Doido sim, mas não louco
Letra e música de Alves Coelho Filho
Repertório de Francisco José
Dizem p'raí que eu sou doido, ainda bem
Sou feliz por me julgarem assim
No entanto eu nunca fiz mal a ninguém
Quero aos outros o que quero para mim
Repertório de Francisco José
Dizem p'raí que eu sou doido, ainda bem
Sou feliz por me julgarem assim
No entanto eu nunca fiz mal a ninguém
Quero aos outros o que quero para mim
Essa voz do povo é para mim quimera
Pois quem bate à minha porta
Tem o pão que o conforta
E uma amizade sincera
Sou doido por ti minha mãe
A estrela que tem mais fulgor
Sou doido por ti meu bom pai
Que és para mim o amigo maior
Sou doido por ti Portugal
A pátria onde um dia nasci
Sou doido e não louco
Porque louco, afinal
Só louco por ti
Dizem p'raí que eu sou doido, pois seja
Deixai falar quem assim tem prazer
Não viveu nem vive em mim a inveja
Nem desejo mau amigo ver sofrer
Dizem p'raí que eu sou doido, oh que ilusão
Dizem por fim, tanta coisa por aí
Mas tenho mais coração
E p’los meus maior paixão
Vou deixar o meu homem
Letra de Carlos Conde
Repertório de Maria Amélia Proença (?)
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
A zanga agora é de vez
Não, aquele homem não é
Um homem p'ra me servir
Calculem que há mais de um mês
Chega a casa, janta, lê
Deita-se e põe-se a dormir
De noite, se ele desperta
Acendo a luz a correr / E dou-lhe beijos, em suma
Mas nem com a luz aberta
Ele abre os olhos p'ra ver / Que não sou peste nenhuma
Diz que o estômago lhe doi
E doi-lhe apenas na hora / Dos meus beijos delicados
E o que mais me rala e moi
É saber que ele lá fora / Come pratos variados
Ando doida, revoltada
Isto assim não pode ser / Quando se vive em comum
Não me faltava mais nada
Ele, lá fora, a comer / E eu a ficar em jejum
Repertório de Maria Amélia Proença (?)
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
A zanga agora é de vez
Não, aquele homem não é
Um homem p'ra me servir
Calculem que há mais de um mês
Chega a casa, janta, lê
Deita-se e põe-se a dormir
De noite, se ele desperta
Acendo a luz a correr / E dou-lhe beijos, em suma
Mas nem com a luz aberta
Ele abre os olhos p'ra ver / Que não sou peste nenhuma
Diz que o estômago lhe doi
E doi-lhe apenas na hora / Dos meus beijos delicados
E o que mais me rala e moi
É saber que ele lá fora / Come pratos variados
Ando doida, revoltada
Isto assim não pode ser / Quando se vive em comum
Não me faltava mais nada
Ele, lá fora, a comer / E eu a ficar em jejum
Alfacinha de gema
Eduardo Damas / Manuel Paião
Reportório de Deolinda Rodrigues
Subo o Chiado à tardinha
Vejo as marchas n’avenida
Bebo o café no Rossio
E é esta a minha vida
Vou aos retiros de fado
Chorar a dor e a virtude
E levo sempre uma vela
À Senhora da Saúde
Sou Alfacinha da Gema
Reportório de Deolinda Rodrigues
Subo o Chiado à tardinha
Vejo as marchas n’avenida
Bebo o café no Rossio
E é esta a minha vida
Vou aos retiros de fado
Chorar a dor e a virtude
E levo sempre uma vela
À Senhora da Saúde
Sou Alfacinha da Gema
Sou do Largo dos Trigueiros
Ali bem junto da Baixa com varandas e craveiros
Ali bem junto da Baixa com varandas e craveiros
Sou Alfacinha da Gema
Eu amo Lisboa inteira
E creio até que ‘inda choro pela Praça da Figueira
Gosto da Rua do Ouro
E creio até que ‘inda choro pela Praça da Figueira
Gosto da Rua do Ouro
Do Arco da Dona Augusta
E das Ruínas do Carmo juntinhas a Santa Justa
E como eu gosto, Meu Deus
E das Ruínas do Carmo juntinhas a Santa Justa
E como eu gosto, Meu Deus
Das janelas com craveiros
Á luz do sol da tardinha lá no Largo dos Trigueiros
Vou ao Parque ver revista
E podem ter a certeza
Que o espectáculo que eu gosto
É a Revista à Portuguesa
Amo muito a minha baixa
E sofro ao pensar que um dia
Depois da Graça e do Arco
Me levam a Mouraria
Á luz do sol da tardinha lá no Largo dos Trigueiros
Vou ao Parque ver revista
E podem ter a certeza
Que o espectáculo que eu gosto
É a Revista à Portuguesa
Amo muito a minha baixa
E sofro ao pensar que um dia
Depois da Graça e do Arco
Me levam a Mouraria
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