sexta-feira, 21 de junho de 2024

Noise Annoys - Volume 4

 




01. Laughing Hyenas - Love's My Only Crime (3:18)
02. Shakuhachi Surprise - Tora! Tora! Tora! Senzuri (2:58)
03. USA Nails - I Cannot Drink Enough (3:41)
04. Bardo Pond - Again (6:31)
05. Helmet - Sinatra (4:24)
06. Ringo Deathstarr - Romantic Comedy (2:29)
07. Uzi - Ha-Ha-Ha (2:46)
08. Starfish - Local 506 (3:45)
09. Flipper - Shed No Tears (4:23)
10. Cows - Walks Alone (2:45)
11. Painkiller - Damage to the Mask (2:39)
12. PRE - Greasers (1:32)
13. Blind Idiot God - Under the Weight (3:54)
14. Bastards - Monticello (4:15)
15. Ruth - Mon Pote (4:54)
16. Violent Onsen Geisha - Hey Bo Didley! (3:45)
17. Happy Flowers - Colors in the Rain (2:58)
18. Helios Creed - Spider (2:55)
19. UXO - User (3:40)
20. Melt-Banana - Third Attack (1:19)
21. Faust - Hit Me (3:40)
22. Destruction Unit - Bumpy Road (6:41)






VALE A PENA OUVIR DE NOVO

 

               Ella Fitzgerald & Louis Armstrong - "Porgy & bess" [1957]


Bandas Raras de um só Disco - Mad Dog - Dawn Of The Seventh Sun (1969)

 



Eis mais um dos mais belos registros musicais já concebidos. Apenas uma música genial no álbum inteiro, mas de uma autenticidade dificilmente igualável. A superioridade dessa música, em relação as demais do álbum, é facilmente notada logo na primeira audição. Ao que parece, a banda fez mesmo um pacto com algum tipo de entidade facilitadora de sonhos aparentemente inalcançáveis, em troca de almas com potencial de genialidade; sim, pois tal composição se eleva tão acima das demais, que leva a uma tendência a acreditar nisso.

Dawn Of The Seventh Sun beira a perfeição, pois ele passa levemente acima dos limites dela. São tantas as sonoridades, que a música acaba por ultrapassar as barreiras do rock e do fusion, se tornando, assim, um fantástico registro de música progressiva da mais alta qualidade e complexidade.

É uma tarefa extremamente árdua e infrutífera tentar traduzir as sensações em palavras. São sucessivas e progressivas as emoções sentidas. É uma crescente interminável de de notas e acordes que se representam como bombas prestes a explodir, gerando muita expectativa banhada à adrenalina.

São diversas sonoridades, espalhadas por tempos e dimensões distintas. Cada tema tem sua importância fundamental, mas cada um que se apresenta, parece ganhar importância primordial, não devido à superioridade, mas, talvez, devido à jovialidade que cada um representa nas intermediações temporais desse espetáculo artístico.

O baixo, monumental e incansável, consegue duelar com cada instrumento da vez, estando sempre no patamar superior da graduação instrumental. Atrevo-me a dizer isso, mesmo sabendo da monstruosidade viajante e incontestável das guitarras inebriantes, e da força arrebatadora da bateria; apesar de estar ciente da beleza inebriante indutiva dos sopros, e da atrevida e invasiva aparição contagiante do órgão.

Lembre-se que nunca é tarde pra tentar nova audição, com mais atenção, e que pode estar faltando algum tipo de estimulante entorpecente para iluminar as ideias e a existência.

Integrantes.

Howard M. Leese (Guitarras, Backing Vocals, Produtor)
Gary Witkosky (Vocais, Sax Tenor, Flauta)
Vincent "Murphy" Carfagna (Guitarra Rítmica)
Terry Gottlieb (Baixo, Backing Vocals)
Steve Goldstein (Bateria, Percussão)
Morgan Cavett (Produtor)
 






Bandas Raras de um só Disco - Lula Côrtes & Zé Ramalho - Paêbirú (1975)

 



A primeira vez que o Brasil ouviu Zé Ramalho da Paraíba foi na voz de Vanusa, que gravou a canção Avohay em seu disco "Vanusa - 30 Anos", em 1977, pela Som Livre. Um ano após, já sem o 'Paraíba", Zé Ramalho ganhou as paradas nacionais com sua enigmática e encantadora mistura sonora. Antes disso, noi entanto, tão fantástica quanto suas letras, a história de Zé Ramalho registra a gravação de um disco que ficou perdido nos escaninhos do tempo. 

