Há poucos dias recebemos como prévia a nova produção de um dos grupos poloneses mais reconhecidos no cenário progressivo mundial por seu inegável talento, hoje trazemos uma resenha sobre como nos pareceu, mas primeiro vamos voltar no tempo para faça um histórico exaustivo sobre eventos passados e produções da banda:Para os fãs, o futuro de Riverside era incerto após a infeliz perda de Piotr Grudziński em 2016.
Houve grandes dúvidas entre o público depois disso; Pensamos: "Que direção a banda vai tomar?" ou talvez que isso marcaria a dissolução total de um grupo que deu tanto ao gênero e à música em geral. Com seu novo álbum, todas essas dúvidas se dissiparam francamente.
Lembro-me que a minha primeira incursão com a banda foi graças ao «Second Life Syndrome», um álbum que pessoalmente marcou a minha vida de forma extraordinária. Provavelmente também pela transcendência da banda, pois graças às suas primeiras produções conseguiram se tornar uma banda bem conhecida dentro de todo um gênero que é realmente muito crítico de seus músicos, um álbum sombrio, com um histórico muito interessante, foi o grande salto e empurrão que eles precisavam e isso foi fornecido pela Inside Out Music.
Ou que tal a forma de fortalecer o terreno “público” com Shrine of New Generation Slaves, que adquire uma atmosfera bastante melancólica e transborda o talento de cada músico, mas não possuía a técnica das produções anteriores pois optaram por algo mais suave. O fato de terem atingido um público que desconhecia a trajetória e talento da banda também é destacado e admirado.
Love, Fear And The Time Machine, marcou um ar de frescura, transcendentalismo e escusado será dizer (escrita?) que fez com que Riverside fosse reconhecido como um dos grandes feitos desta geração progressista, o talento de Piotr e Mariusz é inegável!
Embora a banda polaca tenha passado pela perda de um dos seus membros fundamentais, isso fez com que assumissem novos desafios e daí surgiu a sua mais recente produção: Wasteland.
O responsável pela arte visual de Wasteland é Travis Smith, artista que também já trabalhou com Opeth, Devin Townsend, Katatonia, Anathema, entre outros. Deve-se notar que Travis tem sido a pessoa habitual responsável pelas capas anteriores do Riverside.
O álbum sempre anda de mãos dadas com o selo alemão Inside Out Music.
Prevemos que este trabalho tenha uma atmosfera diferente do que ouvimos de Riverside. Isso porque eles deixaram de ser um quarteto para se tornar um trio, eles decidiram não fazer o teste para um novo membro e deixar o legado de Piotr intacto. Agora, essas mudanças trouxeram consigo uma série de novos sons e técnicas diferentes por parte da banda. É uma transformação total.
É o início de uma nova etapa para a banda, do que está acontecendo no mundo hoje e faz uma clara alusão à tragédia que se abateu sobre a banda em 2016. É um álbum poético nas letras, épico no som e profundo em cada caminho.
Começamos Wasteland com The Day After como uma introdução, executado exclusivamente pela voz de Mariusz com certos efeitos sonoros que fazem você entrar em um enigma sobre o que nos espera nos próximos minutos; Segue-se “Acid Rain”, que é cheio de agressividade e ao mesmo tempo tem um equilíbrio muito bem gerido. -Observe o novo som da banda com este tema-, mais mutável. Tudo isso sob o selo Post/Prog. A guitarra é parte fundamental deste novo truque. Progressivo em sua parte de piano e groove em seus riffs.
Vale Of Tears, a terceira música da produção, é equilibrada por uma bateria equilibrada ao ritmo da atmosfera enérgica que Mariusz nos dá ao longo do seu processo. Ressalto: o álbum está dando novas sonoridades que a banda não está acostumada, é uma coisa ruim ou uma coisa boa? Isso depende apenas de como o público o percebe. Pessoalmente, adoro esses riffs bem Post Metal com uma certa tonalidade Sludge cheia de sutileza.
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