terça-feira, 1 de novembro de 2022

Rush - A Farewell To Kings (40th Anniversary)


Rush - A Farewell To Kings (40th Anniversary) [2017]


Completou-se 45 anos de A Farewell To Kings, quinto disco de estúdio dos canadenses do Rush. O álbum por si só é considerado o primeiro da fase mais progressiva da banda, que seguiu ainda com Hemispheres (1978), Permanent Waves (1980) e Moving Pictures (1981). Afinal, depois de namorarem por dois anos com o progressivo, o trio canadense, aqui formado por Geddy Lee (baixo, violão de doze cordas, mini-mooh, badd pedal synthesizer, vocais), Alex Lifeson (guitarras, guitarra de doze cordas, violões, violão de 12 cordas, violão clássico, bass pedal sinthesizer) e Neil Peart (bateria, sinos, tímpano, tubular bells, Wind Chimes, triângulo, Bell Tree, Vibraslap) resolveu assumir a relação (basta ver a quantidade de instrumentos que o trio está tocando), e o casamento ocorreu em 1977, gerando quatro filhos geniais citados acima.Em A Farewell to Kings, o trabalho dos canadenses é praticamente perfeito. Aliás, o que Lifeson faz em todo o álbum é de tirar o chapéu, e deixar aquela dúvida de por que ele nunca está entre os dez mais nas listas de melhores guitarristas de todos os tempos. Mesmo as canções mais simples, no caso a clássica "Closer to the Heart" e a lindinha "Madrigal", o homem está impressionando. Nas demais músicas, ouvimos a pura perfeição, seja nos extasiantes cinco minutos da faixa-título, destacando o violão clássico de Lifeson e seu solo de guitarra fora do comum, no hard simples de “Cinderella Man” ou nas maravilhas prog “Xanadu”, trazendo uma das mais apreensivas e perfeitas introduções criadas pelo trio, e “Cygnus X-1″, diamante bruto que foi lapidado um ano depois, tornando-o fácil um dos melhores da carreira dos caras. 
Alex Lifeson, Geddy Lee e Neil Peart em 1977

Então, seguindo a série de lançamentos em comemoração aos 40 anos de seus discos, já apresentado aqui com 2112 Hemispheres, volto no tempo para comentar a versão de A Farewell To Kings, que foi lançada em 2017. A versão aqui apresentada é a Deluxe Edition, com três CDs, deixando a edição box Super Deluxe, com quatro LPs, três CDs, e mais um Bluray, apenas para o sonho de conquista de um colecionador (mas citarei o diferencial do box ao final). Já comentei sobre o álbum nos parágrafos acima, e o que posso acrescentar aqui é que as faixas estão com a mixagem feita para o relançamento, em CD de 2015, chamada de Abbey Road Mixes, então, vamos aos extras.

Nos CDs bônus, o lançamento resgata o show dos canadenses no dia 20 de fevereiro de 1978, no Hammersmith Odeon de Londres. Parte deste show saiu como CD bônus no ao vivo Different Stages (1998), com onze canções deste show lançados naquela época. Agora, o show vem completo, trazendo além das onze de Different Stages (a saber "Bastille Day", "By-Tor And The Snow Dog", "Xanadu", "A Farewell To Kings", "Something For Nothing", "Cygnus X-1", "Anthem", "Working Man", "Fly By Night", "In The Mood" e "Cinderella Man"), estão somadas quatro canções: "Lakeside Park", "Closer to the Heart", "2112" e "Drum Solo", totalizando 35 minutos a mais. O CD 3 também traz alguns extras, que comento na sequência.

O trio e toda sua parafernália ao vivo

Pegando a apresentação no Hammersmith, após a abertura com "Nights Winters Years", de Justin Hayward e John Lodge, entre muitas explosões, o Rush entra detonando com "Bastille Day", apropriadamente utilizada para abrir a turnê de um álbum chamado A Farewell To Kings. Essa paulada de Caress of Steel é tocada sem tirar uma nota em relação ao original, e logo, o trio acalma os ânimos com a suave "Lakeside Park", de 2112, onde já podemos perceber o uso do bass pedal synthesizer por parte de Lee e Lifeson, com pequenas intervenções entre as pontes da canção. Voltamos para a pancadaria com "By-Tor & The Snowdog", de Fly By Night, e um show à parte de Peart, e encurtada pela metade, abrino os trabalhos para "Xanadu". Essa é uma das grandes atrações do show no Hammesrmith Odeon, já que podemos conferir cinco das seis canções de A Farewell to Kings sendo apresentadas ao vivo, e claro, os doze minutos de "Xanadu", com o trio utilizando praticamente todos os instrumentos possíveis em uma única canção (os famosos double-necks de Lee e Lifeson e a incrível parafernália de instrumentos percussivos de Peart, além do já citado bass pedal synthesizer) é sempre um momento especial. A versão de "Xanadu" é bem próxima ao original e ao que ouvimos em Exit ... Stage Left, mas não por menos encantadora, mostrando que o Rush não era uma banda muito adepta à improvisos, sempre primando pela excelência de suas apresentações. Que grande som!

