Timbuk3 August 16, 1988 The Catalyst, Santa Cruz, CA
Aqui está um achado raro e maravilhoso. Uma gravação ao vivo de alta qualidade de um show completo da grande e subestimada banda de rock alternativo Timbuk3. Timbuk3, é claro, era a dupla de Pat e Barbara K MacDonald (inicialmente apoiada por faixas de baixo/bateria gravadas em um boombox, mais tarde como uma banda de 4 integrantes), e como eu disse anteriormente sobre eles "a música do Timbuk3 apresentava uma perspectiva sombria e cínica combinada com sagacidade e humor inteligentes e mordazes, com fortes melodias e vocais de harmonia peculiares" ( veja postagens anteriores ), e eles ficaram juntos por volta de 1985-1995. Esta gravação é particularmente especial porque há muito poucas gravações ao vivo disponíveis do Timbuk3 (especialmente shows completos completos). Este show também vem de um ótimo período para a banda, após seu segundo álbum, Eden Alley (1988). Assim, este show apresenta muitas músicas daquele 2º álbum (além do 1º) que não foram tocadas no show anterior que postei (de 1989, após seu 3º álbum, Edge of Allegiance, e a única outra gravação ao vivo completa que conheço), bem como algumas músicas exclusivas adicionais, como sua própria versão especial de 'I Just Want to Make Love with You' e 'I Love You'. No geral, um show maravilhoso e uma joia rara para adicionar às gravações conhecidas do Timbuk3, uma banda tristemente subestimada.
Lista de faixas: 01. Intro - Eden Alley 02. Cheap Black and White 03. Reverend Jack & His Roamin' Cadillac Church 04. Friction 05. Sample The Dog 06. Facts About Cats 07. Dance Fever 08. Life Is Hard 09. The Future's So Bright I Gotta Wear Shades 10. Easy 11. Reckless Driver 12. Assholes on Parade 13. Welcome to the Human Race 14. Too Much Sex (not enough affect) 15. Little People Make Big Mistakes 16. I Love You 17. Just Another Movie 18. World War III Blues (Why Don't We Try and Get Along) 19. Not Fade Away 20. I Just Want to Make Love With You 21. Sinful Life
Um dos maiores nomes brasileiros do rock progressivo, o Bacamarte nasce em 1974 como uma entre muitas bandas de colegas de colégio.
Depois de várias mudanças de formação ao longo de seus três primeiros anos de vida, o grupo apresenta-se no programa "Rock Concert" da TV Globo, o que provoca um aumento do interesse por sua música. O resultado seria uma fita gravada em 1977 que circularia inclusive pela CBS se, contudo, conseguir aprovação (coisas das era Disco...).
Com o surgimento, em 1982, da Rádio Fluminense FM e sua política de abrir espaço para bandas iniciantes, o Bacamarte despontaria como grande revelação. No ano seguinte, "Depois do fim", álbum independente, está disponível ao público.
O disco venderia milhares de cópias no Brasil e países da Europa e, principalmente Japão. O sucesso da estréia, porém, não impede o fim da banda um ano depois.
Posteriormente, o guitarrista Mário Neto lança o CD "As Sete Cidades" sob o codinome Bacamarte.
1983 | DEPOIS DO FIM
01. UFO 02. Smog Alado 03. Miragem 04. Pássaro da Paz 05. Caño 06. Último Entardecer 07. Controvérsia 08. Depois do Fim 09. Mirante das Estrelas
História O grupo nasceu junto com a cervejaria Canecão em três palcos diferentes Zé, Alex e Mamão atuavam com seus grupos,revezando as apresentações Mamão com os “Youngsters”, Alex com um trio de bossa-nova e Zé Roberto resolveu se juntar com os caras que ele admirava outros pinguins. Maestro arranjador Zé Roberto Bertrami não parava nunca,hora escrevendo, hora gravando,hora tocando.
Contratado pela Philips (posteriormente Phonogram) os três gravavam e arranjavam as bases dos sucessos da época, entre eles estavam Raul Seixas, Tim Maia , Erasmo Carlos, MPB-4, Marcos Valle, Erlon Chaves, Sérgio Sampaio , Gonzaguinha e muitos outros o que totalizava 4 entre seis músicas que tocavam na Rádio Mundial e Tamoio em 1974.
