domingo, 31 de julho de 2022

Bandas Raras de um só Disco

 

Alamo (1971)

Petardo norte americano, de Memphis, Tennessee. Tradicional Hard/Blues Rock feito no inicio dos anos 70.

Poucas informações se tem acerca de seu inicio. O que se sabe é que participaram do Atlanta Pop Festival em 1969, ao lado de Led Zeppelin e Grand Funk Railroad, segundo algumas fontes.

Seu único álbum foi lançado pela tradicional Atlantic Records, em 1971. Belas guitarras, bom vocal e muito órgão. Na linha do que Bloodrock fazia na época.   

Em 1999 teve seu relançamento em CD pela Black Rose Records. Em 2008 a Wonded Bird Records relança em CD e LP.

Richard Rosebrough ainda participaria das bandas Hot Dogs e Big Star.  

Integrantes. 

Ken Woodley (Vocais, Órgão)
Larry Raspberry (Guitarra)
Larry Davis (Baixo)
Richard Rosebrough (Bateria)
 
01. Got To Find Another Way (4:36)
02. Soft And Gentle (6:59)
03. The World We Seek (3:36)
04. Question Raised (4:43)
05. Bensome Changes (3:34)
06. All New People (4:49)
07. Get The Feelin' (6:01)
08. Happiness Is Free (4:18)




EDP Cool Jazz: hoje é o último dia com Jorge Ben Jor e Jéssica Pina

 

A 17ª edição do festival de Cascais começou a 2 de julho. 43 mil pessoas na edição deste ano.

No dia 30 de julho, foi o ultimo dia da 17ª edição do EDP Cool Jazz - festival que começou a 2 de julho no sítio do costume, o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. A edição de 2022 abriu com o norte-americano John Legend e termina  com o brasileiro Jorge Ben Jor e a portuguesa Jéssica Pina

Este ano, pelo palco do festival, passaram nomes como os de Paul Anka, Miguel Araújo, Diana Krall, Yann Tiersen, Jordan Rakei, entre outros.

Karla Campos, da promotora Live Experiences, faz um balanço positivo daquela que acaba por ser uma edição especial - uma vez que marca o regresso do festival depois de dois anos de pandemia.


Fazendo as contas, ao longo do mês de julho, cerca de 43 mil pessoas quiseram ir ao hipódromo de Cascais para viver uma bonita experiência de música ao vivo. O número é contabilizado tendo em conta os sete dias de concertos no Hipódromo Manuel Possolo e os Lazy Sundays (aos domingos) na Casa das Histórias Paula Rego. 


Karla Campos, feliz com o sucesso de mais uma edição, destaca o ecletismo de sonoridades do festival de Cascais - o que faz com que este chegue a vários públicos. 


O EDP Cool Jazz regressa em julho de 2023. Será a 18ª edição do festival. 

 

Ouvir músicas atuais da Cantora Diana Lucas


 Diana nasceu em 1986 editeu o seu primeiro album "Um cantinho do céu" com apenas 8 anos de idade. Mais tarde participou na 1ª edição do Ídolos, programa televisivo emitido pela SIC, tendo apenas 16 anos quando enfrentou o juri mais temido da tv portuguesa, neste programa a Diana chegou aos 30 finalistas, tendo sido eliminada na fase do piano onde interpretou "Longe do mundo" da Sara Tavares, mais tarde foi "repescada" pelo juri para uma 2ª hipotese de ficar entre os 10 finalistas, mas, mais uma vez, não reuniu os votos necessários para passar à fase seguinte... Luis Jardim (o presidente do juri, e o mais emblemático produtor musical português) mostrou grande desagrado por a voz de Diana não continuar a fazer-se ouvir no programa. Actualmente, Diana conta com algumas músicas do seu novo trabalho, "Diana", incluídas em várias novelas de sucesso da tvi, estando, assim, em fase promocional.

Diana Lucas Até ao Fim Diana Lucas Até ao Fim (2020)




Diana Lucas InsensívelDiana Lucas Insensível (2014)




Diana lucas Espero por tiDiana lucas Espero por ti (2011)




Diana Lucas Apenas um amigoDiana Lucas Apenas um amigo (2010)

NOVAS MÚSICAS

 

Tsode - Brainstorming (2017)



Sob este projeto esconde-se o compositor Jesús Valenzuela, de Córdoba por adoção, mas nascido em Jaén. A sua música foi influenciada por grandes artistas como Mike Oldfield, Vangelis, Jarre, Schiller ou Cretu, embora sempre a impregnando com um toque muito pessoal, afastando-se da nova era que se costuma fazer no nosso país e que fez de Tsode um dos artistas da nova era eletrônica mais especial.

