segunda-feira, 3 de março de 2025

Banda: Banda do Casaco; Álbum: Dos Benefícios dum Vendido no Reino dos Bonifácios

 


Banda: Banda do Casaco

Álbum: Dos Benefícios Dum Vendido No Reino Dos Bonifácios
Ano: 1974
Gênero: Folk Português; Rock

Durante uma conversa com um amigo, ambos nos indignamos com o fato de conhecermos tão pouco sobre a música lusitana. Claro, todos ouvimos falar do fado, e todos ouvimos falar de Roberto Leal (e da impagável paródia que os Mamonas Assassinas fizeram no Vira). O fado, os lusitanos que me perdoem, me soa um pouco enfadonho, se me permitem o trocadilho; pessoalmente, não me atrai a música de Roberto Leal. Mas a minha visão sobre a música portuguesa mudou completamente ao escutar o primeiro disco da Banda do Casaco.

Não sei dizer com certeza como nunca ouvi falar sobre eles antes, mas imagino que pouca gente no Brasil os conheça. Terá sido nossa ditadura, que mal deixava nossos artistas se expressarem, quanto mais que os lusitanos, falando a "mesma" língua? Não sabemos, mas no mesmo ano da Revolução dos Cravos (1974) nasceu seu primeiro disco, Dos Benefícios dum Vendido no Reino dos Bonifácios.

Antes de falar desse debut maravilhoso, é importante falar um pouco sobre a banda, já que aqui no Brasil eles são praticamente anônimos. A origem da Banda do Casaco está ligada ao fim de outro grupo, o projeto Filarmônica Fraude. Este projeto chegou a lançar um LP chamado Epopéia, tido como um dos principais discos de música portuguesa do século XX devido ao seu caráter inovador, que misturava música tradicional portuguesa com outros elementos, como o pop e o rock britânico. Os membros principais da Filarmônica Fraude eram Antônio Pinho, letrista, e Luís Linhares, arranjador e principal compositor.

Quatro anos após o fim súbito da Filarmônica após um ano de atividade (1969), Pinho e Linhares se uniram ao guitarrista Nuno Rodrigues, escolado em gêneros como o jazz, e juntos começaram a compôr material para o que seria a Banda do Casaco. Pinho compôs as letras e Rodrigues as melodias e arranjos. E não eram quaisquer letras ou quaisquer arranjos, e isso ficou muito claro em Dos Benefícios dum Vendido no Reino dos Bonifácios.

A faixa de abertura é Aliciação - Espírito Imundo, e o começo poderia, talvez, estar em um disco dos Mutantes ou dos Secos e Molhados. Uma percussão constante contrasta com cellos e violinos, dando a impressão de algo grandioso e exótico ao mesmo tempo. Eis que uma voz tenebrosa sussurra: "Quem és tu que me abraças, agora que o sono me empurra com suas mãos negras e quentes? Quem és tu que me agarras? Te exconjuro!". Eis que, quase de repente, um coral feminino faz uma intervenção e dá lugar a um suave piano e à voz de Nuno Rodrigues, e conforme a música se desenvolve nos surpreendemos com um coral cantando "espírito imundo" na melodia de "aleluia". "Quem és tu que me beijas e faz sentir um frio dos infernos?"

Apenas pela faixa de abertura já é possível perceber o quão teatrais são as composições da Banda do Casaco. Isso sem falar na gritante influência da música tradicional portuguesa, e isso podemos afirmar sem conhecê-la. Na segunda faixa, D'Alma Aviada, há diversas características medievalescas, tanto pelos instrumentos quanto pela melodia.

Ladainha das Comadres tem um ritmo frenético, muito marcado pela percussão e pelo ritmo do canto das mulheres, além, novamente, de diversas características medievais, como o uso da flauta.

