terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

GRAVETOS & BERLOQUES ( EARL SLICK )

                                                              EARL SLICK 






Começamos com os dois únicos e excelentes trabalhos de estúdio da The Earl Slick Band e cujo repertório originou o maravilhoso 'Live '76', já postado por aqui.
Depois de um tempinho de volta àquela vidinha besta de session man, Slick juntou-se a dois ilustres desempregados -Lee Rocker (baixo) e Slim Jim Phantom (bateria), ex-Stray Cats- para formar o Phantom, Rocker & Slick e lançar mais dois trabalhos. O primeiro, muito bom e homônimo, tem, pelo menos, um clássico, 'Men Without Shame', além do auxílio luxuoso de Mr. Keith Richards.
E, finalizando, seu primeiro 'disco de guitarrista', com um surpreendente bom gosto nas intervenções guitarrísticas e demonstrando que sabe tudo das seis cordas.
Propositalmente, deixei de fora seu único trabalho com a banda Dirty White Boy -com o irritante ex-GiuffriaDavid Glen Eisley- por ser muuuuiiiiito fraco. Gênero 'farofa' oitentista, sacaram?
Continuam os apelos para quaisquer outros materiais deste excelente guitarrista.

















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Gallera, juro, ajoelhado no milho, que esse post é a vera!!!
Sou um admirador do trabalho de Earl Slick pois, como sempre fucei fichas técnicas dos LPs, sabia ter participado de vários trabalhos de ponta do rock, principalmente com David Bowie, Ian Hunter, David Coverdale e John Lennon. Certamente, um dos guitarristas mais solicitados em estúdios e palcos. No entanto, não fazia a menor ideia de que o mancebo havia lançado discos solo -conhecia apenas o bom trabalho com o Phantom, Rocker & Slick. Por isso o susto quando me deparei com este, à época, recém-lançado CD perdido numa banquinha de camelô a um preço ridículo. Comprei pelo bom negócio e pela admiração pelo músico mas, sinceramente, não esperava tanto. Foi uma gratíssima surpresa!
É um discaço de ponta a ponta, totalmente gravado sem overdubs e com a mixagem que foi ao ar por uma rádio de Rochester, NY. O som é tão bom que sente-se o amp da guitarra 'respirando'. O line-up, poderosíssimo, conta com Jimmie Mack (vocais/guitarra), Gene Leppick (baixo/vocais) e Bryan Madey (bateria). O set list, abrangendo material dos dois únicos álbuns da banda -o primeiro homônimo e 'Razor Sharp', ambos também de 76- e com exceção de 'Boom Boom' (J.L. Hooker), é todo de material próprio ora composto por Slick, ora por Mack e ora pelos dois. Só a excelente 'Games' foi composta por toda a banda. Impressiona como um repertório tão ilustremente desconhecido rapidamente torna-se tão íntimo.
Desde então tento encontrar material do cara -tem, pelo menos, seis trabalhos solo, fora bandas diversas das quais participou- pela rede mas totalmente sem êxito. Se vocês tiverem sucesso nessa busca, tenham pena do parceiro e me enviem, ok?





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