segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

POLYPHONY - Without Introduction - 1971 ( USA )

 



Bem este disco eu consegui recentemente e só achei assim dividido em duas faixas lado 1 e lado 2 do vinil original, mas na verdade fica dificil postar assim embora me pareça completo, enfim, mesmo assim vale a audição, otimo disco!


Martin Ruddy - bass, vocals
Christopher Spong - drums
Craig Massey - vocals, organ, moog
Glenn Howard - vocals, guitars





Fairfield Parlour - From home to home (1970)

 




A banda inglesa KALEIDOSCOPE (não confundir com a banda americana KALEIDOSCOPE que existia na mesma época e tocava basicamente rock psicodélico também) é uma banda quase esquecida do final dos anos 60 e início dos anos 70.

A banda começou suas atividades de gravação em 1967 como KALEIDOSCOPE, mas a banda foi formada em 1963 com o nome THE SIDEKICKS e mudou para THE KEY mais tarde. No início, a formação era Eddie Pumer na guitarra, Steve Clark no baixo e Danny Bridgman na bateria, mas depois eles precisaram de um novo vocalista e Peter Daltrey se juntou (ele também tocava teclado). Eles tocaram em locais locais e lançaram singles, mas quando assinaram um contrato com Phillips, mudaram o nome da banda e começaram a tocar suas próprias composições de rock psicodélico em vez dos covers que costumavam tocar antes. A combinação dos arranjos musicais de Pumer e as letras de Daltrey era o principal poder do grupo.

Em 1967 foi lançado seu primeiro álbum, 'Tangerine Dream'. O álbum compreende belas canções psicodélicas com experimentações e arranjos como muitas das principais bandas psicodélicas e progressivas iniciais daquela época (THE BEATLES, PINK FLOYD, THE MOODY BLUES). Eles tiveram muita repercussão e gravaram muitas sessões da BBC, mas não venderam bem. Eles eventualmente lançaram mais singles, como 'Jenny Artichoke', que foi um sucesso, mas vendeu mal, e outro álbum, 'Faintly Blowing'. Foi lançado em 1969, mostrando uma progressão de seu antecessor em termos de som. Embora ainda psicodélicas, as composições estavam ficando mais progressivas. O álbum infelizmente não conseguiu entrar nas paradas.

Eles lançaram um single final, 'Balloon', antes de mudar o nome para FAIRFIELD PARLOUR e se tornar totalmente orientado para o progressivo. A banda não obteve sucesso e teve azar na época, não conseguindo entrar nas paradas e tendo problemas (incluindo algumas sabotagens) em todos os grandes shows que fez, incluindo o famoso Isle of Wight, do qual eles foram os responsáveis ​​pela "Música Tema" do festival (lançada sob o nome de I LUV WIGHT).

WHITE FACED LADY foi seu último álbum, gravado em 1971 em parte com a ajuda de Mike Pinder, do THE MOODY BLUES. O álbum foi um álbum duplo conceitual com muitos arranjos orquestrais. A banda tinha um acordo com a Vertigo na época, mas o responsável saiu da Vertigo e foi para a CBS. Então eles deveriam lançá-lo na CBS, mas a CBS se recusou a lançar seu álbum e ele ficou arquivado por vinte anos, sendo lançado em 1991 por uma gravadora que eles criaram apenas para lançar o álbum, Kaleidoscope Records, sob o nome de KALEIDOSCOPE, embora gravado sob a encarnação FAIRFIELD PARLOUR da banda. A banda se separou em 1972 devido à falta de resultados e sorte (eles receberam menos de 20 dólares para tocar nos últimos shows). Então este foi o fim desta grande banda de rock psicodélico e progressivo que tinha talento para ser um dos maiores atos de rock progressivo de sua época, mas morreu prematuramente devido à má sorte nos momentos cruciais. É altamente recomendado porque eles foram uma das primeiras bandas de rock progressivo que evoluíram com o gênero e fizeram um trabalho fantástico, principalmente seu excelente álbum conceitual 'White Faced Lady'. (ProgArchive)


