sábado, 1 de novembro de 2025

Flesh World - Flesh World (2013)

 


Uma mistura de deathrock e dream pop de São Francisco. Bateria com eco, guitarras com muito reverb, teclados sombrios e melodias vocais/solos de guitarra/composição geral seguindo a cartilha do punk rock. Dream punk, talvez? Eu realmente achei que essa banda ia bombar, mas não ouvi nada deles desde 2017. E já que eu sempre critico o Pitchfork, acho justo mencionar que, apesar de às vezes estarem errados , descobri muita música boa por lá, incluindo Flesh World .

Track listing:
6. Are We Saved Or Are We Damned?





Fanger & Kersten - Interkosmos (1999)

 


Uma obra-prima da música eletrônica progressiva da Escola de Berlim, criada por um casal de alemães. Música espacial utópica, impulsionada por sintetizadores e com direito a vocoder, diretamente dos anos 70, mas com alguns elementos — uma produção um pouco mais nítida e limpa, um breakbeat aqui e ali — que denunciam que tudo foi escrito, gravado e lançado em 1999.

Track listing:
2. New Times (Betazoid Woman Mix)




Há 51 anos, em 1°. de novembro de 1974, o Kraftwerk lançava Autobahn

Há 51 anos, em 1°. de novembro de 1974, o Kraftwerk lançava Autobahn, quarto álbum de estúdio da banda alemã. 🇩🇪
A obra marcou várias mudanças de pessoal na banda, que inicialmente era uma dupla composta por Florian Schneider e Ralf Hütter; mais tarde, o grupo adicionou Klaus Röder na guitarra e flauta, e Wolfgang Flür na percussão. O álbum também completou a transição do grupo do estilo experimental krautrock de seu trabalho anterior para um som pop eletrônico composto principalmente de sintetizadores e baterias eletrônicas, sendo que a maior arte do trabalho é ocupada por "Autobahn", de 22 minutos.
Autobahn foi lançado pela Philips em novembro de 1974 e recebido de forma inicialmente mista pela crítica, apesar de ter aunentado a popularidade do Kraftwerk, levando o grupo a excursionar pelos Estados Unidos com o novo membro Karl Bartos, que substituiria Roeder, seguido de uma turnê pelo Reino Unido. A canção "Autobahn" foi lançado como single e recebeu airplay em uma estação de rádio de Chicago, levando-o a se espalhar pelos Estados Unidos, e, em 1975, a música se tornou um sucesso internacional e o primeiro lançamento de sua música do Kraftwerk nos Estados Unidos. O álbum chegou ao #7 na Alemanha e ao #5 nos Estados Unidos.


 

Há 47 anos, em meados de 1978, Tim Maia lançava Tim Maia Disco Club

Há 47 anos, em meados de 1978, Tim Maia lançava Tim Maia Disco Club, oitavo álbum de estúdio do artista fluminense. 🇧🇷
Após contínuos fracassos comerciais com seus trabalhos desde Tim Maia Racional (1975), o disco marcou uma fase de renovação na carreira de Tim Maia, apostando em uma abordagem voltada para a música disco, que dominava as paradas internacionais na época e que para Tim muito se asemelhava ao funk e soul music. Produzido por Guti Carvalho e arranjado por Lincoln Olivetti, Tim Maia Disco Club foi gravado no Estúdio Level, no Rio de Janeiro, com um desenvolvimento que refletiu o perfeccionismo de Tim Maia, durando alguns meses. As letras abordam temáticas de amor e celebração, acompanhando o clima dançante do álbum, que também se reflete na capa -- trazendo um globo espelhado, luzes e letreiros em neon, que remetiam às casas noturnas que tocavam música disco, chamadas na época de discotecas. Entre as principais canções estão "Sossego", "A Fim De Voltar" e "Acenda O Farol", que se tornaram grandes sucessos no Brasil.
Musicalmente, o trabalho combina disco music, soul e funk, com arranjos orquestrados e um groove marcante. O grupo que acompanhou Tim foi a Banda Black Rio, grande sensação da música negra brasileira naquele momento. Dentre os convidados, estavam o amigo Hyldon, cantor que ficou famoso com a canção “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha De Sapê)”, em 1975, e o guitarrista Pepeu Gomes, que na época havia deixado os Novos Baianos e partiu para a carreira solo, além do próprio arranjador e tecladista Lincoln Olivetti e o multi-instrumentista Robson Jorge. Além de Olivetti, os arranjos do álbum também foram feitos por maestro uruguaio Miguel Cidras.
Lançado pela gravadora Warner Music, Tim Maia Disco Club foi bem recebido pela crítica, que destacou sua qualidade de produção e a capacidade do artista de se reinventar. Com o álbum, Tim Maia voltou às paradas de sucesso e recuperou o prestígio. "A Fim De Voltar" e "Acenda O Farol", foram bastante executadas em rádio. No entanto, o maior sucesso do álbum foi "Sossego", uma das músicas mais executadas no Brasil em 1978, também incluída na trilha sonora da telenovela Pecado Rasgado, da TV Globo, no mesmo ano. O sucesso do álbum fez Tim voltar a lotar os seus shows, como o que ele fez num baile de black music no ginásio do Palmeiras, em São Paulo, para um público estimado em 10 mil pessoas.