A versão aqui tratada

Seguimos pela linda "A Farewell To Kings", com Lifeson no violão clássico e mais uma série de empregos de novos instrumentos, seja o mini-moog de Lee ou os diversos apetrechos percussivos de Peart, em outro grande som deste álbum, passamos por "Something For Nothing" (2112), com Peart empregando os sinos tubulares, e encerramos o primeiro CD com "Cygnus X-1", simplesmente perfeita, em toda sua integridade e grandeza, ao longo dos seus 11 minutos dos quais é difícil dizer qual dos músicos está na melhor performance. Uma das canções mais fantásticas da carreira do Rush, simples, e ao mesmo tempo extremamente complexa, e que permitiu posteriormente a sequência para "Cygnus X-1: Book Two - Hemispheres". 

O segundo CD traz as outras duas canções de A Farewell to Kings, mas começa com a paulada "Anthem", de Fly By Night, para mim a melhor faixa para abrir um show do Rush, mas que aqui vem abrindo o segundo CD. Passa por "Closer to the Heart", muito fiel ao original, e tem seu auge com os vinte minutos de "2112", a emblemática faixa que mudou a vida dos canadenses, como tratado aqui, e que nesse show do Hammersmith Odeon, ganhou mais uma interpretação visceral. Os agudos de Lee são impressionantes, o vigor de Peart é de perder o fôlego com quatro minutos, e toda a técnica de Lifeson nos seus solos e riffs são para colocar o guitarrista em um pedestal muito acima de alguns nomes consagrados do instrumento. Acho bem legal também que Lifeson resgata o tema de Contatos Imediatos de Terceiro Grau no momento em que o personagem central da suíte descobre a guitarra. Outra coisa interessante é a interpretação vocal de Lee no momento da conversa do personagem com os sacerdotes do Templo de Syrinx, mudando a forma de falar, e inclusive adicionando drama na voz da personagem quanto os sacerdotes menosprezam-o pela primeira vez. Rush inovando aqui!

O trio de ouro do rock canadense

A sequência final, com o Bis, é aquela conhecida, com "Working Man", "In The Mood" e o solo de bateria, porém acrescentando "Fly By Night" no meio delas. O solo de Peart já é bem próximo ao que depois ficou consagrado em "YYZ" de Exit ... Stage Left, porém adicionando diversos instrumentos. Para surpresa geral, no segundo Bis, a banda apresenta a última canção de A Farewell To Kings, "Cinderella Man", uma rara oportunidade de ouvir essa bela faixa ao vivo, já que depois disso ela participou pouca vez dos set lists dos canadenses. Ficou apenas "Madrigal" de fora, o que convenhamos, é bem pouco perto da grandiosidade do álbum. Fechando o segundo CD, temos uma série de cinco canções bônus. 

A primeira é uma (na minha mais honesta e sem paixão visão) desnecessária versão de "Xanadu" feita pelo Dream Theater. Não entendo a lógica de gravar um cover tocando todas as notas igual ao original, apenas com a bateria soando diferente primeiro por que é Mike Mangini quem está tentando ocupar o posto de Neil Peart e segundo por que as peles sintéticas de hoje em nada se comparam ao som das peles dos anos 70. Os caras parecem adolescentes que estão aprendendo a tocar, que tentam imitar igualzinho os seus ídolos, e quando conseguem vão mostrar faceiros para as tias o resultado. Está tudo certinho, tudo bonitinho, mas é muito mecânico para o meu gosto. Para piorar, James LaBrie nunca foi um bom cantor, e ver ele destruindo na interpretação desse clássico é mais vergonhoso do que ver eleitor do Bolsonaro defendendo o mito com a famosa frase "E o PT?". Ridículo, muito ridículo esse cover aqui. Depois vem "Closer to the Heart" na versão do Big Wreck. Confesso que não conhecia a banda, mas aqui não se preocuparam em fazer algo idêntico ao original, o que ficou interessante, como uma espécie de hard pop que lembra Extreme nos anos 90, bem divertido. O solo foi totalmente renovado, e acho que é o mínimo que poderíamos esperar de algo assim. Não fiquei fã da banda, mas curti a revisão que eles apresentaram.