Uma das melhores faixas do disco é A Cavalo Dado. Diversas viagens musicais aqui, passando de uma parte a outra sem aviso algum. Além disso estão aqui os trocadilhos das letras de Pinho, uma de suas características mais marcantes. "Imperador... a tua imperatriz é por um triz que não se diz ser meretriz... e merecia!".

Cada faixa é uma viagem rica e elaborada, com letras muito bem trabalhadas e instrumentos muito bem executados. Outro destaque do álbum, por exemplo, é Cocktail do Braço de Prata, que tem um quê de jazz misturado com folk, com direito a compassos quebrados e mudanças de ritmo que até Deus duvida.

Dos Benefícios dum Vendido no Reino dos Bonifácios não é apenas um álbum que merece ser ouvido, mas uma importante referência no que diz respeito à maravilhosa música que o mundo produziu nos anos 70.

Recomendadíssimo.

Tracklist (clique para escutar):

1. Aliciação - Espírito Imundo
2. D'Alma Aviada
3. A Ladaínha das Comadres
4. A Cavalo Dado
5. Henrique Ser Ou Não Enriquecer
6. Bonifácios
7. Lavados, Lavados Sim
8. Cocktail Do Braço De Prata
9. Na Boca Do Inferno
10. Horas De Ponta e Mola
11. Memorando - Sábado Sauna - Sábado Santo
12. Opúsculo



Banda: Locomotiv GT; Álbum: Locomotiv GT


Banda: Locomotiv GT
Álbum: Locomotiv GT
Ano: 1971
Gênero: Hard Rock

Quando falamos de rock set(ss)entista, principalmente de hard rock ou progressivo, quase sempre citamos as mesmas bandas: Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, Aerosmith. Enfim, bandas do eixo EUA - Reino Unido, passando no máximo por outros países de língua inglesa como a Austrália (no caso do AC/DC) e Canadá (casa do Rush, Heart, entre outros) ou por bandas de outros países que cantavam em inglês, como os alemães do Scorpions. Mas também existia rock em outras línguas. Até em húngaro.

"Húngaro?", você pode estar se perguntando. Sim, húngaro. A língua que Chico Buarque descreve como "a única língua que o diabo respeita" em seu livro Budapeste.

E é de Budapeste que vem o Locomotiv GT, banda de hard rock formada em 1971 por músicos já consagrados dentro da Hungria: Gábor Presser (teclados e vocal), József Laux (bateria), Károly Frenreisz (baixo) e Tamás Barta (guitarra). A esposa de Presser, Anna Adamis, colaborava com as letras.

O que pude observar sobre a biografia da banda no site oficial é que o sucesso do Locomotiv GT se deu principalmente nos países socialistas, onde eram autorizados a tocar. Tocaram até em Cuba, e curiosamente a maior base de fãs do LGT é polonesa. Mais até que em sua terra natal. Mas, apesar disso, trabalharam com o produtor dos Rolling Stones, Jimmy Miller, que editou material da banda nos EUA e Londres. Porém, mesmo tendo gravado em inglês posteriormente, eles nunca realmente deslancharam por lá, como era de se esperar em um mundo dividido como era nos anos 70.

Esse "fracasso" quase levou o Locomotiv GT a encerrar suas atividades em 1977, mas a mudança constante de membros fez com que a banda fosse se renovando e mantendo o fôlego. Em 1992 a banda acabou, mas voltaram cinco anos depois e estão na ativa até hoje.

Nesta resenha falarei sobre o primeiro disco da banda, intitulado simplesmente de Locomotiv GT.

O debut foi lançado no ano da fundação da banda, 1971, e fugia bastante dos padrões da cena húngara da época., pois era muito influenciado pelos músicos americanos e ingleses que os rapazes do LGT admiravam. O resultado disso é um álbum interessantíssimo, que mescla hard rock com blues e um je ne sais quoi que torna o som dos húngaros distinto das demais bandas do gênero. Além, claro, da língua.