Trata-se do raríssimo álbum duplo "Paêbirú", creditado a Lula Cortês e Zé Ramalho, gravado entre os meses de outubro e dezembro de 1974, na gravadora Rozemblit, em Recife (PE). Com eles, estão Paulo Rafael, Robertinho de Recife, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, entre outros. Na época, Lula Cortês tinha em seu currículo o álbum "Satwa" (1973), que trazia canções com título como "Alegro Piradíssimo", "Blues do Cachorro Louco" e "Valsa dos Cogumelos". Zé Ramalho, já tocando com Alceu Valença, tinha em sua bagagem a experiência de grupos de Jovem Guarda e beatlemania, como Os Quatro Loucos, o mais importante de todo o Nordeste. 

Clássico do pós-tropicalismo, com (over)doses de psicodelia, o álbum trazia seus quatro lados dedicados aos elementos "água, terra, fogo e ar". Nesse clima, rolam canções como o medley "Trilha de Sumé/Culto à Terra/Bailado das Muscarias", com seus13 minutos de violas, flautas, baixo pesado, guitarras, rabecas, pianos, sopros, chocalhos e vocais "árabes", ou a curta e ultra psicodélica "Raga dos Raios", com uma fuzz-guitar ensandecida. E, destaque do álbum, a obra-prima "Nas Paredes da Pedra Encantada, Os segredos Talhados Por Sumé" (regravada por Jorge Cabeleira, com participação de Zé Ramalho), com seu baixo sacado de Goin' Home dos Rolling Stones sustentando os mais pirados 7 minutos do que se pode chamar de psicodelia brasileira. 

O disco por si só é uma lenda, mas ficou mais interessante ainda pelas situações que envolveram a sua gravação. A gravadora Rozenblit ficava na beira do rio Capiberibe, e o disco, depois de gravado, foi levado por uma das enchentes que assolavam a região. Conta a lenda que sobraram apenas umas trezentas cópias do disco, hoje nas mãos de poucos e felizardos colecionadores, muitas das quais no exterior, onde foram parar a preço de ouro. Contando com a co-produção do grupo multimídia Abrakadabra, o disco trazia um rico encarte, que também sucumbiu ao aguaceiro. 

Hoje "top 10" das paradas de CDr no país e item valioso no mercado internacional de raridades psicodélicas, o álbum segue misteriosamente inédito no mundo digital. Com isso, a indústria discográfica brasileira perde uma boa oportunidade de provar que se preocupa um pouco mais do que com o tilintar da caixa registradora. "Paêbirú", que quer dizer "o caminho do sol" (para os incas), poderia ser o primeiro de uma série de raridades a ganhar a luz do dia, para ocupar uma fatia de mercado que, se pequena comercialmente, é fundamental para a preservação da cultura musical brasileira. 






COMEDY OF ERRORS • Fanfare & Fantasy • 2013 • United Kingdom [Neo-Prog]

 



Após vários anos de espera para lançar seu primeiro álbum "Disobery", COMEDY OF ERRORS, lançou "Fanfare and Fantasy", seu segundo trabalho. Desde o lançamento de "Disobey" em 2011, Bruce Levick tornou-se membro titular da banda, com John Fitzgerald também se juntando à formação. Fitzgerald entrou no final da gravação do álbum, então sua contribuição é limitada aos backing vocals aqui, mas agora ele está totalmente instalado como baixista da banda. O trio fundador formado por Joe Cairney, Jim Johnston e Mark Spalding permanece intacto, com Johnston mais uma vez escrevendo todo o material.

Enquanto "Disobey" foi um álbum marcante do Neo-Prog, "Fanfare and Fantasy" tem uma abordagem mais sinfônica, as nove faixas magníficas aqui sendo obras-primas cuidadosamente elaboradas do gênero. Embora exista uma familiaridade maravilhosa no estilo da música, na verdade é bastante difícil oferecer comparações ou citar influências. Às vezes há uma sensação de Pendragon nos teclados exuberantes, nos excelentes solos de guitarra e no estilo vocal.

