segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Resenha: Dream Theater Em POA


Antes de começar essa resenha, quero dizer aos desavisados que sou fã do Dream Theater há mais de dois anos, e esse show foi importante pra mim por ser o primeiro show internacional e primeiro show de grande porte que eu fui, então a parcialidade infelizmente vai ficar de lado nesse texto.

Bom, cheguei bem cedo no Pepsi On Stage, por volta das quatro da tarde, o que me permitiu dar uma olhada na galera (umas cinqüenta pessoas) que já estava ali (algumas desde as sete da manhã). Durante a espera, pôde-se ouvir a passagem de som da banda, resumida a um solo de bateria do Mangine, alguns efeitos de teclado do Rudess e a execução na íntegra da música ‘On The Backs Of Angels’, algo que me empolgou bastante.
Enquanto a fila se avolumava, os vendedores começaram a passar por nós com maior freqüência, e os cambistas começavam a “ladainha” do “compro e vendo ingresso”, um sol de 34° assolava a capital Rio-Grandense, aumentando ainda mais nossa vontade de entrar na casa de shows.
Mas ela só abriria às 8 da noite, hora em que a fila do mezanino (onde eu estava) tinha umas sessenta pessoas, e a da pista tinha umas cinco vezes mais. Entrei o mais rápido possível, e pude ter uma bela visão do palco.

Bateria completa do Mangine (com os quatro bumbos), e toda a aparelhagem 100%. Enquanto os técnicos davam os últimos ajustes na iluminação, a galera se avolumava na pista, e lá pelas 8:30 entrou no palco a “banda” de abertura, apenas o baixista e um guitarrista da banda gaúcha Scelerata (não sei se sabem, mas no RS há uma lei que diz que shows internacionais tem de ser abertos por bandas gaúchas, por isso não teve uma banda de maior renome), que tocaram com playback de bateria, mas que fizeram um bom trabalho ao entreter o público, tendo até o inusitado momento em que o baixista tropeçou em um cabo e quase caiu.
Depois que eles saíram do palco, os técnicos tiraram o equipamento deles e começaram a dar os últimos retoques no set, e minha ansiedade só aumentava.
Nesse momento eu já havia notado uma coisa: o público estava bem menor do que deveria, devia ter no máximo umas 4000 pessoas num lugar onde cabe mais de 7000, mas a empolgação dos presentes certamente compensaria a falta dos outros.
Pouco depois das 9:30 da noite, as luzes se apagaram, e começou a passar nos telões em forma de cubo o divertido vídeo em desenho animado chamado Dream Is Collapsing, que mostra a união dos membros da banda, e termina com todos correndo na direção apontada por uma placa escrito STAGE, para a luz que representa o palco.

Nessa hora começou a introdução da música ‘Bridges In The Sky’, e a expectativa da platéia era algo sentido no ar carregado. Então Petrucci apareceu no palco e começou o riff inicial da música, e o Pepsi estremeceu antes os gritos de todos da platéia, que saudavam a entrada magistral dos deuses do metal progressivo, e aguardavam um grande show.
Com uma execução impecável, a longa música deu uma amostra do que estava por vir, e mostrou uma banda cheia de vitalidade, e pronta pra muito mais. Após uma pequena pausa, These Walls veio brindar a platéia com belas linhas melódicas, e um solo lindo de Petrucci. Então LaBrie saudou a platéia, falando de como a turnê tem sido fantástica, e anunciando mais uma do A Dramatic Turn Of Events (2011) (depois daqui vou chamar ele de aDToE), ‘Build Me Up, Break Me Down’.

