quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

BIOGRAFIA DE Falco


Falco 

Johann Hölzel (Viena19 de fevereiro de 1957 — Puerto Plata6 de fevereiro de 1998), mais conhecido como Falco, foi um cantor e compositor austríaco.[1]

Estudou no Conservatório de Música de Vienna. Antes de obter sucesso internacional, tocava baixo na banda de hard rock austríaca Drahdiwaberl. Como artista solo, Falco se interessou pelos sons e ritmos da música rap, tornando-se um dos primeiros na Europa a incorporar tal estilo nas músicas pop e rock. Ele é mais conhecido internacionalmente pela canção "Rock Me Amadeus" (inspirada pelo filme Amadeus) de seu álbum Falco III, que se tornou um "hit" mundial em 1986, atingindo o número 1 na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos da Revista Billboard.[1]

Outros hits conhecidos internacionalmente incluem: "Der Kommissar" de seu álbum de 1982 Einzelhaft, "Vienna Calling"[1] de Falco 3 e "Titanic". Uma versão em inglês de "Der Kommissar" foi feita pela banda After the Fire, que acabou se tornando um hit ao atingir o top 5 da Revista Billboard em 1983. A canção de Falco "Jeanny" causou controvérsia ao ser lançada como um single na Alemanha, já que contava a história de um estuprador. Várias estações de rádios e DJs se recusaram a tocar a canção por toda a Europa, mas nem isso impediu-a de se tornar um grande "hit" em vários países europeus. Em algumas de suas músicas, misturava inglês e alemão, como "Männer des western" e "Crime Time"

Primeiros anos

Falco nasceu Johann Hölzel em 19 de fevereiro de 1957, filho de Alois Hölzel e Maria Hölzel, em um bairro da classe trabalhadora de Viena. Maria estava grávida de trigêmeos.[2] Sua mãe acabou perdendo os outros dois filhos no terceiro mês de gravidez, após ter sido internada com uma hemorragia, e Falco, que foi concebido através de um óvulo separado, sobreviveu.[2] Falco refletiu que "três almas em um peito soam um pouco dramáticas demais, mas às vezes eu os sinto. No meu mau humor. Eu fico muito alegre e logo depois muito deprimido."[3][4]

Em 1963, Falco começou seus estudos em uma escola particular católica romana; quatro anos depois, aos dez anos, ele mudou para o Rainergymnasium em Margareten.[5] O pai de Falco deixou a família quando ele ainda era uma criança, e ele foi criado por sua mãe.[3]

Falco começou a mostrar sinais de um talento musical incomum muito cedo. Ainda criança, ele conseguia acompanhar o ritmo da bateria nas canções que ouvia no rádio. Ele ganhou um piano de cauda infantil em seu quarto aniversário; um ano depois, seu presente de aniversário foi uma vitrola que ele usava para tocar músicas de Elvis PresleyCliff Richard e os Beatles.[6]

Falco queria ser uma estrela pop desde muito jovem.[3] Por insistência de sua mãe, ele começou um estágio de escriturário em uma instituição comercial de seguro de pensão. Aos 17 anos, ele foi convocado para oito meses de serviço militar no exército austríaco. Durante esse tempo, ele inicialmente tocou guitarra, mas depois mudou para seu instrumento favorito, o baixo.[7] Ele então se matriculou no Conservatório de Música de Viena, mas desistiu após um semestre para se tornar "um verdadeiro músico".[8][9]

No final da década de 1970 em Viena, ele se tornou parte da vida noturna vienense, que incluía não apenas música, mas também stripteasearte performática e uma atmosfera geral de satirização da política e celebração do caos. Ele tocou baixo em várias bandas sob vários pseudônimos, incluindo "John Hudson" e "John DiFalco". Uma dessas bandas com quem ele apareceu foi Drahdiwaberl. Foi nessa época que ele começou a se apresentar com o nome artístico de Falco. Apesar de estar intimamente ligado à cena do clube underground vienense, Falco parecia atipicamente limpo. Em contraste com a moda mais pobre, ele tinha cabelo curto (devido ao serviço militar) e usava óculos escuros Ray-Ban e ternos. Seu estilo distinto, junto com sua performance vocal da canção "Ganz Wien" levou o empresário Markus Spiegel a se oferecer para assinar um contrato com Falco em 1981. Ironicamente, foi em um concerto de prevenção às drogas e "Ganz Wien" tem uma linha proclamando "Toda Viena está usando heroína hoje."[3][9]

