quinta-feira, 26 de maio de 2022

As melhores letras da música Portuguesa parte 5


Paulo Gonzo

Dei-te quase tudo

Letra

Foste entrando sem pedir
E marcaste os teus sinais
Tatuaste a minha vida
Ferro e fogo e muito mais

Vasculhaste os meus segredos
E eu deixei
Sem reservas nem pudor
Invadiste os meus sentidos
O que não fiz por amor

E deixaste a minha vida
Bem perdida
Neste beco sem saída

Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais

Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais

Obrigaste-me a quebrar todas as leis
E deixaste-me ao sabo
Da loucura dei-te os dedos e os anéis
E o que tinha de melhor

Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais

Dei-te quase tudo
E quase tudo foi demais
Dei-te quase tudo.
Leva agora os teus sinais

Autores: Alberto Ferreira Paulo / Pedro J Malaquias De Oliveira / Herve Darcel Frank 



Cuca Roseta – Balelas


 Ando feita ao bife

com este xerife
Armado em patife
Com seu ar naif

Conversa para cá
e conversa para lá
vai passando graxa
Conversa de xaxa

Agora é que são
É que vão ser elas
Agora é que são
É que vão ser elas

Balelas…
Balelas, balelas,
Balelas, balelas, balelas

Ora vira o disco
Ora toca o mesmo
Já não corro o risco
Já são muitos anos
Virei muitos frangos
Chega-me a mostarda
E não baixo a guarda

Agora é que são
É que vão ser elas
Agora é que são
É que vão ser elas

Balelas…
Balelas, balelas,
Balelas, balelas, balelas

Tira o cavalinho
da chuva e olha
Quem com fogo brinca
um dia ainda se molha

Acabou-se a trela
Se queres ter abébia
Toma lá cautela
Junta lá água e bebe-a

Agora é que são
É que vão ser elas
Agora é que são
É que vão ser elas

Balelas…
Balelas, balelas,
Isto tudo são
Balelas, balelas, balelas
Palavras em vão
Balelas…
Balelas, balelas,
Isto tudo são
Balelas, balelas, balelas
Mas comigo não”



Se um dia alguém, perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei, que não se ama sozinho
Talvez devagarinho, possas voltar a aprender

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei, que não se ama sozinho
Talvez devagarinho, possas voltar a aprender

Se o teu coração não quiser ceder
Não ter paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração, pode amar pelos dois


Vinte Anos

José Cid

Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção

Há muito muito tempo, eras tu uma criança
Que brincava no bailoço e ao pião
Tinhas tranças pretas e caçavas borboletas
Como quem corria atrás de uma ilusão

Há muito, muito tempo era eu outra criança
Que te amava ternamente sem saber
Vinhamos da escola e oferecia-te uma flor
Que tu punhas no cabelo a sorrir

Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção

Vinte anos mais tarde, encontrei-te por acaso
Numa rua da cidade onde moravas
Ficamos parados e olhamo-nos sorrindo
Como quem se vê ao espelho pla manhã

Dei-te o meu telefone, convidei-te pra jantar
Adoraste ver a minha colecção
Pelo tempo fora continuamos unidos
E cantamos tanta vez esta canção

Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção

Daqui a vinte anos, quando tu já fores velhinha
Talvez eu já não exista pra te ver
Ficas á lareira a fazer a tua renda
Mas que importa se recordar é viver



José Cid

Cai Neve em Nova York


A neve cai tapando as ruas
Num manto corroído cor marfim
Eu sigo só na multidão
P’ra descobrir o homem que há em mim.

Deixei para trás a vida cheia de loucura
Fechei a porta onde não mais quero entrar.
Ando ao acaso pelas ruas da cidade
Assobiando, mãos nos bolsos a sonhar.


Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
P’ra me sentir feliz

Não há mais pôr-do-sol
Em Sunset Boulevard
Cai neve em Nova Iorque
Ninguém vai-me encontrar.

E foi assim que na 42nd Street
Alguém me chama e oferece um cigarrinho.
Muito obrigado amigo não
Não vou fumar
Em Lisboa deixei esse caminho.

Deixei para trás a vida cheia de loucura
Fechei a porta onde não mais quero entrar.
Ando ao acaso pelas ruas da cidade
Assobiando, mãos nos bolsos a sonhar.


Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
P’ra me sentir feliz

Não há mais pôr-do-sol
Em Sunset Boulevard
Cai neve em Nova Iorque
Ninguém vai-me encontrar.

(instr.)


Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
P’ra me sentir feliz

Não há mais pôr-do-sol
Em Sunset Boulevard
Cai neve em Nova Iorque
Ninguém vai-me encontrar.

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