Sua carreira começa aos 19 anos quando começou a compor suas primeiras peças. Não foi até 2014 que ele foi contratado para compor o BSO para o videogame indie "Ridicubus", algo que ele repetiria em 2015 com o BSO para "Nova x01".



Em 2016 lançou o seu álbum de estreia “ Yggdrasil ” (sobre o qual falaremos em breve), recebido com entusiasmo pelos amantes da nova era.

Tsode surpreende-nos desta vez com Brainstorming, um trabalho mais maduro, no qual continua a explorar novas sonoridades para dar uma abordagem diferente à nova era em Espanha. É gravado entre os meses de julho de 2016 e abril de 2017. Quase uma hora dividida em 11 músicas cheias de sensibilidade e beleza. Nesta ocasião, contou mais uma vez com a colaboração de artistas espalhados por toda a geografia espanhola, como o violonista californiano Miguel Ángel de la Llave , que repete sua experiência no projeto, o renomado violonista flamenco Isaac Muñoz ou o brilhante Compositor basco Sergio Zurutuza , alma do grupo sinfônico agora desaparecido "Tirri Tarra"





Esqueci o melhor, e isso já é comum neste blog. Eu encorajo você a obtê-lo, vale a pena. Estamos sempre elevando a nova era internacional quando aqui, em casa, temos um “pedaço” de artistas que não têm nada a invejar aos “consagrados”. Este álbum esbanja frescura, bom acabamento e composições muito elaboradas, com um bom equilíbrio entre ritmos e electrónica, que farão as delícias de qualquer admirador de boa música

SAIBA TUDO SOBRE MAFALDA ARNAUTH

Mafalda Arnault

Mafalda Arnauth

 

Biografia

  • Data de nascimento

    4 Outubro 1974 (idade 47)

  • Local de nascimento

    Lisbon, Lisboa, Portugal

Nasceu em Lisboa a 4 de Outubro de 1974. A sua paixão pela música fez-se sentir desde pequena, sem nunca ter, apesar disso, aspirado a ser artista. Não obstante, o mundo do espectáculo acaba por conquistá-la ainda na faculdade, no 5º ano de Veterinária. Por um mero acaso, Mafalda Arnauth descobre-se subitamente transportada para o mundo dos palcos, dos ensaios e das casas de fado, onde se deixa crescer artisticamente com as palmas, a apreciação do público e a auto-descoberta através do canto. Com a frescura característica de uma voz jovem, até então completamente alheia ao mundo do fado, cativou primeiro pela espontaneidade e pelas memórias despertas com as suas reinterpretações de sucessos antigos. Depois, fez crescer a chama até desabrochar em pleno fogo, emprestando ao fado a sua própria natureza, personalidade e composições originais, revelando-se de uma forma mais caracterizada e verdadeira.

NO PRINCÍPIO ERA O FADO…
A voz única de Mafalda Arnauth – e a sua forma também única de estar no fado - não poderia, por isso, deixar de cativar e seduzir, desde cedo, o universo discográfico. A oportunidade para o primeiro álbum surge com a editora EMI, casa da esmagadora maioria dos nomes mais fortes do género. “Mafalda Arnauth”, o disco de estreia, em 1999, surge já recheado de composições suas, graças ao estímulo do produtor, João Gil.
O trabalho transforma-se num sucesso de vendas e crítica quase instantâneo e granjeia a Mafalda, aos 24 anos, o Prémio Revelação do Semanário "Blitz". No ano seguinte, é nomeada na categoria de melhor intérprete para os “ Globos de Ouro” da SIC – e a popularidade cresce tanto quanto a responsabilidade. Apesar da sua enorme importância, o disco de estreia surge na carreira de Mafalda Arnauth como o corolário das dezenas de concertos até então realizados um pouco por todo o mundo. Não obstante, acaba por ser o impulso que faltava para que seu espectáculo ganhasse, definitivamente, contornos próprios.
Mafalda revela-se agora, como nunca, um “animal de palco”, procurando alargar ainda mais o seu repertório e poder, dessa forma, representar ainda melhor as tradições do seu Pais e da sua cultura, revistas com as suas próprias palavras e composições. É também nesta fase da sua carreira que a timidez começa a dar lugar a uma faceta de entrega total. Mafalda Arnauth mostra querer e saber comunicar, multiplicando-se em acções mediáticas, palestras e… claro, concertos! Um ano após o sucesso do seu álbum de estreia, regressando a Portugal depois de uma longa tournée pelos palcos do país e do estrangeiro, estreia-se finalmente em Lisboa, terra do fado. Estamos em Setembro de 2000 e a lotação da difícil sala do grande auditório do Centro Cultural de Belém está completamente esgotada.
Totalmente rendido, o público brinda Mafalda Arnauth com o aplauso incontido do prazer e “obriga-a” a realizar - se dúvidas houvesse – que tudo o que vier a seguir terá de ser mais e melhor. É assim a exigência, é assim a vontade, é assim a esperança.