Carreira solo

Depois que Falco foi contratado como artista solo, ele continuou a compor suas próprias músicas e contratou o compositor Robert Ponger. Em 1981, Falco trouxe seu pretendido primeiro single "Helden von heute" para o empresário Horst Bork, mas recebeu uma recepção morna. Bork sentiu que o lado B "Der Kommissar" era muito mais forte. Falco hesitou, já que a faixa é uma canção em alemão sobre o consumo de drogas que combina versos de rap com um refrão cantado. Apesar de estar começando a se destacar na América, o rap ainda era muito raro na Europa Ocidental na época. Bork insistiu e a canção se tornou número um na Alemanha, França, Itália, Espanha e Japão, enquanto alcançava altas posições em várias outros países.[3]

Embora "Der Kommissar" não tenha alcançado as paradas no Reino Unido e nos Estados Unidos, a banda de rock britânica After the Fire fez um cover da música com uma nova letra em inglês. Esta versão alcançou a quinta posição na Billboard Hot 100 nos EUA.[3] Nesse mesmo ano, a cantora americana Laura Branigan gravou uma versão não single da música com nova letra em inglês sob o título "Deep in the Dark" em seu álbum Branigan 2Einzelhaft, álbum em que aparece "Der Kommissar", também liderou as paradas na Áustria e na Holanda.

Falco e Ponger voltaram ao estúdio em 1983 para gravar o segundo álbum de Falco, Junge Roemer. Foi um projeto difícil, pois os dois artistas sentiram uma pressão imensa para igualar o sucesso anterior e o processo de gravação foi afetado por atrasos. Junge Roemer foi lançado em 1984. Mesmo com o videoclipe do single "Hoch wie nie" indo ao ar no horário nobre da TV na Áustria, ele falhou em despertar o interesse internacional.[3][10]

Junge Roemer só chegou as paradas na Áustria, onde foi para o primeiro lugar. Fora da Áustria e da Espanha, a faixa-título e single principal "Junge Roemer" não conseguiu repetir o sucesso de "Der Kommissar". Como reação, Falco começou a experimentar com letras em inglês em um esforço para ampliar seu apelo. Ele se substituiu Ponger e escolheu uma nova equipe de produção: os irmãos Rob e Ferdi Bolland da Holanda.[3]

Ao Começo das gravações de "Falco III'',Falco apresentou o Single "Urban Tropical",porém,os Irmãos Empresários,assim como Bork em 1981,apresentaram uma recepção morna.Porém,viram no hipotético B-Side "Rock Me Amadeus" um provável Destaque.Apesar de preferir priorizar a gravação de "Urban Tropical",Falco concorda com os irmãos Bolland e decide gravar "Rock Me Amadeus", inspirado em parte no filme Amadeus, vencedor do Oscar, e a música se tornou um sucesso mundial em 1986. Ela alcançou o primeiro lugar em mais de uma dúzia de países, incluindo os EUAReino Unido e Japão, trazendo o sucesso que o havia escapado nesses mercados alguns anos antes. A canção permaneceu no topo da Billboard Hot 100 por três semanas.[11] Seu álbum Falco 3 alcançou a posição de número três nas paradas de álbuns da Billboard. Ato incomum, especialmente para um artista da Europa continental, "Rock Me Amadeus" alcançou o sexto lugar na Billboard Top R&B Singles Chart, e Falco 3 alcançou a posição 18 no Top R&B/Hip-Hop Albums. O single seguinte "Vienna Calling" foi outro hit internacional, alcançando a 18ª posição nas paradas da Billboard e a 17ª nos EUA Cash Box Charts em 1986. Um single duplo A-side 12" com remixes desses dois sucessos alcançou a 4ª posição nas paradas de dança/disco dos EUA.