Há 43 anos, em 1°. de novembro de 1982, o Venom lançava Black Metal

Há 43 anos, em 1°. de novembro de 1982, o Venom lançava Black Metal, segundo álbum de estúdio da banda britânica. 🇬🇧
Produzido por Keith Nichol e gravado no Impulse Studios, em Wallsend, Inglaterra, o trabalho foi classificado como um dos primeiros álbuns de black metal, combinando elementos de thrash e speed metal, com riffs rápidos, vocais rasgados e uma atmosfera obscura. As letras abordam temas satânicos, ocultistas e anticristãos, típicos do black metal, com um tom provocador e agressivo. Singles como "Black Metal" e "Buried Alive" destacam a crueza e intensidade do álbum, sem participações especiais, mas com a banda — Cronos, Mantas e Abaddon — imprimindo um som distinto. A capa, que exibe um pentagrama com uma cabra, tornou-se icônica, simbolizando a estética obscura e transgressora do gênero.
Lançado pela Neat Records, Black Metal teve uma recepção crítica variada na época, com algumas resenhas criticando a produção áspera, mas outros o elogiando pela inovação. O álbum não alcançou grande sucesso nas paradas e teve vendas modestas no início, porém tornou-se um clássico cult. Sua influência foi profunda, sendo uma pedra fundamental para o surgimento da cena black metal na Noruega nos anos 1990 e impactando também gêneros como o death e thrash metal, garantindo um legado duradouro no heavy metal extremo.



Há 32 anos, em 1°. de novembro de 1993, Israel Kamakawiwoʻole lançava Facing Future

Há 32 anos, em 1°. de novembro de 1993, Israel Kamakawiwoʻole lançava Facing Future, segundo álbum de estúdio do artista americano. 🇺🇸
Disco mais vendido de todos os tempos por um artista havaiano, Facing Future combinacanções tradicionais em língua havaiana, canções hapa-haole com instrumentação tradicional e duas faixas de jawaiian (reggae das ilhas). Teve produção do próprio Israel Kamakawiwoʻole junto a Jon de Mello e traz gravações registradas pelo músico entre 1988 e 1993 e que não integraram seu debute em Ka 'Ano'i (1990).
Facing Future foi lançado pela Mountain Apple Company, uma gravadora sediada em Honolulu, Havaí , especializada em música tradicional e contemporânea havaiana , bem como em outros artistas com alguma ligação com o Havaí.
Contudo, vendas do álbum foram impulsionadas não apenas por sua popularidade com o público havaiano, mas também por sua popularidade nos Estados Unidos continentais e em todo o mundo, particularmente a faixa "Somewhere Over The Rainbow/What A Wonderful World", que foi usada em vários filmes, programas de televisão e comerciais. O trabalho alcançou o status de platina em 2005, com 1 milhão de cópias vendidas.



