terça-feira, 5 de julho de 2022

BIOGRAFIA DE Fabio Jr

Fábio Jr


Fábio Corrêa Ayrosa Galvão, mais conhecido como Fábio Júnior (São Paulo21 de novembro de 1953), é um cantorcompositormulti-instrumentista e ator brasileiro.

Biografia e carreira

Nos anos 1960, junto com seus irmãos formou um conjunto que tocava no programa Mini-Guarda na Rede Bandeirantes, no auge da Jovem Guarda. O nome do grupo era Os Namorados, depois passou a se chamar Bossa 4 e finalmente Arco-Íris. Chegaram a se apresentar como calouros no programa do Chacrinha.

Ainda na Rede Bandeirantes, aos 13 anos passou a fazer teleteatro ao lado de Cacilda Becker e na TV Cultura, atuou no episódio "Um pássaro em meu ombro", ao lado de Etty Frazer e Paulo Autran. Em 1971 já em carreira solo gravou canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973). Adotou o pseudônimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar o programa Hallelluyah! na extinta TV Tupi ao lado do cantor Sílvio Brito. A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975 e em 1976 foi convidado para participar da novela Despedida de Casado na Rede Globo a mesma acabou sendo censurada, mas o elenco foi aproveitado para novela Nina em 1977 na mesma emissora. No episódio "Toma que o Filho é Teu" do seriado Ciranda Cirandinha em 1978 cantou sua composição "Pai" e Janete Clair escolheu a canção como tema de abertura de sua nova trama, Pai Herói. Em 1979 atuou no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues.

Seu primeiro LP foi lançado em 1979, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla, em 1979, Água Viva, em 1980, O Amor É Nosso, em 1981 e Louco Amor, em 1983, todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a se dedicar somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já lhe haviam dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos. Em 1985 voltou à televisão com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Na nova gravadora, passou a dedicar-se à sua carreira em castelhano, que culminou em 1987, quando ganhara o prêmio Antorcha de Plata (Tocha de Prata) no festival chileno de Viña del Mar.

Ainda em 1987, Fábio Júnior gravou a canção "Sem Limites pra Sonhar", com a cantora galesa Bonnie Tyler pela gravadora CBS e vendeu quase meio milhão de cópias, alcançando enorme sucesso no Brasil e na América Latina.[2]

Vida pessoal

Fábio casou-se sete vezes e tem cinco filhos: Cleo, Krizia, Tainá, Fiuk e Záion. Em 1976 se casou pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho, que não faz parte do meio artístico. Com a atriz Glória Pires, casou pela segunda vez, com quem teve uma filha, a também atriz e cantora Cleo Pires. É também pai de Krizia, Tainá, e Filipe Galvão (Fiuk), frutos do seu casamento com Cristina Karthalian. Foi casado com a atriz Guilhermina Guinle de 1993 a 1998. Em 2001, casou-se com a atriz Patrícia de Sabrit, mas o casal se separou três meses depois. Casou-se pela sexta vez no dia 1 de setembro de 2007 com a modelo Mari Alexandre.[3] Em 2009, nasceu o primeiro e único filho do casal, Záion. Devido a uma vasectomia feita por Fábio, Mari recorreu a fertilização in vitro para conseguir engravidar. Separaram-se em 2010.[4] Em novembro de 2016 casou-se pela sétima vez com Fernanda Pascucci.[5]