"Jeanny", o terceiro single do álbum Falco 3, trouxe o artista de volta ao topo das paradas em toda a Europa. Gerando muita polêmica quando foi lançado na Alemanha e na Holanda, a história de "Jeanny" foi contada do ponto de vista de um possível estuprador e assassino. Vários DJs e estações de rádio se recusaram a tocar a música, que foi ignorada nos Estados Unidos, embora tenha se tornado um grande sucesso em muitos países europeus e inspirado uma sequência em seu próximo álbum.[12]

Após o sucesso de "Rock Me Amadeus", houve conversas sobre uma passagem mais permanente para os EUA, trabalhando com produtores e colaborando com outros artistas americanos. Essas possibilidades fracassaram, em parte, devido aos problemas pessoais de Falco. Nesse ponto de sua carreira, ele estava perigosamente viciado em álcool e outras drogas.[3]

Em 1986, é lançado o álbum Emotional, produzido por Rob e Ferdi Bolland. As canções do álbum incluíam "Coming Home (Jeanny Part II, One Year Later)", "The Kiss of Kathleen Turner","Cowboyz And Indianz","Kamikaze Cappa",( que foi escrita como um tributo ao falecido fotojornalista ). "The Sound of Musik" foi outro sucesso internacional, e um hit no Top Dance 20 dos EUA, embora não tenha conseguido entrar nas paradas pop americanas.[11]

Em 1987, Falco partiu para a turnê mundial do álbum Emotional terminando no Japão. No mesmo ano cantou um dueto com Brigitte Nielsen, "Body Next to Body"; o single foi um hit Top 10 em países de língua alemã. O álbum Wiener Blut foi lançado em 1988, mas não obteve muita publicidade fora da Alemanha e da Áustria.[13]

Depois de 1986, houve uma série de sucessos europeus, mas raramente nos Estados Unidos e no Reino Unido. Sua tentativa de retorno em 1992, o álbum Nachtflug, incluindo as músicas: "Titanic","Dance Mephisto", teve sucesso apenas na Áustria.[14]

No início da década de 1990, Falco morou na República Dominicana, onde trabalhou em seu último álbum de 1995 a 1998. Out of the Dark (Into the Light) que foi lançado postumamente em 27 de Fevereiro de 1998 na Europa e em todo o mundo em Março. Ele ficou em primeiro lugar na Áustria por 21 semanas.[3][15][16]

Morte

Túmulo de Falco no Cemitério Central de Viena

Falco morreu com várias fraturas na cabeça aos 40 anos de idade após seu Mitsubishi Pajero colidir com um ônibus na estrada que ligava as cidades de Villa Montellano e Puerto Plata, na saída do estacionamento da "Turist Disco", na República Dominicana.[17] É provável que o cantor estivesse sob o efeito de álcool e cocaína.[18] Antes de morrer, ele estava considerando uma volta ao mundo da música, que foi bem sucedida com o álbum póstumo lançado Out of the Dark (Into the Light). Seu corpo foi sepultado no Cemitério Central de Viena.[19]

