Foi a rosa que me deste
Uma rosa, rosa agreste
Uma rosa perfumada
Depois perdi-a de mim
Deixei-a entregue ao seu fim
E dela não sei mais nada
Só o teu gesto ainda dura
Na tua mão a ternura / Mais que a ternura o amor
Passaram as manhãs d’outrora
E ficou de ti agora / O teres-me dado essa flor
Foi o teu gesto inspirado
Que trouxe a mim este fado / E aquela rosa perdida
Hoje só resta o jardim
E uma saudade sem fim / De que é feita a minha vida
Uma rosa, rosa agreste
Uma rosa perfumada
Depois perdi-a de mim
Deixei-a entregue ao seu fim
E dela não sei mais nada
Só o teu gesto ainda dura
Na tua mão a ternura / Mais que a ternura o amor
Passaram as manhãs d’outrora
E ficou de ti agora / O teres-me dado essa flor
Foi o teu gesto inspirado
Que trouxe a mim este fado / E aquela rosa perdida
Hoje só resta o jardim
E uma saudade sem fim / De que é feita a minha vida
Num sonho que passa
Alexandrina Pereira / Carlos Heitor da Fonseca
Repertório de Deolinda de Jesus
Quando o amor chegou serenamente
Abri as portas do meu coração
No céu dormia uma estrela indiferente
No meu tempo de sonho e ilusão
Foi hora de crescer com a certeza
Que o amor é sede num jardim
Momento p’ra sentir toda a beleza
De um fado que em segredo diz assim
Sou gota de água num jardim sem mágoa
De um dia a nascer
Sou cardo sou rosa, poesia e prosa
Amor por viver
Sou o sol poente na fonte nascente
Ave que esvoaça
Sou breve momento ao sabor do vento
Num sonho que passa
Quando a luz ilumina o pensamento
De quem só tem amor como ideal
Deixa subir o sonho com o vento
Num regaço-aconchego maternal
Palavras que dão cor ao meu sentido
Rio de amor com margem sem ter fim
Como um segredo dito ao meu ouvido
Como a voz do coração que diz assim
Repertório de Deolinda de Jesus
Quando o amor chegou serenamente
Abri as portas do meu coração
No céu dormia uma estrela indiferente
No meu tempo de sonho e ilusão
Foi hora de crescer com a certeza
Que o amor é sede num jardim
Momento p’ra sentir toda a beleza
De um fado que em segredo diz assim
Sou gota de água num jardim sem mágoa
De um dia a nascer
Sou cardo sou rosa, poesia e prosa
Amor por viver
Sou o sol poente na fonte nascente
Ave que esvoaça
Sou breve momento ao sabor do vento
Num sonho que passa
Quando a luz ilumina o pensamento
De quem só tem amor como ideal
Deixa subir o sonho com o vento
Num regaço-aconchego maternal
Palavras que dão cor ao meu sentido
Rio de amor com margem sem ter fim
Como um segredo dito ao meu ouvido
Como a voz do coração que diz assim
Partiu um dia
António Calém / Francisco Viana *fado vianinha*
Repertório de João Braga
Partiu um dia sozinho
O sonho de te sonhar
E o sonho voltou comigo
Só depois de te encontrar
Sonhámos os dois então / No laço das nossas vidas
Eu e tu éramos um / Ou duas folhas perdidas
E sonhámos tanto, tanto / Que os sonhos deram a mão
Eram o riso e eram o pranto / Eram o corpo e o coração
Corremos p’la vida à sorte / E a sorte foi-nos perdendo
O destino disse morte / E nós morremos vivendo
Repertório de João Braga
Partiu um dia sozinho
O sonho de te sonhar
E o sonho voltou comigo
Só depois de te encontrar
Sonhámos os dois então / No laço das nossas vidas
Eu e tu éramos um / Ou duas folhas perdidas
E sonhámos tanto, tanto / Que os sonhos deram a mão
Eram o riso e eram o pranto / Eram o corpo e o coração
Corremos p’la vida à sorte / E a sorte foi-nos perdendo
O destino disse morte / E nós morremos vivendo
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