“Calíope”… Um disco e um concerto. Nove artistas portuguesas juntam-se para celebrar a criação e composição no feminino. Um novo repertório que, para além do papel de intérprete, exalta a mulher enquanto criadora, reinventando o papel da musa inspiradora.
A garota não, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Elisa Rodrigues, Joana Alegre, Joana Espadinha, Joana Machado, Luisa Sobral e Marta Hugon juntam-se em palco para apresentar o projecto, dia 8 de março no Teatro Maria Matos. A edição do disco está agendada para o dia 1 de março de 2023.
Os mitos só serão reinventados recorrendo ao lado masculino e feminino da criação e nenhum de nós é inteiramente uma só coisa. O trabalho e a sensibilidade do Luís Figueiredo foram fundamentais nisso, bem como a entrega e química da banda que gravou connosco. As mentalidades demoram tempo a mudar, mas eu gostava que Calíope pudesse tocar todas aquelas que sonham ter um futuro como instrumentistas, cantoras, compositoras e letristas.
Estou muito grata por poder contar com a experiência da Akto – Direitos Humanos e Democracia, enquanto entidade promotora deste projecto na área da igualdade de género, que foi fulcral para viabilizar este projecto. Produzir algo tão complexo é um enorme desafio, mas tenho uma equipa magnífica que tem trabalhado nisto comigo com a dose de carolice imprescindível. A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e a Sociedade Portuguesa de Autores apoiaram respectivamente concerto e disco, e a Força de Produção cedeu-nos a sala do Teatro Maria Matos.
Acredito que quando as coisas são feitas com honestidade e empenho, há um retorno muito generoso por parte das pessoas. “
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