quarta-feira, 16 de agosto de 2023

FRIPP and ENO - Paris - 1975

 



Robert Fripp e Brian Eno se conheceram em 1972 durante as gravações do álbum"Little Red Record" da banda Matching Mole, onde Fripp produziu o disco e Eno apareceu como convidado especial dando um toque a mais com um belo sintetizador.

Após longos papos, descobriram que possuíam ideias em comum embora alguns aspectos faziam com que os dois se deparassem com alguns opostos. Fripp por exemplo, sempre foi um guitarrista formidável que desenvolveu técnicas de extremo virtuosismo e dedicação em seus estudos quando compunha algo tanto no Crimson quanto em sua brilhante carreira solo. 

Já Eno, sempre foi um músico mais idealista e menos preocupado com técnicas descritas passo a passo, sua linha de improvisação chega a ser perfeita, sua destreza com os sintetizadores meio que pertence a outro mundo. Coisa de gênio mesmo. Ele mesmo se considerava como" não-músico" e classificava seus experimentos como "tratamentos" ao invés das performances tradicionais executadas pela a grande maioria dos músicos.

Essa brilhante parceria rendeu a ambos dois excelentes discos de estúdio conhecidos por (No Pussyfooting) de 1973 e Evening Star de 1975. Em 2005 se reencontraram e lançaram outro ótimo álbum intitulado como The Equatorial Stars. 

Hoje em dia, Eno é considerado como um dos maiores produtores musicais de todos os tempos e detentor do gênero musical intitulado como Ambient Music, classificado por ele mesmo como uma espécie de paisagem sonora onde uma atmosfera leva o ouvinte a um estado de espírito diferente. Um exemplo disso foram alguns belos discos compostos e produzidos por ele como Here Comes The Warm Jates (1973) que conta com as participações de Fripp e John Wetton e Taking Tiger Mountain (1974) que também possui as participações ilustres de Phil Collins e Robert Wyatt.

Eno também chegou a produzir grandes nomes como David Bowie, Paul Simon, U2Talking Heads, dentre outros.Além de ser fã incondicional do movimento Krautrock, chegou a produzir alguns álbuns do Cluster e chegou a tocar em um deles, que por sinal é maravilhoso, intitulado como Cluster & Eno lançado em 1977.

Esse belo registro que vos apresento foi gravado em Paris em 28 de Maio de 1975 é composto por três discos instrumentais regados ao que há de melhor entre as linhas eletrônicas compostas por Eno em seus sintetizadores, um deles um lindo VCS3, mesclado a tão poderosa e virtuosa guitarra do mestre Fripp. 

O ponto mais interessante deste registro é o fato da ausência de toda aquela parafernalha de iluminação no palco, era apenas a penumbra de um holofote que não mudava de cor e, projetado atrás dos dois músicos, passava um curta metragem intitulado por Berlin Horse.



TRACKS:

DISCO 1:

1. Water On Water
2. A Radical Reprensentative Of Pinsnip
3. Swastika Girls
4. Wind On Wind
5. Wind On Water
6. A Near Find In Rip Pop

DISCO 2:

1. A Fearfull Proper Din
2. A Darn Psi Inferno
3. Evening Star
4. An Iron Frappe
5. Softy Gun Poison
6. An Index Of Metals

DISCO 3:

1. Test Loop I
2. Test Loop II
3. Loop Only A Radical Reprensentative Of Pinsnip
4. Loop Only Wind On Water
5. Loop Only A Darn Psi Inferno
6. Loop Only Softy Gun Poison










Michael Hill's Blues Mob – Electric Storyland (Live) (2003)


Michael Hill vem de Nova York, especificamente do South Bronx. Sua mãe começa a lhe dar aulas de piano aos sete anos. O chamado da guitarra vem até ele quando ouve Jimi Hendrix pela primeira vez.