Nessa hora estávamos todos empolgados, e foi nesse clima que recebemos com alegria a música ‘Caught In A Web’, do disco Awake (1994), bastante pesada e suingada.
Nesse ponto em que a emoção inicial tinha passado, comecei a ver alguns detalhes, como as câmeras ajustadas na frente do Myung, Petrucci e do Rudess, e que de tempos em tempos mostravam eles em perfil, algo legal em duetos, onde os telões em formato de cubo nos cantos mostravam um dos integrantes, e o do meio mostrava as belas imagens preparadas pelos técnicos para cada música.
Logo após, houve uma dobradinha do aDToE, vindo com as belas ‘This Is The Life’ e a mais longa e complexa ‘Lost Not Forgotten’. Depois dessa, LaBrie veio para a frente do palco e começou a elogiar Mangine, anunciando o solo de bateria dele. Eu particularmente até esse ponto estava meio que “com o pé atrás” dele, mas o solo que ele realizou foi F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O, trazendo bastante interação com a platéia, e mostrando porque ele é um dos melhores bateristas da atualidade, realmente com uma técnica impressionante, e uma velocidade absurda (não é à toa que três dos quatro maiores recordes de velocidades na bateria são dele).

No final do solo toda a platéia (inclusive eu) começou a gritar “Mangine, Mangine, Mangine”, e isso serviu pra mostrar que ele teve uma recepção muito calorosa pelos fãs, que o vêem como um substituto à altura de Mike Portnoy. Certamente ele subiu muito no meu conceito, e estou o vendo de forma bastante diferente do que via quando o show começou.
E para agradecer a platéia, Mangine puxou ‘A Fortune In Lies’, bastante apreciada pelos fãs antigos presentes no Pepsi. Eles estavam em grande número, e carecas e grisalhos de 30 e 40 anos podiam ser visto em vários pontos, se misturando aos jovens, e compartilhando aquele momento mágico de comunhão da música.
‘Wait For Sleep’ veio para alegrar a todos, formando um coro que ecoou pelo Pepsi, e que foi seguida por mais uma do aDToE, Far From Heaven, a música menos expressiva do set, e que deixou a platéia mais silenciosa.

Mas eis que uma surpresa aparece: a presença da música ‘Outcry’, com uma execução impressionante, e que levantou a platéia novamente. Seria seguida por um solo de piano clássico do Rudess, e que após um grande elogio de LaBrie para ele, traria a clássica Surrounded, que teve uma linha vocal I-N-C-R-Í-V-E-L do LaBrie, impressionando a todos, e arrancando expressivas palmas no final.
Uma nova atmosfera se criou, e o dedilhado inicial de ‘On The Backs Of Angels’ trouxe uma das músicas mais aguardadas da noite, que mostrou porque Rudess é um tecladista excepcional, pois conseguiu arrancar um som impressionante dos seus aplicativos da Apple, que estremeceram o Pepsi. No final da música, um pequeno improviso uniu as duas músicas seguintes, as rápidas e pulsantes ‘War Inside My Head’ e a ‘The Test That Stumped Them All’, que enlouqueceram a todos, e prepararam o público para o final do show.

Rudess começou a fazer uma ambiência, e Petrucci começou a realizar um improviso baseado em Delay’s longos, que geram um som parecido com um violino. Depois de um tempo, ele sentou-se na bancada de metal que protege seus efeitos, e continuou improvisando de forma impressionante, deixando a todos maravilhados.
Então LaBrie veio para o palco e anunciou a música mais bonita da noite, ‘The Spirits Carries On’, que faria todos ficarem emocionados (dois fãs devidamente alcoolizados que estavam atrás de mim até se abraçaram no final da música).

Abro um parêntese para comentar sobre a primorosa iluminação de palco, muito bem feita, e com os telões mostrando imagens que complementam de forma impressionante a mensagem das músicas, tudo muito bem controlado e editado pelos técnicos. O som deixou um pouquinho a desejar, pelo menos pra mim que estava no mezanino, mas tudo foi compensado pela imensa energia dos músicos, que pareciam muito entrosados, sempre trocando sorrisos e falando uns com os outros, o que mostra que pelo menos para eles, Portnoy é passado.
E para encerrar o set, veio então uma das melhores faixas do aDToE, a longa e muito complexa ‘Breaking All Illusions’, impecavelmente tocada, e com uma cadência que deixaria todos querendo mais uma música. Logo depois de eles saírem do palco, Petrucci voltou e tocou aquilo que todos estavam esperando: a melodia inicial de ‘Pull Me Under’. A faixa foi a cereja que coroou o bolo, e o refrão foi gritado com alegria por TODOS os presentes no Pepsi, tremendo a base da casa de shows.

