Michael Schenker reúne um time de estrelas do hard rock em “Universal”, novo álbum de estúdio da MSG
O lendário guitarrista alemão Michael Schenker, que entrou para a história como integrante das bandas UFO e Scorpions, está de volta com Universal, décimo segundo álbum de estúdio de sua banda – a Michael Schenker Group (MSG). Apesar de possuir uma discografia solo irregular, há mais de uma década, desde que diminuiu a bebedeira e desinflou um pouco o ego, Schenker vem conseguindo lançar bons discos, vide In the Midst of Beauty (2008), Temple of Rock (2011), Bridge the Gap (2013) e Immortal (2021).
Universal mantém a citada regularidade qualitativa, e conta com a participação especial de um verdadeiro time de lendas do hard rock/heavy metal: o baixista Bob Daisley (Rainbow, Black Sabbath e Ozzy Osbourne), os bateristas Simon Phillips (Toto, MSG, Jeff Beck e Judas Priest), Bobby Rondinelli (Blue Öyster Cult e Rainbow) e Brian Tichy (Billy Idol, Whitesnake, Ozzy Osbourne e The Dead Daisies), o tecladista Tony Carey (Rainbow) e os vocalistas Michael Kiske (Helloween) e Gary Barden (MSG). O núcleo atual da MSG é formado pelo vocalista Ronnie Romero (que também faz parte da encarnação atual do Rainbow), pelo tecladista Steve Mann, pelo baixista Barend Courbois, pelo baterista Bodo Schopf, além do próprio Michael Schenker (guitarras).
As composições são empolgantes e a performance dos músicos envolvidos é excepcional. Ouvimos aqui um Schenker inspirado, provendo composições repletas de riffs cativantes e solos incendiários que reúnem velocidade, feeling e melodia na medida certa. Canções como “Emergency”, “A King Has Come” (uma homenagem ao saudoso Ronnie James Dio), “Wrecking Ball” e “The Universe” são ótimos exemplos que atestam esta afirmação.
Em Universal, Michael Schenker demonstra que a boa fase continua em vigor e que ainda tem muita lenha para queimar, despertando no ouvinte aquela vontade de sair por aí tocando uma Flying V imaginária.
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