Esta bela novaiorquina, criada em Savannah e cidadã londrina já há 7 anos, é mais uma daquelas descobertas através do excelente trabalho de Jools Holland em seu 'Late Night With...', que assisto, sempre que possível, desde que começou a ser exibido em canais fechados por aqui, mesmo que com um atraso abissal.
E foi exatamente em um episódio da temporada de 2012 que a silhueta, a musicalidade e o timbre encantador de Kristina Train me cativaram. Iniciada, ainda na infância, nos estudos de violino, já aos 17 corria a região fazendo backing vocals para Rosa King. Desta forma, não lhe restou outra escolha que não fosse abandonar o estudo formal para dedicar-se à música em tempo integral. E não demorou muito para cair nas graças da Blue Note, através de seu principal executivo, Bruce Lundvall, e de nomes da envergadura de Herbie Hancock. A princípio, houve uma tentativa de lançá-la como uma espécie de nova Norah Jones, ideia devidamente abortada pela decidida artista. Chegaram mesmo a contratar Lee Alexander, produtor da talentosíssima filha de Ravi Shankar, mas Kristina optou pelo londrino Jimmy Hogarth, com quemn co-escreveu 8 das 11 faixas de 'Spilt Milk'. Mostrando um talento ainda maior do que supunham seus investidores, a bela mostrou-se uma fera durante todo o processo de maturação e gravação do álbum, sendo responsável, inclusive, pelo arranjo, execução e condução do naipe de cordas. Lançado em finais de 2009, 'Spilt Milk' foi coberto de elogios pela crítica mas seu desempenho em sua terra natal foi irregular, talvez pelo clima naturalmente londrino de sua música. E isso pode ser comprovado pelos inúmeros convites para apresentações em festivais por toda a Europa, o que a fez optar por residir na capital britânica em definitivo.
Com esta decisão, a ruptura amigável com a Blue Note era inevitável, mas, já em 2012, encontrou pouso seguro na Mercury, por onde 'Dark Black', uma pequena joia, seria lançado. Mesclando com perfeição suas influências folk/soul/country/jazz ao clima sombrio da Londres que ela tanto admira, Kristina Train nos serve um cardápio fino e classudo mas também recheado de contundente poesia. Um trabalho que só nos enche de esperança em 'Rayon City', previsto para lançamento ainda neste primeiro semestre, sob a batuta de Skylar Wilson, incensado produtor de Nashville.
E foi exatamente em um episódio da temporada de 2012 que a silhueta, a musicalidade e o timbre encantador de Kristina Train me cativaram. Iniciada, ainda na infância, nos estudos de violino, já aos 17 corria a região fazendo backing vocals para Rosa King. Desta forma, não lhe restou outra escolha que não fosse abandonar o estudo formal para dedicar-se à música em tempo integral. E não demorou muito para cair nas graças da Blue Note, através de seu principal executivo, Bruce Lundvall, e de nomes da envergadura de Herbie Hancock. A princípio, houve uma tentativa de lançá-la como uma espécie de nova Norah Jones, ideia devidamente abortada pela decidida artista. Chegaram mesmo a contratar Lee Alexander, produtor da talentosíssima filha de Ravi Shankar, mas Kristina optou pelo londrino Jimmy Hogarth, com quemn co-escreveu 8 das 11 faixas de 'Spilt Milk'. Mostrando um talento ainda maior do que supunham seus investidores, a bela mostrou-se uma fera durante todo o processo de maturação e gravação do álbum, sendo responsável, inclusive, pelo arranjo, execução e condução do naipe de cordas. Lançado em finais de 2009, 'Spilt Milk' foi coberto de elogios pela crítica mas seu desempenho em sua terra natal foi irregular, talvez pelo clima naturalmente londrino de sua música. E isso pode ser comprovado pelos inúmeros convites para apresentações em festivais por toda a Europa, o que a fez optar por residir na capital britânica em definitivo.
Com esta decisão, a ruptura amigável com a Blue Note era inevitável, mas, já em 2012, encontrou pouso seguro na Mercury, por onde 'Dark Black', uma pequena joia, seria lançado. Mesclando com perfeição suas influências folk/soul/country/jazz ao clima sombrio da Londres que ela tanto admira, Kristina Train nos serve um cardápio fino e classudo mas também recheado de contundente poesia. Um trabalho que só nos enche de esperança em 'Rayon City', previsto para lançamento ainda neste primeiro semestre, sob a batuta de Skylar Wilson, incensado produtor de Nashville.
Finalmente, após um longo período de gestação, 'Rayon City' viu a luz do dia. E veio fazendo jus a tudo o que se aguardava dele: mais um trabalho soberbo de Kristina Train.
Mas ele não chegou só...apenas alguns meses depois, Kristina resolveu lançar um álbum registrado ao vivo de seu projeto paralelo, Scattered Flowers, em colaboração com Mike Mattison e Paul Olsen, também, como não poderia deixar de ser, lindíssimo.
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