Discografia

Álbuns

Ao Vivo

Coletâneas

Singles

AnoTítuloEstatísticasNotas (em idioma alemão)
DE[20]ATCHUK[21]US
1981That Sceneengl. Version von Ganz Wien, Platz 11 in der Ö3-Hitparade[22]
Der Kommissar1
(29 Wo.)
1
(16 Wo.)
2
(10 Wo.)
72[23][24]
(… Wo.)
1982Maschine brennt
Einzelhaft
10
(17 Wo.)
4
(10 Wo.)
Auf der Flucht
Einzelhaft
Promo-Single in Frankreich, Kanada und den USA (kam dort in die US Hot Play Charts)
1984Junge Römer
Junge Römer
8
(10 Wo.)
24
(3 Wo.)
Nur mit Dir
Junge Römer
Kann es Liebe sein?
Junge Römer
mit Désirée Nosbusch
1985Rock Me Amadeus
Falco 3
1
(23 Wo.)
1
(22 Wo.)
2
(20 Wo.)
1
(15 Wo.)
1
(17 Wo.)
Vienna Calling
Falco 3
4
(18 Wo.)
3
(14 Wo.)
7
(11 Wo.)
10
(9 Wo.)
18 [25]
(14 Wo.)
Jeanny, Part I
Falco 3
1
(20 Wo.)
1
(19 Wo.)
1
(16 Wo.)
68
(4 Wo.)
1986The Sound of Musik
Emotional
4
(17 Wo.)
4
(14 Wo.)
11
(8 Wo.)
61
(3 Wo.)
Erreichte als Remix den Platz 19 der US Dance Hot Play Charts
Coming Home (Jeanny Part 2, ein Jahr danach)
Emotional
1
(15 Wo.)
4
(14 Wo.)
3
(9 Wo.)
1987Emotional
Emotional
50
(5 Wo.)
Body Next to Body
Emotional
22
(9 Wo.)
6
(12 Wo.)
mit Brigitte Nielsen
1988Wiener Blut
Wiener Blut
9
(11 Wo.)
4
(10 Wo.)
24
(5 Wo.)
Satellite to Satellite
Wiener Blut
letzte Single, die sich außerhalb von Europa platzieren konnte
1990Data De Groove
Data De Groove
12
(5 Wo.)
Charisma Kommando
Data De Groove
1992Nachtflug
Nachtflug
Titanic
Nachtflug
47
(4 Wo.)
3
(18 Wo.)
Dance Mephisto
Nachtflug
17
(3 Wo.)
1995Mutter, der Mann mit dem Koks ist da11
(18 Wo.)
3
(18 Wo.)
30
(5 Wo.)
als T>>MA
1996Naked50
(8 Wo.)
4
(13 Wo.)
als Falco feat. T>>MB
1998Out of the Dark
Out of the Dark (Into the Light)
2
(26 Wo.)
2
(12 Wo.)
3
(22 Wo.)
Egoist
Out of the Dark (Into the Light)
4
(20 Wo.)
6
(17 Wo.)
19
(15 Wo.)
Der Kommissar
Out of the Dark (Into the Light)
39
(1 Wo.)
Jason Nevins and Club 69 Remixes
1999Push! Push!
Verdammt wir leben noch
50
(6 Wo.)
9
(11 Wo.)
Verdammt wir leben noch
Verdammt wir leben noch
26
(4 Wo.)
Europa
Verdammt wir leben noch
2007Männer des Westens55
(5 Wo.)
14
(7 Wo.)
T. Börger Version 2007
FALCOs 1. (Chance to Dance / Summer)Free Giveaway/Verkaufsedition mit Remixes und Interviews
2008Der Kommissar 200849
(5 Wo.)
aus dem Album Symphonic (nur als Download)
Die Königin von Eschnapurnur in Österreich erschienen
2009The Spirit Never Dies (Jeanny Final)
The Spirit Never Dies
3
(12 Wo.)
nur durch Downloads in den Charts platziert
2010Kissing in the Kremlinnur Download

Singles-Promocionais

  • Auf der Flucht als On the Run (1982, nur in den USA)
  • Zuviel Hitze (1982, nur in Deutschland)
  • Garbo (1988, nur in Frankreich)
  • Do It Again (1988, nur in den USA)
  • Monarchy Now (1993, 12" Promo nur in Österreich)

Nelson Cavaquinho - 1973

 


1 - Juízo Final 
Élcio Soares - Nelson Cavaquinho
2 - Folhas secas 
Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
3 - Caminhando 
Nourival Bahia - Nelson Cavaquinho
4 - Minha festa 
Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
5 - Mulher sem alma 
Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
6 - Vou partir 
Jair do Cavaquinho - Nelson Cavaquinho
7 - Rei vadio 
Joaquim - Nelson Cavaquinho
8 - Potpourri 
participação especial: Guilherme de Brito
A flor e o espinho 
Alcides Caminha - Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
Se eu sorrir 
Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito
Quando eu me chamar saudade 
Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito
Pranto de poeta 
Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito
9 - É tão triste cair 
Nelson Cavaquinho
10 - Pode sorrir 
Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
11 - Rugas 
Garcêz - Ary Monteiro - Nelson Silva
12 - O bem e o mal 
Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
13 - Visita triste 
Anatalício - Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho

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Nélson Antônio da Silva, o Nelson Cavaquinho (1911-1986), foi um músico carioca, dos maiores sambistas da nossa história. Iniciou a carreira tocando cavaquinho e adotou o violão na maturidade. Foi policial, gravou pela primeira vez em 1939, o samba "Não faça vontade a ela", e só passou a se apresentar em público na década de 1960.