Em termos das músicas em si, cada uma é considerada uma obra-prima sinfônica; coletivamente, eles formam um todo verdadeiramente maravilhoso. Liricamente também, Johnston claramente passou muitas horas elaborando cada peça. "The Cause", por exemplo, destaca a onipresente praga da divisão religiosa. Embora a canção descreva claramente os problemas que afligem seu país natal, a canção permanece a mesma em todo o mundo. O poder e a profundidade do álbum, tanto liricamente quanto musicalmente, nunca são mais agudos do que aqui.

Uma rápida olhada na lista de faixas por um fã de música Progressiva pode levar a um foco nas três faixas de mais de 9 minutos, mas na realidade todas as nove músicas aqui são épicos Progressivos. Olhando para as outras faixas longas ("The cause" mencionada acima), "Fanfare for the Broken Hearted" é a abertura ideal, construindo desde um excelente vocal introdutório a cappella de Joe Cairney até cada guitarra solo mais edificante (Mark Spalding ) e explosões deslumbrantes de sintetizadores (Jim Johnston). "The Answer" fecha o set com uma atmosfera adequadamente hino, acumulando em um final mellotron no estilo GENESIS. "Time's motet and Galliard" é interessante porque é uma peça em duas partes com um toque tradicional. A primeira parte, "Time's motet", é um instrumental delicioso, aparentemente fazendo referência ao compositor do século XVI, Thomas Tallis. Isso se torna o Folk influenciado "Galliard", um belo número do tipo STRAWBS com sintetizadores estilo mellotron.

Completando o set, temos "Something she said", uma peça de 7 minutos que começa com um toque de YES, incluindo órgão estilo Wakeman. Aqui também somos presenteados com uma mistura maravilhosa de teclados no estilo Keith Emerson e guitarra solo no estilo PENDRAGON. Esta é uma composição verdadeiramente maravilhosa. "Going for a song" contrasta uma melodia distintamente otimista com algumas letras decididamente nítidas. As explosões de teclado de Tony Banks de Johnston pontuam os interlúdios abrasadores de guitarra e sintetizador e camadas de teclados de coral. "In a life", "Merry dance" e "Remembrance" são as três músicas mais curtas, mas cada uma permanece como um mini épico Progressivo.

Este é um álbum verdadeiramente especial, e qualquer ouvinte que ame o Prog tradicional poderá se apaixonar por ele. Confira!

                                      
Tracks:
1. Fanfare For The Broken Hearted (9:06)
2. Something She Said (7:17)
3. In A Lifetime (4:40)
4. Going For A Song (8:33)
5. Merry Dance (4:57)
6. The Cause (9:29)
7. Time's Motet And Galliard (8:05)
8. Remembrance (4:00)
9. The Answer (9:30)
Time: 66:22

Bonus track on 2013 LP edition:
10. Time There Was (6:34)

Musicians:
- Joe Cairney / lead & backing vocals
- Mark Spalding / guitars, bass, backing vocals
- Jim Johnston / keyboards, backing vocals
- Bruce Levick / drums
- John Fitzgerald / backing vocals, bass (10)

CRONOLOGIA

(2011Disobey
Spirit (2015)

.




MAD FELLAZ • Mad Fellaz II • 2016 • Italy [Eclectic Prog]

 



O segundo álbum de MAD FELLAZ, intitulado simplesmente "Mad Fellaz II" foi lançado em 2016 com uma formação renovada com Paolo Busatto (guitarra), Marco Busatto (bateria), Jason Nealy (guitarra), Carlo Passuello (baixo), Enrico Brunelli (teclados), Rudy Zilio (flauta, clarinete), Lorenzo Todesco (percussão) e Anna Farronato (vocal) além de alguns convidados como Flavio Brun (sax), Alessandro Brunetta (sax) e Sean Lucarello (trompete). A obra de Maria Todesco enquadra-se perfeitamente no conteúdo musical, uma mistura mágica de diferentes influências que vão do Jazz à Música Clássica, de Santana JETHRO TULL e muito mais...