O box Super Deluxe de A Farewell To Kings

Os canadenses do The Trews (belo nome) revisitaram "Cinderella Man", que apesar de pecar como o Dream Theater, reproduzindo fielmente as notas originais, os vocais aqui encaixaram muito bem, e é agradável ouvir a canção com essa nova perspectiva vocal. O último cover vem de Alain Johannes, músico famoso por sua passagem no Queens of the Stone Age que fez uma viajante revisão para "Madrigal", recheada de sintetizadores. Para fechar os bônus, "Cygnus X-2 Eh", faixa que serviu para fazer os sons incidentais que abrem "Cygnus X-1". 

Acompanha ainda um livreto de 44 páginas, das quais 20 são dedicadas a contar a história de A Farewell to Kings, bem como esmiuçar cada canção do álbum de uma forma tão detalhada em minutagem, e conceitos técnicos, que até fiquei com vergonha dos meus textos dos tempos de Maravilhas do Mundo Prog. Para se ter uma ideia, a faixa-título recebeu quatro páginas de avaliação, enquanto "Xanadu" são cinco páginas de detalhes feitos por Rob Bowman. Também no livreto há as letras do álbum, algumas imagens do trio e uma bela arte de recriação tanto da capa (que apresenta uma interessante charada com três "hobbies" pertencentes cada um a um membro da banda) e com uma bonita arte que acompanha as letras, ambas feitas por Hugh Syme, que criou a capa original. 

O box Super Deluxe contém as mesmas canções deste box, porém, no Blu-Ray, além do áudio das canções originais de A Farewell  to Kings, temos também os vídeos promocionais para "A Farewell To Kings", "Xanadu" e "Closer To The Heart", tornando-se realmente um fetiche para os colecionadores completistas. Daqui uns meses trarei o que está na versão de 40 anos de Permanent Waves, lançada ano passado, e aguardo o que virá para Moving Pictures.

Contra-capa da versão tratada aqui

Track list

Album - 2015 Abbey Road Remaster

1. A Farewell To Kings

2. Xanadu

3. Closer To The Heart

4. Cinderella Man

5. Madrigal

6. Cygnus X-1

CD 2 Live At Hammersmith Odeon - February 20, 1978

1. Bastille Day ( Features A Performance Of Justin Hayward & John Lodge " Nights Winters Years " )

2. Lakeside Park

3. By-Tor & The Snowdog

4. Xanadu

5. A Farewell To Kings

6. Something For Nothing

7. Cygnus X-1

CD 3

1. Anthem

2. Closer To The Heart

3. 2112

4. Working Man

5. Fly By Night

6. In The Mood

7. Drum Solo

8. Cinderella Man

9. Dream Theater - Xanadu

10. Big Wreck - Closer To The Heart

11. The Trews - Cinderella Man

12. Alain Johannes - Madrigal

13. Cygnus X-2 EH


segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Ranking de todos os álbuns de estúdio de Tori Amos

 Tori Amos

Tori Amos tem sido a cantora mais convincente da indústria pop por quase três décadas. Ela combina conhecimento de composição musical com poesia hábil, sagacidade afiada e conotações góticas do sul. Por uma parte significativa de sua carreira musical solo , Tori atravessou vários temas políticos e pessoais. Abaixo estão os dezesseis álbuns que ela lançou no mercado. Apreciar!

16. Midwinter Graces

Segundo o Popmatters , Tori Amos aproveitou para lançar um álbum de Natal e pegou seus fãs de surpresa. Este álbum trabalha com as disparidades que envolveram os álbuns anteriores, como uma mistura de produção de baixa qualidade, qualidade de música desequilibrada e faixas longas. Midwinter Graces tem doze faixas com qualidade perfeita e auto tunes perfeitos. 'Jesus Freak' coloca uma questão persistente sobre a treta de longa data de Tori com o cristianismo. Depois de uma atualização, ela acabou com a referência de Jesus nas canções básicas do álbum. “What Child, Nowell”, a abertura do álbum, usa cravo em algumas partes. É uma combinação de 'The First Noel' e 'What Child Is This' para trazer um refrão cativante. 'We Three Kings' vem com um refrão crescente. 'Star of the Wonder' tem um sabor do Oriente Médio. Sua filha pulou em 'Holly, Ivy e Rose'.

