quinta-feira, 31 de julho de 2025

BIOGRAFIA DOS Lucifer's Friend

Lucifer's Friend

Lucifer's Friend é uma banda alemã de hard rock que também incorporou frequentemente elementos do jazz e do pop em suas composições. Apesar da origem alemã e da vertente progressiva, não são classificados como integrantes da cena Krautrock.[1]

História

britânico John Lawton era vocalista da banda Stonewall, enquanto Peter HechtDieter HornsPeter Hesslein e Joachim Reitenbach eram membros da banda German Bonds. Os cinco músicos reuniram-se para gravar um álbum sob o nome Asterix em 1970, e mudaram posteriormente seu nome para Lucifer's Friend. Outro grupo chamado Pink Mice era um projeto paralelo dos membros da banda de 1971 exceto por Lawton. Os primeiros álbuns foram lançados pela Vertigo Records na Europa, mas nos Estados Unidos foram lançados por uma série de pequenas gravadoras independentes (como a BillingsgateJanus e Passport), geralmente um ano ou mais após o lançamento na Europa. Apesar das aparições na mídia e a presença de fãs, eram difícil encontrar os álbuns da banda. A banda assinou com a Elektra Records no final dos anos 1970, lançando três álbuns com um som pop mais comercial, mas para surpresa tais álbuns tiveram menos sucesso que os anteriores.

A banda alterava seu estilo musical e influências em cada álbum. O álbum homônimo de estréia, lançado em 1970, possuia letras obscuras, guitarra pesada e um estilo de órgão influenciado por Led Zeppelin e Black Sabbath. É considerado por muitos fãs como um dos inícios do heavy metal, ao lado do álbum Paranoid da banda também britânica Black Sabbath. O segundo álbum, Where the Groupies Killed the Blues, tomou um caminho totalmente diferente, sendo mais experimental no rock progressivo e rock psicadélico, composto em sua maioria por John O'Brien Docker. O terceiro, I'm Just a Rock & Roll Singer, mostrou nova mudança de direção, com um estilo de rock popularizado por bandas como Grand Funk Railroad, com temas como a vida na estrada. Banquet apresentou composições baseadas no jazz fusion. Os primeiros quatro álbuns foram conceituais.

Mind Exploding estabeleceu um padrão em tentar combinar o jazz de Banquet com o rock de garagem de Rock & Roll Singer, mas não foi tão bem recebido quanto os anteriores. O vocalista John Lawton deixou a banda em 1976 para juntar-se ao Uriah Heep, mas retornou em 1981 no álbum Mean Machine. Nos dois álbuns sem Lawton a banda tomou um caminho mais comercial, como mostrado em Good Time Warrior (1978) e Sneak Me In (1980), já com o novo vocalista, Mike Starrs.

O álbum solo de John Lawton pela RCA Records Heartbreak (1980), era bastante parecido com o som do Lucifer's Friend em todos os aspectos, com a formação de Sneak Me In participando como músicos convidados do projeto. A retorna oficial de Lawton em Mean Machine levou a banda novamente ao heavy metal, desta vez ao estilo de bandas como Foreigner e Bad Company. Terminaram oficialmente em 1982, mas acabaram retornando no início da década de 1990 para lançar o álbum Sumo Grip. Em 2014, os integrantes John Lawton, Dieter Horns e Peter Hesslein se juntaram para voltar as atividades com a banda na formação original, mas no lugar de Peter Hecht e Joachim Rietenback, foram substituídos por Stephan Eggert e Jogi Wichmann. Já em 2015, a banda lança a coletânea Awakening que conta com 4 músicas inéditas, sendo o primeiro trabalho da banda depois do disco Mean Machine de 1981, e o primeiro a ser lançado pela gravadora própria, a Lucifer´s Records. Com esse resultado, a banda lançaria depois os discos Live @ Sweden Rock em 2016, Too Late To Hate em 2017, e Black Moon em 2019.

Integrantes (Formação Atual)

    Discografia

    Álbuns do Lucifer's Friend

    • Lucifer's Friend (1970)
    • Where the Groupies Killed the Blues (1972)
    • I'm Just a Rock & Roll Singer (1973)
    • Banquet (1974)
    • Mind Exploding (1976)
    • Good Time Warrior (1978)
    • Sneak Me In (1980)
    • Mean Machine (1981)
    • Sumo Grip (1994)
    • Awakening (2015)
    • Live @ Sweden Rock (2016)
    • Too Late To Hate (2017)
    • Black Moon (2019)





    ROCK ART


     

    ADIEL LUNA

     


    A relação de Adiel Luna com a música vem de berço. Sua bisavó era cantadeira de casa de farinha e conheceu seu bisavô animando uma farinhada. Seu avô era um entusiasta da cantoria de viola e seu pai – assim como alguns tios e primos – é poeta e repentista. Cresceu assistindo as madrugadas de cantoria no sítio da família e desfrutou deslumbrado desse ambiente onde a brincadeira, a festa, acontece de forma genuína.