Abaixo, um rápido vídeo de uma mulher falando em húngaro:


Se você conseguir imaginar essa língua soando bem em um hard rock antes de escutar o Locomotiv GT, parabéns. Mas realmente acho bem difícil alguém conseguir.

Mas voltando ao debut do LGT, a primeira faixa é a profunda Egy Dal Azokért, Akik Nincsenek Itt. É uma quase balada que intercala trechos falados com cantados, tudo isso coroado a um instrumental impecável, com solos de flauta e sintetizadores.

A Napba Öltözött Lány é completamente diferente. É um rock mais direto, cru, apesar das harmonias vocais. Tem um ritmo marcante e solos extensos de teclado e guitarra. Essa, aliás, é uma das principais características desse disco: a improvisação. Temos ótimos músicos aqui.

A Kötéltáncos Álma é uma balada melancólica, com um clima meio Clube da Esquina, se a comparação não for muito inadequada. Talvez porque um dos riffs que a guitarra toca lembra bastante um interlúdio de Gran Circo, de Milton Nascimento (música do álbum Minas, que já foi resenhado aqui). Belíssima.

Depois da calmaria vem a pauleira de A Tengelykezu Félember. Trata-se de um hard rock bem ledzeppeliano, com slide e riffs marcantes. Uma forte candidata a melhor do disco, tanto pelos riffs quanto pelo solo destruidor de Tamás Barta.

Hej, Én Szólok Hozzád é outra pancada, com algumas quebras bem inesperadas, saxofone e uma levada à lá Fifty-Fifty, do Zappa - não apenas pelo ritmo, mas pelos vocais fortes. Mais uma vez Tamás Barta mostra a que veio - é um grande guitarrista.

Talvez a música mais "comercial" do disco seja Ezüst Nyár, que traz um refrão marcante com direito a "na, nana na, nana na" (com certeza a única parte do disco em que qualquer um de nós canta junto). Interessante o uso da percussão nesta faixa, de uma maneira totalmente diferente do tradicional no hard rock.

Ordító Arcok é uma das mais interessantes do disco, trazendo um ritmo truncado e swingado ao mesmo tempo. Além disso, traz harmonias em 6ª, um tipo de combinação muito pouco usada no estilo. Muito boa.

A influência do jazz no som do Locomotiv GT fica clara em Sose Mondd A Mamának. A versatilidade dos músicos, se não estava clara até agora, transborda nesta música. Voz impecável, baixo impecável, bateria impecável, guitarra impecável.

Nem Nekem Való é um ponto que considero negativo em relação ao resto do disco. Apesar do riff interessante, não traz nada de novo e talvez pudesse ter uma bateria mais elaborada. Pode pular essa.

A saideira é Royal Blues (Gipszeld Be A Kezed). Mais uma muito ledzeppeliana, lembra um pouco a última faixa do Led Zeppelin III, Hats Off To (Roy) Harper, com aqueles slides frenéticos e vocais berrados. Mas esta traz um saxofone e, quando tudo parece acabar, temos mais um minuto de rock and roll de lambuja.

É um grande disco, apesar de ser em uma língua totalmente estranha e jamais ter tocado 
Recomendadíssimo.

Tracklist:

1. Egy dal azokért, akik nincsenek itt
2. A Napba öltözött lány
3. A kötéltáncos álma
4. A tengelykezű félember
5. Hej, én szólok hozzád
6. Ezüst nyár
7. Ordító arcok
8. Sose mondd a mamának
9. Nem nekem való
10. Royal blues

Escute Egy dal azokért, akik nincsenek itt clicando abaixo:




Banda: Sleepytime Gorilla Museum; Álbum: In Glorious Times




Banda: Sleepytime Gorilla Museum
Álbum: In Glorious Times
Ano: 2007
Gênero: Avant-Garde

Nossa. Isso sim foi um hiato. Mas vamos lá!

