Quem não é fisgado pela energia e eletricidade de Bruce Springsteen? O Boss é um dos maiores líderes de todos os tempos e seus discos contém uma positividade muito marcante. Acontece que nem sempre foi assim, e hoje comemoramos os 40 anos de um disco completamente diferente dele, o melancólico “Nebraska”, vamos falar sobre ele!
Em 1980 Bruce conseguiu encontrar sua sonoridade definitiva, aquele pop épico e grandioso que fisga qualquer um que estiver passando por perto, tudo isso vemos no disco duplo “The River”. Shows enormes passaram a ser parte do programa dele, com muita interação com o público e entrega.
Porém em seu próximo disco a coisa seria completamente diferente. A ideia do Bruce era gravar uma demos voz e violão para depois serem regravadas com a E Street Band, porém ele optou por lançá-las como um disco fechado com essa pegada e foi a melhor coisa que ele fez. As temáticas são histórias sobre pessoas que possuem desesperanças na vida e cercados de melancolia e frio. Bem vindos ao ”Nebraska”!
As performances de Bruce são geniais, introspectivas e tristes o que é a grande cereja do bolo desse disco. Por conta da vibe, Bruce optou por não fazer uma turnê de divulgação o que foi outro acerto, contanto que fosse um show em casas minúsculas. E falando um pouco sobre os destaques do disco, duas são minhas favoritas, “Atlantic City” que é a maior genialidade desse disco. “My Father´s House” é outra que é um clássico pessoal meu. Mas confesso que TODAS as músicas desse disco importam. Ele é perfeito.
De considerações finais, o disco “Nebraska” é um trabalho excelente de Bruce Springsteen. E apesar dele ser meio deslocado dentro da discografia dele, ele é obrigatório e deve ser tratado como uma pérola. Bruce também tem um lado extremamente sensível e esse disco prova de vez o talento! Todo mundo deve dar uma atenção especial á esse disco! Fica essa grande recomendação e homenagem nos 40 anos do lançamento!
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