    À medida que foi se apaixonando pela poesia tradicional e se debruçando sobre ela, foi descobrindo outros tipos de manifestações que não faziam parte do terraço de casa, mas que acabaram sendo levadas por cantadores com quem esbarrou por ali. É assim: tem cantador que é também maracatuzeiro. Tem cantador que é também coquista. Outro que mexe com as toadas de gado. E assim foi se ampliando o universo.

    Abraçando a poesia e a música como paixão e profissão, esteve atento e disposto a assimilar, aperfeiçoar e aprender modalidades novas da poética tradicional cantada e de suas variações regionais.

    Hoje, é coquista, mestre de baque solto, violeiro, cantador repentista e cordelista. Sua bagagem como brincante e seu diálogo constante e respeitoso com os mestres, as práticas, os terreiros tradicionais e as oralidades destas manifestações marca seu diferencial, permitindo-o passear com uma agilidade ímpar no improviso.

    A este acumulo, acrescenta uma renovação, típica de quem saiu do campo para a cidade e que não pode – nem quer – desconsiderar as influências urbanas. O contato entre esses dois domínios resulta num trabalho extremamente original e sofisticado.

    Seu repertório autoral passeia por contextos nordestinos e elementos singulares de sua identidade – paisagens, religiosidade, cotidiano, histórias, sonoridades –, numa dinâmica rara, refinada e bastante rica.

    ELVIS - A LITTLE LESS CONVERSATION - 1968 / 2002

     


    "A Little Less Conversation" foi gravada por Elvis Presley em 1968. Em 2002, foi relançada em um "CD-single" remixada pelo DJ holandês Tom Holkenborg, conhecido como Junkie XL, ou JXL, se tornando um sucesso arrasa-quarteirão. Essa gravação, de certa forma, serviu para que novas gerações conhecessem e apreciassem o Rei do Rock! "A Little Less Conversation" é também, o carro-chefe do discão Elvis: 30 #1 Hits, uma coletânea com os grandes sucessos de Elvis Presley nos Estados Unidos e Inglaterra, exclusivamente só com as músicas que foram número 1 nesses países. Essas músicas compreendem o período de 1956 até 1977. Esse disco se tornou um dos mais vendidos no mundo no ano de 2002 para surpresa de muitos e também foi um dos mais vendidos de Elvis em todos esses anos. "A Little Less Conversation" virou um grande hit no mesmo ano, explodindo em primeiro lugar em vários países, inclusive no Brasil, como há muito tempo não acontecia. Essa música foi gravada em 1968 e não figurou nas paradas da época, com exceção de Cingapura onde foi número 1 naquele mesmo ano.

    THE BEATLES - YOU LIKE ME TOO MUCH - 1965

     


    "You Like Me Too Much" é uma canção dos Beatles, composta  por George Harrison e lançada em agosto de 1965 no álbum Help!, exceto na América do Norte, onde apareceu no Beatles VI. Os Beatles gravaram "You Like Me Too Much" em 17 de fevereiro daquele ano no EMI Studios em Londres. Há uma introdução usando piano e piano elétrico, com Paul e George Martin tocando duas partes diferentes de piano em extremidades separadas do mesmo piano de cauda Steinway. O Steinway aparece apenas na introdução da música e foi dobrado separadamente, assim como o baixo de McCartney e os overdubs vocais de Harrison. O piano elétrico é um Hohner Pianet, tocado por John Lennon.