Nelson Cavaquinho deixou mais de 400 composições, nesse LP retoma o cavaquinho na faixa "Caminhando". Aqui, encontramos grandes clássicos, como "Juízo Final", "Minha festa" e "Folhas secas", uma obra prima, abrilhantada pela participação do parceiro Guilherme de Brito.





MPBC - 1978 - Nelson Ayres

 


01 - Mientras
Nelson Ayres
02 - Veranico de maio
Nelson Ayres
03 - Fanfarra e farra
Nelson Ayres
04 - Dois tempos
Nelson Ayres
05 - Projeto de jingle
Nelson Ayres - Tereza Souza
06 - Muito tempo 
Nelson Ayres
07 - Cidade encantada
Nelson Ayres

Músicos
Nelson Ayres - Claudio Bertrami - Willian Caram - Ubiraci de Oliveira - Roberto Sion - Hector Costita- Odésio Jericó - Luis Carlos Maluly - Maria de Fátima - Mario Tomassoni - Zeca Assumpção - Zé Eduardo Nazário - Marcelo Salazar - Quinteto de Metais Para a Juventude (Dorival Auriani - Oswldo Klauslauskas - Kathy Havens - geraldo Adão de Oliveira - Donald Smith)

Participação especial
Paulinho Camargo

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Nelson Luís Ayres de Almeida Freitas, Nelson Ayres, é paulistano, nascido em 1947, iniciou a carreira profissional em 1961 e em 1963 gravou pela primeira vez. Como produtor, compositor e arranjador, passou por diversos grupos de música instrumental brasileira e projetos de discos e trilhas sonoras. Tocou com Airto Moreira, Marluy Miranda, Mônica Salmaso, Dizzy Gillespie, Milton Nascimento, Chico Buarque, Simone, Dori e Nana Caymmi, entre outros e é membro fundador do Grupo Pau Brasil. 

Esse disco é o seu primeiro LP solo, depois de mais de dez anos de carreira. A influência do jazz é notória, assim como a música instrumental brasileira. Destaco a faixa dois tempos, que funde as influências brasileiras com o algo que lembra o jazz-rock.






Crítica: "In Still Silence" de The Funeral Procession, álbum de estreia da banda de black e death metal progressivo com influências de Opeth, Katatonia e Bloodbath. (2024)

 

Para quem não conhecia muito sobre a banda The Funeral Procession (inclusive eu) deixe-me contar que há muito pouco material da história deles nas redes, mas tudo começa entre 2008 e 2011 onde eles estrearam com seu Ep In Still Silence, de Dallas, Texas e com sua formação original, além de incluir novos músicos, chegam para lançar seu álbum de estreia em 2024, nos dando uma mistura de black e death metal progressivo com raízes onde podemos ouvir influências de bastante sucesso de bandas como Katatonia, Opeth, Bloodbath, Dimmu Borgir entre outras. Se você é um daqueles que gosta dessas mixagens sombrias, letras que refletem a vida, tempos brutais de compasso, então não perca a oportunidade de ouvi-los, pois eles têm muito a entregar nos próximos 47 minutos brutais.


Bitter Remnants tem aquele início avassalador e esmagador, com destaque para as guitarras distorcidas e um acompanhamento do grupo bastante pesado em termos de melodias, a combinação de vozes guturais junto com os gritos retos e guturais do black metal se alinham perfeitamente, conforme a música avança. processos que a combinação de vozes limpas e profundas mescladas com um acompanhamento puro e brutal nos mostra, realmente é um refrão perfeito para ser a primeira música do álbum já que possui uma união de mixagens progressivas que batem nos momentos certos gerando o link perfeito com o ouvinte para continuar ouvindo-os.