Discografia

Álbuns de estúdio
  • 1975: Mark Davis
  • 1976: Fábio Jr.
  • 1979: Fábio Jr.
  • 1981: Fábio Jr.
  • 1982: Fábio Jr.
  • 1984: Fábio Jr.
  • 1985: Quando Gira o Mundo
  • 1986: Sem Limites pra Sonhar - 400 mil cópias vendidas.[6]
  • 1988: Vida
  • 1989: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 1991: Intuição - Disco de  Ouro
  • 1992: Fábio Jr.
  • 1993: Desejos
  • 1994: Fábio Jr. - Disco de  Ouro
  • 1995: Fábio Jr. - Disco de  Platina
  • 1996: Obrigado
  • 1997: Só Você e Fábio Jr. Ao Vivo - Disco de  3× Platina
  • 1998: Compromisso
  • 1999: Contador de Estrelas - Disco de  Ouro
  • 2000: De Alma e Coração
  • 2002: Fábio Jr. Acústico - Disco de  Ouro
  • 2003: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 2004: O Amor É Mais
  • 2006: Minhas Canções - Disco de  Ouro
  • 2008: Fábio Jr. & Elas - Disco de  Ouro
  • 2009: Romântico
  • 2011: Íntimo (30.000)
  • 2012: Íntimo - Ao Vivo (50.000 CD/DVD)
  • 2015: Fábio Jr.
Compactos
  • 1980: Fábio Jr.
  • 1981: Fábio Jr.
  • 1982: Fábio Jr.
  • 1984: Fábio Jr.
Coletâneas
  • 1988: O melhor de Fábio Jr.
  • 1991: Fábio Jr. Coleção de Sucessos
  • 1993: Grandes Momentos Fábio Jr.
  • 1996: Fábio Jr. com Amor
  • 1997: O Melhor de Fábio Jr.
  • 1997: Seus Maiores Sucessos
  • 1998: Fábio Jr. Grandes Sucessos
  • 1998: As Melhores
  • 1999: Sem Limites Pra Sonhar
  • 1999: O Essencial de Fábio Jr.
  • 2000: Fábio Jr.
  • 2000: 21 Super Sucessos
  • 2001: 100 Anos de Música
  • 2001: Grandes Sucessos
  • 2004: Perfil
  • 2005: Novelas
  • 2005: Mais de 20 e Poucos Anos - Disco de  Ouro
  • 2006: Maxximum
DVDs
  • 1997: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 1998: Compromisso
  • 2003: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 2007: Fábio Jr. Minhas Canções (Especial da Rede Record)
  • 2008: Fábio Jr. & Elas
  • 2012: Íntimo - ao vivo2

Filmografia

Televisão
AnoTítuloPersonagemNotas
1977NinaAlvinho / Anjinho
1978Ciranda CirandinhaHélio
1979Malu MulherJorginhoEpisódio: "Ainda Não é Hora"
CaboclaLuís Jerônimo Vieira Pires
1980Água-VivaMarcos Mesquita
1981O Amor É NossoPedro
1982PirlimpimpimPríncipeEspecial de fim de ano
1983Louco AmorLuís Carlos Becker
1985Roque SanteiroRoberto Mathias
1991Brasileiras e BrasileirosZeca PaneleiroEpisódio: "14 de maio"
1992Pedra sobre PedraJorge Tadeu
1993Você DecideEle mesmoEpisódio: "Ídolo Perdido"
1996Antônio Alves, TaxistaAntônio Alves
1998Corpo DouradoBilly Cruz
1999–01Programa Fábio Jr.Apresentador
2004A DiaristaEle mesmoEpisódio: "Fama, Mesa e Banho"
2010Tal Filho,Tal PaiFábioEspecial de fim de ano
2014SuperstarJuradoTemporada 1

Cinema

AnoTítuloPersonagem
1979Bye Bye BrasilCiço
2015Qualquer Gato Vira-Lata 2Jorge
2017Fala Sério, Mãe!Ele mesmo
2021A Sogra Perfeita
Sing 2Big Daddy (voz)
2022Me Tira da MiraJorge




 

BIOGRAFIA DOS Extreme


 

Extreme


Extreme é uma banda de hard rock de BostonMassachusetts nos Estados Unidos, destacando-se pelos vocais de Gary Cherone, bem como a performance do guitarrista Nuno Bettencourt, desse entrosamento entre esses dois músicos nasce uma das mais famosas bandas do hard rock de fins dos anos 80. Ficaram mais conhecidos pela balada More Than Words, presente em seu segundo álbum de estúdio, de 1990.[1]

História

A formação da Banda Extreme era Nuno Bettencourt (guitarrista), Gary Cherone (vocalista),Paul Geary (baterista) e Pat Badger (baixista). O quarteto estava oficialmente junto em Outubro de 1986, quando Pat se integrou à banda.

No dia 5 de Agosto de 1987 fizeram um concerto em Boston com presença de executivos de grandes gravadoras. Desde então, a banda passou a ser bastante assediada, até que em Novembro do mesmo ano, assinou com a A&M Records.

Por volta de março de 1988, o Extreme fez sua primeira grande apresentação ao público, abrindo um concerto do Aerosmith (banda também de Boston).