O DESPERTAR DA VOZ….
Diz a voz popular que “ o poeta não dorme e o criador também não”; e é bem verdade! Em Março de 2001, Mafalda Arnauth volta a dar cartas e edita o seu segundo trabalho discográfico, “Esta Voz Que Me Atravessa”. Editado simultaneamente em Portugal e na
Holanda pela EMI, o disco conta com a produção de Amélia Muge e José Martins, que dirigem Ricardo Rocha na guitarra portuguesa, José Elmiro Nunes na viola e Paulo Paz no contrabaixo.
“Esta Voz Que Me Atravessa” é um seguimento feliz, inspirado na poesia de Hélia Correia e na musicalidade genial de Fausto Bordalo Dias – e traduz um profundo crescimento artístico da cantora. Pouco tempo depois, Mafalda torna-se, aliás, na primeira artista portuguesa a ser representada internacionalmente pela Virgin Records. Em Outubro de 2001, realiza o segundo concerto em Lisboa. Um ano depois do Centro Cultural de Belém, a artista fez sua a imponente sala da Culturgest, esgotada com semanas de antecedência. Novamente, este concerto marca o início de uma tournée por várias capitais da Europa. É uma artista ainda mais rica e madura, aquela que regressa a Portugal, desta feita ao coração do Norte, na Cidade Invicta. Dá corpo ao tema “Fado, a Nova Geração”, no Festival “Um Porto de Fado”, uma iniciativa acolhida pelo Mosteiro de São Bento da Vitória. Passando largamente as expectativas mais optimistas, Mafalda Arnauth conquista também o Porto, de uma forma quase misteriosa, como o fado é, na realidade.

ENCANTAMENTOS…
O ano de 2002 é vivido intensamente, com uma série de concertos quase “sem tréguas”, fruto natural da projecção crescente da cantora e da receptividade por parte do público ao género do fado. Um pouco por toda a parte, multiplicam-se os colóquios, as
conferências, o surgimento de novos valores… e é por esta altura que um novo álbum de Mafalda Arnauth toma forma. Assumindo a produção do seu terceiro disco,
“Encantamento”, a artista abandona quase por completo a fatalidade, a desgraça e a sombra normalmente associadas ao fado. A tristeza serve-lhe de alimento para a esperança; os sofrimentos, de inspiração; as dificuldades, de força e alento. 2003 será, por isso mesmo, um inesquecível ano de graça. Mafalda Arnauth abraça a satisfação de quem alcançou uma paz de espírito, só possível quando se consegue o que se procura. Em palco, com a força de uma maturidade feita de experiência, notam-se
também mudanças. Mafalda Arnauth exterioriza as suas emoções de uma forma cada vez mais visível, desinibida e consciente. Evolui na coragem, na garra, no amor à arte e na consciência da obrigação maior de um artista: ser absolutamente generoso com o seu público. O seu reportório torna-se ainda mais variado, com a composição a surgir, sempre, a um ritmo suficiente para acompanhar a necessidade de renovação perante o
público.

SALAS INESQUECÍVEIS…
Desde o lançamento do CD “Encantamento”, Mafalda não parou de dar cartas, realizando cerca de 60 concertos em Portugal e, lá fora, em Itália (Roma, Stresa, Spilimbergo),
Holanda (Amesterdão), Bélgica, França (Paris, Lyon), Grécia, Macau, Suécia, Turquia, Londres e Espanha. Destes, a actuação que mais a marcou foi a do Concertgebow, em Amsterdão, na Holanda, pela importância e dimensão do concerto e pelo facto de se tratar de uma das salas mais prestigiadas da Europa. Foi ali que viveu um dos momentos mais emotivos e intensos da sua vida, graças à reacção entusiasta dos 2400 espectadores presentes. Num registo diferente, Mafalda gosta de recordar, com grande carinho, a semana de concertos que fez na Grécia, num Club de Jazz de grande notoriedade no país e que lhe recordou, pelas suas condições particulares, a intimidade e proximidade das nossas casas de fado. Já a sala mais impressionante de sempre, essa, é sem sobra de dúvida, para Mafalda, o Royal Albert Hall. Com condições sonoras magníficas e uma arquitectura excepcional, proporcionou-lhe também uma actuação memorável…