 - Peter Daltrey / vocais, piano, mellotron, cravo, órgão, pandeiro
- Eddy Pumer / vocais, guitarras clássicas, acústicas de doze cordas e elétricas, mellotron, órgão, cravo
- Steve Clark / baixo, flautas
- Dan Bridgeman / vocais, bateria, tímpano de pedal, sinos tubulares, pandeiro, bongôs

1. Aries (3:23)
2. In My Box (2:03)
3. By Your Bedside (Love Below Sky) (2:36)
4. (Onward) Soldier Of The Flesh (3:40)
5. I Will Always Feel The Same (1:51)
6. Free (To Fly, To Drown, To Spill Milk) (4:20)
7. ... And Emily Brought Confetti (5:20)
8. Chalk On The Wall (1:07)
9. Glorious House Of Arthur (2:48)
10. Monkey (2:21)
11. Sunny Side Circus (2:47)
12. Drummer Boy Of Shiloh (3:17)
13. Just Another Day* (2:35)
14. Caraminda* (2:00)
15. I Am All The Animals* (1:02)
16. Songs For You* (1:19)
17. Medieval Masquerade* (2:37)






Björn Jason Lindh - Europa III, Bridges (1989)

 




Não achei a capinha do disco em boa resolução se alguém tiver e puder ceder agradeço muito, usei outra capa, apenas fiz um truque e retirei o nome do álbum e assim fica como uma foto do Björn

Björn J:son Lindh - Synthesizer, Flutes  
Staffan Scheja - Grand Piano    
Per Lindvall - Percussion    

1. Across forever
2. Bridges
3. Night balloons
4. Habanera
5. Northern lights
6. La puerta
7. Rainbow shadow
8. Colombine
9. September children
10.Darmstadt goodbye





Beggars Opera - Close to My Heart • Symphonic Prog

 



- Ricky Gardiner / guitar, bass
- Virginia Scott / piano, mellotron, vocals
- Tom Gardiner / drums

1. Secret (5:20)
2. Passing Her (4:35)
3. Close to My Heart (5:24)
4. A-Ha (6:09)
5. Tight Blue Lips (4:53)
6. Warm Eyes (5:12)
7. Apparently Uncontrolled (5:10)
8. Senselessness (6:13)
9. You Stranger (5:16)
10. Angelus Thread (4:44)
11. Meet Me (6:03)
12. Here Comes Everybody (4:50)






Review: Motherwood - Motherwood (2017)




O Brasil sempre foi um grande celeiro de bandas de metal extremo. De nomes pioneiros como Sarcófago até novos ícones como Krisiun, sempre tivemos ótimos representantes no death e black metal. E, mais importante: as bandas brasileiras sempre trouxeram um sopro de criatividade e de inovação para as searas mais radicais do metal.

Essa tradição se mantém viva com o Motherwood. O grupo formado em 2016 pela dupla Guilherme Malosso (vocal, guitarra, baixo e bateria) e Yuri Camargo (sintetizadores, bateria e ambiência) lançou este ano tanto o seu primeiro EP quanto o seu primeiro álbum completo.

A ótima impressão deixada pelo EP é intensificada com o debut, que além das duas faixas já lançadas anteriormente - “Coldness" e “Sadness" - traz mais cinco canções. As influências da escola norueguesa de black metal seguem fortes, principalmente de nomes como Burzum e Emperor. Aliadas à elas temos inspirações também em nomes que são conhecidos por levar o metal a novos caminhos, como o Katatonia (nas partes mais calmas e climáticas) e o Opeth (na união da pancadaria característica do estilo à uma sadia pretensão de se aventurar por novos ares). 

Todos esses elementos tornam a música do Motherwood bastante rica, colocando a banda em um estágio superior em relação à boa parte dos nomes extremos atuais. Malosso e Camargo dominam a arte de construir atmosferas hipnóticas que levam a banda a um estágio posterior à violência musical. 

Talvez o fato que mais chame a atenção neste auto-intitulado disco de estreia seja a maturidade musical, lírica e artística mostrada pela banda. Em todos esses aspectos temos um trabalho que está em um nível elevado de qualidade, com direito a uma linda faixa instrumental que é pura ambient music para fechar com chave de ouro uma estreia praticamente perfeita.