    WINGS - VENUS AND MARS - 1975

     


    “Venus And Mars” é a faixa-título e música de abertura do quarto álbum de estúdio do Wings. Foi lançado como um medley com “Rock Show”. “Venus And Mars” foi gravada em 29 de janeiro de 1975 no Sea Saint Recording Studio em New Orleans, com overdubs adicionados - incluindo os vocais de Paul - em 26 de fevereiro no Wally Heider Studios em Los Angeles. McCartney pretendia que a música abrisse a cortina do álbum e dos shows ao vivo subsequentes. No álbum, também entrou uma reprise da faixa-título que tem quase um minuto a mais. A reprise segue para “Spirits Of Ancient Egypt”. “Venus And Mars” foi lançada no álbum de mesmo nome em 27 de maio de 1975 nos EUA e 30 de maio de 1975 no Reino Unido.Também foi lançada como single nos EUA em 27 de outubro e no Reino Unido em 28 de novembro, com “Magneto And Titanium Man” no lado B. Foi o terceiro e último single retirado do álbum, depois de “Listen To What The Man Said” e “Letting Go”. O single alcançou a posição 12 na Billboard Hot 100, mas se tornou o primeiro single de McCartney no Reino Unido a não entrar nas paradas. A edição do single foi incluída na compilação Wingspan: Hits And History de 2001. O Wings tocou “Venus And Mars” durante sua Wings Over The World Tour em 1975-76. Uma apresentação em 27 de maio de 1976 no Riverfront Coliseum em Cincinnati abre o álbum ao vivo Wings Over America.

    Deep Feeling "Deep Feeling" (1971)

     

    Começaram como deveriam, no frutífero ano de 1971 para o proto-prog. Mas a banda inglesa Deep Feeling cometeu um erro na escolha da editora. Deveriam ter lançado pela gravadora especializada Vertigo, seguindo o exemplo de suas parentes Cressida e Beggars Opera . Infelizmente, não deu certo. Como resultado, a gravadora independente Dick James DJM Records tornou-se um refúgio para os artistas, cujo principal cliente "estrela" na época era o jovem e bem-sucedido Elton John . Em geral, o único disco da banda não recebeu grande publicidade. E com o tempo, perdeu-se completamente no contexto dos colegas mais bem-sucedidos da gravadora. É uma pena, porque os caras tinham potencial. Domínio habilidoso dos instrumentos, estrutura composicional competente (algumas baladas, "músicas de ação" + duas versões cover de sucessos populares) - eles tinham tudo, faltava-lhes um pouco - sorte. Bem, qual o sentido de reclamar agora? É coisa do passado... Vamos falar de algo agradável, ou seja, de música.
    Polifonia leve e melodiosa, timbre delicado do vocalista John Swale (lembrando Peter Farrelly, do Fruupp ), planos polifônicos em larga escala do organista Derek Elson, ritmo arrojado e distorcido – este é um retrato aproximado da introdução de "Welcome for a Soldier". A coragem e o profissionalismo dos estreantes, que não hesitaram em incluir um episódio de natureza monódico-litúrgica em uma narrativa de rock acelerada (graças às excelentes habilidades vocais dos membros do quinteto, isso soa ideal), são impressionantes. Observo que a faixa é mixada de forma bastante curiosa: o vocalista, o tecladista e o baterista estão nas posições principais, enquanto o solo de guitarra de Martin Jenner só aparece no final. Seu estilo blues-rock cria um certo contrapeso às suas versões clássicas (o isolamento da visão pessoal de Martin é tecnicamente enfatizado ao trazer as cordas para o canal certo). No entanto, na próxima música, "Old Peoples Home", Jenner assume o seu. Aqui temos um belo estudo acústico de arte folclórica, que lembra Magna Carta ou Simon e Garfunkel . De qualquer forma, algo extremamente agradável, personificado com "sentimento, com sentido, com arranjo". O truque instrumental de Mason Williams, "Classical Gas", dispensa apresentações especiais. Ao longo dos quarenta e quatro anos de sua existência, foi tocado por muitos – desde os Ventures e Steve Hackett até o California Guitar Trio e grandes orquestras pop. Deep Feeling não se afastou , tendo declarado ao julgamento do ouvinte sua versão da criação imortal do mestre americano. Em termos de estado, não está longe da variação temática da Beggars Opera.No entanto, se este último transferiu a ênfase para a área sinfônica-progressiva do teclado, então, neste caso, há um diálogo da guitarra com o cravo e o órgão, diluído com improvisação de blues-jazz na seção central. A peça épica "Guillotine" está repleta de pathos barroco tardio (o maestro Elson, aproveitando o momento, satura o conteúdo com passagens bachianas de "Hammond"), escuridão gótica, equipada com intriga magistralmente bombeada e partes inventivas de cada músico. O título da música "Country Heir" indica inequivocamente sua afiliação: este é realmente o bom e velho country - positivo, melódico e sem vínculos. Com seu tratamento da famosa obra "Lucille", de Little Richard, o Deep Feeling está completamente requalificado para uma rotação pesada: parece difícil esperar deles uma força tão contundente, e ainda assim. De sobremesa, um belo esquete pop "Sweet Dust and Red Wine", retirado da edição espanhola do LP.
    Resumindo: mais um excelente exemplo do apelo inabalável do protoprogressivo britânico. Conhecedores do gênero, anotem!



