Os Therion, sem dúvida, lançaram alguns ótimos álbuns, se tu pensares em longplayers como 'Vovin' e o excelente 'Theli'. No entanto, esses tempos já se foram e o que a banda quer mostrar com seu novo álbum 'Leviathan II' permanece em segredo. De qualquer forma, é perceptível que a produção mais recente não consegue acompanhar os primeiros trabalhos inspiradores dos Therion.Isso também pode ser devido ao fato de que o metal sinfónico ganhou importância nos últimos anos e muitas bandas em ascensão comemoraram grandes sucessos. Grupos como Nighwish e Epica lideram o género nesse meio tempo e estabelecem os padrões. Therion fica atrás dessas bandas e o novo álbum não vai mudar isso também.
'Leviathan II' é surpreendentemente impotente e sem inspiração. Isso é revelado, por exemplo, em músicas como 'Lunar Colored Fields'. Com muita fantasia, pode-se conceder à música uma profundidade emocional. No entanto, a faixa continua e muito parece estar fora da prateleira. 'Hades and Elysium' é outra faixa que realmente não consegue tirar ninguém do chão. Já se fica feliz quando o ritmo cansativo aumenta com 'Midnight Star'. Novamente, não são os grandes e criativos momentos que fascinam, mas a música pelo menos tem um efeito de despertar antes de se tornar muito padronizada e parecida com o pop com 'Cavern Cold as Ice'.
Com sua última produção, Therion não consegue se conectar aos gloriosos tempos passados. O álbum carece de ideias brilhantes, reviravoltas inesperadas e, acima de tudo, falta vigor. Assim o álbum tem 53 minutos e o que resta é a vontade de estragar os tímpanos com os sons de 'Theli' principalmente por causa do recente relançamento dos clássicos pela Hammerheart Records.

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