Paulo Gonzo
Dei-te quase tudo
Letra
Foste entrando sem pedir
E marcaste os teus sinais
Tatuaste a minha vida
Ferro e fogo e muito mais
Vasculhaste os meus segredos
E eu deixei
Sem reservas nem pudor
Invadiste os meus sentidos
O que não fiz por amor
E deixaste a minha vida
Bem perdida
Neste beco sem saída
Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais
Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais
Obrigaste-me a quebrar todas as leis
E deixaste-me ao sabo
Da loucura dei-te os dedos e os anéis
E o que tinha de melhor
Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais
Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais
Autores: Alberto Ferreira Paulo / Pedro J Malaquias De Oliveira / Herve Darcel Frank
Cuca Roseta – Balelas
Ando feita ao bife
com este xerife
Armado em patife
Com seu ar naif
Conversa para cá
e conversa para lá
vai passando graxa
Conversa de xaxa
Agora é que são
É que vão ser elas
Agora é que são
É que vão ser elas
Balelas…
Balelas, balelas,
Balelas, balelas, balelas
Ora vira o disco
Ora toca o mesmo
Já não corro o risco
Já são muitos anos
Virei muitos frangos
Chega-me a mostarda
E não baixo a guarda
Agora é que são
É que vão ser elas
Agora é que são
É que vão ser elas
Balelas…
Balelas, balelas,
Balelas, balelas, balelas
Tira o cavalinho
da chuva e olha
Quem com fogo brinca
um dia ainda se molha
Acabou-se a trela
Se queres ter abébia
Toma lá cautela
Junta lá água e bebe-a
Agora é que são
É que vão ser elas
Agora é que são
É que vão ser elas
Balelas…
Balelas, balelas,
Isto tudo são
Balelas, balelas, balelas
Palavras em vão
Balelas…
Balelas, balelas,
Isto tudo são
Balelas, balelas, balelas
Mas comigo não”
Se um dia alguém, perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei, que não se ama sozinho
Talvez devagarinho, possas voltar a aprender
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei, que não se ama sozinho
Talvez devagarinho, possas voltar a aprender
Se o teu coração não quiser ceder
Não ter paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração, pode amar pelos dois
Vinte Anos
Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção
Há muito muito tempo, eras tu uma criança
Que brincava no bailoço e ao pião
Tinhas tranças pretas e caçavas borboletas
Como quem corria atrás de uma ilusão
Há muito, muito tempo era eu outra criança
Que te amava ternamente sem saber
Vinhamos da escola e oferecia-te uma flor
Que tu punhas no cabelo a sorrir
Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção
Vinte anos mais tarde, encontrei-te por acaso
Numa rua da cidade onde moravas
Ficamos parados e olhamo-nos sorrindo
Como quem se vê ao espelho pla manhã
Dei-te o meu telefone, convidei-te pra jantar
Adoraste ver a minha colecção
Pelo tempo fora continuamos unidos
E cantamos tanta vez esta canção
Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção
Daqui a vinte anos, quando tu já fores velhinha
Talvez eu já não exista pra te ver
Ficas á lareira a fazer a tua renda
Mas que importa se recordar é viver
Cai Neve em Nova York
A neve cai tapando as ruas
Num manto corroído cor marfim
Eu sigo só na multidão
P’ra descobrir o homem que há em mim.
Deixei para trás a vida cheia de loucura
Fechei a porta onde não mais quero entrar.
Ando ao acaso pelas ruas da cidade
Assobiando, mãos nos bolsos a sonhar.
Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
P’ra me sentir feliz
Não há mais pôr-do-sol
Em Sunset Boulevard
Cai neve em Nova Iorque
Ninguém vai-me encontrar.
E foi assim que na 42nd Street
Alguém me chama e oferece um cigarrinho.
Muito obrigado amigo não
Não vou fumar
Em Lisboa deixei esse caminho.
Deixei para trás a vida cheia de loucura
Fechei a porta onde não mais quero entrar.
Ando ao acaso pelas ruas da cidade
Assobiando, mãos nos bolsos a sonhar.
Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
P’ra me sentir feliz
Não há mais pôr-do-sol
Em Sunset Boulevard
Cai neve em Nova Iorque
Ninguém vai-me encontrar.
(instr.)
Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
P’ra me sentir feliz
Não há mais pôr-do-sol
Em Sunset Boulevard
Cai neve em Nova Iorque
Ninguém vai-me encontrar.
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