Metal experimental. Para diversos puristas dentro da música pesada o que, ao meu ver, é um paradoxo, visto que rock não combina com conservadorismo -, duas palavras como água e óleo: não se misturam e, caso se misturem, ou a água não é água ou o óleo não é lá essas coisas. Mas deixar esses preconceitos de lado pode nos trazer muitas recompensas, e não canso de bater nessa tecla.

Imagine o primeiro show de uma banda. Geralmente vão uns poucos curiosos, que estão ali apenas por acaso ou alguns amigos que vieram dar uma força. Mas a platéia do primeiro show do Sleepytime Gorilla Museum era assim:



Não é uma banana torta. É uma lesma da espécie Ariolimax dolichophallus.

Só por isso já dá pra ter uma idéia de como os membros da banda fogem do convencional. Pode parecer exagero, mas imagino que teatralidade seja o termo mais correto. O SGM respira teatralidade. Pelo site oficial da banda já dá pra ter uma idéia.

Segundo a história repetida pelos próprios integrantes e descritas no site, a origem do singelo nome Sleepytime Gorilla Museum remontam ao início do século XX, mais precisamente ao dia 22 de junho de 1916. Foi nessa data que um grupo dadaísta e futurista americano chamado Sleeytime Gorilla Press inaugurou um museu que eles denominavam de museu do futuro: era fechado ao público, anti-material e não-histórico. No dia seguinte, eles atearam fogo no museu. Exatos 83 anos após a inauguração (1999, para facilitar as contas) ocorreu o já descrito primeiro show da banda para a lesma-banana.

O SGM era composto, então, por Dan Rathbun, Carla Kihlstedt, Moe Staiano e David Shamrock. Mas classificar a função de cada um na banda é muito difícil, pois eles tocam, além dos instrumentos convencionais, muitos outros, ora existentes, ora de criação própria. Por exemplo: Poderia dizer que Dan Rathbun é vocalista/baixista, mas ele também toca harpa, trombone, "coisa", "roach" e outros instrumentos peculiares.

No dia seguinte após a estréia para a lesma, o Sleepytime tocou para uma platéia humana e, dois anos depois, lançou seu debut, Grand Opening and Closing (vale perceber que o título é uma referência ao museu do futuro, que abriu e fechou em dois dias). A recepção por parte do público (muitíssimo específico, só para frisar) e da crítica foi boa, e melhorou no álbum seguinte, Of Natural History, lançado em 2004.

Mas o auge do Sleepytime Gorilla Museum até o momento é o álbum aqui resenhado: In Glorious Times, lançado dia 29 de maio de 2007. Vale a pena, agora, detalhar os membros da banda e suas funções no álbum:

Matthias Bossi: bateria, glockenspiel, escaleta, percussão, piano, xilofone
Nils Frykdahl: voz, autoharp, flauta, guitarra/violões, guitarra percussiva, gravador, sinos tibetanos
Carla Kihlstedt: voz, autoharp, gaita-baixo, violino elétrico, nyckelharpa, órgão, guitarra percussiva, violinofone
Michael Mellender: acordeon, eufônio, guitarra, alavanca-alavancada, pâncreas (elétrico), percussão, tangularium, piano de brinquedo, trompete, valhalla, vaticano, roda, xilofone
Dan Rathbun: voz, autoharp, baixo, alaúde, wiggler com pedal, gravador, roach, tronco slide-piano, coisa, trombone

Não fique chateado (a) se você não conhecer a maior parte desses instrumentos. Quase ninguém conhece, e muitos deles só os caras da banda conhecem de fato - foram inventados por eles.

Mas voltando ao disco, a abertura de In Glorious Times é a épica The Companions, com mais de 10 minutos de duração e abordando uma rebelião de desesperados, um tema muito mais amedrontador do que pode parecer à primeira vista. E aqui já é bem possível notar como o Sleepytime Gorilla Museum trabalha bem idéias sombrias aplicando-as no mesmo grau tanto em letra quanto em música. O medo que o locutor sente ao descrever a rebelião é acompanhado por um fundo musical sinistro e lento, como se fosse uma caixinha de música. Porém, conforme a rebelião vai tomando corpo e a letra passa a retratar o ponto de vista dos desesperados, os vocais se tornam guturais e a música cresce em intensidade e peso, para retornar ao clima inicial nos dois minutos finais. Uma das melhores do álbum e certamente a mais apropriada para abrir.

