”, nunca ninguém percebeu muito bem; já era um milagre conseguir manter-se de pé. O que é certo é que Cave vivia um dos seus maiores picos criativos. No estúdio exíguo onde vivia, cujas paredes estavam decoradas com uma estranha mistura de arte religiosa com pornografia vintage, Nick descarregava o seu romance na máquina de escrever; os dedos matraqueando de noite e de dia, movidos à gasolina das anfetaminas. Muito do imaginário gótico e sulista deste seu primeiro romance transbordou para Tender Prey: o mesmo gosto pelo grotesco e pela violência, as mesmas obsessões bíblicas, o mesmo sentido de humor negro e retorcido.

Tender Prey é um disco de transição, com um pé no seu passado musical, e o outro no futuro. Das obras anteriores mantém a estranheza gótica e uma reinvenção demente do blues (onde a mitologia do sul profundo tem muito mais importância do que uma fidelidade estritamente musical).  É rejeitada, contudo, a dissonância pura e dura, em favor de uma abordagem mais doce e melódica. Ainda estamos longe do intimismo de The Boatman’s Call, mas algumas das sua baladas (como a voyeurista “Watching Alice” e a fumarenta “Slowly Goes the Night”) apontam o caminho para lá.

Cave desejava libertar-se da imagem de enfant terrible do pós-punk, para ver reconhecidos os seus talentos de songwriter. Nos seus três primeiros discos, Nick começara já a aproximação ao universo dos “escritores de canções”, através de versões de temas dos seus mentores (“Avalanche” do Cohen, no primeiro álbum; “Wanted Man” do Dylan, no segundo disco; um lote inteiro de versões de clássicos, em Kicking Against the Pricks). Agora, ao quinto capítulo, Cave dava o passo lógico seguinte, compondo ele próprio temas inseridos nesta tradição. Com o génio de “The Mercy Seat”, media-se finalmente com os seus mestres.

Toda a gente sabe que a Austrália tem dois bichos bizarros: o ornitorrinco e Nick Cave. Convoquemos agora ambos. A grandeza de Tender Prey é justamente ser esse disco-ornitorrinco: metade noise rock, metade doce melodia. From Her to Eternity pode ser brilhante, mas a sua permanente tensão e violência acaba por nos fatigar. The Boatman’s Call será com certeza uma obra-prima, mas com todo aquele langor ao piano é impossível não bocejarmos de vez em quando. Tender Prey, no seu justo meio, é um álbum que nunca cansa. Para ouvir em loop, uma e outra vez: “and I’m not afraid to die”…


The Moody Blues – Long Distance Voyager (1981)

 

Amon Düül II – Yeti (1970)

 

Destaque

PEROLAS DO ROCK N´ROLL - PROG/FUSION - RAINBOW BAND - Rainbow Band

Grupo da Dinamarca formado em København em 1970 e que só lançou um álbum em 1970 com esse nome, logo depois o grupo ficou sabendo que havia...