Martim Bernardes Pereira, também conhecido como Tim Bernardes (São Paulo, 18 de junho de 1991)[1] é um cantor, produtor e compositor brasileiro. É filho do músico Mauricio Pereira e possui seis discos lançados, quatro sendo como integrante, compositor e cantor da banda O Terno, dois em carreira solo, além de participações em trabalhos em parceria com diversos artistas. Tim Bernardes é um nome consolidado na música indie e na nova música popular brasileira (produções musicais feitas a partir do século XVIII).[2] Seu álbum Recomeçar foi indicado ao Grammy Latino de 2018,[3] ficou em segundo lugar entre os Os Melhores Álbuns de 2017 pela revista Rolling Stones,[4] e em oitavo dentre os Dez Álbuns Fundamentais da Década pela revista O Globo em 2010.[5] Tim Bernardes já se apresentou ao lado de artistas como Arnaldo Antunes, Nando Reis, Tom Zé, Jards Macalé, Tulipa Ruiz, Karina Buhr, Mallu Magalhães, Marcelo Jeneci e Boogarins.[6]
Biografia
Filho de músico, Tim Bernardes já bem novo demonstrava interesse pela música e aos seis anos de idade foi matriculado para fazer aulas de musicalização. Cresceu no meio musical do pai, trabalhando como técnico de apoio e acompanhando gravações em estúdios. Com o incentivo de seus pais, entrou para a faculdade de música. Em 2009, ao lado de seus dois amigos Guilherme D'Almeida no baixo e Victor Chaves na bateria, montaram a banda O Terno. Após cinco anos de estrada a banda resolveu dar uma pausa em 2017. Durante esse hiato, Tim lança seu primeiro trabalho solo Recomeçar, com canções mais íntimas e que não serviam para o repertório de O Terno.[1]
Tanto em suas composições para as letras de O Terno como para seu álbum solo, Tim Bernardes considera o cenário político social brasileiro e conversa com seus ouvintes a respeito dos sentimentos aflorados a partir dos acontecimentos de 2016 a 2019. Suas composições passam pelo sentimento de culpa do fracasso e do sucesso, do pertencer e sobre se sentir solitário. Ou seja, nota-se em seus trabalhos a relação entre o privado e o coletivo, onde o sujeito melancólico é compreendido, mas também há a tentativa de trazer esse sujeito para a ação.[6]
Carreira
Em 2013, músicas de sua autoria foram gravadas pelo músico Tom Zé, como as canções Papa Perdoa Tom Zé e Zé a Zero.[6]
Já em 2017 o cantor paulista produziu e lançou seu primeiro álbum solo Recomeçar contendo 17 faixas autorais, tendo como referência os Beatles, e os anos 60 e 70 musicais do Brasil.[6]
No ano de 2018 a música Realmente Lindo, de composição própria, foi gravada por Gal Costa no álbum A Pele do Futuro. Contribuições com o refrão e a composição do piano na música Queima Minha Pele,[7] do cantor Baco Exu do Blues, também fazem parte da tragetória do artista.
Em 2019, compôs e gravou em conjunto com o cantor Jards Macalé, o single Buraco da Consolação. Ainda nesse ano gravou a música Sonhei que Tu Estavas Tão Linda,[8] para a trilha sonora da telenovela brasileira Éramos Seis produzida pela TV Globo.
Já em 2021 regravou a canção Baby ao lado de Gal Costa, música composta por Caetano Veloso.[6] Também colaborou na gravação da faixa Gracinha, no album de Manu Gavassi.[9]
Em 2022, apresentou-se ao lado de Ana Frango Elétrico no documentário musical 2022 lançado pela HBO Max,[10] série que celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
Discografia
- Recomeçar (2017)
- Mil Coisas Invisíveis (2022)
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