Eu já ponderei sobre a “validade” da atual formação do Yes que se autodenomina “Yes”, mas eles são o único Yes que temos. E quando pensamos que a bagunça que era “Heaven & Earth” seria o álbum final do Yes, temos “The Quest”. A boa notícia é que é melhor que “Heaven & Earth”, mas não demoraria muito. Está longe de chegar perto de qualquer um dos álbuns clássicos. E certamente sente falta do falecido Chris Squire, já que é o primeiro álbum do Yes (sem contar o ABWH) em que ele não está.
Tem algumas músicas boas, algumas músicas boas e nenhuma realmente ruim. Então, pelo menos em termos de música, é bom. Um problema ainda é que Alan White simplesmente não tem mais poder de fogo. A bateria soa melhor do que no último álbum, mas ele é o claro elo fraco em termos de desempenho. Jon Davison faz um trabalho distante andando no lugar de Jon Anderson, mas ele não é Anderson. Billy Sherwood baixou o som do baixo Squire. Steve Howe ainda pode tocar, mas não deve mais ter permissão para fazer duetos. Que porra, cara? Deixe os vocais para Davison e Sherwood. Howe nunca teve uma grande voz e não sobrou nada dela neste momento.
Destaques? Bem, eu gostei de “The Ice Bridge” na primeira vez que ouvi e ainda gosto. O tributo aos Beatles “Mystery Tour” é realmente bom e inteligente também. Apesar dos vocais de Howe, “Leave Well Alone” e “Damaged World” são boas canções. Se nada mais, esta é uma estimativa justa de um álbum do Yes. Não será o 10º favorito... inferno, eu não tenho ideia de onde ele iria se classificar. MAS é um bom álbum gostoso de ouvir. Se não fosse chamado Sim, ninguém ficaria chateado. Mas esta é a próxima entrada no legado do Yes. Nada mal.
Rótulo: InsideOut Music
Data de lançamento: 1º de outubro de 2021
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