quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Twenty Sixty Six and Then - Reflections on the future (1972)

 



O movimento denominado “Krautrock” surgido na Alemanhã nos anos 70 é bastante interessante porque conseguiu misturar simultaneamente, varias influencias de outros estilos como o hard rock, rock progressivo, soul music e jazz rock, produzindo uma sonoridade única e inusitada.

Esta riqueza musical, em grande parte se deve à propria cultura do pais, cujos musicos em sua maioria, tem formação classica. O resultado não poderia ser diferente: excelente nivel técnico e impressionante originalidade. “Twenty Sixty Six And Then” é exemplo real disto.

A banda lançou um único album em 1972 pela gravadora United Artists/Phoenix.
 A tiragem foi restrita a 1.000 cópias e as fitas master infelizmente foram perdidas. Em 1991 graças ao esforço da gravadora “Second Battle”, o album finalmente pode vir tona numa caprichada edição em formato “digipack”.

As gravações utilizadas no entanto, são anteriores ao material original mas foram totalmente remasterizadas.
 Todas musicas do album utilizam intensivamente os multiplos teclados, sintetizadores, orgão hammond, mellotron e moog como base de sustentação para as texturas musicais.

A mixagem sempre acentua o “peso” destes instrumentos, caracteristica alias bastante presente no estilo “Krautrock” como um todo.
 As faixas “At My Home” e “I Wanna Stay” são as que carregam mais fortemente, influencias de hard rock combinadas ao orgão hammond.

Na linha mais progressiva temos “Autumn” e “Spring”, ambas com varias fases, onde se alternam os improvisos do teclado, guitarra, percussão, flauta e vocal.


“Butterking” mescla varios estilos diferentes e tem um ritmo bem imprevisivel, lembrando às vezes “King Crimson” e “Frank Zappa”.

“Reflections On The Future” tem um baixo esmagador e solos de guitarra que farão sua adrenalina ir subindo gradativamente na medida que a musica avançar. O orgão hammond combinado ao efeito da caixa “Lesley”, largamente utilizado pelos tecladistas “Jon Lord” do “Deep Purple” e “Keith Emerson” do “ELP” é um dos destaques desta musica.


“The Way That I Feel Today” é outra faixa interessantíssima, que utiliza a flauta combinada aos teclados para compor a base dos improvisos vocais e instrumentais.

Repleta de diferentes fases, utiliza passagens jazzy misturadas a elementos de rock progressivo, hard rock e outros estilos.
 A exceção ao clima não comercial do album é “Time Can't Take It Away”, ultima faixa e um dos bonus track. Sua temática é mais baseada em funk/soul music e utiliza excelente backing vocals combinado à usual competencia técnica dos instrumentistas.

1. At my Home (7:57)
2. Autumn(9:06)
3. Butterking (7:17)
4. Reflections on the Future (15:48)
5. The way that I feel today (11:11)
6. Spring (13:02)
7. I wanna stay (3:59)
8. Time can't take It Away (4:40)

Geff Harrison: vocals
Gagey Mrozeck: guitar
Steve Robinson [Rainer Geyer]: keyboards, vibraphone, synthesizer, Mellotron, vocals
Veit Marvos: keyboards, vibraphone, synthesizer, Mellotron, vocals
Konstantin "Konni" Bommarius: drums
Dieter Bauer: bass
Martin Roscoe: drums





Made in Sweden - Made in England (1970)

 



Trio Sueco, o Made in Sweden, foi formado em Estocolmo, no ano de 1968. Composto por Georg Wadenius (guitarra, piano, orgão, vocal), Bo Haggstrom (baixo e melotron) e Tommy Borgudd (bateria e percussão). A banda é uma das mais sobressalentes que a Suécia já nos trouxe. Com uma incrível mistura de jazz, prog e blues, ajudado pela grande maestria do músicos (Pekka Pohjola fez parte do grupo em meados dos anos 70), Made in England poder ser considerado uma das "Masterpieces" do progressivo Sueco, sem sombra de dúvidas!