Ele formou sua primeira banda com suas irmãs  Kathy e Wynette, e seu irmão Kevin. Em 1973 já pode ser visto tocando funk e blues com os  Wild Honey. Nesse período trabalha como músico de sessão para músicos como    Little Richard e Archie Bell, entre outros. Um de cada Mais tarde, ele recebe um convite de Sekou Sundiata para entrar em sua banda junto com Vernon Reid (Living Color), que o convida a participar da Black Rock Coalition, organização dedicada a promover a liberdade criativa e as obras de músicos negros. Em 1993 assinou com a Alligator Records e no ano seguinte chegou "Bloodlines", seu primeiro trabalho sob o nome de Blues Mob de Michael Hill. Sua discografia se completa com: "Have Mercy!" (1996), "New York State Of Blues" (1998), "Suite: Larger Than Life" (2001), "Larger Than Life" (2001), "Electric  Storyland Live (2003), " Black Gold & Goddesses Bold!" (2005) e " Deusa e Ouro Redux" (2012).


Este CD duplo contém duas apresentações de Blues Mod de Michael Hill. O grupo consistia em Michael Hill (guitarra, voz),  Pete Cummings (baixo) e  Bill McClellan (bateria). A música da banda é cheia de blues com alguns toques de funk, e com uma certa acidez crítica social e política em suas letras. Do primeiro volume que se encontra gravado no  Roadhouse em Nova Iorque podemos destacar a inicial "Heart Of New York", canção inédita até à data. "Let's Talk About The Weather" é um excelente blues onde podemos apreciar todo o talento musical de Michael Hill. O segundo CD é gravado no Union Hall. Este concerto contém dois excelentes destaques. " Bloodlines' Trilogy", é um Medley contendo três canções de seu primeiro álbum "Bloodlines", sua produção de maior sucesso. Já " Chocolate Cream Jam", nos delicia com dois clássicos do Cream: "Sunshine Of Your Love" e "Crossroads ". Por fim, contamos com a colaboração da guitarrista Ana Popović em "Young Folks' Blues. Um excelente toque final.


               

Toninho Horta e Orquestra Fantasma - Terra dos Pássaros [1980]

 



Ídolo de uma legião de violonistas, guitarristas e compositores, o mineiro Toninho Horta, em 1976, estava gravando com Milton Nascimento em um estúdio em Los Angeles, quando Milton ofereceu o que havia sobrado de fitas e horas de estúdio para o amigo. Oportunidade única para dar início, ao que viria ser o seu primeiro trabalho solo. Oportunidade, que Toninho Horta não desperdiçou, logo convidando Ronaldo Bastos para ajudá-lo na produção. Nascia então o álbum "Terra dos Pássaros", assim batizado, homenagem de Toninho Horta, para sua guitarra Gibson. Algumas seções de gravação foram realizadas ainda em L.A., e ao longo dos anos seguintes, em diferentes estúdios entre SP e RJ, e concluído apenas em 1979. O álbum "Terra dos Pássaros" é referência para muitas gerações, reunindo clássicos do repertório do compositor.

1 Céu de Brasília

(Toninho Horta / Fernando Brant)
2 Diana
(Toninho Horta / Fernando Brant)
3 Dona Olímpia
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
4 Viver de Amor
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
5 Pedra da Lua
(Toninho Horta / Cacaso)
6 Serenade
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
7 Aquelas Coisas Todas
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
8 Falso Inglês
(Toninho Horta / Fernando Brant)
9 Terra dos Pássaros / Beijo Partido
(Toninho Horta)
10 No Carnaval
(Jota / Caetano Veloso)


Nessa é a reedição em CD, 1995, a faixa nove Terra dos Passáros/Beijo Partido diferentemente da edição original em LP, vem como canção única, sendo no LP duas canções distintas;






Álcool - Selvagens da Noite [2016]

 



Houve um tempo em que tudo o que era rápido e pesado no heavy metal era encaixotado sob o rótulo de speed metal. 

Metallica, Exciter, Helloween, Slayer e Venom compartilhavam esse mesmo selo, mesmo que hoje pareçam tão diferentes em decorrência dos subgêneros que surgiram com o passar do tempo no heavy metal. 

Mas hoje em dia o termo speed metal se tornou quase um sinônimo de quem se dedica ao culto do heavy metal “puro sangue”, consagrando os modos da era de ouro do gênero, quase como uma prática hermética e incorruptível dos mais saborosos e emocionantes clichês da música pesada, exaltando seus excessos e “marcas registradas”.