Eu particularmente preferia ‘Metropolis’, mas naquele momento nada mais importava, eu estava compartilhando aquele momento musical com todos os presentes, sentindo a emoção e a presença dos músicos, mal acreditando que eu tinha visto aqueles caras que eu tanto gosto na minha frente, tocando PRA MIM, mostrando o que sabem fazer de melhor. A despedida foi muito legal e completou o show de forma magistral. Com certeza são momentos que eu jamais esquecerei, alguns dos melhores da minha vida!

Set List tocado:
Dream Is Collapsing (Hans Zimmer song)
1. Bridges In The Sky
2. These Walls
3. Build Me Up, Break Me Down
4. Caught In A Web
5. This Is The Life
6. Lost Not Forgotten
7. Drum Solo
8. A Fortune In Lies
9. Wait For Sleep
10. Far From Heaven
11. Outcry
12. Keyboard Solo
13. Surrounded
14. On The Backs Of Angels
15. War Inside My Head
16. The Test That Stumped Them All
17. Guitar Solo
18. The Spirit Carries On
19. Breaking All Illusions
20. Pull Me Under



77 Rotações e cantora VIIC fazem shows com lançamentos na Motim

 

Coletivo de Marechal Hermes, 77 Rotações apresenta seus dois primeiros lançamentos “Vai pra Cuba” e “Dois Planetas”. No mesmo evento, VIIC, cantora natural de São Paulo, apresenta seu novo single “Não tá Só”.

A banda 77 Rotações, formada em 2018, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro, apresenta o show de lançamento de seus dois primeiros singles “Vai pra Cuba” e “Dois Planetas” no próximo dia 03 de dezembro, sábado, na Motim, em Vila Isabel.

Ambrosia 77 Rotações e cantora VIIC fazem shows com lançamentos na Motim

A noite terá ainda apresentação do show da cantora e compositora VIIC, paulistana que começou sua carreira na cidade do Rio de Janeiro e apresenta neste show seu terceiro single “Não tô Só”. Os shows começam às 19h, e os ingressos custam R$ 15,00 reais (antecipados) e R$ 20,00 reais (na porta).

A carreira musical de VIIC começou fazendo vídeos de covers para as redes sociais e no ano de 2021 começou a produzir seu EP “Quarentena, amor e outras infecções”.

O coletivo 77 Rotações foi formado em 2018 por Caio Coelho (Bateria), André “Minimoe” (Baixo) e Fellipe Pires (violão e voz), Rodrigo Romão (voz e produção musical), Letty Raro (voz, artes e produção), Anderson Souza (audiovisual) e Gabriel Murga (letras e produção).

No fim do mês de setembro 77 Rotações lançou seu primeiro single “Vai pra Cuba”, disponível em todas as plataformas de música e recentemente o segundo single “Dois Planetas”.

O coletivo também lançou recentemente um documentário sobre movimentação cultural em Marechal Hermes, na zona norte do Rio de Janeiro, onde apresenta o bairro de origem de seus integrantes e a relação deles com o subúrbio por meio da música e de seu trabalho musical.

Ambrosia 77 Rotações e cantora VIIC fazem shows com lançamentos na Motim

Franz Ferdinand lança clipe para trilha de Cyberpunk Edgerunners


Os produtores de Cyberpunk Edgerunners compartilharam um vídeo do anime para acompanhar a música tema do show, o ‘This Fffire’ de Franz Ferdinand. O vídeo, que apresenta clipes do programa de TV, é foi lançado antes dos últimos shows de Franz Ferdinand de sua turnê mundial Hits To The Head.