15. Gold Dust


Tori Amos lançou seu décimo terceiro álbum em 2012 para comemorar o 20º aniversário do lançamento de Little Earthquakes, seu álbum de estreia. Tinha uma visão autobiográfica da jornada musical de Amos. Gold Dust incluiu algumas de suas músicas de rock anteriores em uma nova música orquestral e apresentou músicas de Midwinter Graces a Little terremotos. Amos extraiu sua motivação da Orquestra Metropole em Amsterdã. Esta foi sua primeira apresentação orquestral e deu o tom para as faixas. No álbum, ela faz drifts habilidosos no tempo e na dinâmica e suas cativantes habilidades no piano. As primeiras faixas, 'Silent All These Years' e 'Yes, Anastasia', tiveram um tremendo evento orquestral que tornou as obras diferentes do pop contemporâneo.

14. Ocean to Ocean

 

Tori Amos inspirou-se na mitologia da Cornualha e nas paisagens naturais onde residia desde 1999. Ela lançou este álbum quando a Inglaterra estava em seu terceiro bloqueio nacional. Eles conhecem Amos por suas letras melodiosas; oceano a oceano não é excepcional. Segundo Amos, “Metal Walter Wood” foi uma das primeiras faixas que ela incluiu neste álbum. Carimba em pura lamentação o estado do país. Sob as batidas de guitarras e pianos, ela olha para as nuvens tempestuosas para lamentar a extinção em massa anunciada. No “bebê de aniversário”, ela chora com esforço para as pessoas que comemoram aniversário depois de sobreviver aos bloqueios e ao caos de um país.


13. Night of Hunters

 

Tori Amos usa este álbum conceitual para descrever a discriminação da caça e do caçador e seu relacionamento em uma história de uma mulher. Este é seu décimo segundo álbum, lançado em 2011. Tori também homenageia grandes compositores como Debussy, Schubert, Alkan, Chopin e Bach. Este foi seu primeiro álbum que ela usou apenas instrumentos acústicos. Ela combinou variação de cordas, piano e instrumentos de sopro. Pela primeira vez em 15 anos, ela escolheu uma equipe diferente de membros da banda, e isso funcionou a favor de Amos. “Battle of Trees” expõe sobre o amante de Amos elaborando o amor como uma arma pronta para a batalha. Mais das músicas do álbum são incríveis e contribuem para a rigidez do álbum. Os amantes clássicos apreciam o álbum. Ele curvou os instrumentos para trazer à tona as habilidades de piano e a voz excepcionais de Amos.

12. Abnormally Attracted to Sin

 

Tori Amos lançou seu décimo álbum em 2009 em formato limitado de DVD/CD. Ao contrário de outros álbuns, que se concentravam em política, religião e feminismo, este álbum era mais uma história pessoal. As faixas exploram sua carreira e experiências de vida. Amos o descreve como uma senhora ruiva cantando músicas, não um álbum conceitual. Amos pretendia que este álbum fosse audiovisual desde o início. As visualidades se tornaram parte do desenvolvimento do álbum. Ela lançou videoclipes para todas as 16 músicas, exceto “Mary Jane”, que saiu como “The Road Chronicles” no álbum deluxe adicionado. Em uma entrevista sem Magazine, ela descreve 'Talvez Califórnia'. Ela descreve a música como um empurrão de forças internas. Ela fala sobre uma mulher pensando em deixar o marido e os filhos para tentar o suicídio. Esta faixa abordou os problemas de mulheres mais velhas e maduras como seu rosto na sociedade.