Em 1970 faziam apresentações ao vivo com o grupo “Seleção” onde pretendiam fazer bailes que acabavam com o público sentado, ouvindo e aplaudindo como se fosse um show. Anos depois resolveram gravar um disco independente influenciados por seu amigo Tim Maia que já estava em estúdio fazendo, porém quando o LP ficou pronto a produção foi vendida a gravadora novata Som Livre que tratou de colocar a faixa “Linha do horizonte” na novela “Cuca Legal” o único sucesso cantado pelo grupo. O grupo passou a se chamar Azymuth por sugestão de Paulo Sergio Valle durante as gravações da trilha sonora do filme “O Fabuloso Fittipaldi”.
Em 1975 gravam “Melô da Cuíca”, música integrante da trilha sonora da novela “Pecado Capital“, o fusion samba funk trouxe o convite para o grupo participar do Festival de jazz de Montreaux na Suíça (foram os primeiros brasileiros então convidados para o evento). Logo depois de ser chamado para arranjar uma faixa do disco da Ella Fitzgerald, a cantora brasileira Flora Purim que havia recebido o prêmio demelhor cantora de jazz (Estados Unidos) daquele ano contratou o grupo para uma tourné por todo o país.
O álbum Sonzera de primeira grandeza, power trio com um groove unico e nada de excesso de virtuosismo, a banda começou acompanhando o gênio Marcos Valle (com quem gravou discos e trilhas sonoras de filmes e novelas) e depois tomou vida prórpia e ficando mais famosa nos EUA e Europa que aqui onde não valorizam muita a música instrumental.
A maior parte do disco é instrumental, mas temos vocais em algumas como Faça de conta e Linha do Horizonte que é o hit da banda no Brasil, esses caras já faziam em plena década de 70 o que hoje é chamado de Longe Music, ou seja uma música relaxante, com harmonias belas e um groove que não deixa ninguém parado.
1975 | AZIMÜTH
01. Linha Do Horizonte 02. Melô Dos Dois Bicudos 03. Brazil 04. Faça De Conta 05. Caça A Raposa 06. Estrada Dos Deuses 07. Esperando Minha Vez 08. Montreal City 09. Manhã 10. Periscópio
Radical Action to Unseat the Hold of Monkey Mind é um box set de performances ao vivo do King Crimson, lançado em 2 de setembro de 2016. É o primeiro lançamento completo da encarnação de sete membros do grupo formado em 2013.
O box set foi gravado durante as turnês de 2015 do King Crimson pelo Japão, Canadá e França, principalmente em Takamatsu, Japão. O material tocado é principalmente do período de 1969-1974, e a maioria não era tocada ao vivo desde a década de 1970, embora as músicas tenham sido rearranjadas para se adequarem à formação atual. Também estão incluídas algumas peças de 1995 em diante, junto com novo material. O título é derivado de uma música de mesmo nome que a banda tem tocado em shows.
O conjunto foi lançado em duas edições: uma edição padrão de 4 discos apresentando o concerto completo em um disco Blu-ray e três CDs (individualmente temáticos "álbuns de estúdio virtuais" sem público audível); e uma edição limitada deluxe de 6 discos, apresentando o mesmo que a edição padrão mais dois DVDs com o concerto completo e um livreto expandido. O disco Blu-ray tem um modo "picture off" que permite ouvir a música sem o vídeo.
Quando se trata de material ao vivo de qualidade, nunca houve um momento melhor para ser um fã do King Crimson do que a década de 2010. Além das exaustivas caixas do 40º aniversário, houve vários lançamentos da banda de sete integrantes de 2014-2015, culminando com Radical Action to Unseat the Hold of Monkey Mind, um conjunto que apresenta todas as músicas tocadas na turnê em excelente qualidade de áudio e vídeo.
A grande maioria do set foi gravada no Japão, com outros shows preenchendo as músicas que não foram tocadas lá. Cada show foi gravado em áudio e vídeo de alta qualidade com uma filmagem multicâmera, então não há diferença na qualidade. Embora a banda não improvise tão extensivamente quanto no passado, uma comparação dos solos mostra que eles também não estão se limitando às suas performances. O Blu-Ray apresenta o show (principalmente) como aconteceu do começo ao fim. As câmeras estavam em posições fixas (para distração mínima), mas elas efetivamente capturam toda a ação. Às vezes, as tomadas sobrepostas ficam um pouco densas, pois tentam mostrar o máximo de ação musical possível, mas, no geral, a filmagem e a direção são excelentes. Você até vê Robert Fripp sorrindo às vezes! Se você só quer experimentar o show sem os visuais, há uma opção para isso na versão Blu-ray.