1.Winter's A Bummer (5:30)
2.You Can't Go Home (3:39)
3.Mad River (5:08)
4.Roundabout (5:04)
5.Chicago, Mon Amour (5:08)
6.Love Samba (7:24)
7.Blind Willie (3:30)
8.Little Cloud (3:34)

Georg Wadenius (guitar, keyboards, vocals)
Bo Häggström (bass)
Tommy ”Slim” Borgudd (drums)





terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Glass Harp - Glass Harp (1970)

 



Power trio de hard rock formado em Ohio, Estados Unidos, composta pelo guitarista Phil Keaggy, baterista John Sferra e o baixista Daniel Pecchio. A banda teve algumas mudanças de formação durante a sua carreira mas ainda estão na ativa até os dias de hoje.


01 - Can you See Me. 6;28
02 - Children's Fantasy. 4:12
03 - Changes (In The Heart Of My Own True Love). 5:57
04 - Village Queen. 4:00
05 - Black Horse. 2:52
06 - Southbound. 3:55
07 - Whatever Life Demands. 6:30
08 - Look In the Sky. 8:11
09 - Garden. 4:20
10 - On Our Own. 2:36
11 - Voice of God. 7:12

Phil Keaggy ( guitarra,vocal)
Dan Pecchio (baixo)
John Sferra (bateria)





Mountain Bus - Sundance (1971)

 



Formada em Chicago, seus componentes faziam música totalmente descompromissada com a mídia e nem ai pra ganhar dinheiro. Lançando seu único disco pela Good Records, um pequeno selo mais dedicado à bandas underground o que fazia com que seus registros lançados fossem mais baratos do que as outras gravadoras maiores.
Good records e Mounatin Bus foram processados por direitos autorais pela Columbia records, alegando que o nome da banda era prejudicial para a banda Mountain (grupo de Leslie West e Felix Pappalardi). Alem do nome a gravadora também exigiu a trava das vendas, promoções, distribuições, etc.
Com esse processo a gravadora acabou em falência e a banda afundando junto. Mountain Bus tem uma sonoridade parecida com Grateful Dead na sua fase mais áurea, produzindo canções primorosas e de alta qualidade, com solos longos e trabalhados. Esse disco foi relançado pelo selo Akarma em 1998.

1. Sing ANew Song
2. Rosalie
3. I Don't Worry About Tomorrow
4. Sundance
5. I Know You rider
6. Apache Canyon
7. Hexahedron
8. The Bus Keeps Rolling*
9. Six Days On The Road*
10. Down In The Bottom*
11. Ticket In My Pocket**
12. Young Man's Blues**

Tom Jurkens (vocals)
Bill Kees (guitar)
Steve Krater (drums, percussion)
Ed Mooney (guitar)
Craig Takehara (bass, banjo)
Lee Sims (drums, percussion)






Hanuman - Hanuman (1971)

 



Banda formada na Alemanha, fazem uma mistura de Jazz, progressivo e folk em seu Krautrock, não sei ao certo se eles lançaram esse unico disco, mas logo apos este os integrantes da banda formaram o Lied des Teufels.

1. Schädelstätten (10:37)
2. Machtwechsel (9:35)
3. Lied des Teufels (3:10)
4. Taue der Fremdheit (3:43)
5. Sonnenaufgang (11:23)

Peter Barth (flauta, saxofone, vocal)
Jörg Hahnfeld (baixo)
Thomas Holm (bateria)
Wolf-Rüdiger Uhlig (órgão, piano, vocal).







