Isto de ser poeta
Artur Ribeiro / António Parreira
Repertório de Rodrigo
Ser poeta, aos olhos meus
É olhar o universo
É ver mais longe, mais fundo
É ser mais pobre que Deus
É dar ao mundo num verso
Toda a riqueza do mundo
Ser poeta é ser capaz
De dar o que a alma encerra
Ser poeta, aos olhos meus
É olhar o universo
É ver mais longe, mais fundo
É ser mais pobre que Deus
É dar ao mundo num verso
Toda a riqueza do mundo
Ser poeta é ser capaz
De dar o que a alma encerra
Em defesa da verdade
É fazer das horas más
Versos que inundam a terra
É fazer das horas más
Versos que inundam a terra
A pregar humanidade
Ser poeta é ser tão pouco
É ser tão pouco e dizer
Ser poeta é ser tão pouco
É ser tão pouco e dizer
Coisas de causar espanto
Quem dera passar por louco
Quem dera poeta ser
Quem dera passar por louco
Quem dera poeta ser
Dos versos que apenas canto
Meu amor é marinheiro
Manuel Alegre / Alain Oulman
Repertório de Amália
A última estrofe não foi gravada
Meu amor é marinheiro
Repertório de Amália
A última estrofe não foi gravada
Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar
Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Meu coração, um navio
Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade
Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira
Eu vivo lá longe, longe
Onde passam os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios
Hei-de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias
Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Meu coração, um navio
Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade
Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira
Eu vivo lá longe, longe
Onde passam os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios
Hei-de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias
Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
Assim falou meu amor
Assim falou ele um dia
Desde então eu vivo à espera
Que volte como dizia
Assim falou ele um dia
Desde então eu vivo à espera
Que volte como dizia
Gotas de tristeza
Artur Ribeiro / António Parreira
Repertório de Rodrigo
Este nosso ficar de vez em quando
Assim, olhos nos olhos, d’alma presa
Os pedaços de ti que vais deixando
São gotas de alegria na tristeza
Este ser um do outro sem ter peias
Na loucura total que nos invade
O que fica de ti nas minhas veias
São gotas de presença na saudade
Este meu duvidar tendo a certeza
Que no final é sempre noite fria
São gotas de alegria na tristeza
São gotas de tristeza na alegria
Repertório de Rodrigo
Este nosso ficar de vez em quando
Assim, olhos nos olhos, d’alma presa
Os pedaços de ti que vais deixando
São gotas de alegria na tristeza
Este ser um do outro sem ter peias
Na loucura total que nos invade
O que fica de ti nas minhas veias
São gotas de presença na saudade
Este meu duvidar tendo a certeza
Que no final é sempre noite fria
São gotas de alegria na tristeza
São gotas de tristeza na alegria
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