Um ano depois, em 1989, lançavam o primeiro álbum, chamado ‘Extreme’. Esse primeiro lançamento não foi nenhum sucesso de vendas. Na verdade ‘Extreme’ chamou mais a atenção de músicos, pois a guitarra de Nuno mostrava: velocidade (rapidez), tecnica apuradíssima e potência. O som da banda caracterizava um estilo muito diferente do que se via na época - Tinham influências de Heavy MetalRockHard Rock mas não se encaixavam em nenhum desses estilos - O som em alguns momentos chegava a soar um Funk. Seria algo como um Funk Metal. As revistas especializadas em guitarra falavam muito sobre Nuno Bettencourt. Chegavam a dizer que ele era o “novo Eddie Van Halen". Realmente, ele tinha uma forte influência de Van Halen e não negava ser fã da banda. Chegou a dizer em entrevista a uma revista que teria o maior prazer em fazer a guitarra base para Edward Van Halen. Essas e outras razões fazem desse álbum um tanto quanto diferente dos que viriam a seguir; Kid EgoMutha (Don’t Wanna Go len School Today) e Play With Me foram os maiores sucessos do álbum. A última canção entrou inclusive para a Trilha Sonora do filme Bill & Ted's Excellent Adventure.

Depois de turnê pela América do Norte e Japão, o Extreme lançou seu segundo álbum, Pornograffitti, em 1990. Esse os colocou definitivamente no hall da fama. O som da banda começava a mudar. Em alguns momentos ainda soava o “Funk Metal”, mas o rock e o hard rock tiveram forte presença em ‘Pornograffitti’.

Entraram em sua segunda turnê pelos Estados Unidos, enquanto as baladas More Than Words (o maior hit do Extreme) e Hole Hearted não saiam das rádios. Mesmo fazendo um som mais convencional e comercial, Nuno Bettencourt não esqueceu de deixar sua marca como grande guitarrista. Solos como o de He-Man Woman Hater e bases com acordes pouco tradicionais levaram a Guitar Magazine a dedicar 6 páginas só sobre Nuno. A Washburn lançou uma série de guitarras chamada “N4 - Nuno Bettencourt Signature Series”.

A A&M records lançou o single de ‘More Than Words’, que rapidamente alcançou o primeiro lugar em vários países, entre eles: Estados Unidos,[2] Países Baixos e Israel. Durante a turnê tocaram em vários festivais e com vários grupos e cantores famosos, entre eles o Ex-Van Halen David Lee Roth. Nuno foi convidado para tocar no “Guitar Legends” em SevilhaEspanha. Tocou ao lado de Brian MaySteve VaiJoe Satriani, entre outros. A turnê de ‘Pornograffitti’ terminou em Honolulu, no dia 15 de Dezembro de 1991.

Logo em seguida, a saber, em Janeiro de 1992 o Extreme fez um dos maiores concertos de sua história, para cerca de 60.000 pessoas, no Hollywood Rock, no Rio de Janeiro.[3] O fenômeno Nuno Bettencourt não parava de ganhar prêmios. Em fevereiro desse mesmo 1992 foi premiado em todas as categorias a que foi indicado no “Guitar For The Practicing Musician readers’ poll”. Ganhou os prêmios: “Top Of The Rock”, “Songwriter of the Year”, “Solo of the Year” (pelo solo de guitarra que fez, chamado “Flight of the Wounded Bumblebee”) e também “Guitar LP of the Year”. O Extreme foi indicado para oito categorias no Boston Music Awards. Ganhou cinco delas: “Act of the Year”, “Outstanding Rock Single” (por “Hole Hearted”), “Outstanding Pop Single” (por “More Than Words”), “Outstanding Song/Songwriter” (Nuno e Gary por “More Than Words”) e “Outstanding Instrumentalist” (Nuno Bettencourt). No dia 20 de Abril tocaram More Than Words e uma versão acústica de Love of My Life do Queen em um Tributo a Freddie Mercury, para mais de 70.000 pessoas no estádio de Wembley. Em Setembro de 1992 foi lançado o terceiro álbum do Extreme, ‘III Sides to Every Story’. Esse saiu totalmente do estilo do primeiro álbum da banda. O “Funk Metal” não estava mais presente. O Extreme já se caracterizava como uma banda de rock tradicional. Nuno continuava fazendo sucesso com seus espetaculares solos de guitarra e Gary se mostrava um vocalista eclético, capaz de levar qualquer estilo de canção. Nuno ganhou o prêmio “Guitarist of the Year” da Metal Edge Magazine. A turnê européia da banda terminou em 23 de Dezembro de 1992 no estádio de Wembley, onde foram assistidos e aplaudidos por Brian May, Roger Daltrey, entre outros astros. Mais prêmios vieram para o Extreme. Nuno ganhou o “MVP” no Guitar World readers’ poll, deixando para trás Joe SatrianiEddie Van HalenSlash e Eric Clapton. Ganhou também o prêmio de “Best Rock Guitar”, também o “Best Rock Guitar Album” (pelo álbum “III Sides”) e “Best Solo” (pelo solo de guitarra de Rest In Peace).