Há 31 anos, em 1°. de novembro de 1994, o Megadeth lançava Youthanasia

Há 31 anos, em 1°. de novembro de 1994, o Megadeth lançava Youthanasia, sexto álbum de estúdio da banda americana. 🇺🇸
O disco anterior do Megadeth, Countdown to Extinction (1992), tornou-se a maior realização comercial da banda, entrando na Billboard 200 em #2 e resultando em apresentações esgotadas em arenas por toda a América do Norte. Com Youthanasia, portanto, a banda mudou para um som mais mainstream, deixando o thrash metal oitentista em favor de uma sonoridade voltada ao hard rock. As sessões de gravação ocorreram em Phoenix, Arizona, sob produção de Max Norman junto ao líder criativo do Megadeth, Dave Mustaine.
O título de Youthanasia é um jogo de palavras, implicando que a sociedade está sacrificando sua juventude, enquanto a arte de capa apresenta uma mulher idosa pendurando bebês pelos pés em uma linha de roupas aparentemente interminável.
Youthanasia foi lançado pela Capitol Records em novembro de 1994 e obteve críticas positivas, além de tornar-se outro sucesso comercial para o Megadeth, atingindo o #4 na parada Billboard 200, dos Estados Unidos. As faixas "Train Of Consequences" e "A Tout Le Monde" foram lançadas como singles, com a segunda tornando-se uma das canções mais célebres da banda.

 

Há 31 anos, em 1°. de novembro de 1994, o Nirvana lançava MTV Unplugged In New York

Há 31 anos, em 1°. de novembro de 1994, o Nirvana lançava MTV Unplugged In New York, primeiro álbum ao vivo da banda americana. 🇺🇸
A obra apresenta uma performance acústica gravada no Sony Music Studios em Nova Iorque em 18 de novembro de 1993, para a série de televisão MTV Unplugged. O show foi dirigido por Beth McCarthy e exibido na rede de televisão a cabo MTV em 16 de dezembro de 1993.
Rompendo com a tradição do MTV Unplugged, o Nirvana tocou principalmente material próprio menos conhecido e covers de canções dos Vaselines, David Bowie, Lead Belly e Meat Puppets; e, ao contrário das apresentações anteriores do MTV Unplugged, que eram inteiramente acústicas, o Nirvana usou amplificação elétrica e efeitos de guitarra durante o show. Eles se juntaram ao guitarrista Pat Smear e à violoncelista Lori Goldston, ao lado dos músicos Cris e Curt Kirkwood, membros do Meat Puppets, para algumas músicas. A canção "About A Girl" foi disponibilizada como single, enquanto a versão para "The Man Who Sold The World", de David Bowie, tornou-se um hit.
MTV Unplugged In New York foi lançado em novembro de 1994, pela DGC Records, e foi o primeiro lançamento do Nirvana após a morte do vocalista e guitarrista Kurt Cobain, sete meses antes. Ele estreou como #1 na Billboard 200, dos Estados Unidos, onde já vendeu oito milhões de cópias. Também ganhou o prêmio de Melhor Performance de Música Alternativa no Grammy Awards de 1996, tornando-se o único prêmio Grammy do Nirvana. A performance foi lançada em DVD em 2007.



TRACE ● Trace ● 1974

 

Artista: 
TRACE
País: Holanda
Álbum: Trace
Ano: 1974
Duração: 58:47

Músicos:
● Rick Van Der Linden: Teclados
● Jaap Van Eik: Baixo, guitarra e vocais
● Pierre Van Der Linden: Bateria e percussão

A história dessa banda holandesa começa com o pai de Rick van der Linden que era pianista, o que facilitou e muito o jovem Rick ter aulas de piano. Mais tarde, aprendeu a tocar órgão e, finalmente, foi ao Conservatório de Haarlem. Tocando em muitas bandas e boates conheceu e ficou impressionado com os trabalhos de Brian AugerKeith Emerson. Rick obteve reconhecimento mundial com o Rock clássico da banda EKSEPTION, mas ele queria que sua própria banda mostrasse sua pirotecnia no teclado, assim fundou o TRACE com o baixista Jaap van Eik (CUBY AND THE BLIZZARDS, THE MOTIONS, SOLUTION, LIVING BLUES) e o baterista Pierre van der Linden (TEE SET, BRAINBOX, FOCUS), formando assim, um verdadeiro supergrupo holandês! Agora ele teria a oportunidade de elaborar suas próprias idéias com o Rock sinfônico dominado pelo teclado. Em 1974, o TRACE lançou seu álbum de estreia homônimo (totalmente instrumental), tornado-se um tipo de equivalente holandês ao Emerson, Lake and Palmer dos primórdios, e com bastante influência também dos primeiros trabalhos de Rick Wakeman ("The Six Wives of Henry VIII"). Em relação a Keith Emerson, Rick possuía uma variedade maior de teclados, incluindo órgão Hammond B3, clavinete e pianeta Hohner, sintetizadores ARP, cravo, conjunto de cordas Solina, Mellotron e órgão da igreja. Ele até usou o som de uma gaita de foles! A música é uma delícia para fãs de bandas como THE NICE, ELP, TRIUMVIRAT e o início do LE ORME.