11. Native Invader

 

Após o sucesso em seus dois álbuns anteriores, Tori Amos adicionou o terceiro para falar sobre o caos do mundo. Invasor nativo tem 15 faixas que canalizam horrores e frustrações humanas. O álbum espaçoso tem “asas” usando eletrônica esparsa para combinar com a voz de soprano de Tori Amos. Em “Chocolate Song” ela transita entre linhas de órgão para refrão e instrumentais frágeis nos versos. Ela retrata a natureza virtual da criação, estrelas cadentes e mulheres para fortalecer a conexão materna e celestial com o álbum. Amos usa suas habilidades líricas para lançar mais faixas políticasna faixa "Up the Creek". Nesta faixa, ela apresentou sua filha Tash aos vocais. Ela dedicou a última faixa deste álbum a sua mãe, Mary. Mary não conseguia falar depois de um ataque de derrame naquele ano. Em todas as faixas, ela mostra sua dor com as mudanças climáticas no mundo.

10. The Beekeeper


Em seu oitavo álbum, Amos criptografou coros celtas, B-3 Hammond e tambores africanos. As altas taxas de conflitos românticos, adultério e morte a alarmaram tendo como referência o mito gnóstico do Apócrifo de João. Após a renúncia de Polly Anthony em 2013, Tori Amos a seguiu e formou o grupo de entretenimento Bridge. De acordo com a Playlouder, o selo atendeu músicos em tempos de diferentes mudanças na indústria da música. Três músicas do The Beekeeper foram apresentadas no lançamento de rádio. Todos esses singles eram apenas promocionais. “Sleeps with Butterflies” chegou ao rádio em janeiro de 2005, antes de se tornar um substituto de rádio adulto nos Estados Unidos. Foi bem sucedido nos EUA e ficou em segundo lugar na parada de rádios Triple-A dos EUA em meados de 2005. Os outros singles “Cars and Guitars” e “Sweet the Sting” não conseguiram igualar o single anterior; eles sustentaram vendas menores. As músicas vinham com embalagens pesadas e um pacote de DVD com um pacote de sementes de uma mistura única e os álbuns lançados no lado B.

9. Strange Little Girls


Depois de lançar seis álbuns, Tori Amos lançou Strange Little Girls. Este álbum é uma coleção de covers para abordar as perspectivas dos homens sobre as mulheres na indústria pop. Segundo o All Music , o álbum surgiu depois que Amos fez inúmeras entrevistas tentando lutar pelo lugar da mulher na mesa alta da cultura pop. Ela pega um tema bastante bizarro, mas agradável, em outras faixas como 'Enjoy The Silence', 'New Age'. Ela traz à tona sem esforço o tema da política sexual à medida que as faixas sobem para atender às demandas. Em '97 Bonnie and Clyde 'ela aumenta o atrito em suas habilidades vocais, mas desta vez fora de contexto. 'The Stranglers' é a outra faixa que também defende um espaço pop mais feminino. Em “Happiness is a Warm Gun”, a versão anti-armas de seu paia inspirou. Amos lançou este álbum exclusivamente para conscientizar e proteger os direitos das mulheres. Amos traz um novo tópico para a indústria do pop silencioso.

8. Unrepentant Geraldines


Durante sua turnê em 2009, ela sentiu que precisava de uma nova maneira de fazer música longe de seu gênero pop regular. Ela então gravou música clássica como The Light Princess antes de voltar ao pop. Isso deu origem ao Unrepentant Geraldines, que marcou seu retorno ao rock e à música pop. De acordo com o IOL, Amos escreveu as músicas em segredo longe dos grandes grupos de músicos. Ela fez isso para escrever suas diferentes versões da vida. O álbum reflete uma mulher sem remorso que não cede. Ela cobre diferentes tópicos, incluindo “Giant's Rolling Pin”, escândalos de vigilância da NSA de 2013, memórias amassadas em 'Oysters', os perigos em 'Trouble's Lament, e crescendo em '16 tons de azul'. A filha dela surge em 'Promise' para fazer um dueto falando sobre apoio mãe-filha. A filhinha influenciou, expondo a outra visão de Amós.

7. American Doll Posse


Tori Amos lançou seu nono álbum em 2007 e foi gravado pela Epic Records. Ela usou este álbum para trazer cinco personagens únicos baseados na mitologia grega. Cada personagem retrata uma perspectiva diferente da personalidade de Amos, como a mulher guerreira. O álbum os usa para falar sobre histórias de vida na América recente. Ela toca em sexualidade, desilusão, misoginia e empoderamento feminino. Este álbum tem mais bateria e guitarras do que os álbuns anteriores. O primeiro single de rádio, "Big Wheel", foi lançado antes do lançamento oficial do álbum nos EUA. No entanto, algumas estações de rádio se recusaram a tocá-lo, citando "MILF", que é cantado na ponte. Isso fez com que a gravadora a substituísse por “MI-MI”. “Bouncing off Clouds” tornou-se o primeiro single na Europa, enquanto eles só lançaram o terceiro através do MySpace. Amos adotou os blogs como estratégia de campanha de marketing. Os blogs falavam sobre as bonecas encontradas online; o público teve que rastrear os blogs ocultos. Durante a turnê mundial do álbum, ela atualizou os blogs antes de arquivá-los no final de 2007.