Paul Geary sai da banda para seguir uma bem-sucedida carreira de empresário, trabalhando com a banda Godsmack. Mike Mangini entrou em seu lugar como baterista do Extreme. Em 1994 entram em uma turnê européia com o Aerosmith.

1995 foi o ano do quarto álbum da banda, ‘Waiting for the Punchline’. Mais um álbum de sucesso, com vários hits, entre eles: Hip TodayUnconditionally e Cynical. A primeira e única canção instrumental do Extreme saiu nesse álbum. Uma sensacional canção de violão chamada Midnight Express. ‘Waiting For The Punchline’ foi o último álbum.

Em 1996 Nuno Bettencourt saiu da banda para carreira solo. Era o fim do Extreme. Gary foi anunciado algum tempo depois como novo vocalista do Van Halen,[4] Nuno Bettencourt lançou seu CD ‘Schizophonic’ que surpreendeu a todos os fãs que esperavam um CD ao estilo Steve Vai ou Eddie Van Halen. ‘Schizophonic’ se caracterizou como uma mistura de grunge e pop rock. Um som definitivamente esquizofônico. Mike Mangini entrou em turnê com Steve Vai e Pat Badger tirou um tempo para descansar com a família.

Após um hiato de 13 anos a banda voltou a se reunir e em 2008 lançou o álbum “Saudades de Rock”, o quinto álbum de estúdio do grupo e foi produzido pelo guitarrista Nuno Bettencourt no estúdio NRG, em Los Angeles.

Bettencourt comentou que o álbum foi gravado praticamente ao vivo no estúdio. “Assim se torna fácil reproduzir as músicas do mesmo modo no palco” disse o guitarrista.

Em 2006, a banda teve seu sucesso "Play With Me", presente no jogo de video-game "Guitar Hero Encore: Rocks the 80s", sendo esta a música mais difícil do game.

Membros

Integrantes do Extreme ao longo do tempo

Formação

Discografia

Álbuns de Estúdio

Compilações

No Japão ainda foram lançados:

  • Extragraffitti (1990)
  • Running Gag (1995)






As melhores músicas dos YES

 

SIM em 1972

Oferecemos a lista ordenada por preferência:

10. Viajante Astral

9. Messias da Máquina

8. E você e eu

7. Mudança Perpétua

6.Rotunda

5. Khatru siberiano

4. Acorde

3. Os Portões do Delírio

2. Perto da borda

1. Coração do Nascer do Sol


As capas de rock progressivo mais polêmicas: censura e polêmicas

 Sem dúvida, o rock progressivo é muito mais do que uma arte musical repleta de excelência. Este subgênero também vem acompanhado de grande qualidade e talento na hora de falar sobre capas de discos.

Em alguns casos concordaremos que são anacronismos sexistas, especialmente na cultura feminista de hoje. Mas em outros eram simples exercícios de exibição artística ou com outras conotações que também sofriam as tesouras da censura.

Felizmente estamos falando de álbuns de rock progressivo muito emblemáticos, que agora faremos uma breve resenha:

SIM - 'Tempo e uma palavra' (1970)


Censura total naquele que foi o segundo álbum de estúdio do nosso querido SIM . O quinteto viu como a capa foi alterada para um nu feminino explícito em sua capa.