O programa, que foi ao ar pela primeira vez em setembro deste ano e é uma colaboração entre o CD Projekt (o famoso desenvolvedor e editor de jogos polonês por trás da série The Witcher & Cyberpunk 2077) & Studio Trigger (o notável estúdio de animação japonês por trás de Kill la Kill, Little Witch Academia), é baseado no Universo Cyberpunk criado por Mike Pondsmith.

Cyberpunk Edgerunners conta uma história em 10 episódios sobre uma criança de rua tentando sobreviver em uma cidade obcecada pela tecnologia e modificação corporal do futuro.

CRONICA - HOWLIN’ WOLF | The London Howlin’ Wolf Sessions (1971)

Na segunda metade da década de 1960, bandas de rock – principalmente inglesas – começaram a retomar canções de antigos bluesmen americanos, adaptando-as aos gostos atuais. “Você vai levar algumas músicas de Rock em seu Blues? " " Oh sim ! Alegremente! Entre eles, pensamos em "Spoonful", regravada por Cream que, especialmente em sua versão ao vivo no segundo disco de Wheels Of Fire, causou sensação e permitiu que uma nova geração descobrisse Howlin' Wolf. Quem diz Cream, diz Eric Clapton, e justamente o produtor Norman Dayron o oferece para gravar com a lenda do Blues. Feliz demais, o guitarrista aceita e se compromete a encontrar uma seção rítmica digna do nome, a dos Rolling Stones, Bill Wyman e Charlie Watts, acompanhados em certos títulos pelo fiel Ian Stewart. Clapton, por outro lado insiste que Hubert Sumlin, guitarrista histórico de Wolf, também faça parte da segunda guitarra. No primeiro dia de sessões, porém, os Stones não estão de graça. Sem problemas, a equipe sobressalente é Klaus Voorman e Richie (também conhecido como Ringo Starr). Os Beatles – ou quase – em vez dos Stones? Quem diz melhor! Se apenas uma faixa desse dia for incluída no álbum inicial, os bônus adicionarão mais duas. Finalmente, Steve Winwood será chamado para fazer alguns overdubs de teclado aqui e ali. Resumindo, The London Howlin' Wolf Sessions é o álbum perfeito para fazer a ligação entre o Blues old-school e o Blues Boom britânico. Sem problemas, a equipe sobressalente é Klaus Voorman e Richie (também conhecido como Ringo Starr). Os Beatles – ou quase – em vez dos Stones? Quem diz melhor! Se apenas uma faixa desse dia for incluída no álbum inicial, os bônus adicionarão mais duas. Finalmente, Steve Winwood será chamado para fazer alguns overdubs de teclado aqui e ali. Resumindo, The London Howlin' Wolf Sessions é o álbum perfeito para fazer a ligação entre o Blues old-school e o Blues Boom britânico. Sem problemas, a equipe sobressalente é Klaus Voorman e Richie (também conhecido como Ringo Starr). Os Beatles – ou quase – em vez dos Stones? Quem diz melhor! Se apenas uma faixa desse dia for incluída no álbum inicial, os bônus adicionarão mais duas. Finalmente, Steve Winwood será chamado para fazer alguns overdubs de teclado aqui e ali. Resumindo, The London Howlin' Wolf Sessions é o álbum perfeito para fazer a ligação entre o Blues old-school e o Blues Boom britânico.

Na ementa, o gigante negro vai ocupar a maior parte dos seus clássicos (mas não “Spoonful”, ora, ora) compostos por ele próprio, o genial Willie Dixon (o compositor mais regravado do Blues?) ou James Oden. E começa forte com uma versão cáustica e alegre do casual "Rockin' Daddy". As guitarras de Clapton e Sumblin dialogam com a classe enquanto o mestre arrota em sua voz quebrada tão particular. Mais conhecida é esta "I Ain't Supersticious" que foi magnificamente assumida pelo Jeff Beck Group da era Rod Stewart. É nesta faixa que encontramos Ringo e Voorman, e vamos apreciar esta versão cool e funky que beneficia ainda de uma sensual seção de sopros e de um cowbell tocado em overdubs por Bill Wyman. "Sittin' On Top Of The World" oferece atmosferas mais melancólicas ao nos transportar para os campos de algodão, ajudado nisso pela gaita do jovem Jeffrey Carp, que morreria tragicamente menos de dois anos depois. O próprio mestre cuida do instrumento no dinâmico e cativante Boogie de "Worried About My Baby" onde o pianista Lafayette Leake solta. Apreciaremos tanto o áspero “What A Woman! ou "Poor Boy", sendo este último o título arquetípico do Blues da velha escola.