Os CDs dispensam a ordem de execução do show (e do público!) em favor de agrupamentos temáticos ligeiramente arbitrários: "Mostly Metal", "Easy Money Shots" e "Crimson Classics". Essas são mixagens diferentes das do conjunto Blu-ray, especificamente para áudio apenas. As diferentes mixagens e ordem de execução fornecem uma sensação diferente aos conjuntos, mas ambos são igualmente poderosos. Esta banda é um rolo compressor e ouvi-los abordar não apenas o repertório dos anos 70 que eles não tocavam há décadas, mas também algumas faixas dos anos 90, é algo que os fãs não poderiam ter sonhado na virada do século. Raramente uma banda que está por aí há mais de 45 anos soou tão vital. Isso é essencial para os fãs.
Esta última encarnação da banda de turnê de Robert Fripp foi bem apresentada por meio de dois lançamentos ao vivo recentes, mas os fãs do Crimson devem se preparar para Radical Action (To Unseat The Hold Of Monkey Mind) aumentando a aposta. Para os completistas, os três CDs (e os discos Blu-ray/DVD que os acompanham) aqui reúnem todas as faixas tocadas ao vivo pela banda desde 2014, nos dando cerca de sete músicas extras ausentes dos dois álbuns anteriores.
As músicas incluem composições escritas especificamente para essa formação, como Suitable Grounds For The Blues e Radical Action II, e trabalhos mais antigos no formato de Larks' Tongues In Aspic Part Two e The Talking Drum. Além disso, com o ruído do público completamente eliminado, isso quase se torna um álbum triplo 'ao vivo no estúdio' amorosamente gravado, com ambiente de sala de concerto adicionado.
O alcance e o contraste possíveis com essa banda também são bem delineados, com os bateristas Harrison, Mastelotto e Rieflin ajudando a impulsionar os meandros métricos e a ameaça de faixas como Radical Action II, Level Five ou One More Red Nightmare, que facilmente dão lugar ao lamento lânguido de The Light Of Day ou à dor sublime de Epitaph, com os floreios de sax ou flauta de Mel Collins.
Um dos truques mais engenhosos que a banda faz é a maneira como interpretações desafiadoras e novas de tantos clássicos são apresentadas, ao mesmo tempo em que retém muito do que as tornou clássicas em primeiro lugar. Enquanto a "reimaginação" de algumas faixas fornece um choque, também há conforto em ouvir os acordes de Mellotrons, ou Jakko Jakszyk tocando os vocais em músicas como In The Court Of The Crimson King e 21st Century Schizoid Man com tanta deferência aos originais.
Com o mínimo de assobios e estrondos, os componentes de vídeo acrescentam mais perspectivas: documentos honestos de músicos estelares fazendo seus trabalhos com convicção. Fripp é magistral, é claro – uma presença amplamente impassível e parada, sentado em seu cockpit cheio de equipamentos, apenas ocasionalmente permitindo-se um sorriso malicioso: momentos que revelam o quão bem ele acha que está tudo indo, talvez, ou apenas imaginando como garantir que seu próximo projeto agite tudo... de novo
Reviravoltas desconhecidas convidam à exploração e à expansão.
Lista de faixas:
Disc one, Mainly Metal
01."Larks’ Tongues in Aspic: Part One"David Cross, Robert Fripp, John Wetton, Bill Bruford, Jamie Muir10:36
02."Radical Action (to Unseat the Hold of Monkey Mind)"Fripp3:40
03."Meltdown"Jakko Jakszyk, Fripp4:22
04."Radical Action II"Fripp2:27
05."Level Five"Adrian Belew, Pat Mastelotto, Fripp, Trey Gunn6:46
06."The Light of Day"Jakszyk, Mel Collins, Fripp5:49
07."The Hell Hounds of Krim"Gavin Harrison, Mastelotto, Bill Rieflin3:36
08."The ConstruKction of Light" (Part I)Belew, Mastelotto, Fripp, Gunn6:24
Timbuk3
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