terça-feira, 5 de julho de 2022

POEMAS CANTADOS DE MARTINHO DA VILA

Martinho da Vila

 Maria da Penha

Martinho da Vila


Maria da Penha

Mora em Maria da Graça

Trabalha na Glória

Estuda no Bairro de Fátima

Garota prodígio

Mocinha bacana

Menina legal

Que samba na Vila

Quando chega o carnaval

Nasceu no bairro de São Cristovão

Na rua São Januário

Filha de um operário

Seu pai

É natural de São Paulo

Sua mãe de São Gonçalo

E por ai eu me calo



Me Curei

Martinho da Vila


Vem, vem viver

Reensinar, reaprender

Vai ser emocionante

Antes, depois e durante

Coração volta a bater

Me curei


Estou com alta curada

Nem me lembro se sofri

Botei pesos na balança

Pensei bem e me rendi

Só o amor é que importa realmente

Os bons momentos nós podemos reviver

O ciúme que matava acabou de falecer

Bem no fundo dos seus olhos


Bem no fundo dos seus olhos

Vejo o que eu sempre quis

Cortei essa de juiz

Seu amor me faz criança

Carregado de esperança

Vou cantar e ser feliz



Melancolia

Martinho da Vila


E veio a brisa leve do amor

Depois um vendaval de paixão

E o sol brilhava no teu sorriso encantador

Tudo era como o amanhecer

De um lindo dia de verão

Alegrias no entardecer

Tristezas não


E agora é só melancolia

Pois nunca mais amanheceu

Pra nossa vida tão vazia

Escureceu


Pois explodiu um raio de ciúmes

E o tempo mudou

Veio uma chuva de quixumes

E o rosto molhou


E agora é só melancolia

Pois nunca mais amanheceu

Pra nossa vida tão vazia

Escureceu




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