No desenho da capa vemos uma mulher fotografada em preto e branco e que depois é sobreposta em um desenho de fantasia em uma sala com piso quadriculado e uma paisagem de saída ao fundo. Na imagem, os seios da mulher eram claramente visíveis, sem cobrir ou esconder os mamilos .

O design original de 'Time and a Word' foi de Laurence Sackman , mas a gravadora, Atlantic, finalmente optou por mudar a capa do álbum por uma simples fotografia do grupo, embora com o tempo também tenha se tornado muito amado por sua transcendência de O disco.

2 curiosidades: a autocensura era voltada para o público norte-americano, pois nos EUA acreditava-se que não superaria o corte puritano de sua cultura. E outra curiosidade: na imagem, sim, vemos Steve Howe como membro da banda, quando quem tocava guitarra neste primeiro álbum do YES era Peter Banks , seu primeiro guitarrista. Isso se deveu ao fato de que quando a foto foi mandada trocar a capa, a mudança na formação já havia ocorrido.


Howe sempre reconheceu que a capa original de 'Time and a Word' era sexista, mas ele não esconde sua raiva pela Atlantic por imprimir continuamente um álbum com sua foto na capa quando ele não tocou no disco. Ele considerou desrespeitoso com seu antecessor.

Emerson, Lake & Palmer - 'Cirurgia da Salada do Cérebro' (1973)


Nesse caso, a polêmica é tanta que não sabemos se estamos diante de um exercício hábil para evitar a censura ou uma introdução sutil de símbolos sexuais que só alguns quiseram ver na capa.

Na grande e artística capa do lendário álbum ELP 'Brain Salad Surgery' encontramos uma mulher cibernética muito sombria que representa algo perverso. Mas há versões que falam de elementos sexuais que foram realmente introduzidos nele, meio escondidos da vista humana.

É o trabalho do designer HR Giger , que captura um mecanismo industrial e um crânio humano. A parte inferior do rosto do crânio é coberta por um "visualizador" circular que mostra o que seria essa parte coberta de carne. Na imagem parece que um pênis é desenhado logo abaixo do queixo da mulher, fazendo-nos falar de uma imagem sexual cheia de simbolismo.

Dentro do desenho completo da capa de vinil vemos o contraste com a mesma mulher, mas vista na íntegra com a ótica humana:


O design original mostrava esse falo muito mais explicitamente, mas novamente a gravadora cortou os cantos e pediu que fosse menos óbvio, pelo menos.

Sem dúvida, hoje seria motivo de aplausos, como acontece quando uma mulher consegue burlar a censura anti-mamilo nas redes sociais de fotografia como o Instagram.

Jethro Tull - 'J-Tull Dot Com' (1999)4


Outros mitos do rock progressivo como Jethro Tull também sofreram censura. É o primeiro caso até agora que vemos de censura à nudez masculina.

Nesse caso, o grupo optou por uma pintura do próprio Ian Anderson , líder da banda, que por sua vez foi baseada em uma escultura de Michael Cooper , inspirada em uma divindade egípcia. Como era lógico neste trabalho artístico, um nu masculino inclui os órgãos sexuais do homem, mas para a versão americana e internacional a gravadora teve que passar a tesoura -que dor- para mutilar a figura e que as gônadas do híbrido entre animal e homem.

Supertramp - 'Indelevelmente Stamped' (1971)


O grande Supertramp também sofreu com a censura. Em seu segundo álbum, eles originalmente mostraram uma fotografia do peito de uma mulher, que era a da modelo Marion Hollier .

De fato, o sabor da imagem é primoroso e evitou-se mostrar seios grandes ou uma imagem que pudesse ser considerada erótica ou excessivamente sexual. Pode-se até dizer que é um corpo quase assexuado, com seios pequenos.

E para variar, novamente havia tesouras da respectiva gravadora. A A&M decidiu não mudar a capa inteira, mas cobrir os mamilos com estrelas douradas. Algo que muito tempo depois vimos curiosamente repetido ao vivo pela cantora pop Janet Jackson na famosa polêmica de uma final ao vivo do Super Bowl.

Camelo-'Miragem' (1974)

Nem tudo é censura à nudez. O lendário Camel sofreu com a censura porque a capa de seu segundo álbum, 'Mirage', era uma homenagem à famosa marca de cigarros que compartilha seu nome.