A VIRAGEM…
O ano de 2004 marca o início da viragem na carreira de Mafalda Arnauth. Mais que um acto de desencanto ou desagrado, a sua saída da editora EMI é consequência de um passo, consciente e necessário. Não obstante, o passado partilhado, o presente prolífero e o futuro que se previu, desde cedo, de colaboração e respeito, faz nascer em Junho de 2005 o lançamento de “Talvez se Chame Saudade”, “o melhor de Mafalda Arnauth”. O lançamento deste best of, no qual Mafalda Arnauth participou activamente,
foi uma nova fonte de inspiração para a cantora, através das memórias que lhe despertou. A compilação mostrou-lhe, nomeadamente, o seu crescimento como artista, acabando por servir quase como um mapa que espelha cada passo que deu para evoluir; a partilha humana com todas as pessoas que consigo construíram cada tema e cada sensação; a sua luta para ultrapassar inseguranças e incertezas; a sua opção clara e irrefutável pela musica, pela sua verdadeira vocação.
“Talvez Se Chame Saudade”, o best of, é também um momento eternamente cristilizado no tempo, em tributo ao Fado que inegavelmente faz parte da cantora, mesmo nos temas em que as fronteiras com a tradição e as experiências não estão bem definidas - pois é desses que nasce a maior reflexão, a maior dificuldade e a sensação de se lidar com algo preciosamente misterioso.

OS MÚSICOS…
Entretanto, ao longo de 2005, Mafalda Arnauth concluiu ter encontrado os
parceiros ideais para exprimir a sua musicalidade, descoberta que a incentivou
a continuar a compor e a descobrir novas e constantes formas de se
expressar. Mafalda trabalha, há sensivelmente um ano, com Paulo Parreira na guitarra
portuguesa. Na guitarra clássica, desde Novembro que a parceria com Diogo Clemente, um jovem de 19 anos, tem sido extremamente recompensadora, pois traz todo um fogo e frescura novos ao fado do ensemble. Ricardo Cruz, no baixo - o mais recente elemento da equipa de músicos - tem também proporcionado momentos únicos de descoberta. Pontualmente, destaca-se ainda o trabalho com Luís Pontes, também na guitarra clássica. Nas palavras de Mafalda Arnauth, a experiência tem sido magnifica, revelando uma extrema sintonia entre ambos e uma sensibilidade musical muito próxima.

A INTERNET…
O percurso e a diversidade de Mafalda Arnauth enquanto artista, compositora, autora, empresária, criativa e comunicadora podem ser encontrados, fora do mundo dos discos, também na internet. O site oficial encontra-se em www.mafaldarnauth.com; e o seu blogue pessoal, “Fadiário”, pode ser consultado e participado em www.fadiario.blogspot.com.

O PRESENTE FEITO FUTURO…
Mafalda Arnauth evoluiu também nos hábitos, actualmente bem mais saudáveis. As exigências de uma carreira cada vez mais absorvente, com uma média mensal de 15
concertos, “obrigaram-na” a mudanças na alimentação, no descanso, no exercício físico, no reforço da formação musical e canto e - muito especialmente - na
evolução emocional que deve também, a seu ver, ser estimulada e cuidada. É esta Mafalda Arnauth que vem a lançar, em 31 de Outubro de 2005, o seu novo álbum de originais: “Diário”. Um disco que abrange todas as inspirações da sua vida, composto pelas influências dos relacionamentos (de amizade, amorosos, felizes, tristes, separações, desilusões); o encontro com pessoas que de alguma forma a marcaram; as referências artísticas (Amália, Bethânia, Aznavour, Piazzola…); o seu percurso pessoal; as parcerias; e a sua filosofia de vida, atitude e visão, opções, duvidas e inquietações… “Diário” faz, assim, a síntese entre a vida actual de Mafalda Arnauth e todas as experiências que a tornaram na pessoa que é hoje. É criativamente dual e certamente único, pela diversidade de temas que o compõem. Com uma vertente muito tradicional; mas também um conteúdo bastante actual, aposta em desmistificar a ideia do fado negro, pesado. É essa a sua “audácia” - dizer, de viva voz: “já lá vai o fado escuro; já lá vai o medo em muro”.

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