Se você é fã de metal extremo, este primeiro álbum do Motherwood é uma joia preciosa que não pode faltar na sua coleção.





Review: Lennon Fernandes - Abstrato Sensível (2017)

 




Estreia do músico paulista Lennon Fernandes, Abstrato Sensível é um disco de rock com a presença de diversos elementos psicodélicos, o que resulta em um trabalho muito bonito e carregado de lirismo.

Lançado no início de 2017, o trabalho traz dez faixas autorais que mostram as diferentes facetas do guitarrista, que já passou por bandas como Tomada, Skywalkers, Dudé e a Máfia e inúmeras outras. Em Abstrato Sensível, Lennon toca todos os instrumentos e ainda assina a produção, evidenciando o caráter pessoal do trabalho.


De um modo geral temos um disco que tem como base o rock, mas que se permite experimentar por diferentes sonoridades familiares aos ouvintes do estilo. Assim, além dos ecos psicodélicos citados no primeiro parágrafo, temos também características de hard rock, pop, progressivo e até mesmo blues, em um CD que entrega uma sonoridade bastante variada e que agrada pelo ousadia constante.

Abstrato Sensível é um álbum forte e sólido, de um músico que há tempos vem construindo uma carreira cheia de conquistas. Provavelmente é um trabalho que irá passar batido pela grande mídia, muito mais interessada em artistas que exploram as tendências em voga no momento. Azar deles, mas não seu: vá atrás do álbum porque ele está cheio de música de qualidade e que vale a pena conhecer.






Review: Audrey Horne - Blackout (2018)

 




Para os aficcionados por séries e pela obra do diretor David Lynch, Audrey Horne é o nome de uma personagem do cultuado seriado Twin Peaks. Interpretada pela atriz Sherilyn Fenn, Audrey era a filha do milionário Ben, dono do hotel que marcou a primeira temporada da história sobre a misteriosa morte da jovem Laura Palmer.

Já para os fãs de rock, Audrey Horne é o nome de uma banda norueguesa formada em 2002 na cidade de Bergen. Um fato interessante sobre o grupo é que ele conta com ex-integrantes de ícones do black metal como Enslaved e Gorgoroth, apesar de produzir uma música que não passa nem perto do lado mais sombrio do metal. A pegada do Audrey Horne é muito mais ensolarada, equilibrando influências de NWOBHM com hard rock californiano. O resultado é um som grudento, repleto de melodia e cheio de refrãos cirúrgicos.

Após o mediano Pure Heavy (2014), o quinteto retornou com inspiração de sobra em Blackout, disco que saiu neste início de ano. São dez canções sólidas e mais duas faixas bônus na versão que já está disponível nos serviços de streaming. E aqui é preciso deixar bem claro: o Audrey Horne não quer mudar a forma como a música é feita, não quer inserir novos conceitos e nem nada do tipo. A proposta é apenas um rock bem feito, pra cima e capaz de animar o dia. O que, convenhamos, já está de ótimo tamanho nestes tempos estranhos em que vivemos.

Em relação ao ótimo Youngblood (2013), percebe-se a inclusão de uma dose maior de elementos de AOR, com ecos de nomes como Boston, Journey e até mesmo Billy Squier. Esta característica coloca na mesa um gosto acentuado da década de 1980 em alguns momentos (a faixa-título é um grande exemplo deste fator), trazendo ainda mais ingredientes para a sonoridade dos noruegueses.

Porém, os elementos principais da mistura seguem sendo os mesmos: os fortes e sempre cativantes refrãos e as longas passagens instrumentais construídas com uso e abuso de guitarras gêmeas. Neste último ponto, a principal referência do Audrey Horne é o saudoso Thin Lizzy (“This One” poderia estar em um disco da banda de Phil Lynott), o que é sempre um sinal de qualidade.

Agradável do início ao fim, Blackout é um disco despretensioso e, talvez por isso mesmo, seja tão legal. Diversão em alto e bom som, sem a elaboração de maiores teorias ou teses musicais, longe de elocubrações malucas e insalubres.

Se tivesse que dar uma nota para o trabalho ela não seria um número, mas sim um frase: OUÇA QUE É BEM LEGAL!






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