Helpless Corpses Enactment começa com um clima bem death metal e, após meio minutos, entra em um tempo de 5/4, com riffs complicadíssimos e uma parte vocal raivosa. É interessante como eles trabalham diversas nuançes em cada música e como todas elas conseguem ser sombrias, tanto nas partes mais velozes e distorcidas quanto nas leves e melodiosas, categoria essa em que se enquadram as duas músicas seguintes, Puppet Show e a ótima Formicary, com sua pegada semelhante a um jazz vindo diretamente da mente de um palhaço malvado.

Uma das melhores músicas do disco é, sem dúvida, a ótima Angle Of Repose. A voz de Carla começa melancólica, seguindo as texturas da guitarra e os pratos da bateria. Eis que, quando menos se espera, entra um riff à-lá Dream Theater e a música ganha uma cara totalmente nova, junto com o violino e os demais instrumentos. E as mudanças não param por aí. Mais pra frente, a cantora começa a cantar com a voz rasgada, lembrando muito a islandesa Björk em seus momentos mais frenéticos.

O disco continua interessantíssimo com Ossuary, que começa com uma pegada de música árabe para terminar em um vocal gutural raivoso acompanhado por riffs de death metal em compassos irregulares.

Eu já disse mas vou ressaltar: o SGM exala teatralidade. É o que notamos no decorrer do álbum todo e fica ainda mais explícito na música The Salt Crown. A interpretação vocal é impressionante - ele soa como se estivesse interpretando um personagem, não como se estivesse cantando uma canção. E ele consegue fazer isso mesmo nos momentos mais pesados.

A música menos inspirada do álbum talvez seja The Old Dance, com as vozes acompanhando o riff esquisito e nada de muito diferente disso. The Greenless Wrath, porém, começa pequena e vai crescendo com o tempo, com os cantores aumentando a intensidade de suas vozes junto com os instrumentos até tudo explodir em uma música celta perturbada, cheia de distorções e os já característicos riffs não convencionais.

The Widening Eye é uma ótima faixa instrumental que leva para o encerramento do disco, a pesada The Putrid Refrain, que termina com algo semelhante a uma mensagem deixada em uma secretária eletrônica.

Não é um disco (uma banda, para ser mais preciso) muito fácil de assimilar, mas certamente é algo muito diferente do convencional e que vale a pena ser conferido por quem gosta de música pesada.

Recomendadíssimo.

Tracklist:
1. The Companions
2. Helpless Corpses Enactment
3. Puppet Show
4. Formicary
5. Angle of Repose
6. Ossuary
7. The Salt Crown
8. The Only Dance
9. The Greenless Wreath
10. The Widening Eye
11. The Putrid Refrain 


Recordando Rui Rodrigues, vocalista dos ''Império dos Sentados'' falecido em 2003

Recordando Rui Rodrigues, vocalista dos ''Império dos Sentados'' falecido em 2003.
Banda rock formada em 1994 no Concelho de Odivelas por um grupo de amigos de infância. Nesse mesmo ano foram convidados pela Tournée para fazer a 1ª parte do concerto dos Whitesnake no Dramático de Cascais (na então catedral do Rock).
Em 2003 morria Rui Rodrigues, vocalista da banda Império dos Sentados, vítima de complicações clínicas decorrentes de um transplante do coração.
Discografia Álbuns:
Radical 1995 (Álbum completo)


Outras Estórias 1997 (Álbum completo)


Sobreviver ‎ 2000 (Álbum completo)


Longe de Ti (Álbum: Radical) (Videoclipe)


Sempre Para Te Amar ( Álbum Outras Estórias) (Videoclipe)



Mulher Falcão (A minha musica preferida da banda)

Recordando o álbum ''Spleen'' dos Rádio Macau de 1986


 Recordando o álbum ''Spleen'' dos Rádio Macau de 1986.