The Storm - The Storm - 1974



Grupo espanhol de hard-rock, com letras em inglês, gravando seu primeiro álbum, “The Storm” em 1974, lançado originalmente pela Basf. Seu primeiro disco trás temas instrumentais marcantes como, "Un señor llamado Fernández de Córdoba", "Experiencia sin órgano", realmente fantásticas. "I am busy" e "Woman mine" são músicas demolidoras, similar a grupos britânicos (Deep Purple, Atomic Rooster.etc) que utilizavam o Hammond nos finais dos anos 60’s e nos princípios dos anos 70’s. Em 1979 o grupo lança "El día de la Tormenta" não tento tanto êxito quanto o anterior.

1. I’ve Gotta Tell You Mama (3:07)
2. I’m Busy (3:11)
3. Un señor llamado Fernández de Córdoba (5:42)
4. Woman Mine (4:44)
5. It’s All Right (2:46)
6. I Don’t Know (3:33)
7. Crazy Machine (6:58)
8. Experiencia sin órgano (3:43)

Luis Genil Rodríguez (teclado, voz)
Angel Ruiz Genil (guitarra, voz)
Diego Ruiz Genil (bateria, voz)
José Torres Alcoba (baixo, voz)




Tra beat e psichedelia: arrivano i Templari I Templari - 1993 - La luce

 



I Templari são um grupo muito desconhecido de Turim, que inclui nas suas fileiras (a formação me é desconhecida) Tony D'Urso, então com o grupo prog Abiogenesi. O álbum em questão é bastante raro e reúne uma série de canções gravadas em diferentes épocas, entre 1968 e 1970, a meio caminho entre o beat e a psicodelia. Mas vamos em ordem. Os Templários gravaram um single de 45 rpm em 1968 que, no entanto, nunca viu a luz do dia, exceto por pouquíssimas cópias promocionais com capa temporária impressa apenas em um lado, devido ao falecimento de seu produtor. As duas músicas são muito interessantes: La Luce é o cover de "Time of the Season" dos ingleses Zombies, embora numa versão muito particular e um pouco diferente da original, enquanto o lado B se intitula Chitarra Ribelle, uma música psicodélica dominou a música da guitarra elétrica. Em 1993 vê a luz o Destination Faces, sessão ao vivo gravada em 1970. Esta última, apesar da precariedade do som, dá uma boa ideia do potencial do grupo: o setlist de apenas 4 músicas homenageia o Who, o Who. Animais, o Grupo Spencer Davis e os Stones.

TRACKLIST:
01  Tornerà (For Your Love)
02  Non importa (Shapes of Things)
03  Splende il sole negli occhi tuoi
04  Chitarra ribelle (psycho guitar) - lato B del singolo del 1968
05  La luce (Time of the Season) - lato A del singolo del 1968
Live session 1970
06  Summertime blues
07  See See Rider
08  Gimme Some Lovin'
09  Paint It Black


Abaixo está um trecho da entrevista com Tony D'Urso retirada do site Arlequins
“Os Templários certamente não foram uma coisa muito importante, ainda que hoje gozem de um mínimo de notoriedade entre os entusiastas do beat devido a uma publicação do meu irmão intitulada Manifesto Beat que coletou informações sobre aquele grupo. Então as pessoas começaram a me contatar perguntando se eu tinha gravações de boa qualidade sonora, mas eu só tinha algumas fitas antigas que o selo bolonhês Destination historic! Provavelmente se não fosse meu irmão não teríamos aparecido em lugar nenhum, pois éramos uma banda que tocava por pura diversão numa adega onde várias meninas eram convidadas para passar bons momentos. Poderá notar como os nomes de dois dos meus projectos, Templari e Abiogenesi, têm em comum um certo misticismo de fantasia-terror devido às minhas paixões cinematográficas e literárias, mas também à minha recusa em viver a vida quotidiana imersa na desolação habitual. realidade que nos rodeia: Abiogenesi deu-me a oportunidade de fugir dos padrões habituais e desabafar este meu pequeno mundo de fantasia.”







Destaque

Napoli Centrale - Napoli Centrale 1975

  Italiano de Nápoles, o Napoli Centrale foi formado pelo núcleo do The Showmen após a separação da banda, quando James Senese e Franco Del ...