As trompas retornam para uma divertida "Built For Comfort", onde o piano Boogie de Ian Stewart suporta efetivamente os solos de Clapton. "Quem está falando?" tem uma melodia cha-cha que combina perfeitamente com o timbre de Wolf. Se o diálogo entre Wolf e Clapton no ensaio de "Little Red Rooster" não tem muito outro interesse a não ser dar efeitos de atmosfera ou agradar aos historiadores do Rock, a versão definitiva desse título popularizado pelos Rolling Stones é pegajosa pra caramba. Um dos destaques do álbum sem dúvidas. "Do The Do" nos envia para um passeio em uma velha locomotiva a vapor, enquanto não podemos evitar mover nossas costas no Boogie "Highway 49", onde Clapton está se divertindo no escorregador. Último título do álbum original, "Wang-Dang-Doodle" é mais sombrio, mais sujo e áspero conforme desejado. Algo para terminar com uma nota alta. Bem, não é bem assim, já que agora também podemos ouvir uma pegajosa "Goin' Down Slow" (com o retorno de Klaus e Ringo), a mítica "Killing Floor" onde Wolf divide a guitarra com Clapton, e a tranquila "I Want Para Ter Uma Palavra Com Você”.

Respeitando o repertório de Howlin' Wolf e dando-lhe um toque jovem, este The London Howlin' Wolf Sessions permite fazer a ligação entre os antigos mestres do Blues e a geração de músicos ingleses que os adorou (e por vezes saqueou) . Uma boa forma também para os fãs do Blues Rock dos anos 60 e 70 encontrarem uma porta de entrada para este velho Blues, que parece mais austero mas cuja importância na história da música continua indiscutível.

Títulos:
1. Rockin’ Daddy
2. I Ain’t Superstitious
3. Sittin’ On Top Of The World
4. Worried About My Baby
5. What A Woman!
6. Poor Boy
7. Built For Comfort
8. Who’s Been Talking?
9. The Red Rooster (Rehearsal)
10. The Red Rooster
11. Do The Do
12. Highway 49
13. Wang-Dang-Doodle
14. Goin’ Down Slow (bonus)
15. Killing Floor (bonus)
16. I Want To Have A Word With You (bonus)

Músicos:
Howlin' Wolf: Vocais, gaita, guitarra
Eric Clapton: Guitarra
Hubert Sumlin: Guitarra
Bill Wyman: Baixo (exceto 1,2,14,16)
Charlie Watts: Bateria (exceto 2,14,16)
Steve Winwood: Teclados ( 2,5,6,7,12,13)
​​Ian Stewart: Piano (1,7,11)
Lafayette Leake: Piano (3,4,10)
Klaus Voorman: Baixo (2,14,16)
Ringo Starr: Bateria (12,14,16)
Jeffrey Carp: Gaita (3,5,6,12,13,14)
Phil Upchurch: Baixo (1)
Jordan Sandke: Trompete (2,7)
Dennis Lansing: Saxofone (2,7)
Joe Miller: Saxofone (2.7)

Produção: Norman Dayron

Cantores Que Participaram Da Música We Are The World

A Canção “We Are The World”

No ano de 1985 o cantor Michael Jackson organizou a gravação de uma música, “We Are the World”. O objetivo dessa canção era arrecadar fundos para a campanha “USA for Africa”. Esse single fez história chegando a vender nos Estados Unidos mais de 7 milhões de cópias.