A longa abertura "Hollow Shell" é uma boa mistura de exotismo, Jazz, Folk e psicodelia evocando um mundo de sonho onde o tempo passa por perigosos casos amorosos, sentimentos efêmeros e esforços vãos para preencher uma vida que poderia ser percebida como vazia quando você chega perdido numa busca constante pelo prazer sem o projeto de constituir família ou outros objetivos... A seguinte "Blood Pressure I" é uma longa suíte dividida em duas partes que começa suavemente. Na primeira parte o clima é relaxado, depois a seção rítmica começa a aumentar a pressão, a tensão aumenta e a batida está logo atrás da esquina enquanto seu coração parece à beira da explosão tentando manter o ritmo... "Me Gusta" é uma bela faixa instrumental onde ritmos latinos são combinados com Hard Rock, Jazz e sabores orientais. Depois é a vez de "O.V.O. (Of Virtual Omniscience)", outra longa peça onde você pode encontrar muitas mudanças na atmosfera e no humor que o levam por estradas sinuosas e intermináveis ​​através de reinos oníricos...

Duas faixas instrumentais fecham o álbum. "Moslem Sabbath", como você pode imaginar pelo título, combina Hard Rock e influências do Oriente Médio. Após um início pesado marcado por poderosos riffs de guitarra elétrica e uma mudança repentina de ritmo, ela muda para passagens mais pacíficas e representa um estranho chamado para um dia de descanso e oração enquanto a seguinte "Meet The Gooroo" decola como um planador e tenta levá-lo a uma fonte inspiradora que revela o sentido da vida...

Este álbum (em relação a estréia da banda), tem seus próprios méritos, é uma continuação competente para uma das bandas mais promissoras da Itália e um farol de entretenimento sem fim para aqueles que adoram originalidade e estilo. A sublime arte da capa mantém a excelente reputação que começou com o primeiro álbum. "Mad Fellaz II" é um trabalho muito bom, mesmo que os vocais treinados em Jazz de vez em quando possam soar um pouco deslocados. De qualquer forma, experimentem e julguem por si mesmos.

                                    
Tracks:
1. Hollow Shell (14:00)
2. Blood Pressure I (1:28)
3. Blood Pressure II (14:40)
4. Me Gusta (6:54)
5. OVO (Of Virtual Omniscence) (11:56)
6. Moslem Sabbath (8:44)  ◇
7. Meet the Gooroo (3:38)  ◇
Time: 61:20

Musicians:
- Anna Farronato / vocals
- Paolo Busatto / guitar
- Jason Nealy / guitar
- Enrico Brunelli / keyboards
- Rudy Zilio / flute, clarinet, EWI
- Carlo Passuello / bass
- Marco Busatto / drums
- Lorenzo Todesco / percussion
With:
- Flavio Brun / saxophone (1,4)
- Alessandro Brunetta / saxophone (1,3,4,6)
- Sean Lucariello / trumpet (1,4)


CRONOLOGIA

(2013) Mad Fellaz
Mad Fellaz III (2019)

.




quinta-feira, 20 de junho de 2024

GOBLIN REBIRTH • Goblin Rebirth • 2015 • Italy [Rock Progressivo Italiano]

 



GOBLIN REBIRTH é uma nova geração da histórica banda Progressiva italiana GOBLIN, mais conhecida pelas trilhas sonoras de filmes de terror como "Deep Red" ou "Dawn of the Dead". O projeto nasceu em 2011 por iniciativa de dois integrantes veteranos do GOBLIN, Fabio Pignatelli (baixo) e Agostino Marangolo (bateria) e a formação foi completada por Aidan Zammit (teclados, vocoder), Danilo Cherni (teclados) e Giacomo Anselmi ( guitarras). A banda começou a tocar ao vivo algumas peças do antigo repertório do GOBLIN, mas também trabalhou em composições originais. Em 2015, finalmente lançaram um novo álbum pelo selo independente Relapse Records, simplesmente intitulado "Goblin Rebirth", concebido como trilha sonora de um filme imaginário cujo enredo é descrito no encarte. Durante as sessões de gravação o som geral foi enriquecido por alguns músicos convidados como Arnaldo Vacca (percussão), Francesco Marini (violoncelo), Roberta Lombardini (vocal) e Dorraine Zammit Lupi (vocal) e provavelmente os fãs do GOBLIN não vão se decepcionar com esse trabalho...

