O tempo é sempre em frente. Avança sem cessar, com os ponteiros presos na corrente. “Não Dá”, o primeiro single de Paulo Gonzo em dois anos, serena a memória para reatar as páginas de um livro em aberto.
Prova dessa busca permanente pelo futuro, Paulo Gonzo trabalhou com a requisitada dupla de produtores Ariel & Migz, com ligaçōes a figuras como Dengaz, Syro, Bárbara Bandeira ou Ivandro. O resultado é uma balada de grande fulgor emocional, com roupagem moderna e a marca inconfundível de alguém que ainda não arrancou todos os aplausos aos portugueses.
Aos muitos que se interrogaram sobre o que diria o coração de Paulo Gonzo, as palavras falam por si: “o tempo passa sem deixar vestígio/e eu tento deixar-me ficar no sítio/mas não dá/não, dá”.
A música de Paulo Gonzo é incontornável da memória colectiva. Artista multiplatinado, começou por fazer parte da Go Graal Blues Band e a solo, o percurso fala por si. Êxitos sucessivos, milhares de discos vendidos, galardões e, sobretudo, o reconhecimento do público que há muito faz das canções suas também. Nas palavras que as formam, há pedaços da vida de cada um de nós.
“Diz-me”, o álbum mais recente em que participam Diego El Cigala, Jorge Palma, Raquel Tavares e os Black Mamba, data de 2017. Há dois anos chegou a colecção Essencial, com três inéditos.
E ainda não é tudo… já está disponível a edição em vinil de “Duetos”, disco de 2013, que conta com a participação, entre outros, de Ana Carolina, Anselmo Ralph, Jorge Palma, Matias Damásio e Fafá de Belém.
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