6. To Venus and Back


Tori Amos lançou seu quinto álbum em um conjunto de dois discos contendo um álbum ao vivo e um álbum de estúdio. Ela intitulou o primeiro disco Venus: Orbiting e tem onze faixas. Estes mostravam os experimentos eletrônicos de Amos e continham; “Concertina”, “Glória dos anos 80” e “1000 Oceanos”. O outro disco, intitulado Venus Live, Still Orbiting, continha treze faixas de sua turnê ao vivo Plugged 1998. Este álbum foi o álbum ao vivo oficial pioneiro de Tori Amos. Este álbum começou como um álbum do lado B com arranjo e produção mais escassos em comparação com From The Choirgirl Hotel. Ele vem com o mesmo piano sutil e eletrônica aberta que seus antecessores. A voz de Tori Amos subjugou os efeitos sonoros e as lavagens eletrônicas em faixas como “Dātura” e “Juarez”. O álbum se especializou em assassinatos recorrentes de trabalhadoras em Ciudad Juarez. Este álbum é conhecido por ser uma das obras melódicas e experimentais de Amos. Ele recebeu feedback misto, com muitos aplaudindo sua imprevisibilidade, inovação e originalidade. Os aborrecedores alegaram que Amos usou demais os instrumentos eletrônicos e faltou seu famoso som que é encontrado em outros álbuns como Under the Pink e Little Earthquakes.

5. Scarlet’s Walk


No final do século, Tori teve uma briga com seu estúdio de gravação pioneiro, Atlantic Records. No entanto, ela levantou os destroços ileso. Ela então deu o pontapé inicial para outro álbum, Scarlet's Walk. Este álbum foi sua primeira peça na Epic Records e a sétima geral em sua lista. Amos se inspirou em tragédias como o 11 de setembro de 2001. Essa tragédia moldou a casa em que Scarlet's Walk mora. Scarlet, o ator principal, vem da própria Tori. Scarlet percorre as ruas da América após a tragédia… A faixa “I Can't See New York” encerra emoções, a tradição nativa americana e a tragédia do 11 de setembro no olho da vítima. Embora Amos opinasse que ela gravou a música antes do 11 de setembro, o brilho da composição a torna passível de interpretação. Faixas como (“Don't Make Me Come to Vegas” e “Carbon”) falam sobre amor pela irmandade, enquanto (“A Sorta Fairytale” e “Your Cloud”) falam sobre amor perdido e ganho. Ela fala sobre a história americana e as mudanças no perfil patriótico dos moradores referidos como "Caminhada da Escarlate", "Passeio de Táxi" e "Panqueca".

4. From the Choirgirl Hotel


No início dos anos noventa, o Nirvana era o assunto da cidade. Para surpresa de muitos, a pouco conhecida Tori Amos mostrou suas garras. No álbum From the Choirgirl Hotel, Tori Amos foi com rock & rollisso sempre a inspirou desde que ela abandonou o Peabody Conservatory. Ela substitui seus teclados pela interação do rock e se apresenta com uma gravação ao vivo da banda. Apesar da nova configuração e gênero, ela permaneceu a garotinha com enormes perspectivas melódicas e espirituais e um fundo de piano europeu. Amos começa este álbum com memórias do assassinato de JFK e toda a marginalização geracional das mulheres. Nesta versão, Tori volta à memória para lembrar a lancheira de sua amiga na música. Ela assume uma posição mais dura em ”Playboy Mommy”. Nesta faixa, a mãe jura nunca pedir perdão à filha morta por estar suja.