A excelente faixa de abertura “Requiem For X” evoca uma atmosfera de mistério. De acordo com o encarte, descreve uma cena onde um estranho personagem está observando uma cerimônia fúnebre de um local escondido... Bem, o estranho personagem é um Goblin que olha para sua própria jornada final em direção à pira. Como isso poderia acontecer? Ele lembra... "Back In 74" leva você de volta no tempo e apresenta sons vintage que lembram partituras italianas dos anos setenta, cheias de perseguições de carros e ação... De acordo com o enredo aqui, o protagonista começa uma estranha experiência que o leva através do espaço e do tempo. Ele revive sua infância e início da vida adulta, consegue ver todos os seus muitos erros e sente que deve seguir um novo caminho... A sombria "Book of Skulls" descreve a escalada de uma montanha e a descoberta, em um palácio escavado na rocha, de um livro misterioso. O protagonista não consegue entender os símbolos escritos nas páginas do livro e sua mensagem secreta, mas coloca o livro no bolso e sai do palácio... "Mysterium" leva você através do labirinto onde o protagonista se perde após sair do palácio. A atmosfera é tensa e inquietante, você pode sentir medo e uma sensação de perda iminente. O protagonista sente que está sendo manipulado como uma cobaia em um experimento por uma entidade desconhecida...

Em "Evil In The Machine" o ritmo aumenta e a atmosfera se torna quase irreal. A música muda para paisagens sonoras eletrônicas frenéticas. O que aconteceu? Bem, você nunca saberá como, mas o protagonista agora está preso em um videogame e neste mundo surreal criado por humanos ele conhece uma linda Goblin feminina: curto-circuito! O jogo acabou... Em "Forest" o ritmo se acalma e encontramos o casal recém-formado numa espécie de jardim do Éden, rodeado pelas belezas da natureza. Agora o ambiente é descontraído, você pode ouvir um órgão semelhante a uma igreja e os sugestivos e etéreos vocais femininos da convidada Roberta Lombardini enquanto um solo de guitarra elétrica evoca um sonho de amor no lado escuro da lua... Isso é amor?

A gótica "Dark Bolero" evoca suspeitos obscuros, pecados e traições. A música por um tempo leva você de volta à época da Inquisição tentando descrever um amor que está se desintegrando, envenenado pelo ciúme e pela infidelidade. Eventualmente o protagonista percebe que um Goblin nunca poderá amar e desiste: ele apenas fecha os olhos esperando pelo fim de seus dolorosos dias na terra..."Rebirth" mais próximo marca um novo começo. O protagonista acorda com um novo humor, aqui você pode encontrar percussões exóticas e passagens de violão enquanto os teclados tecem o tecido de uma nova dimensão espiritual. O Sr. X está de volta em casa agora e sua família o recebe. Ele pode iniciar um novo círculo com uma nova consciência, enquanto seu pesadelo se dissolve lentamente à luz de um novo dia...

Talvez esse álbum algum dia se torne a trilha sonora de um filme real, então por enquanto todas as imagens ficam a critério da sua própria fantasia de que o poder da música pode agitar, você pode até elaborar um roteiro diferente se quiser...

                                             
Tracks:
1. Requiem for X (4:16)  ◇
2. Back in '74 (4:23)
3. Book of Skulls (6:07)  ◇
4. Mysterium (4:24)
5. Evil in the Machine (6:17)
6. Forest (6:26)
7. Dark Bolero (4:48)
8. Rebirth (7:36)
Time: 44:34

Musicians:
- Giacomo Anselmi / electric & acoustic guitars, bouzouki
- Aidan Zammit / keyboards, programming, vocoder
- Danilo Cherni / keyboards, programming
- Fabio Pignatelli / bass, keyboards, programming, production & mixing
- Agostino Marangolo / drums
With:
- Dorraine Zammit Lupi / voice (1)
- Roberta Lombardini / vocals (6)
- Francesco Marini / cello (7)
- Arnaldo Vacca / percussion (7,8)


CRONOLOGIA

Alive (2016)

.




Destaque

João Donato - Bluchanga [2017]

  MUSICA&SOM Bluchanga, um lançamento da Acre Musical em parceria com a  Mills Records . Ouça "The Mohican and the great spirit&quo...