Algo que era em si um exercício de humor e fleuma britânico que já se referia com escárnio aos comentários sobre ter o nome de uma tabacaria. Embora o conhecido desenho das embalagens de Camel esteja claramente adulterado na capa, no final foi decidido alterar o desenho e evitar possíveis processos judiciais.


Um híbrido de camelo e dragão é o que ficou para a memória, embora a maioria dos fãs sempre tenha ficado com a capa original no Reino Unido.

Dream Theater - 'Cenas ao vivo de Nova York' (2001)

Todos nós vivemos aquele 11 de setembro de 2001 com choque. Esquecemos naquele momento que no mesmo dia o show ao vivo do Dream Theater chamado 'Live Scenes from New York' começou a ser vendido nas lojas , muito aguardado por ser a apresentação ao vivo do famoso álbum 'Metropolis pt.2 -Scenes From uma Memória'.

Em várias ocasiões, contamos o quão chocante foi essa anedota: os DTs, amantes de sua amada cidade, Nova York, queriam capturar parte do horizonte da metrópole e, claro, as famosas Torres Gêmeas do World Trade Center apareceram queimando dentro de uma grande Apple -como a cidade é conhecida-.

Imagine a incrível surpresa tanto da banda quanto da gravadora e do público ao ver a infeliz coincidência que no mesmo dia em que foi publicado, as torres caíram devido ao desastroso ataque jihadista.

Todos os álbuns foram retirados urgentemente das lojas, com o custo extra que isso significava para a nova edição. A capa foi substituída por um design muito mais pobre, convenhamos, com uma mudança de conceito e o logotipo do grupo - o famoso símbolo 'Majesty', seu primeiro nome como banda - em primeiro plano.

Camel - 'Eu posso ver sua casa daqui' (1979)

Sim, a polêmica capa de 'I Can See Your House from Here' do Camel , onde um astronauta aparece no universo crucificado como um Jesus Cristo, evitou a censura.

E isso foi uma clara zombaria de cunho religioso, pois se baseia na ideia de uma piada que se tornou popular na época, na qual Jesus, pendurado na cruz moribunda, pede a São Pedro que se aproxime dele e em vez de dizendo-lhe algo importante, ele diz: "Eu posso ver sua casa daqui." Daí o título do álbum.

Roger Waters - 'Os prós e contras da carona' (1984)


O lendário ex-líder do Pink Floyd também não foi poupado Roger Waters lançou seu primeiro álbum solo 'The Pros and Cons of Hitch Hiking' em 1984 com a imagem de uma mulher nua pedindo carona por uma estrada desenhada na tela.

Realmente não fazia sentido além de querer chamar a atenção, já que a mulher tem uma mochila nas costas, mas nenhuma roupa para ir na estrada, exceto alguns saltos altos sensuais em uma cor vermelha profunda.

A modelo que inspira os grafismos é Linzi Drew e na segunda edição, para vencer a censura, ela aparece com o bumbum coberto por uma faixa preta.

Capas de galo atômico

Sem dúvida, um dos grupos mais esquecidos do rock progressivo e que eram muito grandes foi o Atomic Rooster . Os britânicos liderados pelo malfadado Vicent Crane , onde Carl Palmer deu seus primeiros passos , viram várias de suas capas de álbuns censuradas.

O álbum de estreia, 'Atomic Roooster', de 1970, trazia um belo desenho de um estranho pássaro com seios humanos, femininos, que foram habilmente cortados pela gravadora para ser lançado nos EUA.

Eles continuaram a sofrer mais censura por seus designs provocativos e no segundo álbum, 'Death Walks Behind You' (1970), havia uma imagem do rei da Babilônia Nabucodonosor, obra de William Blake , nu, embora apenas suas nádegas apareçam . Mesmo assim, foi trocado por outro design claramente inferior que nada tinha a ver com a ideia original.


Mais casos curiosos

A hipocrisia significa que em outros casos capas como a de 'Going for the One' do YES não sofreram censura apesar de mostrar um corpo nu por trás, já que era de um homem ao invés de uma mulher.


O mesmo vale para o homem nu no design de interiores de '2112' do Rush , embora seja verdade que ele não apareça na capa em si. Talvez a banda estivesse à frente da 'tesoura' e tenha optado pela autocensura.


Nada aconteceu com seu homem nu na capa de 'Hemispheres' também:



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