Malandrinha
Martinho da Vila
A lua vem surgindo cor de prata
No alto da montanha verdejante
A lira do cantor em serenata
Reclama da janela a sua amante
Ao som da melodia apaixonada
Das cordas do sonoro violão
Confessa o seresteiro à sua amada
O que dentro lhe dita o coração
Ó; linda imagem de mulher
Que me seduz
Ah! Se eu pudesse
Tu estarias num altar
És a rainha dos meus sonhos
És a luz
És malandrinha, não precisas trabalhar
Acorda, minha bela namorada
A lua nos convida a passear
Seus raios iluminam toda a estrada
Por onde nós havemos de passar
A rua está deserta, ó vem querida
Ouvir bem junto a mim
O som do pinho
E quando a madrugada já surgida
Os pombos voltarão para os seus ninhos
Me Curei
Martinho da Vila
Vem, vem viver
Reensinar, reaprender
Vai ser emocionante
Antes, depois e durante
Coração volta a bater
Me curei
Estou com alta curada
Nem me lembro se sofri
Botei pesos na balança
Pensei bem e me rendi
Só o amor é que importa realmente
Os bons momentos nós podemos reviver
O ciúme que matava acabou de falecer
Bem no fundo dos seus olhos
Bem no fundo dos seus olhos
Vejo o que eu sempre quis
Cortei essa de juiz
Seu amor me faz criança
Carregado de esperança
Vou cantar e ser feliz
Menina Moça
Martinho da Vila
Ouça Menina Moça
Menina moça vai passear
vai passear iá, iá
quer rapaizinho pra acompanhar
pra acompanhar, iá, iá
tá passeando já quer flertar
já quer flertar iá, iá
quem tá flertando quer namorar
quer namorar iá, iá
tá namorando já quer noivar
já quer noivar iá, iá
moça esta noiva quer se casar
quer se casar iá, iá
se está casada só quer brigar
só quer brigar iá, iá
quem tá brigando quer desquitar
quer desquitar iá, iá
tá desquitada quer se amigar
quer se amigar iá, iá
tá amigada quer separar
quer separar iá, iá
tá separada não quer amar
não quer amar iá, iá
não tá amando só quer chorar
só quer chorar iá, iá
só quer chorar, chorar
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