Para que a canção tivesse mais impacto Michael convidou os principais artistas dos anos 80 para participar da gravação. Confira abaixo quais foram os artistas que participaram dessa gravação e mate a curiosidade para saber o que aconteceu com cada um deles.

Os Artistas De We Are The World

Paul Simon

A carreira de sucesso de Paul Simon começou em 1965 com a dupla Simon & Garfunkel. Podemos destacar no seu currículo musical músicas como “Mrs. Robinson” e “Bridge Over Trouvled Water”. Depois de algum tempo cantando em dupla Paul assumiu a carreira solo e dentre os seus grandes feitos estão um musical para a Brodway que chama “The Caperman” no ano de 1998. Em 1998 Simon se juntou novamente a Art Garfunkel para realizar um show histórico em Nova Iorque.


Paul Simon

Paul Simon

Kim Carnes

O grande estouro de Kim Carnes se deu em 1980 com as canções “Don’t Fall in Love with a Dreamer”, junto com Kenny Rogers, e “Bette Davis Eyes”. Porém, nos anos seguintes Kim não conseguiu repetir o mesmo sucesso. O último CD da cantora foi lançado em 2004 de forma independente e se chama “Chasin’ Wild Trains”.

Tina Turner

Tina fez muito sucesso ao lado do marido Ike nas décadas de 60 e 70, porém, depois de sofrer muitos abusos do marido ela resolveu partir para uma bem-sucedida carreira solo na década de 80. Dentre os seus hits estão “Private Dancer” e “We Don’t Need Another Hero”. O seu último disco foi lançado em 1999 e se chamava “Twenty Four Seven”.

Tina Turner

Tina Turner

Billy Joel

Billy Joel é um cantor e pianista amerciano e um dos artistas que mais vendeu discos na história dos Estados Unidos. Um dos seus maiores sucessos foi “Just the Way You Are”. O seu último CD gravado saiu em 2007.

Diana Ross

A diva do soul, Diana Ross, trabalhou também como atriz tendo ganhado incluisive um Globo de Ouro pela sua interpretação no filme “Lady Sings the Blues”. Diana chegou a participar do American Idol.

Stevie Wonder

Stevie Wonder é considerado um dos maiores nomes da música negra norte-americana e foi um dos astros da gravadora Montown na década de 60. Dentre os seus álbuns clássicos podemos citar “Talking Book” (1972) e “Innvervisions” (1973). O cantor ficou uma quase uma década sem gravar até que lançou o disco “A Time 2 Love” em 2005.

Cyndi Lauper

No ano de 1983 Cyndi Lauper lançou o álbum “She’s So Unusual” e se transformou num grande fenônemo de vendas. Apesar dessa chegada arrasadora a cantora nunca mais conseguiu atingir um sucesso tão grande, mas vale destacar “True Colors” gravada em 1986 e que chegou as paradas de sucesso.

Daryl Hall

Entre os anos de 1976 e 1984 Daryl Hall junto com John Oates atingiu seis primeiros lugares nas paradas americanas. O primeiro grande sucesso foi “She’s Gone”, em seguida “Rich Girl”. Depois disso seguiu com a carreira, mas não fez o mesmo sucesso. No ano de 2005 foi diagnosticado com a doença de Lyme.

Al Jarreau

O cantor de jazz famoso, Al Jarreau, ficou famoso seu scat singing e o seu último CD foi lançado no ano de 2006 em parceria com George Benson. Durante a carreira também cantou pop e R&B. O cantor já ganhou seis Grammys.

Kenny Rogers

Kenny é considerado um dos reis da música country americana e um produtor musical de sucesso. Além disso, ele ainda é ator e fotógrafo, no ano de 1985 chegou ao topo das paradas no Reino Unido. No ano de 2006 lançou o disco “Water & Bridges”.(R,I.P)

John Oates

Com o parceiro Daryl Hall, John Oates, conseguiu seis lugares nas paradas musicais dos Estados Unidos, entre 1976 e 1984. No ano de 2008 lançou o seu último CD solo que se chamou “1000 Miles of  Life”. Uma curiosidade é que atualmente ele não usa mais o seu bigodo longo e preto.