Esse disco oferece um Rock sinfônico empolgante, muitas vezes suntuoso, com teclado: a música é carregada com virtuosismo, teclado Hammond e majestosas erupções Mellotron do mago Rick van der Linden.

Faixas:
01. Gaillarde (13:02)
02. The Death Of Ace (5:15)
03. The Escape Of The Piper (3:13)
04. Once (4:13)
05. Progression (12:00)
06. A Memory (8:53)
07. Final Trace (3:52)
08. Progress (4:05) (bonus)
10. Tabu (4:14) (bonus)







TRETTIOÅRIGA KRIGET ● Trettioåriga Kriget ● 1974

 

País: Suécia
Ano: 1974
Duração: 58:46

Músicos:
● Christer Åkerberg: Guitarras
● Stefan Fredin: Baixo
● Dag Lundqvist: Bateria e percussão
● Robert Zima: Vocais e guitarras

TRETTIOARIGA KRIGET nasceu no início dos anos 70 em Saltsjöbaden, um resort à beira-mar de Estocolmo. Eles começaram como uma banda de 6 homens, incluindo dois bateristas (!), Antes de encurtarem a formação para quatro membros em 1972. Durante o verão de 74 gravaram esse seu primeiro álbum autointulado, que foi lançado em agosto do mesmo ano.

A música pode ser descrita como Dark com alguns momentos jazzísticos leves, não sendo muito acessível a um ouvinte mais clássico. O disco possui uma guitarra incrível e vocais em sueco. São uma grande influência para bandas como ÄNGLAGÅRD e ANEKDOTEN. A arte da capa foi feita pelo baterista que também é artista. "Kaledoiska Orogenesen" é sobre a criação das montanhas Caledonian e começa com uma explosão de guitarra e estrondo. Há uma citação em inglês da canção "The Battle of Epping Forest" do GENESIS. A música termina de forma caótica. "Röster från minus till plus" abre com baixo e vozes. Há algumas falas com um pano de fundo jazzístico. As melodias da guitarra aos 6 minutos com o baixo são agradáveis, o mellotron aparece também. "Fjarilsattityder" tem uma introdução jazzística. Ótimos solos de guitarra aos 3 minutos e meio. "Mina Lojen" é uma música uptempo que demora um pouco para começar, então cresce rapidamente para um som completo aos 3 minutos com mellotron e vocais. Um pouco de guitarra agressiva a seguir e um lindo solo de guitarra de 6 minutos e meio com um solo de baixo também. "Ur Djupen" tem ótimas ondas de mellotron e as melodias vocais podem lembrar Ian Gillan em "Child In Time". "Handlingens Skugga" aumenta lentamente com os vocais. Torna-se "crua" e caóticoa aos 4 minutos até que os vocais retornem. Um ótimo solo de guitarra encerra a faixa.

Uma das faixas bônus "I've Got No Time" tem vocais em inglês e soa muito bem! A última faixa bônus "Perspektiv" foi na verdade a primeira música que eles escreveram em 1970. Ela apresenta uma passagem onde o guitarrista apenas toca por cerca de 3 minutos. Incrível! Este é um disco que para alguns ouvintes pode se levar um tempo até acostumar, mas vale!

Faixas:
01. Kaledoniska orogenesen (5:20)
02. Röster från minus till plus (7:54)
03. Fjärilsattityder (5:26)
04. Mina löjen (8:09)
05. Ur djupen (3:46)
06. Handlingens skugga (7:39)
Bonus tracks:
07. Under The Pendant Roof (9:36)
08. I've Got No Time (3:39)
09. Perspektiv (7:40)





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