Rádio Macau - Há Dias Assim Ao vivo no Coliseu


''Spleen''


Há Dias Assim
Entre A Espada E A Parede
Spleen
A Lua Assassina
Spleen Nº2 (Instrumental)
Quando A Manhã Chegar
Spleen Nº3 (Instrumental)
O Reverso Do Amor
De São E De Louco
1986

Há 25 anos, em 28 de fevereiro de 2000, o Oasis lançava Standing On The Shoulder Of Giants

Há 25 anos, em 28 de fevereiro de 2000, o Oasis lançava Standing On The Shoulder Of Giants, quarto álbum de estúdio da banda britânica. 🇬🇧
A obra marcou uma mudança significativa da cena Britpop para um disco psicodélico moderno completo com loops de bateria, samples, cítara elétrica, mellotron, sintetizadores e guitarras retrógradas, resultando em um álbum mais experimental com influências de música eletrônica e rock psicodélico pesado. Canções como "Go Let It Out", a de influência indiana "Who Feels Love?" e a progressiva "Gas Panic!" romperam, portanto, com o estilo anterior do Oasis. O álbum também marcou a primeira vez que o vocalista Liam Gallagher contribuiu nas composições, com "Little James", e essa tradição continuou em seus álbuns subsequentes, em vez do completo domínio de composições de Noel Gallagher nos três primeiros álbuns.
Sucessor do ousado mas mal recebido pela crítica Be Here Now (1997), Standing On The Shoulder Of Giants foi primeiro álbum da banda sob a nova gravadora Big Brother Recordings e teve seu lançamento em fevereiro de 2000. O disco teve uma recepção morna da crítica e recebeu majoritariamente críticas negativas. Apesar disso, chegou ao #1 nas paradas da Inglaterra, Irlanda, Escócia e Itália, ainda que tenha passado somente 29 semanas no gráfico -- menor número na história da banda; nos Estados Unidos, chegou até o #24 na Billboard 200.



Há 25 anos, em 29 de fevereiro de 2000, Shakira lançava MTV Unplugged

Há 25 anos, em 29 de fevereiro de 2000, Shakira lançava MTV Unplugged, primeiro álbum ao vivo da artista colombiana. 🇨🇴
Gravado em 12 de agosto de 1999 durante a apresentação de Shakira no MTV Unplugged no Grand Ballroom, em Nova Iorque, o show foi o primeiro episódio do programa a ser transmitido inteiramente em espanhol e serviu como seu grande avanço no mercado norte-americano. O repertório do concerto incluiu principalmente canções do quarto álbum de estúdio da artista, Dónde Están Los Ladrones? (1998), mas também o hit "Estoy Aquí". A performance acústica de "No Creo" foi promovida como single.
O MTV Unplugged de Shakira foi lançado pela Sony Music Colombia em fevereiro de 2000 como álbum ao vivo em CD e novamente em 2002 como DVD. A performance foi aclamada pela crítica americana e rendeu à artista seu primeiro prêmio Grammy, na categoria Melhor Álbum Pop Latino. Apesar de chegar apenas ao #124 da Billboard 200, nos Estados Unidos, o trabalho conquistou o #1 nas paradas americanas de artistas em ascensão, na de música latina e na de pop latino, além chegar ao #1 na parada nacional do México, #3 na Colômbia e #9 na Alemanha -- abrindo caminho para a ascensão mundial da Shakira no sucessor Laundry Service (2001).



Destaque

Recordando a musica ''Estou Na Lua'' dos ''Os Lunáticos'' de 1996. Os Lunáticos - Estou na Lua (Videoclipe).