Sim, existe algo de “ritualístico” nas bandas atuais que se dedicam ao speed metal, com forma e conteúdo, ritos e mandamentos, trajes e simbolismos, como bem mostram os hinos compostos pelas banda paulista Álcool em seu primeiro EP, intitulado “Selvagens da Noite”, já na abertura com “Purgatório”, dramática e melódica como o início de um ritual sombrio e orgástico.

Claro que pelo título é impossível não lembrar do filme “Os Selvagens da Noite” (1979), baseado no clássico literário de Sol Yourick, “Warriors”, sobre uma gangue que precisa cruzar a cidade de Nova York enquanto e caçada pelas demais gangues rivais, tanto pelo título quanto pela arte da capa.

Uma violência das telas e páginas que aqui é equiparada pela musicalidade visceral, de trato old-school nos movimentos velozes, riffs cortantes e virulência rítmica de quem também tangencia o thrash metal, principalmente nos desenhos melódicos, capitalizando energia de bandas tradicionais como Dorsal Atlântica, Overdose, Exciter, Slayer e Celtic Frost.

A faixa “Álcool” tem a forma, conteúdo e simbolismo aos quais eu me referi anteriormente, assim como “Conjuração” corrobora o aspecto ritualístico deste bem feito revival da forma oitentista do heavy metal. 

A musicalidade bem feita e esmerada criada pelo trio formado por Leonardo Araujo (baixo), Igor Senna(guitarra), e Lucas Chuluc (guitarra e vocal), apoiados pelas baquetas de Leonardo Cardoso (músico convidado), camufla a pouca experiência da banda – afinal seus músicos são jovens -, com segurança e conhecimento de causa para a música que se propõem a construir.

Tudo bem! alguns pontos do discurso soam inocentes, mas qual “liturgia”, ou “culto”, não padece deste mal em certos momentos?

Existe muita energia, ódio e agressividade em cada movimento, e principalmente nos solos alucinantes. “Sangue no Altar”, por exemplo, é um thrash metal primal, com velocidade nas guitarras, virulência nas linhas vocais e organicidade pulsante na concisa seção rítmica.

“Selvagens da Noite” é o primeiro EP da banda Álcool, que não deixa a intensidade cair em nenhum momento, eficiente no resultado final, principalmente nas faixas “Extermínio” e na própria “Selvagens da Noite”, com mais dinâmica na estrutura dos arranjos. 

Com o conteúdo latente as obras tradicionais do speed metal, a banda Álcool consegue com este EP apresentar a banda e gerar expectativa pelos seus próximos passos.


1. Purgatório
2. Sangue no Altar
3. Álcool (Iremos Lutar)
4. Conjuração
5. Extermínio
6. Selvagens da Noite


Leonardo Araujo - Baixo
Igor Senna - Guitarras
Lucas Chuluc - Guitarras, Vocais







The Ramones - 1979-06-08 - San Francisco

 




The Ramones  

City Hall Plaza

San Francisco, CA

Soundboard Recording

MUSICA&SOM

01. Rockaway Beach

02. Teenage Lobotomy

03. Blitzkrieg Bop

04. I Don't Want You

05. Go mMental

06. Gimme Gimme Shock Treatment

07. Rock'n Roll High School

08. I Wanna Be Sedated

09. I Just Want Something To Do

10. I'm Against It

11. Sheena Is A Punk Rocker

12. Havana Affair

13. Commando

14. I Want yYou Around

15. I'm Affected

16. Surfin' Bird

17. Cretin Hop

18. Listen To My Heart

19. California Sun

20. I Dont Wanna Walk Around With You

21. Today Your Love, Tommorrow The World

22. Pinhead

23. Do You Wanna Dance

24. Suzy Is A Headbanger

25. Let's Dance

26. Judy Is A Punk

27. We're A Happy Family






The Ramones  1979-0

David Bowie E A Trilogia De Berlim

 

Enquanto viveu na Alemanha, Bowie gravou três dos mais importantes discos de sua carreira.

A Trilogia de Berlim reúne os três discos que David Bowie gravou enquanto vivia na capital alemã. Ele trocou a Inglaterra e os EUA por Berlim para tentar se afastar das drogas, e também pelo interesse crescente pela música pré-eletrônica que então vinha sendo produzida no país (Kraftwerkkraut rockNeu!Conny Plank). Lá, dividiu um apartamento com seu amigo Iggy Pop – outro que também precisava de “novos ares’.

