Quando Portugal viu Chuck Berry e Rory Gallagher
Memória de dois concertos que ocorreram em Portugal há algumas décadas atrás com dois artistas lendários da história do rock e que foram com certeza marcantes para quem assistiu, como o leitor jmneto que nos enviou as fotos dos bilhetes e a quem se agradece.
Chuck Berry tocou a 23 de maio de 1980 inserido na celebração do 1º aniversário do programa de rádio Grafonola Ideal de Júlio Isidro, que teve lugar no Pavilhão dos Belenenses.
O concerto de Rory Gallagher foi a um sábado, 3 de março de 1979 no Pavilhão dos Desportos de Cascais (conhecido também como Dramático de Cascais).
No dia seguinte Rory actuou no Porto (Pavilhão Infante de Sagres) e a propósito aqui fica fica a cronica do concerto assim como uma pequena biografia, ambos publicados na Música e Som no mês de abril de 1979.
Ozzy Osbourne finalmente em Portugal
Alguns dias antes de mais uma visita dos Iron Maiden, tivemos finalmente o prazer de ver em Portugal um dis artistas mais icónicos da história do Rock no passado dia 2 de julho.
Falamos de Ozzy Osbourne que nos presenteou com um concerto talvez único (é de duvidar que possa voltar) e com certeza memorável.
Apesar da idade do senhor, o que presenciámos provou a razão de ele ser um dos principais artistas da história do rock. E depois a banda que o acompanha com Zakk Wilde e companhia faz qualquer apreciador de rock sentir-se no céu.
Antes de Ozzy assistimos a uma excelente atuação dos Judas Priest que editaram este ano um ótimo álbum, Firepower, e além de temas deste não deixaram de voltar aos clássicos.
No final ficou a promessa escrita a letra de fogo: The Priest Will Be Back!
Iron Maiden
Julho presenteou Portugal com várias espectáculos de artistas de alto nível na área do Hard'n'Heavy.
Um deles teve lugar na Altice Arena em Lisboa na passada sexta-feira, que se tornou em mais uma data a acrescentar à memória dos cerca de 18 mil espectadores (segundo Bruce Dickinson) que marcaram presença para ver os Iron Maiden.
Os britânicos têm a máquina tão bem oleada que mesmo ocorrendo uma ou outra rara falha a nível musical tudo prossegue com o mais alto profissionalismo, tendo o factor cénico papel muito importante no resultado final de excelência.
Do lado do público a resposta foi de uma energia e intensidade incríveis e para isto também ajudou um alinhamento de músicas feito na sua maior parte de clássicos, de resto esta digressão como o nome indica, Legacy of the Beast, é exclusivamente dedicada ao legado, que já é grande, dos Iron Maiden.
Tivemos, entre outros, quatro temas do que é para mim o seu melhor álbum, Piece of Mind e três de Number of the Beast sendo que a música mais recente foi For the Greater Good of God (2006). Infelizmente de fora ficou o excelente Killers de 1981.
Nota de desagrado para o tremendo desfasamento entre o horário anunciado e o efectivo.
Ao entrar no pavilhão pouco depois das 20 e 30 fomos informados que as duas bandas de abertura já haviam terminado os seus concertos sendo que a primeira havia começado a tocar às 18 e 45!
Isto quando toda a informação oficial indicava as 20 horas para início do espectáculo.
Fica aqui a gravação video da abertura com a música Aces High e respectiva introdução.
Roger Waters em Portugal
Roger Waters esteve em Lisboa com a digressão Us + Them e deu dois memoráveis concertos na Altice Arena a 20 e 21 de maio de 2018. Nestes dois dias usou um alinhamento de músicas similar, mudando apenas o encore com Wait for Her, Oceans Apart e Part of Me Died (do seu último álbum) tocadas apenas no primeiro dia sendo Mother ouvida apenas no dia 21.
Partilhada pelo Rock no Sótão fica aqui Another Brick in the Wall (de dia 20), a música em cuja coreografia participou um grupo de crianças portuguesas.
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