3. Tori Amos: ‘Boys for Pele’

 

Sempre que Tori Amos sobe ao palco, ela prospera no banco do piano. Neste álbum, ela joga todo o seu peso por trás das guerras religiosas. Pelé é uma deusa do vulcão no Havaí – deduzida como aprovação para homens que pedem sacrifícios humanos e adoram espíritos femininos. A maioria das músicas deste álbum de 18 faixas é centrada em laços com homens ingratos. Ela mostrou sua independência produzindo toda essa faixa sozinha. Seu relacionamento com seu namorado e produtor, Eric Rosse, desmoronou. Como um cantor em recuperação, Tori tem um reflexo preciso de ser balançado entre o azevinho e o hard rock. Na faixa “Deus”, ela abre brechas na percepção do pecado e seus poderes determinantes. “Deus” deu o primeiro golpe nas piadas da religião. Tori Amos não apenas cutucou sua religião cristã, mas todas as religiões populares do mundo. sacerdotes vodu, Júpiter, Lúcifer e Mohamed eram todos temas em suas canções. Os ataques formaram a base de sua luta por opções muitas vezes íntimas. Ela emprestou uma folha das feministas da Nova Era para canalizar sua deusa interior.

2. Under the Pink



Under The Pink é seu segundo álbum. Ela fala sobre suas experiências de vida, desde ser enjaulada em uma severa infância religiosa até sua liberdade artística. Ela tem um fundo melodioso de mezzo-soprano e letras pontuais que se encaixam em todas as fases de sua vida. Ainda incomodava Tori Amos com julgamentos sobre si mesma, namoradas, namorados, pais e até Deus. Como sua última peça, ela usa guitarra, baixo, bateria e piano para um back que é ocasionado com sintetizador; para adicionar o efeito sutil. Amos faz uma narração no álbum de doze faixas, passando de terceira pessoa para primeira pessoa e vice-versa. O piano sai enquanto sua voz enche a sala com autoconsciência paranóica e golpeia na abertura de “Pretty Good Year”. Através de letras pontiagudas,

1. Little Earthquakes

 

Tori Amos lançou o álbum Little Earthquakes em 1991 e rapidamente alcançou a pole position na cultura pop. Ele também derrotou o álbum Nevermind do Nirvana na posição da Billboard. Apesar de ter um tema de música desconhecido, tornou-se acessível. Little Earthquakes fala sobre violência e exploração das mulheres, que ressoou com a maioria do público. De acordo com Sonic Youth, mostrou-se crítico e comercial em menor tempo. Tornou-se um álbum com honra; agora está disponível em uma edição de luxo com dezoito cortes de escolha no álbum de doze faixas. Little Earthquakes tinha uma variedade de músicas com Acappella como A Gun and Me que falava sobre estupros e agressões no país. Nos anos 90, a cultura pop era toda sobre honestidade; assim, Little Earthquakes seguiu o exemplo. Em todas as faixas, a abertura única do Crucify combina com Winter para trazer a verdade emocional. Torus nunca cede sobre o assunto. O álbum tem sido emocionante e fresco como os anos 90.


BIOGRAFIA DE Pedro Moutinho

Pedro Moutinho

Pedro Miguel Moutinho Paiva dos Santos mais conhecido por Pedro Moutinho[1] (Oeiras, 11 de Novembro de 1976) é um fadista português. É irmão dos fadistas Camané e Hélder Moutinho.

Biografia

Nasceu no seio de uma família ligada ao Fado desde longa data. Cresceu a ouvir e a conviver com alguns dos mais importantes intérpretes da canção de Lisboa, que o iniciaram na arte de bem cantar. Com 11 anos de idade já cantava em encontros informais e inevitavelmente acabou por se fixar nessa sublime expressão musical de Lisboa que é o Fado.

Passou pelo Coro de Santo Amaro de Oeiras e fez parte de uma das várias formações do grupo infanto-juvenil Ministars.

Em 1995 integra o elenco do Clube de Fado e mais tarde o elenco do Café Luso.

Em 2000 participa na criação do Quinteto de Fados de Lisboa, ao tempo constituído por Filipe Lucas (Guitarra Portuguesa), Rodrigo Serrão (Contrabaixo), João Courinha (Saxofone) e José António Mendes (Viola Clássica), com quem actuou em diversas salas da capital, entre as quais no CCB e no Festival Música de Cidades com Portos.

A partir de 2001 é convidado para cantar nas "Quartas de Fado" do Casino Estoril e em 2002 inicia a carreira discográfica em nome próprio, ao ser convidado a integrar uma colectânea de jovens fadistas editada pela EMI.