Foi em Berlim que Bowie produziu juntamente com Tony Visconti e Brian Eno três álbuns clássicos de sua discografia: Low (1977), “Heroes” (1977) e Lodger (1979). Durante este período extremamente fértil, ajudou Iggy a gravar seus dois primeiros discos solo (The Idiot (1977) e Lust For Life (1977)) e também excursionou com o cantor pela Europa e pelos EUA como seu tecladista e backing vocal em 1977. De todos os álbuns, apenas “Heroes” foi totalmente gravado na cidade, mas o termo “trilogia de Berlim” é usado pelo próprio Bowie para descrever esta época.

Esta transformação artística de Bowie já dava seus primeiros passos no álbum que precedeu a trilogia Station To Station (1976), onde seu novo personagem, o Thin White Duke (cujo nome “coincidentemente” era o alter-ego ideal para esta época cocainômana), desfilava influências do kraut rock aliados ao soul/funk de sua fase pós Ziggy Stardust/Alladin Sane.

(Nota: quem quiser conhecer a fundo esse período na carreira de Bowie pode comprar o livro Bowie in Berlin: A New Career in a New Town de Thomas Jerome Seabrook, ou o documentáro Under Review 1976-79 – The Berlin Trilogy que reúne entrevistas e vídeos raros desta fase, intercalados por críticas de especialistas). Vamos aos discos.

Low (1977)

“Sem o disco Low, nós não teríamos o Joy Division, o Human League, o Cabaret Voltaire e muito menos o Arcade Fire. A lenda ainda vive”, profetiza um crítico do site Pitchfork Media.

A melhor forma de ouvir Low (1977) é em sua versão original, em vinil, dada a diferença de sonoridades e enfoque de cada lado do disco: o lado A é formado por canções pequenas e fragmentadas com influências que precediam o electro, o punk rock e a new wave, enquanto o lado B é composto apenas por longas faixas instrumentais – e é neste lado que o dedo mágico de Eno pesa mais forte.

Os vocais de Bowie ainda sentem os abusos cometidos por ele em seu até então recente vício em cocaína, e soam como gelo seco – o que não deixa ofuscar o brilho de canções como “Always Crashing in the Same Car” e “Be My Wife”, dois grandes petardos de sua carreira. Low também acerta em cheio em outras faixas hoje consideradas clássicas como “Sound + Vision” e “Breaking Glass”.

Veja o vídeo de “Be My Wife”.



Embora requeira um audição mais cuidadosa, o lado B de Low (1977) mostra um Bowie amadurecido e ávido por mudanças. “Art Decade” e “Weeping Wall” são pura improvisação jazzy mesclada com os experimentos ambient de Eno, enquanto “Warszawa” explora a sensação vazia que Bowie sentiu ao visitar a cidade de Varsóvia em 1973 – sentimento este que percorre todo o disco, que se chamou Low (1977) justamente por causa dos altos e baixos que o músico sentia longe das drogas durante a gravação do mesmo.

Embora o álbum seguinte seja considerado pela maioria como o ápice da fase alemã de Bowie, este é um trabalho que merece todo o respeito, e sua experiência permanece atual.



Heroes (1977)

O segundo álbum da trilogia é o que mais tem a cara da cidade, dividida em dois por um opressivo muro. Faixas como “Joe the Lion”, “Beauty and the Beast” e “The Secret Life of Arabia” são, no mínimo, pontos altos de sua carreira.

Não há como ignorar uma faixa como “Heroes”, uma de suas melhores criações até hoje. A velha história de dois jovens que se amam e que se encontrar através do muro de Berlim ganha força especial na voz desesperada e apaixonada de Bowie: a frase “nós podemos ser heróis, nem que seja por apenas um dia” resume tudo. Esta canção histórica ganhou várias versões ao longo dos anos, em especial a cantada por Debbie Harry e seu grupo Blondie.

Veja o vídeo de “Heroes”:



O álbum possui algumas faixas instrumentais como “Sense of Doubt” e “Neuköln”, ambas com um clima mais introspectivo e de guerra-fria, mas o restante do álbum projeta uma atitude muito mais positivista e esperançosa do que Low. “V2-Schneider” é uma bem humorada homenagem à Florian Schneider, um dos líderes do Kraftwerk. A faixa é marcada pelo saxofone intencionalmente fora de ritmo de Bowie, que começou a tocá-lo na hora errada mas, gostando do resultado final, resolveu continuar assim mesmo.

