Hoje a banda que mostro abaixo é muito difícil de classificar se olharmos para a evolução de sua discografia desde o primeiro LP Orchid lançado em 1995.
O Opeth é um grupo sueco cuja primeira formação nasceu em 1991, e atualmente apenas Mikael Åkerfeldt permanece como sobrevivente e frontman da formação original.
Antes de entrar em mais detalhes, não posso deixar de lado o sétimo LP batizado de Damnation lançado em 2003, pois é o primeiro trabalho em que o Opeth dá uma virada radical em suas composições, afastando-se totalmente do que foi publicado anteriormente, para nos apresentar um álbum com claras conotações dentro do gênero rock sinfônico progressivo dos anos 70.
Damnation é uma maravilha de trabalho que rompe com o estabelecido até aquele momento, e que fez com que muitos daqueles que conheci olhassem para o Opeth pela primeira vez .
Parece claro que Wilson tem muito a ver com isso, pois está de volta ao projeto, colocando todo o seu talento na mixagem. Desta vez a produção foi delegada a Jens Bogren que já havia trabalhado com eles em álbuns anteriores como Ghost Reveries (2005).
Deste álbum quero destacar a impressionante percussão de Martin Axenrot e os teclados de Joakim Svalberg. Foi ouvir sua primeira faixa 'Eternal Rains Will Come' e se envolver naquela grande atmosfera de rock sinfônico clássico apoiado por alguns grandes corais unidos por riffs com um estilo oriental marcante que te levam por todo o desenvolvimento da música.
Pale Communion é um álbum de 10 em 10, onde o Opeth mostra toda a sua ousadia e potencial, com músicas tão boas quanto 'Moon Above, Sun Below', a mais longa de todas, que tem algumas mudanças de ritmo e uma base que pega você desde o primeiro acorde, além do fato de que os refrões são fortemente cativantes.
- Mikael Åkerfeldt - (guitarra/vocal)
- Martin Axenrot - (percussão)
- Joakim Svalberg - (teclados)
- Martin Mandez - (baixo)
- Fredrik Åkesson - (guitarra)
Opeth - (Suécia)
DISCO: "Pale Communion".- 2014
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