Nascer e morrer fadista
Alberto Jorge / Georgino de Sousa *fado georgino*
Repertório de Leonor Santos
Repertório de Leonor Santos
Já no céu não a brilha a lua
Radioso vem o sol para beijar
As pedras de cada rua
O Porto em manhã de sol, tem mais calor
Fala mais ao coração
É aguarela de cor
Dum estribilho de amor
Que vem de cada pregão
Passa alegre, alegre, a varina
Solta ao vento pregões matinais
Mais além já vem o ardina
Vem correndo, vendendo jornais
Na Fontinha, na Sé, na Ribeira
Há cantigas dispersas no ar
Cada bairro da cidade inteira
Nasce o dia, começa a cantar
Há perfumes nos craveiros das janelas
Que se abrem de par em par
Tocam sinos nas igrejas e capelas
Para a cidade rezar
Pela rua passa em bando a mocidade
A transbordar de alegria
O Porto linda cidade
Tem a cor e a majestade
Na graça de novo dia
Uma flor na lapela
António Vasconcelos / Eugénio Pepe
Repertório de Ada de Castro
As flores são uma lembrança delicada
Sempre apreciada se enviadas à muher
São saudação bem feminina
Quem estima não esquece
As flores são um presente delicado
Todo o namorado, ao enviar
Sabe que vai no ramo ramo
Muito mais que *eu amo* todo o verbo amar
Uma flor na lapela
Que graça que tem
Uma flor à janela
Repertório de Ada de Castro
As flores são uma lembrança delicada
Sempre apreciada se enviadas à muher
São saudação bem feminina
Quem estima não esquece
As flores são um presente delicado
Todo o namorado, ao enviar
Sabe que vai no ramo ramo
Muito mais que *eu amo* todo o verbo amar
Uma flor na lapela
Que graça que tem
Uma flor à janela
Como fica bem
Uma flor no cabelo
O encanto que traz
Rosas, cravos, margaridas
Uma flor no cabelo
O encanto que traz
Rosas, cravos, margaridas
Tanto faz
Nascer e morrer fadista
Alberto Jorge / Georgino de Sousa *fado georgino*
Repertório de Leonor Santos
Nasci e por feliz sina
Fatalidade divina
Tive um amor desvairado
Ser castiça cantadeira
E assim, desta maneira
Falar a cantar o fado
O fado, fado da gente / Que dizem, ser deprimente
Que alberga toda a desgraça
Confesso que o fado é / Minha cartilha de fé
Em cada dia que passa
O maldizente do fado / É maldizer o passado
De um xaile traçado ao peito
Bem juntinho ao coração / Rezo tanto em oração
Fica-me bem este jeito
E p’ra final do meu fado / Quando tocar a finado
Dou minha alma bizarra
A Deus todo o poderoso / Com o som harmonioso
Da viola e da guitarra
Repertório de Leonor Santos
Nasci e por feliz sina
Fatalidade divina
Tive um amor desvairado
Ser castiça cantadeira
E assim, desta maneira
Falar a cantar o fado
O fado, fado da gente / Que dizem, ser deprimente
Que alberga toda a desgraça
Confesso que o fado é / Minha cartilha de fé
Em cada dia que passa
O maldizente do fado / É maldizer o passado
De um xaile traçado ao peito
Bem juntinho ao coração / Rezo tanto em oração
Fica-me bem este jeito
E p’ra final do meu fado / Quando tocar a finado
Dou minha alma bizarra
A Deus todo o poderoso / Com o som harmonioso
Da viola e da guitarra
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