É uma mistura de lamentos como muito bem diz a música Siren's Lament , é uma interação constante de ritmos que vão do death metal até o final com um black metal sinfônico, ritmos rápidos com uma performance de baixo marcante, vai em um jogo de escalas durante grande parte da música, o traste de cordas de Zodion é muito bom, a mudança de tempo no meio da música acompanhada pelas vozes limpas e toda a banda ao fundo com uma delicadeza que se destaca depois de vir daquela explosão e da mudança no termina com as vozes destruindo tudo em seu caminho e uma aparição tremenda da bateria em conjunto com os teclados que te absorvem com sua presença imponente. 

Abandonado com um início muito mais melódico, violões que criam uma atmosfera cativante e envolvente, uma escalada doom com profundos lamentos guturais na voz e um acompanhamento que progressivamente vai num crescendo constante onde passa para uma escala de bateria mais poderosa mas sem perder a ideia da música em geral, no final tudo volta àquela melodia passiva mas que reverbera no trovão da bateria para passar para a próxima música

A bateria naquele curso constante do bumbo explodindo em ritmos frenéticos junto com as guitarras que vão em riffs irregulares mas Critical Apparition também tem aquele cenário atmosférico onde a voz está sempre presente deliciando-se com seu calor que deixa cair em nossos ouvidos , os tempos entre a guitarra e a bateria sempre interpolando são um claro exemplo da qualidade dos músicos presentes ao longo do álbum, é sempre bom lembrar que a interpretação é o essencial dentro de um tema tão bem focado, podemos encontrar uma mixagem progressiva encantar qualquer ouvinte e isso é o bom que podemos encontrar nas crianças do Texas.

Winter's Grasp , que música tremenda, tem de tudo, um início brutal que facilmente se transforma em melodias mais suaves, trechos que explodem e explodem musicalmente, as vozes excepcionais que se notam em todo o seu esplendor e muito mais. Devo dizer que é a música onde as vozes podem se dizer presentes, assumindo o controle de tudo ao seu redor, é uma música que pode se tornar a sua preferida sem nenhum problema.

Sendo o último mas não menos importante temos In Still Silence que dá nome ao álbum, aqui podemos ouvir o rosnado latente e presente dentro deste território sombrio e sombrio onde predomina o black metal nesta jornada que nos leva a mergulhar no sujeito. mais longo do álbum (pouco mais de 10 minutos) a base rítmica junto com o acústico de fundo gera a entrada para o aparecimento passivo da voz em uma letra que ao longo do álbum inclina sua predominância, aqui temos transições presentes que vão variando e mostrando os estilos poderosos com os quais podem nos encantar, passando pelo meio da música temos um death metal muito mais poderoso que pode ser inclinado a esse poderoso ódio de álbuns eternos e é bom como essa banda tem seu próprio a visão pode te levar a passagens e te dar a memória exata, gosto desse jeito que alguns têm de representar a música e com um final de riffs pesados ​​​​de força total centralizados pelo solo de teclado preciso, acionando aquele final que termina em uma guitarra que é já desaparecendo Até o fim.

Concluindo encontramos realmente uma dedicação à criação de composições que podemos destacar em todos os sentidos, letras que apontam para o fundo do nosso ser, ritmos que podem ser entrelaçados desde movimentos frenéticos e brutais até pausas que podem cativá-lo completamente com essas linhas melódico passivo, uma demonstração de que o progressivo está mais ativo do que nunca, destaco pessoalmente Winter's Grasp e Critical Apparition, são tensos e brutais e sombrios em algumas passagens, os trabalhos vocais são impressionantes, toda a união de vozes limpas, rosnados e guturais fazem isso É uma sensação boa em qualquer ponto que você queira prestar atenção, em geral depois de tantos anos sem estar em cena como banda eles conseguiram começar com um trabalho que se encaixa perfeitamente com muitos ouvintes que gostam dessas mixagens brutais. 

Destaque

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  Após um período de poucas vendas e repercussão vivido na primeira metade da década de 1990,  Os Paralamas Do Sucesso  voltaram a ter suces...