    Pikapika TeArt "Moonberry" (2010)

     "O poder russo crescerá com a Sibéria..." ( M.V. Lomonosov ). O luminar da educação russa estava certo. Mas a 

    terra siberiana é famosa não apenas por sua abundância natural. O recurso intelectual aqui também é de um fermento especial. E se manifesta em diferentes níveis, inclusive nas áreas protegidas do rock progressivo. Você está sorrindo? Mas em vão. Porque os heróis da resenha de hoje nos dão um excelente motivo para nos orgulharmos.
    O conjunto de Krasnoyarsk Pikapika TeArt é posicionado pelos próprios participantes como uma "orquestra de câmara pós-moderna". Não há engano aqui. Os membros da banda são igualmente próximos e compreendem a obra de compositores acadêmicos do século XX, o "bisão" da música progressiva dos anos 1970, o pensamento combinatório dos seguidores do RIO, bem como as melodias folclóricas eslavas. Surpreendentemente, todos esses elementos se refletem no contexto do primeiro álbum dos rapazes, "Moonberry", lançado pelo selo italiano AltrOck. A notória conexão de tempos revela-se em estruturas composicionais surpreendentes, que vale a pena discutir separadamente.
    O arsenal instrumental do Pikapika TeArt é impressionante: duas guitarras elétricas, baixo, bateria, clarinete, piano, violino e viola. O tecido conjuntivo do álbum é uma série de estudos sob o título geral "Slavyanskaya". Eles compõem o bloco melódico primaveril, que serve de base para os segmentos experimentais restantes. Vamos em ordem.
    "Slavyanskaya, Pt. 1" é uma arte popular lúdica, misturada com motivos nativos e compreensíveis ao ouvido russo. É impressionante a habilidade com que esses episódios de raiz se implantam na carne do avant-prog eletroacústico do mais alto nível, dissolvendo-se nele sem conflito. Um início magnífico, e a continuação não é mais fraca. "Endless Chant of the Sliding Bridge in the Declining Day Twilight" oscila entre uma elegia prolongada com uma parte impressionante de violino e divagações na escuridão sonora sufocante, iluminada por clarões estrondosos de descargas carmesim. "Shifting Sands of Time" é interessante por seu intrincado entrelaçamento de exercícios de jazz com passagens texturizadas e assertivas, à maneira do rock de câmara. O esquete a cappella "Rekrutskaya" (vocais - Marusya Kozheurova) é uma espécie de intervalo, uma oportunidade para recuperar o fôlego antes de uma nova porção de intrincadas instalações sonoras. "Slavyanskaya, Pt. 3" eu chamaria de uma fantasia sobre o tema do Rei Carmesim encontrando Aranis ; uma combinação bastante incomum. O afresco em mosaico "Projeto X" também se baseia no princípio yin-yang, onde a rigidez brutal dos riffs coexiste com a transparência espiritual da câmara. A excursão minimalista "For Glass" está parcialmente associada às figuras da cena de vanguarda belga moderna (o mesmo Aranis ), mas a linguagem única e figurativa do Pikapika TeArtNão deixa espaço para comparações diretas. Da tradicional canção "Svadebnaya" surge uma nova guinada às fontes ("Slavyanskaya, Pt. 5"): a melodia popular precisa romper o caos furioso do arranjo elétrico e deslizar silenciosamente pelos remansos filarmônicos, contornando as corredeiras neoclássicas. Vislumbres enevoados do sol tecem a peça "Proeman. Glare of Sunlight" do ar, em contraste com a poderosa construção de "Moonberry", densamente recheada de detalhes RIO. Perto do final, caminham lado a lado a dupla "Plyasovaya" e o complexo substrato neoacadêmico "Slavyanskaya Prazdnichnaya", provido de escopo e detalhes pitorescos.
    Veredito: brilhante. Delicioso, suculento e incrivelmente talentoso. Um dos melhores lançamentos de prog dos últimos anos. Recomendo fortemente.




    Destaque

    PEROLAS DO ROCK N´ROLL - PROG/FUSION - RAINBOW BAND - Rainbow Band

    Grupo da Dinamarca formado em København em 1970 e que só lançou um álbum em 1970 com esse nome, logo depois o grupo ficou sabendo que havia...