Dionne Warwick

No ano de 1967 a cantora gravou a música “I Say a Little Prayer”, escrita especialmente para ela por Burt Bacharach e Hal David. Após participar da gravação de We Are The World a carreira de Dionne entrou em baixa e por isso ela passou a se dedicar mais a projetos sociais.

Quincy Jones

Muitos não sabem, mas o responsável pela produção de We Are The World é Quincy Jones. Além disso, ele é o gênio por trás da mesa de som de clássicos como “Thriller” (1982), “Off the All” (1979) e “Bad” (1987). Em 1991 gravou o disco “Miles & Quincy at Montreux” junto com Miles Davis. No ano de 2008 completou 75 anos e foi homenageado no Montreux Jazz Festival, na Suíça.

Ray Charles

Um dos maiores cantores dos Estados Unidos, a última aparição pública feita por ele se deu em abril de 2004 numa homenagem feita pela cidade de Los Angeles. Em junho de 2004 Ray faleceu devido a um câncer, em Beverly Hills, Califórnia.

Randy Jackson

O irmão de Michael, Randy Jackson, entrou na última fase do grupo musical Jackson Five, quando eles já se chamavam The Jacksons. No ano de 1998 abriu a sua própria gravadora, a Modern Record, porém entrou em crise financeira. Atualmente, está fora da carreira artística e conserta carros numa mecânica em Los Angeles.

LaToya Jackson

Com certeza LaToya Jackson apenas fez parte desse coro devido ao seu irmão, pois nenhuma das suas canções fizeram sucesso na década de 80, nem mesmo “Just Say No” música da campanha contra as drogas do Governo Reagan. A fama de LaToya se deu devido a um vídeo para a revista Playboy. Nos últimos tempos a cantora pagou para fazer parte do “Celebrity Big Brother” da Inglaterra.

Confira a Lista Completa De Todos Os Artistas Que Participaram De We Are The World:

Maestro

  • Quincy Jones

Vocalistas Principais (Por Ordem De Aparição)

  • Lionel Richie
  • Stevie Wonder
  • Paul Simon
  • Kenny Rogers
  • James Ingram
  • Tina Turner
  • Billy Joel
  • Michael Jackson
  • Diana Ross e Michael Jackson
  • Dionne Warwick
  • Willie Nelson
  • Al Jarreau
  • Bruce Springsteen
  • Kenny Loggins
  • Steve Perry
  • Daryl Hall
  • Michael Jackson
  • Huey Lewis
  • Cyndi Lauper
  • Kim Carnes
  • Bob Dylan
  • Ray Charles

Coro

  • Dan Aykroyd
  • Harry Belafonte
  • Lindsey Buckingham
  • Mario Cipollina
  • Sheila E.
  • Bob Geldof
  • Bill Gibson
  • Chris Hayes
  • Sean Hopper
  • Jackie Jackson
  • La Toya Jackson
  • Marlon Jackson
  • Randy Jackson
  • Tito Jackson
  • Waylon Jennings
  • Bette Midler
  • John Oates
  • Jeffrey Osborne
  • Anita Pointer
  • Pedro Reis
  • Ruth Pointer
  • Smokey Robinson

Orquestra

  • David Paich- sintetizadores, músico
  • Michael Boddicker- sintetizadores, programação
  • Paulinho da Costa- percussão
  • Louis Johnson- baixo
  • Michael Omartian- teclados
  • Greg Phillinganes- teclados
  • John Robinson- Bateria


Destaque

Led Zeppelin - 1971-09-28 - Osaka, Japan

  Led Zeppelin 1971-09-28 Festival Hall Osaka, Japan Sourced from silver CDs "Live in Osaka 928 Soundboard Master"  MUSICA&SOM...