Um dado interessante é que o próprio Kraftwerk fez uma homenagem à dupla Bowie/Iggy em um de seus maiores clássicos, a faixa Trans-Europe Express (1977), onde eles declamam os versos “From station to station / back to Düsseldorf City / Meet Iggy Pop and David Bowie”.

Várias faixas de “Heroes” foram incluídas no filme Christianne F. (1977), com Bowie interpretando ele mesmo na película. O compositor Phillip Glass recriou “Heroes” (1977) e Low (1977) com músicos de uma orquesta americana nos anos 90 em seus álbuns Heroes Symphony e Low Symphony.

Bowie conta que o nome do disco é escrito entre aspas para dar ênfase à ironia existente no conceito do que é heroismo.


Lodger (1979)

O último álbum da trilogia foi gravado parte na Suíça, parte em Nova Iorque e tem uma sonoridade mais acessível dos que os outros dois, sem grandes viagens instrumentais e com uma veia pop bem mais carregada – ainda que sem perder o experimentalismo. Na época foi recebido friamente pela crítica e fez menos sucesso que Low (1977) e “Heroes” (1977), e hoje em dia é considerado um dos álbuns mais injustiçados do músico.

E não é pra menos: só a faixa “Boys Keep Swinging” (devidamente acompanhada do clipe em que Bowie aparecia “contracenando” com três hilárias personas-bowiescas travestidas) já vale metade do álbum, resgatando suas idéias sobre sexualidade e gênero de álbuns anteriores. Na mesma linha rocker, chega “Look Back In Anger”, outro grande trabalho.

Veja o vídeo de “Boys Keep Swinging”:



Lodger (1979) também tem aventureira e exótica, puxada por faixas como “African Night Flight” e “Yassassin (Turkish for Long Live)”. A faixa “DJ” era uma bem humorada crítica ao universo dos disc-jockeys, e seu vídeo, dirigido por David Mallet (grande favorito de Bowie, trabalhando com ele em diversos outros) trazia o músico destruindo um estúdio de gravação.

Apesar de completar 30 anos, a trilogia berlinense causou efeitos em todas as gerações seguintes de músicos que escutaram estes discos, e até hoje se mostra relevante. Seja tirando experiências da própria vida que Bowie levava na época (a luta contra as drogas e a canalização do vício para uma produção criativa – crises tão comuns e viscerais) ou como influência sonora (sua esperta mistura de gêneros e sua vontade de brincar como experimentalismo), Low (1977)“Heroes” (1977) e Lodger (1979) formam uma verdadeira trinca de ouro da música moderna que continuará inspirando músicos e artistas por muito tempo.



Jerry Garcia Acoustic Band - 1987-03-18 - San Francisco, CA

 




Jerry Garcia Acoustic Band
1987-03-18
Fillmore Auditorium
San Francisco, CA
Soundboard Recording


01. tuning
02. Deep Elem Blues
03. Little Sadie
04. Friend Of The Devil
05. I've Been All Around This World
06. Rosalie McFall
07. Ripple


1987 -Quando a Jerry Garcia Acoustic Band fez sua estreia no evento beneficente Artists Right Today em San Francisco, conforme capturado nesta gravação da mesa de som, de 18 de março de 1987, 3 dezenas de anos atrás hoje, foi um prenúncio do que estava por vir. Mais tarde naquele ano, Jerry fixou residência no histórico Lunt-Fontanne Theatre no distrito da Broadway em Nova York de 15 a 31 de outubro. Garcia fez 18 shows em 13 dias, com 5 dias apresentando a tradicional matinê da Broadway e um show tardio. Cada show consistia em um set acústico seguido de um set elétrico. O teatro de 1.500 lugares que já abrigou o Sound Of Music e Hello Dolly nunca tinha visto nada como a multidão que assistia a um show de Garcia.






Destaque

Michiro Endo

                                                                                                   01- 死目祟目 (1993) 01 - Mr.媒 02 - 父よ、あなたは偉かっ...