Mas é a gravadora Som Livre que em 2003 aposta nele e lhe propõe gravar o seu álbum de estreia. O disco "Primeiro Fado", produzido por Ricardo Dias e Nuno Faria, junta fados tradicionais, alguns dos quais com letras do seu irmão Hélder Moutinho, e recriações de diversos temas. Obteve o Prémio Revelação 2003 da Casa da Imprensa.

Em 2004 interpreta um dos temas do disco de tributo ao álbum "Um Homem na Cidade" de Carlos do Carmo.

Em 2006 é editado o seu segundo disco, "Encontro", um disco de fados tradicionais escolhidos por si. Contou com a participação do guitarrista José Manuel Neto, do violista Carlos Manuel Proença (que foi produtor e director musical do disco) e do viola baixo Daniel Pinto. O disco recebeu um dos Prémios Amália na categoria de melhor álbum.

Em 2007 participa no filme "Fados" de Carlos Saura, o que proporcionou vários concertos em Portugal e Espanha inserido no projecto "Casa de Fados".

Em Abril de 2009 foi editado o álbum "Um Copo de Sol" que contou com produção e direcção musical de Carlos Manuel Proença (viola), José Manuel Neto (guitarra portuguesa) e Daniel Pinto (baixo acústico). No disco aparecem 12 temas escritos e compostos por grandes nomes da cultura portuguesa, como Amélia MugeTiago BettencourtAldina Duarte e Rodrigo Leão.

Em 2010 é editada uma compilação que inclui a colaboração de Mayra Andrade no clássico "Alfama" e de Tiago Bettencourt no tema "Vou-te levando em segredo" de que é autor.

Em 2011 colabora no disco Os Fados e as Canções do Alvim de Fernando Alvim.

O álbum "O Amor Não Pode Esperar" é lançado no dia 8 de Julho de 2013. "Rua da Esperança", o tema de apresentação, é da autoria de Amélia Muge. Outros colaboradores do disco são Aldina DuarteFausto Bordalo DiasManuela de FreitasTereza Tarouca e Tiago Torres da Silva.

Em 2016 é lançado o álbum "O Fado Em Nós".

Discografia

  • Primeiro Fado (Som Livre, 2003)
  • Encontro (Som Livre, 2006)
  • Um Copo de Sol (Iplay, 2009)
  • Lisboa Mora Aqui - O Melhor de Pedro Moutinho (Iplay, 2010)
  • O Amor Não Pode Esperar (Uguru/Parlophone, 2013)
  • O Fado Em Nós (Uguru, 2016)
Colectâneas


Resenhas de música experimental/pós-metal

 Unsung Prophets & Dead Messiahs

Orphaned Land Experimental/Post Metal


 Cheguei atrasado para a festa com Orphaned Land, pois só os encontrei com o álbum de 2013 'All Is One', que foi o quinto deles. Este lançamento de 2018 foi o sétimo, enquanto em 2014 eles se separaram de Yossi Sassi, o que significa que apenas o vocalista Kobi Farhi e o baixista Uri Zelcha ficaram lá desde o início. No entanto, devo dizer que não senti muita falta dele, pois este é mais um lançamento maravilhoso que é progressivo em seu sentido mais verdadeiro, pois eles estão reunindo influências de diferentes culturas e depois misturando-as para que sejam ainda reconhecível, mas sente-se feliz ao lado de algo que não se pensaria que poderia funcionar, mas funciona.

Assim que começa, estamos profundamente dentro do mundo da Terra Órfã, um mundo onde todas as culturas são bem-vindas e são reunidas para que muçulmanos, judeus e cristãos existam em um lugar em estado de graça, todos sendo levantados pela outros. O quinteto principal trouxe muitos convidados para fornecer cores e tons adicionais, com instrumentos como bendir, darbuka, oud e qanun sendo trazidos ao lado de guitarras elétricas. É um álbum de extremos enquanto viajamos pelo mundo de sua criação, onde todos coexistem lado a lado, então ouvimos vários idiomas e estilos, mas com esses caras tudo faz sentido e é lindo e nunca se choca. Pode ser incrivelmente leve e acústico, ou feroz e violento, e nunca se sabe para onde vai a seguir.

Este álbum tem quatro anos agora, mas é novo, excitante e revigorante enquanto Orphaned Land continua a perseguir sua visão.

Destaque

Burt Bacharach & Elvis Costello - "Painted From Memory" (1998)

  “Burt é um gênio. Ele é um compositor de verdade, no sentido tradicional da palavra; em sua música você pode ouvir a linguagem musical, a ...