Seguindo com a atualização de discografias, vamos de Layla Zoe, em minha modesta opinião a melhor cantora desconhecida de blues/blues rock da atualidade, e seu excelente -quase uma abissal redundância, em se tratando da ruivinha- novo trabalho, 'The World Could Change', contando agora com o retorno de um velho amigo, parceiro e colaborador, Henrik Freischlader.
Como seu antecessor, o urgente, pungente, porém desleixado, 'Nowhere Left To Go', seu novo -e longo- álbum é um tratado profundo do agora, de tudo o que temos vivenciado nos últimos anos, de pandemias e desastres ambientais à ascensão do neonazifascismo e sanguinários conflitos bélicos. E Zoe nos cospe, em suas letras, muita amargura e raiva, mas sempre acompanhadas de um forte sopro de esperança. Como só o blues costuma fazer com propriedade, né mesmo?
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